Você Não Soube Me Conquistar...

By MariaVitoriaSantos1

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#1 em literatura feminina 17/07 Série Você Não Soube - Livro II A vida de Evelyn nunca foi fácil. Ela perdeu... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Book trailer
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capitulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Grupo no WhatsApp e no Facebook
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48 - Último capítulo
Epílogo
Bônus
Agradecimentos
Livros da série
...
Conto da Manuela
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 25

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By MariaVitoriaSantos1

EVELYN

Olho na pequena janela do avião e vejo Nova York ir ficando cada vez mais distante. Me dói deixar tudo aqui mas é realmente preciso fazer isso. Espero que daqui em diante eu e o meu bebê possamos ter paz e ser muito felizes.

Quando me despedi da Sophia e dos filhos dela chorei muito. Eu queria ver o Edward e a Bela crescerem mas infelizmente não vou conseguir. Os dois são crianças adoráveis e muito lindas.
Minha amiga e o marido falaram que vão me ajudar em tudo. Mas eu não quero ter que depender dos dois para viver e sustentar o meu filho. Quero ter a minha independência financeira. Nunca gostei de depender das pessoas, sempre gostei de trabalhar e conseguir as minhas coisas com o meu dinheiro.

Fecho os olhos e deixo uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Não posso negar que ainda gosto do Wesley e ir para longe dele também está doendo em mim. Sim, eu sou uma completa idiota. Não sei como ainda consigo ter sentimentos por alguém que só me usou e humilhou. Porém eu creio que esse sentimento vai desaparecer com o tempo. Pois o tempo pode me ajudar.

Quero deixar todo o meu sofrimento aqui e recomeçar a minha vida em Londres. Esquecer o Wesley e tudo o que ele fez para mim. Não quero que esse ódio dentro de mim que eu e estou sentindo pelo Wesley continue. O ódio não fez para exatamente ninguém.

Pego na mão da minha mãe e aperto enquanto sorrio para ela. Não quero que ela fique preocupada comigo, pois desde ontem eu não paro de chorar e ela já está bem preocupada comigo.

A palavra que me define agora é recomeçar.

                                  ♥

Pego minha mala da cor roxa e ando ao lado da minha mãe. De longe vejo o Ben, quando ele me vê vem até mim correndo até mim com a feição bem preocupada com um leve ruguinha entre as suas sombrancelhas loiras.
Deixo a mala de lado e passo meu braços ao redor do pescoço dele o abraçando. Ele enlaça os braços na minha cintura me abraçando com força me passando confiança com o abraço.
Coloco o meu rosto no ombro dele e deixo algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto molhando a blusa preta dele com as minhas lágrimas.

— Como você está? — Pergunta baixinho ainda abraçado comigo.

— Estou bem na medida do possível Benjamin. — Me afasto dele e sorrio fraco. — Ainda não estou acreditando que tem um bebezinho dentro de mim e que daqui à alguns meses ele vai estar nos meus braços dependo de mim.

Ele passa o polegar pelo meu rosto enxugando as minhas lágrimas.

— Eu vou te ajudar. — Diz calmo.

— Já falei que não que quero te incomodar Ben.

— E eu já falei que você não me incomoda Evelyn. As portas da minha casa sempre vão estar abertas para você.

Ele cumprimeta minha mãe com um abraço e pega a mala dela e depois tenta pegar a minha mas eu não deixo.

— Eu posso carregar. — Digo.

— Lembre-se que você está grávida agora e não pode carregar peso. — Ele pega a mala. — E para de ser teimosa Evelyn. Você vai ter que deixar esse sei orgulho de lado. — Ele beija a minha bochecha. — Agora desfaz essa cara de chateada e volte a sorrir linda.

— Só porque estou grávida não quer dizer que eu estou inválida. — Digo cruzando os braços na altura dos meus seios. — Mas dessa vez eu vou deixar.

Ele tem total razão, vou precisar deixar de lado o meu orgulho para o meu bem e o do meu filho. Querendo ou não vou precisar de ajuda para mim depois que o bebê nascer. Até porque vou precisar trabalhar e minha mãe que vai olhar o meu bebê e o Ben desde agora já está me ajudando muito. E vou precisar da ajuda da minha amiga e do marido caso o Wesley descubra sobre o meu bebê e queira toma-lo de mim.

Sorrio para ele.

Caminhamos até o estacionamento do aeroporto e me deparo com o carro luxuoso dele. Entro com um pouco de receio. Sei que ele está fazendo de tudo para que eu me sinta confortável, mas é um pouco difícil. Afinal nós conhecemos a tão pouco tempo e eu já estou aqui dependendo dele.

Ele entra no carro sorrindo e coloca o cinto de segurança e liga o carro.

                                  ♥

Coloco a mão na boca quando vejo a casa do Ben. Os portões que servem de entrada para a casa são dourados e enormes. O jardim é enorme com um gramado bastante extenso. A casa é enorme e é dar cor amarelo queimado. Tem dois andares e todas as janelas são enormes de vidro transparente.

— Você mora aqui sozinho? — Pergunto um pouco boba do tamanho da casa, e a possibilidade dele morar nessa mansão enorme que abrigaria inúmeras famílias grandes bem facilmente.

— Sim e não. — Responde estacionando o carro em frente à casa. — Pois aqui comigo também mora uma empregada e um motorista. Mas os meus avós paternos moram aqui do lado na mansão vizinha. Então eu fico mais lá do que aqui na minha casa.

— Ah sim. — Abro a porta do carro e desço.

Minha mãe desce e para ao meu lado.

— O que você acha de irmos conhecer os meus avós depois de amanhã.

— Me parece uma ótima ideia.

— Eles vão amar te conhecer. — Diz abrindo o porta malas do carro e retirando a minha bagagem e a da minha mãe de dentro sorrindo.

— Ou vão me achar uma aproveitadora por vir morar com você? — Pergunto arqueando uma sombrancelha. — Você sabe como as pessoas são Ben, logo vão achar que estou aqui por interesse no seu dinheiro.

Ele para ao meu lado e coloca a mala no chão.

Ele toca o meu rosto.

— Não me importo com o que as pessoas vão imaginar. O que importa é que eu sei que você não está nem um pouco interessada no meu dinheiro. Fique tranquila. — Ele abre a porta da casa e leva as malas para dentro.

Fico do lado da minha mãe e pego na mão dela. Entramos dentro da casa dele de mão dadas com ela.

A casa é linda. Tem as paredes da cor cinza com os móveis todos pretos. Um sofá em formato de L está no centro da sala e é preto e tem vários almofadas da cor branca. Tem uma televisão gigante em uma parede e uma mesinha de centro de uma madeira da cor preta.
Na parede atrás do sofá tem um quadro enorme com uma pintura nas cores verde, branca, preta e azul claro.

— Os quartos que vocês vão ficar está no andar de cima. São as duas primeiras portas do lado esquerdo.

— Nos podemos ocupar somente um quarto.

— Para com isso.

— Minha filha eu vou arrumar as nossas coisas nos quartos. — Diz pegando a minha mala e a dela e começa a subir os degraus de vidro da escada que leva até o andar de cima.

— Gostou da casa? — O Ben pergunta parando ao meu lado.

— Você chama isso de casa? — Pergunto calma. — Porque para mim isso mais parace uma mansão Ben.

Ele dá uma gargalhada alta.

— Evelyn não seja exagerada.

— Não estou sendo exagerado. — Escuto o meu estômago roncar e dou uma risada. — Acho que o meu bebê está com fome. — Comento passando a mão na minha barriga acariciando o local.

Ele pega na minha mão e me puxa. Passamos por uma sala de jantar até que chegamos em uma cozinha linda. Os armários são da cor cinza e tem uma mesa no centro e tem também uma pia enorme da cor preta com uma armário branco bem embaixo do lado esquerdo. Um arranjo de flores rosas e brancas no meio da mesa deixando um aroma gostoso no ar.

Me sento em um cadeira alta atrás do balcão de mármore branco me debruçando sobre ele.

— O que quer comer? — Pergunta abrindo a geladeira.

— Qualquer coisa está bom.

— Que tal um sanduíche de peito de peru com um suco de uva? — Pergunta retirando os ingredientes de dentro da geladeira e colocando em cima de um balcão de mármore branco.

— Está ótimo. Eu estou tão cansada, mas a minha fome está maior que o meu cansaço. — Sorrio. — Só não quero passar mal depois de comer como vem acontecendo ultimamente.

— Nos primeiros meses de gestação vai ser assim. — Diz montando o meu sanduíche e o dele. — Você já foi no médico ver como o bebê está?

— Ainda não. Mas pretendo ir em breve.

— Tem que ir logo Evelyn. Todo cuidado é pouco quando se trata dessa vida que está dentro de você.

— Você está me dando um sermão Benjamim? — Pergunto sorrindo ao ver que ele praticamente danou comigo.

— Quase isso.

Depois que comi subi para o quarto para tentar descansar um pouquinho.

Minha cabeça está dolorida e a minha feição não está das melhores. Estou com olheiras horríveis e por estar mais magra estou parecendo uma doente.

Eu tenho que ir até um médico mesmo. Posso estar com uma anemia e isso pode prejudicar o meu bebê e o desenvolvimento dele. Não posso ser inconsequente e perder o meu benzinho que já amo mais que a minha própria vida.

Eu o amo muito.

















                                  ♥

——————————————————
         Espero que gostem.💜

    O capítulo não foi revisado.

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