Hey
Vamos a mais um capitulo!!
Enjoy, kids!!
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Rachel Pov.
Basicamente nós passamos o dia todo rodando por tudo que é canto dessa cidade, as meninas queriam conhecer todos os pontos possíveis daqui. Quinn foi bem paciente explicando tudo para elas e mostrando os lugares, parecia que ela conhecia aquilo ali como a palma da mão dela. De noite viemos em casa para tomarmos um banho e podermos ir para uma balada nova que tinha sido aberta no centro da cidade. ''Neon Lights''. Não era uma das músicas da Demi? Mas enfim, as meninas parecem bem animadas em ir então todas nós iremos.
- Ta pronta? - Ouvi a voz rouca de minha noiva soar atrás de mim e apenas assenti com a cabeça enquanto terminava de colocar meus brincos. - Ficou perfeita.
Deslizou as mãos pelos meus braços e eu levantei o rosto para olhá-la pelo espelho, ela estava linda, tão ela. A touca preta com seu sobrenome, uma blusona xadrez vermelho, branca e azul; eu já disse o quanto ela fica linda de xadrez? Virei de frente para ela e me permiti olhar o resto de seu corpo, o short também preto colado ao seu corpo, suas coxas grossas amostra, e nos pés seus coturnos que ela tanto ama.
- Você é real mesmo?
Perguntei boquiaberta e ela sorriu. Me puxou pela cintura e colou nossos lábios num beijo calmo.
- Sou, - murmurou entre o beijo e eu mordisquei seu lábio inferior. - Essa saia ficou perfeita em você.
Subiu as duas mãos pela minha coxa e levantou o pano da minha saia, segurou firmemente em meu bumbum e deu um apertão firme, fazendo-me arfar.
- Pervertida.
Silabei e ela deu uma risadinha baixa.
- Não tenho culpa se não consigo tirar minhas mãos de você.
Ela sussurrou em meu ouvido e eu suspirei. Maldita provocação, isso que Quinn era, uma maldita provocação ambulante.
- Guarde isso pra mais... Tarde.
Minha voz não saiu mais alta que um sussurro enquanto ela deslizava as mãos por toda região das minhas nádegas.
- Eu quero agora, e eu vou ter agora. - Falou firme e deslizou sua mão direita pela lateral da minha coxa indo de encontro ao meu sexo, ela passou um dedo por cima do tecido e sorriu ao constatar que eu já estava ficando molhada. - Prometo ser rápida.
Ajoelhou-se diante de mim e pôs minha perna em seu ombro, fechei os olhos e mordi o lábio com força enquanto ela puxava minha calcinha para o lado.
- Cheirosa como sempre. - Falou enquanto passeava seu nariz por toda extensão da minha intimidade, eu sentia um frio no pé da minha barriga cada vez que ela inalava com força naquela região. - Não tem como você negar que quer. Olha pra mim. - Ela ordenou e eu o fiz. Ela me deu um sorriso completamente canalha e colocou metade da sua língua para fora, passou a ponta dela de baixo para cima em meu sexo e eu gemi alto. - Deliciosa, como sempre.
Disse roucamente antes de atacar meu clitóris com fome, tive que apoiar minhas costas no espelho atrás de mim. Enfiei minhas mãos em seus cabelos e pressionei sua cabeça contra meu sexo. A imagem da minha noiva ajoelhada aos meus pés me fazendo um delicioso sexo oral, isso sem quebrar o contato visual comigo era tão...
Quinn me lambeu, sugou, mordiscou, brincou comigo, me provocou, fez tudo que quis até conseguir me dar um orgasmo. Eu sabia que aquele ali era apenas o primeiro de hoje.
- Você não presta.
Engoli a saliva que estava em minha boca e ela sorriu antes de me dar um beijo apaixonado.
- Não haja como se não gostasse disso. - Falou de forma convencida e terminou de ajeitar minha roupa. - Te espero lá embaixo.
Me deu um ultimo beijo e saiu pela porta. Soltei o ar que estava preso em meus pulmões e me virei de frente para o espelho de novo, eu estava totalmente corada e meu batom todo borrado.
- Você me paga, Fabray. Ô, se paga.
Falei para o meu reflexo no espelho e dei um sorriso malicioso enquanto arrumava o estrago que Quinn havia feito.
Quinn Pov.
Depois da pequena aventura com Rachel no quarto eu desci para encontrar com as meninas. Eu simplesmente amava pegar Rachel desprevenida porque depois ela ficava toda bravinha até porque ela fica super provocadora e sexy quanto está com raiva.
- Você ta com cheiro de sexo.
Santana falou rindo e as meninas riram também, apenas revirei os olhos e dei um sorriso de lado enquanto limpava o canto dos lábios.
- Oh meu Deus vocês transaram mesmo.
Nargis gritou espantada e Britt faltou pouco cair no chão de tanto que riu.
- Vocês parecem duas coelhas.
Sugar falou e as meninas concordaram. Nem tanto assim não é?
- Daqui a pouco os vizinhos chamam a policia de tanto que vocês gargalham alto.
Rae disse rindo levemente enquanto descia as escadas. As meninas a lançaram olhares super maliciosos e ela nem notou.
- Vamos?
Perguntei e elas assentiram. Rachel passou por mim e nem me olhou. Ela estava com raiva. Ri baixinho e caminhei atrás dela, olhei-a de cima a baixo e quase tive um infarto ao ver o tamanho da saia dela.
- Rae. - A chamei e ela me ignorou. - Rachel. - Falei séria e ela me olhou por cima do ombro, me ignorou de novo e continuou andando. Apressei o passo e a segurei pelo braço. - Eu to falando com você apressadinha.
- O que é ein Quinn?
Perguntou irritada e eu bufei.
- Já viu o tamanho dessa saia?
Perguntei com as sobrancelhas levantadas e ela se olhou de cima a baixo.
- O que tem de mais? Ela é desse tamanho assim mesmo.
Falou de forma sínica, ela sabia que aquela saia estava curta demais.
- Todo mundo vai ver metade da sua bunda Rachel.
Senti vontade de mandá-la entrar e trocar de roupa somente em cogitar a hipótese de ter algum carinha desejando a minha noiva.
- Qual o problema? - Ela perguntou irônica e eu olhei-a incrédula. Como assim qual o problema? Ela é minha, oras.
- Meu amor, - Veio até mim e pôs os braços em volta do meu pescoço, aproximou a boca do meu ouvido para sussurrar. - Eles podem até conseguir ver alguma parte, mas só você pode tocar; morder, lamber, fazer o que você quiser. É tudo seu.
Falou maliciosa e piscou para mim, ajeitou a saia e voltou a andar em direção ao carro. Engoli em seco. Deus ela sabe mexer com a minha sanidade, ela sabe mesmo. Caminhei até a SUV que o Augus tinha deixado para mim enquanto eu não comprava meu carro ou trazia o outro, mas acho que ta na hora de eu comprar um novo bebê. Entrei no carro e todas as meninas entraram também, olhei para o lado e Rachel estava ajeitando seu batom, assim que terminou olhou para mim e deu um sorriso sarcástico.
- O que foi?
Perguntou com falso tom inocente e eu soltei uma risada baixa.
- Tem noção do quanto eu quero morder a sua bunda agora? - Me aproximei dela e sussurrei para que somente ela pudesse ouvir. Ela riu e mordeu o lábio inferior de forma provocante. Maldita. - Não faça isso, Rae.
Pedi e ela ignorou, me empurrou de volta para o meu banco e colocou seu cinto.
- Lesba será que você pode dirigir logo e parar de comer a anã bunduda do seu lado com os olhos?
Ouvi a voz sarcástica de Santana me tirar meu transe e em seguida as risadas das meninas.
- Eu vou te encher de tapas e socos, Santana.
Falei entre dentes e ela nem se intimidou. Ameacei soltar meu cinto e ir para cima dela só que Rachel me impediu.
- Você não vai fazer nada, pode sossegando. - Falou séria e Santana fez um som de ''uhh'' - A única coisa que você vai fazer na verdade, vai ser ligar esse carro e dirigir até a boate, ou a senhorita se verá comigo.
Continuou séria e eu olhei-a boquiaberta.
- Mas Rae eu...
Tentei falar mais ela não deixou.
- Calada, Quinn.
Mandou e eu suspirei.
- Amor mais ela que com...
- Eu já mandei você calar a boca, não mandei? - Falou irritada e eu encolhi os ombros. Era possível ouvir as risadas escandalosas das meninas de longe. - Liga logo esse carro.
Mandou e eu o fiz.
- Tomou sapatão.
Santana zombou e eu respirei fundo.
- Você fica calada na tua também, Sant.
Rachel vociferou e Santana parou de rir na hora. Ri internamente com isso, pelo menos não foi só eu que levei uma chamada de atenção. Fui conversando com as meninas enquanto dirigia para a boate e quando chegamos nela estacionei e em seguida todas nós descemos do carro.
- Rae. - A chamei e ela me olhou. - Vem aqui.
Chamei e ela veio.
- Aconteceu alguma coisa de errado?
Perguntou um tanto receosa e eu neguei com a cabeça, ela soltou um suspiro aliviado e me deu um selinho.
- Quero você do meu lado. Não quero ninguém tentando se aproximar de você.
Falei de forma possessiva e ela riu.
- Eu já disse que não precisa ter ciúme, amor.
- Eu sei que não. Até porque eu confio em você. Mas cuidado nunca é demais não é?
- Tem razão. - Me deu um longo selinho e nós fomos encontrar com as meninas. - Ciumenta.
Sussurrou no meu ouvido e deitou sua cabeça no meu ombro, eu fiquei na minha porque eu sou ciumenta mesmo. Na hora da entrada nossos nomes estavam na lista então nem precisamos pagar nada, mas como isso aconteceu?
- Como nossos nomes estavam na lista?
Sugar perguntou confusa e todas nós demos de ombros afinal nenhuma de nós sabíamos como isso aconteceu.
- Acho que nós podemos responder.
Ouvimos uma voz mais do que conhecida e automaticamente eu sorri.
- Filhos da mãe, por que não avisaram que estavam na cidade?
Perguntei me fingindo de ofendida e Blaine e Kurt riram.
- Queríamos fazer uma surpresa.
Blaine disse e deu de ombros. Fomos até eles e os cumprimentamos.
- Como vocês colocaram nossos nomes na lista?
Rae perguntou enquanto nos sentávamos em um dos lugares reservados na área VIP.
- Eu acho que como donos daqui, nós podemos.
Kurt falou dando ênfase na palavra donas e nós as olhamos boquiabertas.
- D-donos?
Perguntei surpresa e elas assentiram.
- Significa que?
Britt deixou a frase no ar, Blaine e kurt se entreolharam.
- Vamos morar aqui.
Falaram juntos de forma animados e eu demorei um pouco para processar.
- Aqui é uma ótima cidade, eu vou ficar perto de vocês. - Blaine disse e apontou para eu e Rachel. - E vamos poder criar nossa filha aqui.
Kurt assentiu e nós comemoramos. Ia ser ótimo ter esses dois aqui, eu queria todos morando ali também, mas quem sabe com o tempo eu não as convença a se mudarem para cá, não é?
- Como ta a Rafinha?
Fui até Kurt enquanto ele tirava seu celular do bolso para nos mostrar fotos da mulher que vai dar a Luz a sua filha. Ela já estava com uma enorme barriga de nove meses, ela logo logo daria a luz e todas nós
estávamos animadas, Blaine então nem se fala.
- Ta ótima. Não para quieta um só segundo.
Disse rindo e eu ri, estava olhando as fotos quando olhei para o lado e Rae me observava pelo canto do olho e com um sorriso no rosto, ela realmente queria aquilo, eu tinha certeza.
- Vamos amor?
Blaine veio até onde Kurt e eu estávamos.
- Você volta?
Perguntei a Blaine que falou um ''talvez''
Fui até onde as meninas estavam e sentei-me ao lado de Rachel. Deitei minha cabeça em seu ombro e ela fez um carinho em meus cabelos.
- Vamos dançar?
Santana perguntou a Britt que assentiu animadamente, elas se levantaram e desceram para a pista.
- Bom, vamos também? Não quero ficar de vela aqui.
Nargis disse divertida e entrelaçou seus dedos aos de Sugar que concordou em ir com ela.
- Quer dançar? - Rae perguntou para mim e eu neguei. - Eu quero.
Falou animada e eu tirei minha cabeça de seu ombro.
- Pode ir lá com as meninas, eu te espero aqui.
Disse e ela negou com a cabeça.
- Vou dançar aqui. - Apoiou suas mãos em meus ombros, olhei para ela confusa e vi que ela tinha um sorriso safado em seu rosto. - Quero dançar pra você, somente para você.
Ficou de joelhos encima de mim e jogou os cabelos por cima de seu ombro direito, sexy, muito sexy. Engoli a saliva que havia se formado em minha boca no momento em que ela por maldade abriu dois botões de sua blusa me possibilitando de ver um pouco de seus seios cobertos pelo sutiã estampado. Como ali era a área VIP, tinham poucas pessoas e no espaço reservado em que estávamos não tinha ninguém, então ela poderia aprontar o quanto quisesse.
- Rae não me provo... Provoque.
Minha voz falhou no instante em que ela rebolou em meu colo, sua saia havia subido mais ainda e deixado suas coxas expostas. Ah, Rachel...
- Eu faço o que eu quiser. - Falou em meu ouvido e eu estremeci. Ela arranhou minha nuca e mordeu o lóbulo da minha orelha. Maldita. - Sabe o quanto você fica sexy vestida assim? - Perguntou e eu neguei com a cabeça, ela enfiou sua mão direita entre os cabelos da minha nuca e segurou ali com força, puxou minha cabeça um pouco para trás para que eu pudesse olhar dentro dos seus olhos. - Você fica, muito, muito gostosa. Fica tão ativa. – Ela sussurrou em meu ouvido e eu ri levemente. Já sentia meu corpo começando a entrar em ebulição, a adrenalina de estarmos daquela forma em um local público e uma Rachel provocante rebolando sem parar no meu colo estava me deixando... - Você gosta quando eu faço isso?
Rebolou em meu colo com intensidade e eu mordi o lábio. Ah eu amo, Rachel, amo muito.
- Amo, por favor, continue...
Minha voz estava num tom baixo, à música não chegava tão alta ali então Rachel conseguia me ouvir bem, ainda mais porque ela estava grudada em mim.
- Coloque suas mãos em mim, Quinn. - Ordenou e eu rapidamente pus minhas mãos em sua cintura, dei um apertão forte ali e ela me deu um sorriso sacana. - Não é ai que eu as quero. - Falou sugestiva e eu entendi o que ela queria. Deslizei minhas mãos por seu bumbum e as enfiei por debaixo de sua saia, segurando com firmeza suas nádegas, agora sem o pano da saia me atrapalhando. Ela arfou e soltou um baixo gemido. - Suas mãos são tão quentes. - Murmurou e voltou a rebolar. - Eu quero tanto você.
Falou entre gemidos e jogou a cabeça para trás. Oh, ela estava aprontando alguma ou estava imaginando.
- Me conte, me conte o que você está pensando.
Pedi um tanto afobada, sentindo meu corpo todo esquentar mais ainda. Ela me olhou nos olhos e soltou os cabelos da minha nuca. Passou a pontinha da língua em seus lábios de forma lenta, engoli em seco e apertei seu bumbum.
- Eu to imaginando você me jogando encima daquela mesa, - Apontou para o lado onde tinha uma enorme mesa com bebidas encima. - Me beijando, me tocando, me acariciando, me mordendo, me arranhando. - Falou num tom totalmente lascivo e eu senti minha boca secar. - Me fazendo sua, me chupando sem parar, até eu não aguentar mais.
Sussurrou da forma mais erótica e sensual possível e eu arfei. Ela nem havia bebido nada e já estava assim, imagina quando ela bebesse.
- Oh, eu quero fazer isso, quero muito. - Falei com sinceridade e arranhei suas nádegas. Ela gemeu e deu um sorriso. - Eu estou morrendo de vontade de te foder agora. Isso não se faz Rae. Não se provoca alguém assim.
Ela soltou uma risadinha sarcástica e pôs sua mão direita sobre a minha, tirou de seu bumbum e deslizou para a parte da frente. Oh meu Deus...
- Sinta como você me deixa somente por falar assim. - Ela pôs a minha mão junto da sua dentro de sua calcinha e eu quase gemi em satisfação ao notar o quanto ela estava molhada. - Assim... - Sussurrou quando eu comecei a movimentar meus dedos para cima e para baixo em seu sexo molhado. - Você me enlouquece, Quinn.
Segurou em minha nuca com sua mão esquerda e me beijou, com vontade, desejo, sugando toda minha sanidade a cada chupada que ela dava em minha língua.
- Merda, Rachel. - Vociferei excitada, ela mordiscou meu lábio inferior e rebolou em minha mão. Sentia uma leve pontada se concentrando em meu ventre e a pulsação do meu sexo aumentar. - Rae...
Falei de forma manhosa e ela sorriu vitoriosa ao notar o que estava me causando.
- Você está gozando amor? - Falou de forma provocante e eu nada respondi, entreabri meus lábios e deixei que minha respiração descompassada saísse com força. Senti todo meu corpo começar a entrar em erupção. Ela iria me dar um orgasmo sem nem ao menos ter me tocado. Todas as sensações devastadoras que eu estava sentindo-se multiplicaram no momento em que ela começou a rebolar com mais intensidade em meus dedos e começou a chupar e lamber minha orelha. - Viene per me. Solo per me, molto gostousi. Viene.
Meu corpo todo reagiu ao pedido dela. Como alguém poderia ter tanto controle sobre uma pessoa quando rachel tinha sobre mim?
Aquela voz arrastada, aquele sotaque italiano, aquela mulher... Aah...
Não parei os movimentos da minha mão, queria que ela gozasse comigo. Meu corpo todo começou a tremular e eu percebi que estava acontecendo o mesmo com ela. Posicionei dois de meus dedos em sua entrada e a penetrei fundo. Ela cravou as unhas em meus ombros e mordeu meu ombro para não gemer, senti uma dorzinha na região que ela havia cravado seus dentes mais nem me importei. Nossos corpos tremeram juntos, o sexo de Rachel se fechava furiosamente contra meus dedos.
- Rachel...
Gemi seu nome enquanto sentia todo meu corpo relaxar.
- Quinn...
Gemeu meu nome da mesma forma e em seguida o corpo dela amoleceu.
- Mas o que... - Eu ainda estava ofegante, completamente mole. -... Deus, o que foi isso?
Perguntei pausadamente e ouvi a risadinha safada de Rachel que foi um pouco abafada pelo meu pescoço onde ela havia colocado o rosto.
- Tira os dedos de dentro de mim, Quinn. - Sua voz tinha um leve tom de ordem e eu rapidamente o fiz. Ela levantou o rosto e segurou minha mão que antes estava dentro de sua calcinha. - Chupa.
Mandou e enfiou meus dedos que ainda estavam molhados em minha boca. Ele gemeu em satisfação ao ver-me chupá-los com tanta devoção.
- Seu gosto é... Ótimo.
Minha voz saiu como um sussurro no final devido à surpresa que eu tive quando ela pegou meus dedos que antes estavam em minha boca e os colocou dentro de sua boca. Olhou dentro dos meus olhos enquanto sugava cada um pra dentro de sua boca, passou a ponta de língua de cima para baixo, de um lado para o outro, entre eles. Eu estava arfando, aquela cena era tão erótica que eu sentia como se eu fosse ter outro orgasmo somente em vê-la fazer aquilo.
- O que aconteceu com você?
Perguntei rindo levemente e ela deu de ombros, me puxou pela nuca e me deu um beijo voraz. Mordeu meu lábio inferior e o puxou entre seus dentes, me olhando nos olhos.
- Tomei uma enorme dose de Quinn Fabray.
Repetiu a frase que eu havia dito para ela ontem e eu sorri. Ela levantou de meu colo e ajeitou sua roupa.
- A situação aqui não ta nada boa.
Ela me olhou sorrindo maliciosamente e piscou pra mim.
- Ta muito molhada? - Perguntou num tom totalmente lascivo e eu assenti. - Em casa eu seco.
Joguei minha cabeça para trás e ri. Rachel conseguia me deixar num nível de excitação que nenhuma outra mulher nessa vida sequer chegou perto.
Ajeitei minha roupa do jeito que deu e ela sentou ao meu lado, começamos a beber e conversar enquanto
esperávamos as meninas voltarem.
Nem sei por quanto tempo ainda ficamos naquela boate, só sei que as meninas todas estavam bêbadas na hora de vir embora, todas, sem exceção.
- Rae, você consegue carregar a Britt?
Perguntei para Rachel enquanto segurava Santana.
- Acho que sim.
Falou meio enrolado e colocou o braço da baixinha em seu pescoço. Meu Deus, porque eu fui deixá-las beberem tanto assim.
- Nargis? Você consegue levar a Sugar numa boa?
- Sim.
Ela pelo menos não parecia tão bêbada. Eu e as meninas fomos em direção a saída, cada uma se escorando na outra. Rachel estava quase deixando britt cair no chão, eu precisava agir.
- rae, deixa que eu vou vir buscar a Britt depois, me espera aqui em frente enquanto eu levo a Sant pro carro, ok?
Ela assentiu e se recostou na parede, colocou a cabeça de Britt em seu ombro e eu garanti que elas não iriam cair no chão antes de levar Santana para o carro. Sant estava muito pesada , mas com muito custo eu consegui levar ela em segurança para o meu carro. Voltei para buscar Britt, rachel estava quase dormindo em pé, ri com a cena. Peguei a baixinha no colo e levei-a para o carro também, Sugar e Nargis já haviam entrado no carro, pelo menos isso.
- Lesba, a Quinn é lesba mais lesba que esse mundo já viu.
Santana começou a cantar e eu bufei. Será que nem bêbada essa criatura me deixa em paz?
- Vai dormir Santana.
Fechei a porta do carro e voltei para buscar minha noiva. Estava caminhando de volta para onde ela estava quando vi um carinha perto dela, diminui o passo e fiquei observando de longe. Aproximei-me devagar e ele nem notou minha presença.
- Mas o que uma gatinha tão linda quanto você faz aqui sozinha, em princesa?
Tentou tocar no rosto dela só que ela desviou. Meu sangue já estava fervendo mais eu queria ver até onde ele iria.
- Eu tenho uma noiva muito ciumenta, se eu fosse você. Sairia daqui antes dela aparecer. - Rae falou meio embolado e eu ri baixinho, apontou o dedo no rosto dele e tentou abrir mais os olhos. - Ela não vai gostar nada nada de ver você dando encima de mim.
Voltou a se recostar na parede e o cara não se mancou, ela escorregou e ele segurou em sua cintura. Segurou no queixo dela e se aproximou. Ai já é demais pra mim, ta abusando muito.
- Será que dá pra soltar a minha mulher.
Falei séria e ele a soltou na hora. Ele olhou para mim de cima a baixo e deu um sorriso cafajeste. Que nojo.
- Que tal nós três fazermos um...
Nem deixei que ele terminasse lhe dei um soco bem forte no nariz, ele cambaleou para trás e caiu sentado no chão.
- Nunca mais imagine uma dessas nojeiras comigo e com a minha noiva, seu ridículo.
Peguei Rae no colo e sai dali ignorando os xingamentos daquele ser asqueroso. Abri a porta do carona e coloquei Rachel no banco, prendi seu cinto e dei a volta para entrar no lado do motorista. Coloquei meu cinto e liguei o carro.
- Alguém acordada?
Perguntei assim que estacionei na garagem da minha casa e soltei meu cinto.
- Eu, eu aqui.
Nargis levantou a mão e eu ri.
- Ok, então você me ajuda a levar essas bêbadas pra dentro.
Falei e ela assentiu. Desci do carro e com a ajuda de Nargis colocamos as meninas pra dentro. Peguei Rae no colo a deitei no sofá. Nargis foi com Sugar em seu colo para o quarto onde elas estavam. Depois voltou e me ajudou com a Sant, levei a britt para o quarto e por último sobrou minha noiva.
- Boa noite, Quinnie.
Nargis se despediu já entrando em seu quarto.
- Boa noite, Na.
Despedi-me dela e entrei em meu quarto. Coloquei Rachel sentada na cama e a despi.
- Rae. - Chamei-a e balancei seus ombros. - Vem tomar banho, mô.
Ela abriu os olhos lentamente e só colocou os braços em volta do meu pescoço. Levei-a para o banheiro e tomei um banho junto com ela. Saímos do Box e eu sequei-a, me sequei também e a peguei no colo para irmos para o quarto.
- Não coloca roupa não...
Ela sussurrou e se agarrou mais em meu pescoço quando eu fiz menção de levantar.
- Quer alguma coisa? - Deitei ao seu lado e ela negou com a cabeça. - Então vem aqui.
Puxei-a para deitar sobre meu peito e ela entrelaçou sua perna com a minha.
- Boa noite, amor.
Ela falou sonolenta e eu nos cobri.
- Boa noite meu bebê.
Acariciei suas costas e encostei minha bochecha em sua testa. Fiquei um tempo a observando enquanto sua respiração se tornava cada vez mais calma e suave, em pouco tempo meu olho começou a pesar e eu nem percebi a hora em que peguei no sono.
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