Minha Calmaria Em Meio Ao Caos

By Natt_Carvalho

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Uma mulher de 24 anos, que nunca amou verdadeiramente, se vê em uma situação complicada ao descobrir a má índ... More

Elenco
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
Epílogo
Genteee, acabou o livro!
Livro novo📖

CAPÍTULO 26

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By Natt_Carvalho

Gabriel ria como se tivesse ganhado algo que há muito queria. Eu ia saindo, mas ele me impede.

-Você não vai a lugar nenhum - ele segura o meu braço. As luzes se acendem e a sala está cheia de homens armados por todos os cantos.

-O que significa isso? - pergunto com medo.

-Significa que se você tentar alguma coisa, você vai para debaixo da terra - ele diz em tom ameaçador. - Agora senta na porcaria da cadeira e se comporta.

Ele praticamente me joga na cadeira, fazendo-me sentar. Ele fica me olhando por alguns segundos e faz sinal para um cara que estava na porta de entrada.

Débora

Eu acordo com dificuldade para abrir os olhos. Estou amarrada em uma cadeira e tudo ao meu redor está escuro, com apenas uma luz apontada para mim, iluminando apenas a mim.

Um homem se aproxima de mim.

-Ei, a donzela está acordando - o homem de voz grossa fala.

Ele se aproxima de mim, mas não consigo identificá-lo, minha visão ainda não está 100%.

-Acorda, donzela! - o homem a minha frente diz em tom sério.

-Pode ir, daqui eu me viro - escuto uma outra voz, essa voz era familiar.

Acho que o rapaz saiu da sala.

-Tome, beba isso - ele estende um copo em minha direção.

-Eu não vou beber nada vindo de vocês - digo com a cabeça baixa.

-Confia em mim, Débora! - o homem levanta meu rosto para que eu o olhe.

-Jared! - digo um pouco alto.

-Sim, sou eu! - ele sorri. - Agora beba isso, é apenas água, não tem veneno.

-Eu não quero! - digo em tom de recusa.

-Está bem, eu não vou te forçar. Se não quer, não beba - ele pega uma cadeira e senta à minha frente.

-Por que me amarrou? - pergunto com a cabeça baixa.

-Era necessário, se não os caras te apagavam - ele diz calmo.

-Como assim me apagavam? Que tipo de lugar é esse? - pergunto séria, mas com medo.

-Eu não posso te dizer, a única coisa que fazemos é nos divertir e facilitar o trabalho da polícia - ele me encara e apaga a luz. - E fazer isso que eu fiz com a luz, só que com pessoas - ele ri e acende a luz novamente.

Eu acho que entendi o que ele quis dizer, e tenho medo.

-Se essa cara aí está assustada - ele coloca a mão em meu queixo. - Não fique, não vai acontecer nada com você. Eu só quero te ajudar.

-Ajudar como? Me matando? - digo um pouco exaltada.

-Na verdade... Não - ele se cala por um momento. - Eu quero tirar Bruno da sua cola.

-O que você ganharia com isso? - falo desconfiada.

-Na verdade, isso eu não posso te dizer.

-Mas como você quer que eu acredite que você quer me ajudar mesmo? - falo baixo.

-Olha, Débora! A gente se conhece há tanto tempo, não tem motivo para você não acreditar em mim, certo? - ele me encara.

-Se nos conhecermos a tanto tempo não significa que eu tenha que acreditar em você - falo séria. - Eu não nasci ontem, você vai ganhar alguma coisa com isso. O que?

-É bem simples, se você quer minha ajuda, ótimo, se não... o problema é seu! - ele diz e dá de ombros.

-Tá, eu te dou um voto de confiança - digo e ele vira-se com um sorriso no rosto. - Agora bem, que você poderia me desamarrar.

Ele vem até mim e me desamarra. Coloco minha mão na cintura e não sinto a arma.

-Se está procurando seu "brinquedinho", saiba que não vai tê-lo de volta - ele ri ironicamente.

Eu bufo de raiva.

Tamara

Fui praticamente jogada naquela cadeira. Ele faz algum tipo de sinal para o cara que estava atrás de mim. Alguns instantes depois, minhas mãos são amarradas atrás da cadeira.

-Para que isso tudo? - pergunto já com raiva.

Ele não me responde, passa muito tempo em silêncio. Logo alguém entra na sala.

-Solta a garota - o cara que acabara de entrar ordena.

Um dos homens vem e me solta.

-Me siga - o cara fala comigo. - Vocês podem ficar aqui.

Eu o sigo até uma sala no final do corredor. Ele abre a porta e faz sinal para que eu entre.

-Tamara - Débora me abraça. - Você está bem?

-Isso sou eu que te pergunto - falo séria.

-Ela está bem, ninguém fez nada com ela - diz um homem entrando na sala. - Mas e você, como está?

-Isso não interessa a você - respondo de forma grosseira.

-Calma, Tamara! - Débora fala, tentando me acalmar. - Este é o Jared, ele só quer nos ajudar.

-Ajudar? Precisava colocar meu meio-irmão para ficar comigo enquanto os dois se entendiam? - digo enraivecida. - Ele é um cretino e se a intenção era me deixar em péssimas mãos, parabéns, conseguiram.

-Desculpe, senhorita! - Jared diz irônico. - Da próxima vez, traremos um "spa" e pesquisaremos a árvore genealógica dos nossos hóspedes.

-Eu praticamente fui sequestrada quando estávamos entrando, e me levaram para outro lugar onde Jared estava - Débora diz já impaciente. - Você poderia parar de pensar no próprio umbigo e perceber que eu também não sabia o que iria acontecer.

A sala fica em completo silêncio por alguns minutos.

-Meninas, vamos falar sobre algo do futuro, deixem de futilidades - eu e Débora olhamos para Jared com uma expressão de "quê?"

-Vou mandar alguns dos meus capangas com vocês...

-Mas espera aí, essa história está mal contada - digo desconfiada. - Você não trabalha para Bruno?

-Não, éramos parceiros, mas ele anda pisando muito na bola e eu preciso colocar um fim nisso. - ele diz calmamente. - Voltando ao assunto, alguns dos meus capangas vão com vocês, voltem para casa e eles cuidarão da segurança de vocês duas.

Eu olho para Débora e ela faz o mesmo para mim.

-Aqui! - ele entrega dois celulares, um para mim e outro para Débora. - Se precisarem de qualquer coisa, liguem no primeiro número da lista de contatos. Se Bruno aparecer por lá, deixem que ele se sinta no controle da situação, ele terá o que merece quando chegar a hora certa.

-Mas Bruno, ele quer... - Débora fica envergonhada.

-Ele quer levar Débora para a cama, é isso! - diz exaltada.

-Você não vai permitir que isso aconteça em hipótese alguma, está me ouvindo? - ele olha para mim.

-Eu sei o que tenho que fazer - digo.

Jared chama alguns seguranças, conversam por algum tempo e depois voltamos para casa. Alguns seguranças vieram em nosso carro e o restante em um carro logo atrás.


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