Rachel Pov.
Eu não conseguia entender o porque dessa animação toda da Quinn. Ela está agindo igual no dia que comprou aquele carro dela, que ela insiste em chamar de bebê. Será que...
- Mô... - Chamei enquanto ela me puxava pela mão escada a baixo, quase me arrastando. - Amor. - Ela continuava a fingir que não estava me escutando, ou realmente não estava. - Quinn. - Nada. Bufei e bati o pé de forma impaciente enquanto ela abria a porta da frente. – Lucy Quinnie Fa...
-Calma vida.
Me cortou antes que eu completasse seu nome. Revirei os olhos enquanto caminhávamos em direção a rua.
- Você comprou outro carro?
Perguntei na esperança de ela parar com aquele suspense todo. Ela estava quase saltitando enquanto andava.
- Melhor. - Falou animada e eu ri baixo. Essa mulher não muda... - Pronto.
Paramos na calçada e eu olhei em volta. Franzi o cenho, não havia nada ali, nenhum carro. Nada.
- Mas o que...
Ela segurou em meu queixo e virou meu rosto para a esquerda, onde havia apenas uma moto. Olhei pra ela sem entender e ela rolou os olhos.
- É minha. Essa coisa linda e perfeita é minha.
Soltou minha mão e correu para perto da moto preta, abraçado-a em seguida. Não acredito que ela me tirou da cama para me mostrar isso.
- Quinn eu não acredito. Por isso você chegou essa hora? Por causa dessa mer...
- Não. Não fala isso. - Falou alto me cortando. Bufei e cruzei os braços embaixo dos seios. - Vem. - Veio até mim e pegou em minha mão. - Vamos dar uma volta.
Falou animada e eu travei no lugar. Que merda essa mulher tem na cabeça?!
- Você tá ficando maluca?! - Gritei em desespero e ela negou com a cabeça. - Eu não vou, Quinn. Não vou mesmo.
Sim, eu estava fazendo birra. Vocês tinham que ver o tamanho da moto, isso deve voar na pista.
- Vai sim. Eu comprei pra nós duas. - Me pegou no colo e me pôs encima da moto. Arregalei os olhos e comecei a me debater em seus braços. - Amor, para. - Ela falou entre risos e eu trinquei a mandíbula. - Olha pra mim... – Segurou em meu rosto e me fez olhar em seus olhos. - Eu vou devagar. Vai amor, vem curtir essa aventura comigo. Vem? Por favor bê... Em?
Me olhou com aquela maldita carinha de cachorro. Maldita chantagista. Roçou o nariz em meu pescoço e eu suspirei.
- Eu te odeio, Quinn. - Ela riu e se afastou de mim. - Eu, - Dei um tapa em seu ombro. - Te, - Outro tapa. - Odeio. - Mais um tapa. E a bruxa ria sem parar. - Idiota.
- Bebezona. - Mostrei a língua pra ela que fez o mesmo, nos causando risadas. - Aqui, deixa eu colocar isso em você. - Pegou um capacete azul e pôs em min, com cuidado, fechou as travas e sorriu pra mim. - Linda.
Mordeu a ponta do meu nariz e eu ri. Ela subiu na moto e eu rapidamente segurei em sua cintura.
- Pode colocando o seu. - Falei autoritária e ela negou com a cabeça enquanto ria. - Quinn, coloca essa porra desse capacete agora.
- Eu não preciso amor.
- Não te perguntei se você precisa ou não precisa. Coloca essa merda agora.
Peguei o capacete que estava pendurado na parte detrás da moto e coloquei no colo dela. Foi em meio a
resmungos que ela colocou o bendito capacete.
- Chata.
Resmungou baixo mais eu ouvi.
- E cala a boca.
Falei firme e ela bufou. Ligou a moto e eu agarrei mais firmemente em sua cintura. Devia ser umas três e pouca da manhã, quase não tinha movimentação nas ruas, já que era dia de semana.
- Tudo bem ai atrás?
Perguntou com ar de riso e eu ri também. Estava começando a sentir frio.
- To com frio amor.
Falei num tom manhoso e ela me olhou pelo retrovisor. Fiz beicinho e seus olhos brilharam de forma culpada, e um pouco maliciosos.
- Quer que eu te esquente? - Perguntou e eu assenti, ela diminuiu a velocidade da moto e pôs a mão esquerda em minha perna. - Sobe o vestido amor.
Pediu num leve tom de ordem e eu fiquei sem entender. Eu to com frio e ela me pede pra levantar o vestido?
- Mas eu to com frio...
- Eu sei. Faz o que eu pedi. - Nossos olhares se encontraram pelo retrovisor e vi que as pupilas dela estavam dilatadas. Ela estava tramando alguma. Eu sei que sim. - Levanta o vestido, solta uma mão da minha cintura e puxa sua calcinha pro lado.
Quase engasguei com a saliva que havia se formado em minha boca. O que essa peste ta querendo fazer?
- Quinn eu não vou me masturbar encima de uma moto em movimento.
Senti minhas bochechas corarem e eu ouvi ela estalar a língua. Sua mão que estava em minha coxa veio parar encima da minha intimidade, onde ela deu um apertão. Arregalei os olhos e ela soltou uma risada nasal.
- Faz, amor. - Pediu num tom rouco de voz que eu conhecia muito bem. Ela estava excitada. - Puxa pro lado. - Empurrou minha calcinha pro lado e eu prendi a respiração. Não creio que ela vai fazer isso aqui. - Segura ela pra mim amor. Vai...
Roçou seus dedos gelados em meu sexo e eu mordi o lábio inferior com força.
- Q... - Eu estava constrangida, muito mesmo. Só a Quinn para fazer uma coisa dessas comigo. - Merda! - Exclamei e fechei os olhos. Ela riu ao notar que eu havia puxado mais minha calcinha para o lado, deixando meu sexo mais exposto pra ela. - Seja rápida.
Avisei e ela assentiu. Ela começou a movimentar seus dedos com mais rapidez e eu gemi baixo em seu ouvido.
- Serei. - Aumentou a velocidade de seus movimentos e eu apertei sua cintura. A adrenalina começara a correr em minhas veias, aquela sensação do perigo me deixando mais excitada que o normal. - Do jeito que eu gosto.
Desceu seu dedo indicador até a entrada do meu sexo e ficou rodeando ele por ali. Fechei os olhos e gemi no ouvido dela, seu corpo estremeceu e ela me penetrou com dois dedos.
- Porra.
Xinguei e mordi o ombro direito dela na intenção de abafar os altos gemidos que escapariam. Seus dedos me penetravam com rapidez e eu estava evitando ao máximo não me remexer para não correr o risco de fazer a moto cair.
- Goza pra mim, mô. - No momento em que ela pediu, senti meu ventre começar a se contrair e as paredes do meu sexo se fechando em seus dedos. - Bem gostoso.
Seu tom de voz rouco e excitado, junto de seus movimentos rápidos e certeiros, fizeram meu corpo entrar em ebulição, me levando ao orgasmo, senti meu gozo escorrer por minhas coxas, eu gemia de forma quase dolorosa enquanto sentia leves espasmos tremularem meu corpo. Quinn continuou com os dedos dentro de mim, imóveis. Entrou em uma rua qualquer e estacionou a moto.
- Você... Não presta...
Sussurrei assim que ela parou totalmente a moto. Ela riu e tirou os dedos de dentro de mim, soltei um gemido de reprovação. Levou os dedos que estavam em meu sexo em direção a sua boca e os sugou. Senti uma pontada no meio das minhas pernas com aquela cena. Ainda com os dedos na boca, ela levantou de cima da moto e virou de frente para mim, inclinou-se para bem perto do meu rosto e eu engoli em seco quando ela lambeu seus dedos, um por um, olhando dentro dos meus olhos. Depois de retirar qualquer resquício do meu gozo de sua mão, ela me puxou pela nuca e me beijou.
- Eu sou viciada no teu gosto, nos teus gemidos, no teu cabelo. - Cheirou meus cabelos. - Na tua boca. - Passou a ponta do dedo indicador em meus lábios e sorriu. - Nos teus olhos. - Olhou dentro dos meus olhos. - No teu pescoço. - Mordiscou o meu pescoço. - Nos teus seios. - Olhou para um lado e para o outro antes de sorrir perversamente e abaixar as alças do meu vestido. Ela tirou meus seios para fora do sutiã e abocanhou o esquerdo, lambeu, mordeu, sugou, apertou, fez o que quis e repetiu o mesmo processo no outro. - Hmmm, na tua barriga. - Foi se ajoelhando enquanto distribuía beijos todo meu abdômen. - E claro, - Virou meu corpo de frente para ela e levantou a barra do meu vestido até que ele estivesse na minha cintura. Céus! - Uma das minhas partes favoritas. - Puxou minha calcinha para o lado e passeou o nariz em meu sexo, que a essa altura estava mais molhado ainda. - Sua boceta, com toda certeza do mundo. - Dito isso sugou meu clitóris com vontade. Mordi o lábio inferior com força para reprimir o grito que iria escapar da minha garganta. Segurei em seus cabelos e rebolei em sua boca. Não
demorou muito para que eu tivesse outro orgasmo, depois de sugar todo meu líquido, Quinn se pôs de pé e ajeitou minha roupa. - Eu sou totalmente, incondicionalmente viciada em você.
Sorri preguiçosamente pra ela e abracei seu pescoço. Eu estava exausta, e por mais que tenhamos feito toda essa safadeza, eu a amava mais ainda. Eu sempre a amaria mais e mais, sempre.
- Eu amo você.
Eu jamais me cansaria de dizer aquilo para ela. Jamais.
- Eu amo você também, pequena. - Fez um carinho no meu cabelo e afastou-se um pouco de mim. - Vamos pra casa? Você parece cansada.
Eu apenas assenti. Ela sentou primeiro na moto e depois eu apoiei em seu ombro para sentar no banco também. Dessa vez ela pilotou mais rápido, ignorando meus gritos estéricos.
- Nunca mais corre assim, sua estúpida.
Dei um forte tapa em suas costas assim que ela estacionou na garagem. Desci da moto e tirei o capacete, caminhei a passos rápidos pra dentro de casa. Quinn veio logo atrás de mim, joguei o capacete em cima do sofá, e subi a escada pisando firme.
- Senhorita marrenta.
Ouvi a voz sarcástica de Quinn e resolvi ignorar, ao passar em frente ao quarto da Sant e da Britt ouvi certas coisas que nem é certo eu repetir, ri e abri a porta do meu quarto. Arranquei o vestido do meu corpo e fui em direção ao banheiro, tranquei a porta para que Quinn não viesse se meter no Box junto comigo. Tomei um longo e delicioso banho quente. Sai do banheiro enrolada na toalha, a bonitinha já estava na cama, e de banho tomado. Deve ter tomado banho no banheiro do corredor, pensei. Joguei minha toalha no chão e entrei no closet. Peguei a antiga blusa dela do time se Sofball e voltei para o quarto, assim que seus olhos vieram de encontro a mim, ela sorriu lindamente.
- Fica linda em você. - Falou de forma apaixonada e eu dei um sorriso de lado. Fui até a penteadeira que havia ali e sentei no banquinho para pentear meus cabelos, assim que acabei, fiquei de pé e pus uma perna sobre o banco. Peguei o creme de baunilha que Quinn tanto ama. - Hmm, eu amo esse creme. - Não disse? Passei nas minhas pernas e guardei o pote encima da penteadeira de novo. - Vem logo amor, quero te abraçar, te fazer carinho, quero dormir sentindo teu cheiro.
Falou manhosamente e eu suspirei. Olhei para ela que estava com um enorme bico nos lábios, tão fofa, sorri. Tinha como ficar com raiva dela? Não, não mesmo.
- Eu deveria te fazer dormir no sofá. - Alertei-a enquanto subia de joelhos na cama. - Vai ficar sem sexo uns dias pra aprender.
- O que?! - Gritou e eu mantive a pose firme. Deitei-me ao lado dela e virei de costas. - Você ta zoando ne? Amor fala que ta brincando. Eu só quis chegar rápido em casa. Amor.
Balançou meus ombros e eu bufei. Virei de frente para ela e respirei profundamente.
- E daí? Eu falei pra você não correr. Você me ouviu? Não. Então agora tenha uma boa noite, vai dormir e eu te amo.
Dei-lhe um rápido selinho e virei de costas de novo, apaguei a luz do meu abajur e pedi mentalmente para que Quinn fosse dormir. Mas nem tudo é como a gente quer...
- Na, na, ni, na, não. Pode virando pra cá de novo. - Puxou-me pelo ombro e me fez virar de frente para ela. - Diz que não vai me deixar sem sexo. Vai, diz... - Eu já estava perdendo a paciência, mas ela parecia disposta a me convencer. - Rae... Não me deixa sem sexo, não me deixa sem isso. Por favor...
Ela estava fazendo aquela maldita cara de chantagem. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ela escorregou para baixo e se enfiou no meio das cobertas, franzi o cenho. O que diabos ela ia faz... Tive a confirmação quando senti ela enfiar a cabeça no meio das minhas pernas, mais não para isso que vocês pensaram. Foi pra fazer pirraça, e não, ela não perdeu a mania de fazer birra e enfiar a cabeça ali.
- Quinn, pelo amor de Deus, saí dai. Agora. - Mandei e ela balançou a cabeça em sentido de negação. Revirei os olhos. Quantos anos ela tem mesmo? - Se vocé não sair dai agora eu vou te cobrir de porrada. - Ignorou totalmente minha ameaça. - Não estou brincando, Quinn. - Ignorou de novo. Ela quer brincar? Vamos brincar. - Ótimo, um mês sem sexo, você não vai assistir eu me masturbar, não vai tomar banho comigo, e eu mal vou te beijar.
Não passou nem dois segundos e ela saiu dali, emergiu debaixo dos lençóis e me fitou incrédula.
- Ta brincando né? - Perguntou apavorada e eu neguei com a cabeça. A expressão horrorizada dela estava me dando muita vontade de rir. - Você não pode fazer isso. Não amor, não.
Começou a suplicar e eu rolei os olhos.
- Calada. - Falei firme e ela se calou na hora. Menina obediente. - Se você não deitar nessa cama, me puxar pra deitar encima de você e me fazer carinho até eu dormir, eu vou dobrar pra dois meses, ok? - Ela ia tentar retrucar mais eu não deixei. - Chega de conversa, eu estou com sono. Então deita.
Mandei e ela me fuzilou com os olhos, me mantive séria e muito a contra gosto ela se deitou, puxou-me para junto dela e eu sorri enquanto me aconchegava mais nela. Quase soltei uma risada quando ela começou a fazer carinho nas minhas costas.
- Você anda muito mandona. - Resmungou e eu belisquei sua cintura. - Ai, Rachel.
- Já mandei você ficar quieta.
- Chata.
- Quinn. - Levantei meu rosto e ela fez sinal de rendição. - Amanhã a gente conversa. - Ela assentiu e eu mordi o lábio. Acho que estava sendo muito rude com ela, aquele olhar triste dela me derrete, sempre. - Mô... Eu te amo.
- Agora vem de carinho né? - Fingiu indignação e eu ri. Beijei- a rapidamente e voltei a deitar sobre seu peito. – Eu também te amo amor, muito.
Quinn Pov.
Hoje seria o último dia das meninas na cidade, afinal, elas tinham suas vidas em Nova Iorque.
- Hoje eu só quero dormir, e muito.
Britt disse e se jogou no sofá, encima da Sant que riu.
- Eu apoio.
Ela concordou com sua namorada e Sugar e Nargis também concordaram.
- Eu quero ver a Rafinha, mas não quero sair daqui.
Rae falou abafadamente, devido ao fato de que ela estava com a cabeça quase enterrada na minha barriga.
- Vou ligar pro Blaine trazer ela aqui pra gente paparicar ela. - Eu disse e as meninas concordaram. Tinha duas semanas que a Rafinha havia nascido, ela estava tão linda, tão pequena, tão fofa. Minha afilhada é a coisinha mais linda desse mundo, vocês precisam ver o quão adorável ela é. Tive que me esticar pra pegar o celular, jà que Rachel estava agarrada a minha cintura. Assim que peguei o aparelho, o desbloqueei e disquei o número do Blaine. No quarto toque ela atendeu. - Blaine?
- Eu. Eu. - Falou meio ofegante e eu franzi o cenho. - Aconteceu alguma coisa?
- Ér... Não. - Falei meio confusa e ouvi ela suspirar como se estivesse aliviada. - Blaine, cadê o Kurt?
- Tá no quarto.
- E você ta aonde?
Ouvi alguns barulhos de panela e fiquei mais confusa ainda. O que ela estava fazendo?
- Blaine, o que você ta fazendo? Por que ta ofegante assim?
Ela respirou fundo algumas vezes e ouvi ela soltar uns palavrões.
- É que... Droga! - Tomou ar. - Como o Kurt virou a madrugada cuidando da Rafinha e eu quero poupar ele de se esforçar muito hoje, eu estou me virando pra cozinhar e cuidar da Rafinha.
Explicou e eu finalmente entendi, essa eu pagaria pra ver de perto. Blaine sempre, sempre foi mimada e estava acostumada a nunca fazer as coisas sozinha, e Kurt amava fazer as coisas pra ele, porque ama Blaine. E agora as coisas se inverteram.
- Quem te viu, quem te vê, Blaine Anderson. - Falei com ar de riso e ouvi a risada dela. - Quem diria que você seria uma dona de casa e pai de família.
Começamos a rir, ouvi o choro da minha afilhada e senti uma saudade dela.
- Quinnie, vou ter que desligar. A Rafa está com fome, e vai acabar acordando o papai dela.
- Vai lá Blaine. Sem problemas. - Olhei para as meninas que estavam concentradas em seus celulares, menos Rachel, que estava mais empenhada em morder minha barriga. - Aliás viado, to indo para a sua casa.
Avisei e ouvi um monte de "por favor's". Certamente ele deve estar pirando.
- Vou ter que levantar daqui mesmo?
Rachel perguntou manhosamente e eu fiz um som nasal para concordar. Ela enterrou mais a cabeça em minha barriga e eu ri, depois eu que sou a pirracenta.
- Vocês todas. Vamos levantar, todas iremos na casa de Klaine. - Tirei Rachel do meu colo e fiquei de pé. Elas começaram a resmungar e implorar que eu as deixasse ali. - Todas, sem exceção.
Peguei minha noiva no colo e ela se aconchegou em meus braços. Parece um bebê mesmo, pensei enquanto caminhava com ela em direção a escada e ouvia os resmungos das meninas.
- Eu to com sono.
Falou num manhoso assim que eu a coloquei sobre a cama. Esfregou os olhos e eu sorri, realmente ela parecia um bebê.
- Mas eu quero ver a Rafinha, por favor, Rae.
Fiz beicinho e ela suspirou fortemente. Levantou os braços e eu puxei a camisa que ela vestia para cima, retirando de seu corpo. Deitou sobre a cama e elevou o quadril para que eu tirasse seu short. Folgada.
- Já disse que amo quando você me trata assim?
Falou bobamente enquanto eu deslizava o short por suas pernas, tirei a peça e joguei no canto do quarto.
- Assim como?
Fiz ela sentar-se na cama e abri o fecho do seu sutiã.
- Com amor e carinho. - Eu sorri e joguei a peça de roupa em minhas mãos para tràs. Apoiei minhas mãos sobre o colchão e dei-lhe um selinho demorado. - Minha noiva.
Sussurrou contra meus lábios e eu sorri.
- Eu amo a forma que isso soa tão bem assim vindo de você.
Eu nunca me imaginei nessa situação. A dois anos atrás eu era só a Quinn marrenta e sem coração que saía com várias mulheres durante a semana, e agora ali estava eu, me derretendo totalmente, apaixonada ao extremo pela minha melhor amiga. A melhor pessoa do mundo. Acho que nossa relação funciona perfeitamente bem pelo fato de que, acima de tudo, ainda somos melhores amigas. Se eu precisar de um apoio, ela vai estar lá. Se eu precisar de um ombro para chorar, ela vai estar lá. Se eu precisar de alguém para apenas sentar e rir comigo, ela estará la. Dentre mil e uma outras coisas que eu sei que se eu precisar ela vai estar lá, sem hesitar e contestar. Ela não nega porque sabe que é recíproco, ela sabe que faço o mesmo por ela, sem pedir nada em troca, porque simplesmente a amo o suficiente e mais do que suficiente, para fazer o possível e o impossível por ela, pra ela, somente ela. Meu porto seguro, meu ponto de apoio, minha base, minha melhor amiga, minha noiva, minha amante, o amor da minha vida. Tudo se resume a ela, tudo.
O quão boba apaixonada eu pareço? Muito, né? Mais acredite, você também se sentirá assim quando encontrar um amor desses. O real, o puro, sem interesses, o seguro, o amor onde tudo que as duas pessoas fazem é, somente se amarem mais e mais a cada dia. Se apaixonar mais ainda a cada novo dia, seja por um sorriso, um olhar, um toque, um gesto, um carinho, ou um simples "Eu te amo". Você só quer estar com a pessoa e quando seus olhos param nos dela, o mundo para, tudo desaparece, e de repente, você somente vê ela, o motivo dos teus sorrisos, a pessoa que faz seu coração palpitar, que te deixa segura e insegura na mesma proporção, mas na medida suficiente para te dar a certeza de que, ela sempre estará ali. Independente de brigas e desentendimentos, você vai ter a certeza de que no final da noite vocês vão se deitar juntas, ela vai dizer que te ama, você vai se desculpar mesmo sem estar errada, e por que? Porque você a ama, e quando se ama alguém tanto quanto eu amo a Rachel, muito será pouco, e tudo que vai importar é o sorriso dela, o bem estar dela, ela por completo. Somente ela, nada e nem ninguém mais. Não será egoísmo e obsessão, será amor, amor verdadeiro e duradouro. Amor, como deve ser amor.
- Vamos?
Ouvi a voz de Rachel me despertar de meus pensamentos e sorri.
- Vamos. - Peguei sua mão que estava estendida para mim e entrelacei nossos dedos. Puxei-a de encontro ao meu peito e ela me olhou confusa e surpresa, sorri e segurei em sua nuca com minha mão livre, a beijei, com todo amor que eu sinto por ela. Nos separamos quando o ar nos faltou. - Agora sim, podemos ir.
\_E
Hey!! Desculpe-me o atraso!! Mas nessas ultimas semanas estava um pouco abalda coma saida da Camila de Fifth Harmony.. Ainda fico na bad. Sei que não tem nada vê com a adptação. But foi isso.
Enfim.. até breve kids!
Ps. Em breve teremos uma nova adaptação.. de uma fic que eu sou apaixonada.E a autora super fofa me autorizou a adaptar para Faberry!! Então aguardem!!!