EVELYN
— Obrigada, Dom. — Agradeço o buquê de rosas brancas que o Dominic e a Sophia trouxeram para mim. — As rosas muito bonitas. — Sorrio.
— Elas são lindas, Evy. — Sophia fala segurando a Manuela nos braços enquanto o Dominic segura a Luiza. — E também são idênticas. A Bela vai amar ter duas priminhas para brincar.
Sorrio.
Sou a mãe mais feliz que pode existir.
Confesso que tive muito medo de perde-las quando eu cai. Não sei o que era pior quando eu cai, a dor ou o medo de perder uma das minhas filhas. Mas graças a Deus deu tudo certo e agora estou com as bebês mais lindas do mundo pertinho de mim. Ainda estou no hospital, ontem eu só amamentei as meninas e dormi como uma pedra até hoje. O meu corpo ainda está um pouco dolorido e eu ainda me sinto fraca.
Eu não vi o momento em que as minhas filhas nascerem, ou o primeiro chorinho delas, pois estava muito fraca e praticamente inconsciente. Eu queria muito ter ouvido o primeiro chorinho delas, mas isso não é importante, o importante mesmo é que as duas estão perfeitamente bem de saúde.
O Wesley se manteve ao meu lado o tempo todo. Eu me senti mal quando o vi entrar no quarto com os olhos vermelhos por conta do choro. Eu fui o motivo dele ter chorado, eu e a minha maldita imprudência.
A Luiza começa a chorar e o Dom vem até mim me entregando a pequena escandalosa.
Pego a bebê e começa a balança-la com leveza para que ela se acalme.
— Acho que já sabemos quem tem o gênio mais forte. — Diz se aproximando e pegando na mãozinha dele a fazendo parar de chorar. — Acho que ela quer é o papai. — Fala se gabando por ter feito ela parar de chorar.
— Pare de se gabar. — Digo sorrindo.
A porta do quarto se abre e uma ruiva maravilhosa entra sorrindo. Ela está carregando dois ursos brancos. A ruiva entrega os ursos para o Wesley.
— Vim conhecer a minha afilhada. — Diz sorrindo e andando na minha direção. — Meu Deus, que coisinhas mais lindas e fofas. — Fala beijando a cabecinha da Manuela que está no colo da Sophia e depois da Luiza. — De qual eu vou ser madrinha Evy?
— Da Luiza. — Digo sorrindo.
— Posso pegar? — Pergunta.
— Claro. — Digo entregando a pequena para ela.
A porta do quarto se abre novamente e o meu melhor amigo entra sorrindo. Ele cumprimenta o Wesley e depois a Sophia e o Dominic. E depois caminha até a Belle sorrindo.
Acreditem, já se passou pela minha cabeça de juntar o Ben com a Belle. Ele é um homem perfeito e ela é uma mulher que precisa de um homem assim. Mas infelizmente o Ben mora do outro do mundo. Isso dificulta muito. Acho que seria tão mais fácil se ele viesse morar em Nova York, mas toda vez que eu falo isso para ele, ele fala que não tem coragem de deixar Londres e a sua empresa lá.
— Quem diria que iríamos para o mesmo lugar? — Pergunta beijando a bochecha dela. Carinhoso como sempre.
— Então. — Responde sem graça.
— De onde vocês se conhecem? — Pergunto curiosa.
— Esbarrei com ela na entrada do hospital. Ela quase me derrubou. — Diz beijando a minha testa. — Que saudade que eu estava de você. — Ele sorri.
— Também estava com saudade de você. — Falo sorrindo.
— Qual o seu nome? — Pergunta para a Belle.
— Annabelle. — Responde.
— Prazer, Annabelle. — Fala estendendo a mão para ela. — Eu me chamo Benjamin.
— Prazer. — Fala pegando na mão dele.
— Pelo amor de Deus Annabelle dê uma chance para esse loiro totalmente sem graça para ver se ele deixa a minha mulher em paz. — Meu marido fala com um sorriso nos lábios para a Belle que cora. — Eu estou te falando sério, Annabelle. Se você conseguir fazer com que ele largue do pé da Evelyn eu vou te agradecer eternamente.
— Para com isso. Você a deixou envergonhada. — Digo repreendendo o meu marido para que ele não fale mais nada que deixe a Belle envergonhada.
Dominic da uma gargalhada.
— Virou cupido, Wesley? — Dominic pergunta.
— Vai se foder. Só estou tentando afastar o loiro da minha mulher.
Por incrível que pareça a relação entre o meu marido e o meu melhor amigo melhorou muito. Mas claro que eu tive que conversar muito com o Wesley, porque o meu marido não é a pessoa mais fácil que existe no mundo.
A Sophia me entrega a bebê que ela estava segurando, e eu pego a minha filha que nem se da o trabalho de abrir os olhos. Nessas poucas horas de convivência com as minhas filhas eu já percebi que a Manuela é mais calma, e a Luiza já é mais nervosa. Manuela só dorme e mama, e a Luiza mama, dorme, e chora por qualquer coisa.
— Pare de me chamar de loiro. Isso está acabando com toda a minha masculinidade. — Ben fala divertido olhando para o Wesley sorrindo.
— Não leve em conta o que o Wesley fala, Belle. — Digo sorrindo para a minha amiga que ainda está corada de vergonha. — Ele não sabe o que fala.
Ela sorri e volto a brincar com a Luiza que está dormindo no seu colo.
Minha mãe entra no quarto acompanhada pela Patrícia. As duas viraram amigas inseparáveis. Eu acho isso muito bom, pois não quero a minha mãe trancada em casa solitária. Infelizmente ela não aceitou ir morar comigo, ela disse que iria atrapalhar eu e o Wesley. Minha mãe também tem conversado muito com a mãe da Sophia, como elas moram uma perto da outra fica mais fácil para elas se encontrarem diariamente.
— Oi querida. — Minha sogra diz beijando a minha testa. — Como você está se sentindo hoje? — Pergunta.
— Só estou um pouco dolorida, mas fora isso eu estou ótima. Não vejo a hora de ir para casa. — Digo ninando a Manuela que começou a se mexer nos meus braços. — Tenho certeza que na minha casa eu estaria bem mais confortável do que aqui.
— Meu amor tenha paciência. — Wesley fala se aproximando de mim.
— Eu já vou indo Evelyn. — Belle fala entregando a Luiza para o Wesley e beijando a bochecha dela. — Tchau, talvez eu venha te ver amanhã. — Ela beija a minha bochecha.
Ela se despede de todos e quando vai se despedir do Ben ele beija a bochecha dela em um beijo bem demorado.
— Você gostou da ruiva, loiro. — Wesley fala dando uma gargalhada alta.
— Evy, dê um jeito no seu marido. — Ben fala indo até o Wesley e pegando a Luiza em seus braços cuidadosamente.
— Não sei como a Evelyn aguenta esse homem insuportável. — Dominic fala abraçando a Sophia por trás.
— Da mesma forma que a Sophia te aguenta. — Meu marido alfineta.
— Vocês dois parecem duas crianças briguentas. — Patrícia fala sorrindo.
— Vou ter que concordar com você, Patrícia. — Sophia fala sorrindo para a minha sogra. — Nem parece que já são dois homens adultos que são casados e já tem filhos. Já está mais que na hora de vocês crescerem.
— Isso mesmo Sophia. — Falo.
Passamos a manhã toda em um clima muito agradável. O Ben se enturmou com o Dominic e o Wesley por incrível que pareça. Logo depois que a Belle foi embora o meu sogro chegou e foi babar nas minhas filhas. Todos que vieram ver as minhas filhas trouxeram presentes para ela, e por isso o meu quarto está cheio de ursos de pelúcia, roupinhas e outras coisas de bebês. A mãe da Sophia também veio ver as minhas filhas, a mudança dela é quase que inacreditável. Ela está uma mulher muito melhor.
♥
Saio do banheiro do hospital com a ajuda do Wesley. Ele deu chilique e não deixou que um enfermeiro me ajudasse a tomar banho, então teve que me ajudar.
Me sento na cama com cuidado.
Dói um pouquinho quando eu ando, pois a minha barriga ainda está com os pontos.
— Quer mais alguma coisa? — Pergunta me ajudando a deitar na cama.
— Trás a Luiza para que eu possa amamentá-la. — Peço.
Ele pega a minha filha que está deitada em um berço no meu quarto. O médico permitiu que colocassem dois berços no meu quarto. Pois assim ficaria mais fácil para que eu amamente elas. Essa vai ser a primeira noite que elas vão dormir pertinho de mim. Já que ontem elas estavam no berçário.
Pego a minha bebê que resmunga quando o pai em entrega ela, mas logo ela se acalma e começa a mamar. Ela coloca uma mãozinha no meu seio me fazendo sorrir como uma boba.
— Essas duas bebês sabem como nós deixar bobos e babões por elas. — Diz sorrindo enquanto olha a Luiza mamar calmamente. — Obrigada por me dar duas meninas tão lindas e perfeitas, meu amor. — Ele beija a minha testa.
— Olha a mãozinha dela. — Digo olhando para a mão da minha filha que está apoiada no meu seio.
— Parece que elas foram perfeitamente desenhadas de tão lindas que são.
— Sim. — Arrumo a toquinha rosa que está na cabeça da Luiza. — A mamãe ama muito você e a sua irmãzinha.
— O papai também ama você. — Digo.
♥
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Espero que gostem.💙
O capítulo não foi revisado.
Não se esqueçam de adicionar o livro do Ben na biblioteca — Você não soube me afastar.😘😘😘😘😘
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