Você Não Soube Me Conquistar...

By MariaVitoriaSantos1

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#1 em literatura feminina 17/07 Série Você Não Soube - Livro II A vida de Evelyn nunca foi fácil. Ela perdeu... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Book trailer
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capitulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Grupo no WhatsApp e no Facebook
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48 - Último capítulo
Epílogo
Bônus
Agradecimentos
Livros da série
...
Conto da Manuela
Lançamento - Você não soube me amar

Capítulo 24

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By MariaVitoriaSantos1


Um mês e duas semanas depois...

EVELYN

Me sento no chão frio e duro do banheiro sem forças para levantar depois que vomitei todo o meu cafe dá manhã no vaso. Há mais de duas horríveis semanas eu estou assim. Tudo que eu como eu vômito, e isso me fez perder alguns bons quilo. Depois de hoje eu tenho certeza que tenho que ir até um médico.

Passo a mão no meu cabelo despertada enquanto derramo alguns lágrimas. O meu subconsciente não para de gritar que eu sei o que isso significa. Mas no fundo eu não quero acreditar nisso. Quero que eu esteja com uma virose ou com qualquer outra coisa.

Infelizmente o Benjamin já voltou para Londres a duas semanas. Ele tinha os seu negócios lá e não poderia abandona-los para ficar aqui comigo. Mas ele me ajudou muito quando contei para a minha mãe o que o Wesley fez comigo. Nós duas passamos mais de dez minutos abraçadas chorando. Porém ela disse que se eu estiver grávida ela ia amar muito a criança e iria me ajudar em tudo que ela desse conta. Isso me fez sentir mais leve. O apoio de uma mãe é essencial para toda a nossa vida.

Me levanto do chão frio apoiando nas paredes e lavo a minha boca e escovo os meus dentes. Destranco a porta e a abro. Assusto quando vejo a Sophia parada na porta com os braços cruzados e uma sacola em suas mãos.

Ele da dois passos e para na minha frente me entregando a sacola. Abro a sacola e vejo cinco teste de gravidez de farmácia de marcas diferentes ainda nas suas respectivas caixinhas.

— Não preciso de testes de gravidez Sophia. Eu não estou grávida. — Digo tentando devolver a sacola mais ela não aceita que eu devolva a sacola.

— Evy você é a minha melhor amiga e eu te amo muito. Mas você está sendo muito infantil, acho que chegou a hora de você tirar essa dúvida terrível que está dentro de você e enxergar a realidade que está bem na sua frente.

— Mas... — Tento argumentar mas ela me corta.

— Fazer esses testes de gravidez não vai te matar.

Aceno que sim com a cabeça.

Fecho a porta do banheiro e a tranco com a chave. Retiro os testes de gravidez de dentro da sacola e os deposito em cima do balcão da pia do banheiro. Abro o primeiro e sigo as todas as instruções que estão nele. Depois faço isso com todos os testes e os deixo virados para que eu não veja o resultado quando estiver pronto.

Limpo mais algumas lágrimas teimosas que insiste em cair.

Já se passou meia hora e eu ainda no consegui ver o resultado. À algo que me impede, talvez o medo. Medo de não ser uma boa mãe. Medo de que o Wesley me tome. Medo de estar grávida.

Respiro fundo e tomo coragem para desvirar todos. Me olho no espelho e viro todos todos os testes ainda me olhando no espelho encarando a minha feição cansada e totalmente pálida.

Olho para baixo e passo os meus olhos em todos os testes e vendo que em todos à dois riscos ou seja Positivo.

Positivo.

Positivo.

Positivo.

Positivo.

Positivo.

Me seguro na pia do banheiro para não cair e vou me abaixando até sentar no chão. Meus olhos mais parace uma grande cachoeira. Eu estou grávida.

  Meu Deus! O que eu vou fazer? Eu não tenho condições financeiras de cuidar de uma criança. E muito menos emocional nesse momento. Levo minha mão até a minha barriga e ergo a minha blusa amarela deixando a minha barriga desnuda. Passo a mão docemente pelo local. É difícil acreditar que dentro de mim à uma nova vida que será dependente de mim.
Limpo as minhas lágrimas inutilmente, pois novas lágrimas começam a cair pelo meu rosto. Eu não estou assim porque não quero esse bebê, eu eu só estou com medo. Não sou um monstro para rejeitar algo que é sangue do meu sangue. Eu já o amo muito, mas o medo também é muito.

Guardo todos os testes dentro da sacola e abro a porta do banheiro. Vejo a Sophia me olhando aflita e eu corro para abraça-la. Ela passa a mão nos meus cabelos enquanto eu choro.

— Você vai ser uma ótima mãe Evy. Não tenha medo meu anjo. E o maldito do Wesley que não tente pegar esse bebê, porque eu e o Dominic não vamos permitir que isso aconteça.

Me afasto um pouco e limpo o meu rosto para que eu possa enxergar melhor.

— Como você sabia? — Pergunto.

Afinal eu saí do banheiro e não disse nada para ela. Apenas à abracei sem dizer uma única palavra sobre os testes de gravidez. Porém a Sophia me conhece muito bem desde que eramos bem pequenas. Esse tempo todo de convivência nos ajudou bastante para fortalecer ainda mais a nossa amizade.
Sinceramente eu não sei mais viver sem essa loira, sem as palavras doces e os concelhos calmos dela.

Ela sorri enquanto me encarra com os seus lindos olhos que mais parecem duas esmeraldas brilhantes.

— Eu te conheço muito bem Evelyn, seu decifrar até um olhar seu. — Ela sorri.

— Eu preciso falar com o Benjamin, não quero ficar mais aqui. — Volto abraçar ela. — Você sabe como é as coisas aqui e eu não quero ficar perto desse canalha que quer o meu bebê.

— Te entendo. Saiba que vou te apoiar em tudo que você precisar amiga. E eu também tenho certeza de que o Benjamin vai cuidar muito bem de você e do bebê. Isso me tranquiliza muito Evelyn. — Completa.

— Não conte para ninguém que estou grávida. Só para o seu marido e peça que ele não conte nada para o Wesley.

— Fique tranquila. — Ela tira uma mecha do meu cabelo que estava no meu olho. — Não vamos contar. Todos estamos com raiva do Wesley. Até os próprios pais dele estão com raiva Evy.

— E não é pra menos.

Todos tem que ter raiva do Wesley, o que ele fez não se faz com ninguém. Eu tenho pena dos pais dele que nunca vão poder conhecer o neto por causa do filho inconsequente. Sei que eles como avós da criança que está dentro de mim adoraria conhecer essa criança e poder conviver com ela. Por mim eu não afastaria o bebê deles, mas não posso simplesmente deixar que eles se aproximem de mim e correr o risco do Wesley pegar meu bebê.

Depois de conversar mais um pouco ela teve que ir embora para cuidar dos seu dois filhos pequenos.

Minha mãe não está em casa, ela foi até o supermercado fazer compras. E eu agradeci muito, pois se ela me ver nos estando em que eu me encontro agora iria se preocupar bastante. Eu já até tentei para de chorar mais não consigo, a todo minuto eu lembro das barbaridades que o Wesley falou e o medo de que ele tome o meu bebê me faz querer morrer.

                                  ♥

Me sento na minha cama com o telefone na minha mãe e digito o número do Benjamin e espero que ele atenda. No terceiro toque ele atende.

— Ben eu estou grávida. — Digo as prantos tentando me acalmar para não assusta-lo com o meu desespero.

— Evelyn fica calma. — Diz calmo. — Não fique tão nervosa.

— Eu vou ter um bebê, um bebê que o Wesley vai querer toma-lo de mim.

— Ele não vai fazer isso. — Diz tentando me acalmar. — Agora fique calma.

Limpo o meu rosto com a palma da minha mão.

— Estou com medo. — Confesso.

— Eu vou estar com você Evelyn. Você não está sozinha, você tem à mim, a sua amiga e a sua mãe que vai te apoiar. Não pense que você vai enfrentar tudo sozinha sem o apoio de ninguém.

— Obrigado. — Agradeço. — Não sei o que eu faria se não tivesse vocês na minha vida. Ben eu quero saber quando eu posso viajar para Londres?

— Por mim pode ser amanhã mesmo. É só me avisar que está vindo para cá para que eu vá te buscar. — Diz calmo. — Você quer vir amanhã Evy?

Meu Deus!

Eu não quer ficar aqui, mas amanhã me parece tão cedo. Porém eu tenho que pensar que não vai demorar muito para que ele possa descobrir. E se eu estiver longe ele pode não descobrir.

— Eu vou amanhã Benjamin. — Digo com firmeza e muito convicta — Só vou comprar a minha passagem e da minha  mãe. E arrumar as nossa malas. Você tem certeza de que eu e ela não vamos te incomodar? Eu não quero atrapalhar a sua vida e a sua rotina com os meus problemas Benjamin.

— Claro que não Evelyn. Eu vou amar ter você e a sua mãe aqui comigo.

— Está bem. — A minha mãe abre a porta do quarto e entra. — Ben eu vou desligar. Tchau.

Desligo o telefone e coloco em cima do criado mudo ao lado da minha cama.

Ela senta ao meu lado.

— Você está mesmo grávida? — Pergunta pegando na minha mão. — Sem querer eu ouvi a sua conversa com o Benjamin. Desculpe.

— É verdade mãe. — Deixo uma lágrima rolar pelo meu rosto. — Eu estou tão perdida e com muito medo.

Ela me abraça.

— Eu sempre vou estar aqui minha bonequinha, você sempre vai ser a minha menina. E agora vai me dar um neto. — Ela passa a mão pela minha barriga acariciando o local. — Nos três vamos ser muito felizes em Londres meu amor. E eu tenho certeza que vamos ser muito felizes em Londres. Fique bem calma meu anjo.

— Deus te ouça.

Eu não consigo me ver cuidando de um bebê. Parece ser tão complicado ser uma boa mãe e eu ainda sou muito jovem para saber como ser mãe. Porém não existe nenhum manual de como ser uma boa mãe. Vou ter que aprender com o tempo e quando o bebê nascer.

Depois dessa conversa com a minha mãe a gente começou a arrumar as nossas malas. A cada roupa que eu colocava dentro da mala eu derramava um lágrima de tristeza. Eu vivi a minha vida toda aqui em Nova York e não ser fácil deixar tudo assim tão rápido.

Com as malas prontas eu fui comprar as nossa passagens. Comprei uma passagem que o vôo irá sair a meia noite. Assim vai dar para mim ir até a casa da Sophia me despedir dela e das crianças.

                              ♥

Tomo um banho rápido e visto uma camisola rosa clara e amarro os meus cabelos em um rabo de cavalo. Me deito na cama e fecho os olhos. Até agora não consegui comer nada, pois nada para no meu estômago. É só  sentir o cheiro da comida que me da ânsia de vômito.

Passo a mão na minha barriga que ainda está plana e não aparenta que eu esteja grávida.

— A mamãe te ama. — Digo chorando.




















                                   ♥

——————————————————
  Espero que tenha dado tempo para vocês sentirem saudades.💜

Votem e comentem o que acharam.♥

       Espero que gostem.💜💜💜

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