Você Não Soube Me Conquistar...

Autorstwa MariaVitoriaSantos1

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#1 em literatura feminina 17/07 Série Você Não Soube - Livro II A vida de Evelyn nunca foi fácil. Ela perdeu... Więcej

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Book trailer
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capitulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Grupo no WhatsApp e no Facebook
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48 - Último capítulo
Epílogo
Bônus
Agradecimentos
Livros da série
...
Conto da Manuela
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 45

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Autorstwa MariaVitoriaSantos1

WESLEY

Observo a mãe da Evelyn sentar ao meu lado e pegar na minha mão.

Eu já perdi as contas de quantas lágrimas já rolaram pelo meu rosto. A minha aparência já está horrível. Os meus olhos estão vermelhos e levemente arroxeados. Sinceramente eu não imaginava que eu seria capaz de chorar tanto. Mas a única forma que eu encontrei de colocar a dor e o meu desespero para fora foi chorando.
Já não sei mais o que fazer, ou o que pensar sobre a Evelyn e as nossas filhas.
Faz mais de três horas que ela deu entrada aqui no hospital e até agora não tivemos nenhuma notícia. E essa falta de informação só está me deixando ainda mais desesperado.

Passo a mão pelo meu rosto enxugando as lágrimas teimosas que ainda insistem em cair. Olho para o teto branco e sem graça do hospital e volto a chorar como uma criança que acabou de cair.

Minha mãe me oferece um copo com água e eu aceito. Desde que a Evelyn deu entrada no hospital a minha mãe se manteve ao meu lado o tempo todo.

É quase que inacreditável pensar que hoje pela manhã estávamos tão felizes e agora estamos no hospital sem notícias do estado de saúde da minha mulher e das minhas duas menininhas. É impossível dizer o que eu estou sentindo agora concretamente, pois é um misto de dor, desespero, ansiedade e agonia. São muitos sentimentos em um só momento. E o mais complicado é saber que a mulher que me da forças provavelmente está dentro de uma sala de cirurgia. Como ser forte sem ela?

Um médico que aparenta ter meia idade e já com os cabelos grisalhos chama os parentes da Evelyn.

Me levando rapidamente sendo acompanhado pela minha sogra. Seguimos o médico até o seu consultório, onde eu não fiz a mínima questão de observar a decoração. Pois a única coisa que eu quero saber é se as minhas filhas e a minha mulher estão realmente bem.

— Como elas estão? — Pergunto assim que me sento na cadeira em frente a mesa de vidro do médico.

— Você é o que da paciente? — Pergunta calmamente.

— Marido.

Ele respira fundo.

— O parto da Senhora Evelyn foi bem complicado. — Ele da uma longa pausa me deixando agoniado. — Ela perdeu muito sangue e acabou tendo uma hemorragia. — Sinto o meu coração se apertar. — Mas conseguimos conter a hemorragia. Por conta da perda de sangue ela teve que tomar uma bolsa de sangue. Nesse momento a sua esposa já está no quarto. Ele ainda está sedada, mas está totalmente fora de perigo e já deve estar quase acordando. A sua mulher é muito forte meu jovem.

— E as minhas filhas? — Pergunto, porque ele não falou absolutamente nada sobre as minhas duas meninas.

— Elas estão bem. — Fala me fazendo soltar um suspiro de puro alívio ao saber que ela estão bem. — Como você sabe a Evelyn já estava quase ganhando as bebês, então elas não nasceram prematuras. Nenhuma das duas precisou ir para a UTI neonatal, já que nasceram saudáveis e sem nenhum problema de saúde. Se você quiser já pode ver as suas filhas no berçário e também já pode ver a sua esposa.

Deixo uma lágrima escorrer pelo meu rosto enquanto agradeço a Deus em uma oração silenciosa pela minha mulher e as minhas filhas estarem bem.

Me despeço do médico e sigo até o berçário enquanto a minha sogra foi avisar para a minha mãe que já estava tudo bem. Paro em frente ao vidro transparente e uma enfermeira aponta para onde as minhas meninas estão.

Olho para frente e vejo duas bebês idênticas dormindo calmamente. Uma está vestido um macacão rosa e a outra um macacão lilás, e em suas pequenas cabeças tem uma tiara da cor branca. Elas são tão lindas, ou melhor, são as coisinhas mais lindas que eu já vi em toda a minha vida. Observo cada pequeno detalhe delas e sorrio. Elas tem a boca idêntica a da Evelyn e tem os cabelos da mesma cor que os meus. Elas são verdadeiros anjos.

Encosto a mão no vidro enquanto observo as duas razões da minha vida. Fecho os olhos deixando mais lágrimas de felicidade escorrerem pelo meu rosto. Agora sim estou chorando de felicidade e alívio.

Eu sou pai de duas lindas meninas.

Fico mais alguns minutos babando nelas até ir até o quarto da Evelyn.

Abro a porta e entro.

Olho para frente e a vejo dormindo calmamente com um soro em seu braço. Ela está muito pálida, mas mesmo estando pálida consegue ser a mulher mais linda do mundo.

Pego uma cadeira e coloco ao lado da cama do hospital e me sento. Pego na mão gelada da Evelyn e planto um beijo.

Ela abre os olhos com calma.

— Como elas estão? — Pergunta com os olhos marejados indicando que está prestes a começar a chorar.

Sorrio.

— Pode ficar calma meu amor. — Digo entrelaçando os nossos dedos. — Elas são as bebês mais lindas que eu já vi, Evy. Graças as Deus as duas nasceram bem e esbanjando saúde.

— Tive tanto medo de perder elas. — Ela fala começando a chorar.

— Mas não perdeu nenhuma das nossas filhas. O que realmente importa é saber que elas estão bem, e que você também está bem. — Olho para ela docemente enquanto acaricio a mão dela na tentativa de acalmá-la. Eu sei que mesmo ela sabendo que as meninas estão bem, só vai ter certeza disso quando ver e pegar os nossos anjinhos nos braços. — Vocês três me deram o maior susto da minha vida. Chorei como uma criança enquanto aguardava notícias. Não poderia viver sem você, ou sem uma das nossas filhas. — Falo.

Ela segura na minha mão com mais força e sorri brevemente.

— Não vejo a hora de vê-las. — Diz sorrindo. — Fui tão imprudente, eu quase perdi elas por não ter tomada cuidado e subido em cima do puf.

— Isso passou. Não vamos ficar relembrando.

A porta do quarto se abre e uma enfermeira carregando as minhas meninas entra sorrindo.

— Eu trouxe duas bebês que estão morrendo de fome para mamar.

A enfermeira coloca as meninas nos braços da Evelyn e explica como ela deve amamentar as duas e sai do quarto avisando que voltará em quinze minutos para pegar as bebês.

— Elas são mesmo lindas. — Fala calma olhando para o rostinho das pequenas. — A mamãe e o papai ama muito vocês.

Ajudo ela a abaixar a camisola do hospital até os seus dois seios ficarem desnudos e depois ajudo ela a colocar as meninas para mamarem. No início elas não quiseram pegar o bico do peito, mas minutos depois já estavam mamando com voracidade.

Chego mais perto e beijo a cabecinha de uma e depois faz o mesmo com a outra.

— Elas tem um cheirinho tão bom, Evelyn. — Comento.

— Sim. — Diz dando um suspiro. — Eu estou muito cansada. Acho que ela não quer mais mamar, pega ela e faça com que ela arrote. — Diz olhando para a bebê que veste o macacão lilás.

Pego a bebê com muito cuidado e ajudo ela a erguer um lado da camisola do hospital tampando um seio.

Ela é tão molinha que parece que a qualquer momento vai se partir no meio se eu apertar. Apoio ela no meu ombro e faço ela arrotar. Eu sei algumas coisas sobre bebês graças ao Edward, eu já ajudei a Sophia a cuidar do bebê algumas vezes. Antes do Edward nascer eu mal sabia como pegar um bebê nos braços.

Me sento na cadeira que está ao lado da cama com a bebê.

— Essa vai se chamar Luiza. — Fala apontando para a bebê que já está quase dormindo nos meus braços. — E essa daqui será a Manuela. — Diz olhando para a bebê que ainda está mamando calmamente.

— Como não vamos confundi-las? — Pergunto olhando para uma e depois para a outra. — Elas são idênticas.

— Uma mãe e um pai conhece muito bem um filho. — Ela passa a mão pelo cabelo da bebê que ainda está mamando. — Elas são bem cabeludas.

— São mesmo. — Ajeito a bebê que eu estou segurando no meu colo. — Assim que a enfermeira vir pegar as nossas meninas você vai voltar a dormir. Você ainda está muito fraca e precisa descansar.

— Está bem. Cadê a minha mãe? — Pergunta erguendo o outro lado da camisola, se vestindo completamente.

— Deve estar na sala de espera, já que provavelmente não a deixaram entrar, pois não estar no horário de visitas. Mas ela esteve aqui o tempo todo. — Falo brincando com os dedinhos da Manuela que já está quase dormindo nos braços da mãe. — Elas só pensam em dormir.

— Vamos ver se você vai falar isso de madrugada meu querido marido.

— Tenho certeza que as minhas filhas vão deixar a mamãe e o papai dormirem muito bem a noite. Não é mesmo Luiza? — Pergunto para a bebê que está no meu colo dormindo tranquilamente como um anjo.

— Elas parecem duas bonequinhas de tão lindas.

— Elas foram feitas com muito capricho, baby. — Digo para a minha esposa com um sorriso malicioso.

Ela cora e abaixa a cabeça.

Dou uma risada baixa para não acordar a Manuela e a Luiza.

A porta do quarto se abre e a mesma enfermeira que trouxe as meninas entra.

— Vim pegar as princesas de vocês. — Diz pegando a Manuela e em seguida a Luiza. — E você mamãe — Aponta para a Evelyn. — deve descansar um pouco. Mas tarde eu trago as meninas.

  A enfermeira sai do quarto me deixando a sós com a Evy.

Passo as mão pelo cabelo castanho escuro quase que preto da Evelyn e beijo a testa dela.

— Descanse. — Sussurro.

Ela faz que sim.

Em poucos minutos ela dorme.

Seguro a mão dela e levo até a minha boca beijando a pele macia dela.

Saio do quarto dela a deixando sozinha por alguns minutos e vou até a sala de espera, onde encontro a Maísa e a minha mãe conversando.

— Ela está bem? — Minha sogra pergunta assim que me vê.

— Sim. Só está um pouco cansada.

— A minha filha foi forte. — Diz sorrindo. — A Sophia e o Dominic vão vir aqui a noite para ver a Evelyn e as duas princesas. Elas são lindas, Wesley.

— Nos fomos até o berçário quando você foi ver a Evelyn e ficamos encantadas com a beleza das duas bebês. Seu pai vai babar muito, a propósito ele está vindo para cá. Com a correria eu me esqueci de ligar para ele.

— Ah sim. — Digo sorrindo. — Vou voltar para o quarto. Não quero deixar a Evelyn sozinha.

— Você a ama muito. — Maísa fala.

— Sua filha e tudo para mim.

Deixo as duas na sala de espera e volto para o quarto.










                                 ♥

——————————————————
         Espero que gostem.💙

     O capítulo não foi revisado.

Não se esqueçam de adicionar o livro do Ben na biblioteca — Você não soube me afastar.😘😘😘😘😘

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