Learning to love again.

Da _vivianmoraes

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"Você e eu poderíamos aprender a amar de novo depois de todo esse tempo Talvez tenha sido assim que eu soube... Altro

Dakota Johnson!
Jamie Dornan!
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AVISO!
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BÔNUS - Amber!
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Bônus - AMBER!
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BÔNUS - Henry! (Parte 1)
BÔNUS - Henry! (Parte 2)
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EPÍLOGO!
BÔNUS EXTRA!
AGRADECIMENTOS!
NEWS!

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Da _vivianmoraes

Dakota!

1 ano depois...

Pense em um espetáculo belíssimo de se acompanhar. Pensou?

Eu acompanhei o mais lindo dos espetáculos pelos últimos doze meses assistindo na primeira fileira cada pequena evolução dos meus filhos.

Assistir esse espetáculo é como observar uma flor se abrindo. Você fica observando e parece que nada acontece, mas você continua regando e dando luz.

E de repente, quando você se toca, a flor está belíssima e parece que desabrochou em velocidade aumentada.

Noah e Hope, eram bebês relativamente tranquilos.

Claro, como todos os bebês, eles choravam quando queriam alguma coisa, tiveram seu sono desregulado por algum tempo, mas, nada fora do normal.

Jamie e eu conversamos e decidimos que eu não trabalharia nesse primeiro ano. Eu tinha dado a luz a gêmeos e eles precisariam exclusivamente de mim. E eu também não teria coragem de deixa-los sozinho.

Foi um ano de muito aprendizado para mim como pessoa e como mãe.

Não era fácil ser mãe de gêmeos. Era trabalho em dobro, mas também, amor em dobro. Foi um processo de adaptação e eu precisei de ajuda. E eu tive ajuda.

Jamie foi um marido e tanto. Merecia o prêmio de super-pai. Ele foi muito parceiro em todos os sentidos. Desde acordar de madrugada para pegar um dos bebês que chorava, a me dar um colo e me fazer um carinho quando ele sabia que eu precisava.

Minha mãe foi minha ajuda mais preciosa. Ela vivia para lá e para cá comigo e com os bebês nos primeiros meses porque eu precisava de alguém. Eu não queria babás. Na verdade eu não confiava muito em babás, eu não sei porque. Mas ela e tia Tracy se revezavam pra me ajudar e eu era muito grata por isso.

Nina também foi peça importante em toda essa história. Jamie e eu, como pais, trabalhamos muito para não deixar faltar atenção e muito menos amor para a nossa princesa. Nós não queríamos que ela se sentisse excluída ou algo parecido. Nina foi muito companheira. O cuidado e o amor que ela tinha com os irmãos, era uma coisa linda de se ver. E durante esses meses, ela brincou com eles, ensinou muitas coisas, vigiava eles quando eu precisava e me ajudava em tudo.

Já os meus pequenininhos, eles eram uma graça.

Eu nunca tirei tantas fotos na vida, como tirei nesse último ano. A cada coisa nova que eles faziam, era uma foto para guardar.

No primeiro mês, eles estavam começando a ficar mais durinhos. Eu cantava para eles, conversava com eles, assim como Jamie e Nina faziam. Eles acordavam algumas vezes de madrugada e quem estava lá para pegá-los e trazê-los para mim era Jamie.

Com dois meses, eles começaram a distribuir sorrisos involuntários.

Me recordo de um dia que Jamie chegou cansado e estressado porque o dia de trabalho não tinha sido dos melhores. Ele sempre chegava e depois de me dar um beijo, ia ver os filhos. E exatamente nesse dia, Hope deu seu primeiro sorriso para o pai. Jamie ficou tão feliz que tinha esquecido tudo de ruim que tinha acontecido naquele dia, graças ao sorriso da nossa filha. Desde então, por muitas vezes, nós ficávamos encarando os dois à espera de um outro sorriso.

No terceiro mês, eles já reconheciam nossas vozes e ficavam atentos as músicas que nós cantávamos e a tudo o que fazíamos.

No quarto mês, quem ficou feliz foi Nina quando descobriu que eles gostavam de brincar de esconde-esconde. Ela jogava um pano qualquer no rosto se escondendo deles e quando tirava, eles faziam uma festa com ela. E quando ela se separava deles, os dois choravam como se tivessem perdido alguém e aquilo partia meu coração.

Meu primeiro susto de mãe, veio do quinto para o sexto mês. Eu me distrai por dois segundos e quando dei por mim, Noah tinha rolado na cama e estava a ponto de cair. Foi por pouco e eu quase dei um troço.

Eles começaram a balbuciar coisas sem sentido do sexto para o sétimo mês. E a primeira palavrinha que eles disseram foi quase um mamãe. Jamie ficou um pouco chateado e fez de tudo para que eles aprendessem a dizer papai, mas só saia o mamãe da boca deles. Eu fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, porque meu marido ficou triste. Mas ele era recompensado com cada sorriso que ele recebia e cada carinho que ele dava.

Meu segundo susto de mãe, veio em um belo dia que eu entrei no quarto e estavam os dois em pé, dentro do berço. Os dois eram muito parceiros e tudo que um fazia, o outro imitava. E quanto eu os vi em pé, eu comecei a me dar conta de que o tempo estava passando mais rápido do que eu gostaria.

Daí pra frente, as coisas aconteceram mais rápido. Ele começaram a engatinhar, enfiar coisas na boca, aprenderam a dar beijo e nós quase fizemos uma festa quando eles começaram a querer dar os primeiros passos.

Eles também tinham a personalidade forte. Hope era um doce, Noah era mais bravinho, mas era um amor também. Hope era mais apegada ao pai, Noah a mim e os dois, loucos com a Nina.

Aos poucos eles também se acostumaram com o resto dos membros da família. Eloise tinha uma coisa que todas as crianças pareciam gostar dela e não foi diferente com os meus filhos.

Eles amavam Sophie também, a filha de Amber e Henry, que nasceu quase seis meses depois deles. Mas com Ian, Hope não se dava bem. Era uma graça ver ela sair de perto ou pedir colo quando ele chegava. Com os avós e os outros tios babões, era uma festa só.

Noah tinha os meus traços e Hope definitivamente, era a cara de Jamie. Mas já na personalidade, Noah era igualzinho a Jamie e Hope já era mais parecida comigo. O que me deixou vidrada nos dois, foi a cor dos olhos. Uma mistura de azul claro com cinza azulado que eu nunca tinha visto antes. Os dois eram a nossa real mistura e eles ficavam a cada dia mais lindos.

Nós escolhemos Amber e Henry para serem padrinhos de Noah e Eloise e Matthias de Hope. E eu não poderia ter escolhido pessoas melhores.

Hoje meus pequenos estavam fazendo um aninho.

O tempo voou e eu nem percebi.

Só percebi o quanto foi lindo ver dois bebês interagindo e brincando. Ver duas crianças que nasceram juntas, mas que eram completamente diferentes. Era incrível perceber que todo o cansaço que eu tive ou as dificuldades que eu encontrei, não se comparavam a todas as alegrias infinitas que eles me ofereceram todos os dias e muito menos, ao que era receber o amor de dois bebês.

Eu mal podia esperar pelo dia que eles fossem para a escolhinha e eu recebesse homenagem do dia das mães em dose dupla. Tripla, na verdade.

- Pensando em que, meu amor? – Jamie me abraçou por trás e eu nem percebi que tinha me afastado um pouco da festa que acontecia no jardim da minha casa. Encostei minha cabeça no ombro do meu marido, enquanto olhava meus três filhos de longe. Eles eram o meu maior presente, minha maior dádiva, a minha melhor parte.

- Eu estava pensando no quanto o tempo passou rápido. – Sorri nostálgica. – E o quanto eu sou feliz hoje. Apesar de desejar tanto, eu nunca achei que um dia eu me sentiria tão completa e tão realizada assim.

"Eu passei por poucas e boas, no começo da vida. Mas parece que esse começo ruim até ficou apagado, depois de tantas coisas boas que me aconteceram, a começar por Nina. Ela foi a primeira coisa boa na minha vida, que me deu forças todos os dias em que eu precisei, porque era por ela que eu vivia. Foi por ela que eu consegui terminar uma faculdade, que eu consegui um emprego bom. Foi lá que eu conheci Matthias e Eloise e a sua irmã tem uma grande parcela nessa minha mudança de vida, porque ela fez com que eu me divertisse de novo com todas as festas que ela me levou, fez com que eu abrisse os olhos para a vida. E foi lá que eu conheci você. Eu juro a mim mesma que eu comecei a te amar desde o dia que nós nos topamos naquela empresa e você jogou todas as minhas coisas no chão."

- Eu não tive culpa se você estava correndo. – Nós dois rimos. – Esse sentimento foi recíproco desde a primeira vez, amor. Eu lembro que Matthias queria você, na época. E todas as vezes que ele tocava no seu nome, aquilo me causava calafrios porque eu não queria que ele te quisesse, entende? – Eu ri e assenti. – Esses seus olhos azuis perturbaram muito as minhas noites de sono, sabia? Nada fazia com que eles saíssem da minha cabeça.

"Você me encantou de uma maneira que nem uma outra mulher fez. E depois que eu descobri sobre Nina, sobre o que você tinha feito por ela, sobre o que vocês passaram juntas, eu fiquei ainda mais encantado e eu só pensava em ter você pra mim. Só não sabia como. Mas o destino me ajudou, a vida me ajudou, Eloise me ajudou."

- E ainda veio aquela situação toda que separou a gente. Mas eu sou grata e serei eternamente por você ter lutado por mim, pelo nosso amor.

- Eu não te deixaria escapar nunca, meu amor. – Ele beijou meu rosto e eu me virei para olhá-lo.

- Jamie, eu nunca vou te agradecer o suficiente. – Respirei fundo para engolir as lágrimas que ameaçavam sair. – Você me aceitou com tudo o que eu tinha, aceitou a minha filha e isso não tem nada que pague. Você me deu segurança, estabilidade, confiança em mim mesma. Você me deu amor e o melhor de tudo, uma família linda. Você é um marido maravilhoso, um pai maravilhoso e eu sou muito sortuda e muito feliz por ter você comigo.

- Eu só fui capaz de fazer tudo isso porque você me fez ser alguém melhor. Eu quis ser alguém melhor por mim, por você, por nós. Você é a mulher da minha vida. É tudo que eu quis um dia. É bom demais poder dividir tudo de mim com você. – Ele segurou meu rosto e encostou a testa na minha. – Eu te amo e nunca vou me cansar de dizer isso.

- Nós temos a vida inteira, meu amor.

- Sim, nós temos a vida inteira. E eu vou te amar a cada dia um pouquinho mais. – Eu sorri.

- Eu te amo, mais que tudo. Amo nossos filhos, nossa família. Amo tudo o que construímos e já amo o nosso futuro juntos e tudo o que nós ainda temos pra viver. – Nós rimos e nos beijamos por algum tempo.

Quando nos separamos e olhamos na direção da festa, Nina segurava as mãozinhas dos irmãos, os ajudando a se equilibrarem enquanto caminhavam em nossa direção.

Jamie e eu apressamos os passos até encontrarmos os três e nos abaixamos para ficar do tamanho deles. Eu segurei Noah nos braços, Jamie pegou Hope e nós dois abraçamos e enchemos Nina de beijos. Os três riam, em uma alegria sem fim. E eu queria congelar esse momento para sempre.

A cena parecia o final feliz de um filme qualquer. Mas o filme da minha vida, não tinha um final feliz. A cada dia que se passasse, seria mais um dia de uma continuação feliz.

Eles significavam o mundo para mim e esse era apenas mais um episódio, mais um capítulo ou mais uma página de uma história que estava apenas... Continuando!

Fim!

Ainda não é o fim totalmente, porque eu volto com um epílogo surpresa!

Me aguardem.

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