Resistindo a Ele

By Amanda_Bittencourt

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Leitura inadequada para menores de 18 anos. Contém conteúdo maduro! Duologia Lawrence - Livro #1 Quando Jenni... More

Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27

Capítulo 10

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By Amanda_Bittencourt

Nós dirigimos para a mansão Lawrence em silêncio. Eu não sabia o que dizer, como fazer com que o humor do Pierre melhorasse. Foi claramente óbvio para mim que Andreas estava perto demais do coração de Pierre, ele o amava como um filho. E Andreas tinha apenas dois meses de vida daqui para frente. Será se isso seria o melhor para o pobre garoto? Será se isso significa que você tem que se preparar para a tristeza que está prestes a entrar em sua vida? Será se o fato de que alguém próximo ao seu coração vai morrer, mas terá paz, torna tudo menos doloroso?

Eu olhei para fora da janela, perdida em meus pensamentos. Uma sensação de calor passou por mim e eu me virei para ver Pierre apertando a minha mão sobre o console do carro. E ele nem sequer pareceu notar isso. Um pequeno rubor cobriu minhas bochechas, mas eu apenas encolhi os ombros. Eu gostei muito que Pierre me procurou para o conforto. De alguma forma, em alguma fodido forma, isso me fez sentir quase especial para ele.

— Eu nunca disse a ninguém sobre Andreas. — Pierre falou depois de algum tempo. — Nem à minha mãe. Nem ao meu pai. Nem mesmo Adrian sabe, e nós somos tão próximos.

— Por quê?

Pierre virou-se para mim. — Eu prefiro não contar coisas assim.

— Todo mundo pensa que você é um homem cruel e frio de qualquer maneira, por que mudar isso? — Eu rebati, instantaneamente me sentindo culpada quando ele me deu olhar obscuro. Eu rapidamente mudei de assunto, não querendo causar uma briga. — Por que você me levou lá?

Pierre não respondeu, e eu não fiquei surpresa. Eu não esperava que ele respondesse de qualquer maneira. Mas eu estava curiosa para saber por que ele me levou.

— Eu não sei. — Pierre disse finalmente, fazendo-me olhar para ele com surpresa.

— O que?

Ele suspirou, suas mãos apertando forte o volante.

— Eu não sei por que levei você lá. Impulso, eu acho.

— Você se arrepende de me levar lá, então?— Eu perguntei, com a esperança de que ele dissesse que não queimando em mim.

— Não. — Pierre respondeu quase que imediatamente. — Eu não me arrependo de levá-la lá. Você foi tão natural com as crianças. Eu tenho certeza de que as crianças a amaram.

Um rubor subiu para meu rosto e eu olhei para fora da janela. Eu podia ver os sinais de alerta se acenderem em néon brilhante, piscando na minha cabeça, dizendo: "PERIGO!". Mas eu já estava além desse ponto agora.

— Jennifer... — Pierre começou a dizer, com a voz tensa, mas ele foi interrompido quando seu telefone tocou. Eu assisti com interesse enquanto todo o seu comportamento mudou. Ele tornou-se mais rígido, em estado de alerta. Foi-se o descontraído Pierre. Este era Pierre Lawrence, o CEO.

— Sam. — Ele falou em um tom monótono, sua voz fria e distante. — Como diabos isso aconteceu? — Ele quase gritou. — Ponha o Kumaron nisso agora... Sim... Eu não me importo como... Verifique se o seguro... Bom... Mantenha-me atualizado.

Eu podia sentir toda a mudança em seu comportamento. Ele parecia realmente bravo e irritado.

—Você está bem? — Eu perguntei calmamente, agora sabendo como conversar com ele.

— Sim. — Sua resposta foi cortada, curta. — Chegamos.

Eu fiz uma careta e olhei para fora. Nós estávamos em um restaurante. O criado abriu a porta e eu rapidamente saí, tentando esconder minha surpresa.

— O que estamos fazendo aqui? — Perguntei a Pierre, quando ele caminhou em minha direção, jogando as chaves do carro para o manobrista. Ele agarrou minha mão, me puxando em direção a ele, me fazendo ofegar de surpresa. Ele não disse nada, mas entrou.

Olhei ao redor do restaurante, sentindo-me fora um peixe fora d'água em um lugar como este. O lugar inteiro gritava sofisticação.

— Boa noite, senhor. — O gerente nos saudou quando nos viu.

Ele nos avaliou, dando-me um olhar de desaprovação quando percebeu o que eu estava vestindo. Eu queria me encolher quando percebi o quão estranho era estar aqui. Eu estava vestida com um jeans e uma camiseta velha. Esse era um traje pouco apropriado para um restaurante chique como este.

— Nós temos uma reserva em nome de Lawrence. — Pierre rosnou quando viu como o gerente olhou para mim. O rosto do gerente caiu e eu soube imediatamente que ele sabia quem era Pierre. Ele nos levou aos nossos lugares, entregando-nos a carta de vinhos. Antes que eu pudesse dar uma olhada, Pierre falou.

— Pinot Gris.

O gerente concordou, entregando-nos os menus antes de se afastar. Olhei para o menu com estupor atordoado. O lugar era caro demais, porra! Como ele pensava em gastar dinheiro comigo em um lugar daquele?

— O que você quer? — Pierre me perguntou, tirando-me dos meus devaneios. Dei de ombros. Eu não poderia mesmo decidir.

— Você não vai me responder? — Ele pressionou. Depois me deu um olhar plano.

— Comer. —, eu respondi em tom "não ainda óbvio?" e ele revirou os olhos para mim.

Dessa forma, ele se encarregou de pedir a comida, e assim que terminou de fazer isso, o silêncio se estabeleceu na mesa. Olhei para Pierre de soslaio, que estava olhando para mim fixamente, fazendo com que eu me contorcesse desconfortavelmente no meu lugar.

— Pare de olhar fixamente. — Eu murmurei, afastando-me dele, – o máximo que era possível em uma mesa para dois – enquanto eu senti um rubor escuro cobrir meu rosto.

— Por que está agindo tão estranho, Srta. Kingsley? — Pierre sorriu.

Eu estreitei meus olhos para ele.

— Você não acha que isso vai arruinar sua reputação? — Eu disse e quando Pierre franziu a testa para mim, eu expliquei. — Você não é geralmente visto com inglesas donas de cafés. Estou muito longe das modelos com as quais você está acostumado.

Pierre parecia divertido.

— Você tem que olhar para cima, Srta. Kingsley. — Ele brincou.

— Eu não sou uma desempregada, Sr. Lawrence. — Eu bufei.

— O que você faz? — Pierre perguntou, subitamente sério.

Eu fiz uma careta.

— Você já sabe. Eu gerencio um café.

— O que você faz quando você não está no café?

Dei de ombros. — Nada muito sério. Eu só saio com Adrian... e, ah, meus pais de vez em quando.

— Adrian? — Um olhar sombrio atravessou seu rosto e eu quase me bati. — Vamos falar sobre Adrian.

Engoli em seco, tomando um grande gole do vinho.

— O que quer saber sobre o Adrian?

Os olhos de Pierre queimaram nos meus e eu não consegui desviar o olhar para outro lugar além dele. Eu tinha certeza que toda a cor tinha sido drenada do meu rosto e eu parecia com um fantasma ou algo assim.

— Sobre você e Adrian. — Pierre se alterou e o medo borbulhou dentro de mim. Eu sabia que não seria capaz de mentir mais. E por alguma razão, Pierre sempre viu através de minhas mentiras.

— Por que não podemos apenas desfrutar o jantar e ir para casa? — Eu perguntei, ainda não capaz de manter o meu olhar longe dele.

O rosto de Pierre brilhava com raiva.

— Porque eu não quero estar pensando em foder a namorada do meu irmão!

Eu congelei. As palavras se perderam dentro mim, e eu acho que mesmo que eu quisesse falar, eu não poderia. Eu estava atordoada. Pierre mexeu-se mais para frente e sua mão apertou a minha.

— Você está realmente com o meu irmão, Jennifer?

— Está ficando tarde. — Eu murmurei, fugindo do assunto.

— Diga-me, Jennifer. Nós não deixaremos este lugar até que você me diga. — Ele estreitou os olhos para mim, dizendo-me que não estava brincando sobre isso.

— Não. — Eu sussurrei.

Eu vi a forma de um sorriso no rosto de Pierre, mas ele rapidamente o cobriu.

— Eu não a ouvi, o quê?

— Eu disse que não, ok? — Eu repeti, exasperada. — Eu estou apenas fingindo ser sua namorada! Feliz?

O rosto de Pierre brilhou com a felicidade.

— Muito. Por quê?

— Eu não posso te dizer isso. Adrian vai me matar só por dizer o que eu já disse.

Pierre não disse nada. Seu telefone tocou e ele franziu a testa. Ele atendeu, e então olhou para mim.

— Para você.

Olhei para ele, intrigada.

— Quem é?

Ele não teve que responder, pois ouvi a voz veio através do telefone.

— Jenny!

— Adrian? — Eu perguntei, surpresa.

— Onde está você? — Ele parecia em pânico.

— Em um restaurante.

— Nós temos que sair.

— O que? Por quê? — Eu perguntei, o medo se espalhando através de mim.

— Frederich e Shelly estão aqui.

O telefone de Pierre caiu da minha mão no prato enquanto eu olhava para qualquer coisa à minha frente com horror. Porra.

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Oi gente, o que estão achando da história? Por favor, ajudem essa autora a crescer. Curtam, comentem, compartilhem... Não se esqueçam, ok!! Milhões de beijinhos de luz em seus corações ♥♥ LOVE YOU

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