Grávida aos Dezesseis - Conse...

By Arlequina_244

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Ayla Montenegro é uma garota meiga e ingênua, aos seus dezesseis anos é vista como a nerde da escola. Apesar... More

|Um: Ayla Montenegro|
|Dois: Drack Collins|
|Três: Drack Collins|
|Quatro: Ayla Montenegro|
|Cinco: Ayla Montenegro|
|Seis: Ayla Montenegro|
|Sete: Drack Collins|
|Oito: Ayla Montenegro|
•Personagens •
|Nove: Ayla Montenegro |
|Dez: Ayla Montenegro|
|Onze: Ayla Montenegro|
|Doze: Drack Collins|
|Treze: Drack Collins|
...
|Quartoze: Drack Collins|
Por favor
|Quinze: Ayla Montenegro|
|Dezeseeis: Ayla Montenegro|
|Dezoito: Bônus|
Notinha
Parada...

|Dezessete: Drack Collins|

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By Arlequina_244

*Pov.Drack Collins

— Ela..ela tá grávida seu idiota ! — Brenda grita, e começa a chorar.

Por um momento eu perco o sentido de tudo. Era como se estivesse tudo em câmera lenta..

Olho nos olhos de cada um alí presentes e eles estão como eu, sem expressar reação alguma, congelados no tempo.

— A-a minha am-iga..tá grávida por tua culpa..seu irresponsável.. — volto à atenção a sua voz entrecortada pelo choro — Culpa de vocês e dessa maldita aposta !

Engulo em seco e uma culpa grande me consome.

Meu deus ! Como assim a Ayla tá grávida ? Como assim.. ela está carregando um...bebê ?

O nosso bebê..

Caralho !

Um filho meu..

Um fruto da minha irresponsabilidade. Mas mesmo assim um filho, um pequeno ser que não tem culpa de nada.

Olho pros caras novamente e eles estão mudos, parados feito estátuas no mesmo lugar..seus olhos demostram a culpa que eles sentem, mas não tão grandes como a minha.

Me desperto novamente assim​ q no lugar da culpa, eu vejo dó, em seus olhares. Só me lembro de ver o Izaac ainda segurando a Brenda que ainda chora em seus braços, para que ela não caia. Saio de lá ignorando os chamados de Drica quando passo pela sala e entro em meu carro dando partida no mesmo. Faço tufo no automático, pois minha mente só conseguia pensar em uma coisa..

Eu precisava Vê-lá.

Eu precisava saber como ela estava, mesmo que por dentro eu já soubesse tanto.

Eu sabia que naquele momento ela estava me odiando. Se antes somente pela aposta ela já devia me odiar, agora estaria pior..eu havia destruído a sua vida. Com certeza era isso que ela pensava de mim. Mas eu rezava à Deus, que no fundo ela soubesse que ele não tem culpa que nada, eu sou o culpado de tudo o que aconteceu..o nosso filho era só uma consequência de uma burrada que eu nunca deveria ter feito. Algo que eu não poderia concertar.

Mas mesmo assim, mesmo sendo uma consequência de uma aposta, mesmo ele tendo um pai que ele não merecia ter, eu rezava que ela não me odiasse tanto à pinto de fazer uma burrada.

É quando paro num sinal fechado que percebo que meu celular vibrava em meu bolso. Pego o mesmo ainda desnorteado e vejo varias ligações perdidas da minha mãe. No mesmo momento que lendo em ignorá-las o aparelho começa a vibrar novamente em minha mão.

- alô ?

- Filho..você precisa vir pra casa agora ! - a voz de minha mãe doa desesperada do outro lado da linha.

- Mãe, eu não pos..- tento falar mas ela me corta.

- Drack, sua vó está no hospital, deu tio Gregori ligou dizendo que ela não está nada bem..precisamos ir pra São Paulo - ela diz rápido e eu me calo, posso escutar ao fundo o choro abafado de minha irmãzinha - nosso vôo saí em duas horas, preciso que venha pra casa agora.

Meu deus, logo hoje as coisas resolveram dar errado.

Lembrei me da Vó Lucia e um medo grande de perdê-lá de instalou em mim.

- Ok..já estou indo pra casa. Chego aí em dez minutos..-  digo e desligo.

Mudo a rota do carro e dirijo o mais rápido que o trânsito do Rio de Janeiro possibilita. Peço novamente me meus pensamentos que Ayla não faça uma burrada durante o tempo que eu estiver fora.

*Pov.Ayla Montenegro

Flashback on ~

— Positivo.— doutora Ana diz assim que abre o envelope com o resultado do exame beta hcg.

Surpiro e Brenda segura minha mão fortemente. Como eu disse eu já sabia que era verdade. Eu já o sentia dentro de mim. Uma sementinha que crescia inocentemente em meu ventre.

— Vamos bater uma ultra pra saber mais como está esse Bebezinho ? — ela pergunta depois de esclarecer algumas duvidas da  Bren, já que eu não estava em condições de perguntar nada.

Ela nos encaminhou até uma sala gelada e pediu que eu me deitasse na maca e levantasse o moletom e a blusa que vestia por baixo do mesmo deixando minha barriga à mostra.

— Vou passar esse gelzinho pra ajudar a deslizar o aparelho, ele é um pouco gelado então pode ser que incomode um pouco.— ela disse e eu assenti.

Fiteia  a mesma que olhava em uma pequena tela enquanto deslizava o aparelho parecido com um mouse de computador em minha barrica ainda plana. Esperei que ela falasse alguma coisa  já que não via nada além de borrões em uma tela preta.

Brenda estava sentada ao meu lado em uma cadeira e segurava a uma de minhas mãos, me passando a  segurança e a confiança que eu precisava.

— Esse aqui é o seu útero..— ela diz me apontando na pequena tela — e esse aqui é o se bebê..

Ela dá zoom e eu posso ver um pequeno brotinho de feijão. Era impossível segurar as lágrimas nesse momento. Ele estava ali, pequenininho e indefeso.. Um serzinho que necessitaria de meus cuidados mais que a mim mesmo.

— Você está com dois meses e meio, quase entrando no terceiro mês de gestação. O ganho do deu bebê está ótimo para o tempo, mas é preciso que você tome alguns medicações pada o desenvolvimento adequado do bebê e que tenha uma alimentação saudável e rica em nutrientes tanto pra você, que também deve estar saudável e tanto pra ele..— ela explica — quer escutar o coraçãozinho dele ?

Uma onda de adrenalina me invade.

— Claro..— Brenda responde muito antes de que eu possa expressar alguma reação. Olho rapidamente a mesma e vejo deu rosto banhado de lágrimas  e um sorriso grande e bobo assim como o meu. Balanço a cabeça assentindo, já que as palavras pareciam não quererem sair de minha boca.

Ana sorri e aperta um botão, logo em seguida um tum tum tum, rápido e alto invade a sala.

Era ele.

Ele estava vivo, dentro de mim.

E agora mostrava que estava alí, eu já não estava tão sozinha.. Agora eu tinha o meu bebê.

Era possível em tão pouco tempo esse  serzinho ser tão amado assim ? Pois eu já o amava, o amava com todas as forças do mundo. Ele não tinha culpa de nada, era apenas um telespectador no mundo em que vivia.

Mesmo eu dendo tão nova, mesmo estando Grávida aos dezesseis, mesmo meu filho sendo uma consequência de uma aposta...ele era meu filho. Meu brotinho de feijão. O serzinho a quem eu já dedicava todo o meu amor e carinho.

Mesmo ele tendo o pai que tem, eu o amava e o protegeria de tudo e de todos. Meu filho agora era a minha vida.

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