Tudo o Que Mais Importa (Vers...

By NaiaraAimee

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INFORMAÇÕES
Ressalvas ❤
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
AN GORTA MÓR
12 Fatos Sobre Mim
Wattys2016!

Capítulo 26

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By NaiaraAimee

Jane caminhou até a janela e abriu as cortinas claras. O vento frio atravessou o pano de sua camisola branca de linho, agitando-o, fazendo o corpo dela se eriçar. Jane abraçou-se tentando espantar aquele frio repentino que a envolvera.

A noite anterior havia sido uma tortura para ela. Ter de aturar a presença de Edward foi extremamente difícil. Ela evitou que seus olhares se encontrassem e manteve-se o tempo todo distante das conversas. Ao menos ele havia tido a decência de recusar o convite para se hospedar em Hatfield House.

Todavia, Jane não ia permitir que Edward estragasse aquele momento de alegria. Anna estava feliz com Matthew cortejando-a abertamente e nada ofuscaria aquilo. Arrumou-se, vestindo um belo vestido azul e desceu para tomar o desjejum. No caminho, Jane encontrou Edith e a cumprimentou com um "bom-dia", tentando parecer animada. A matrona, porém, parecia um tanto apreensiva.

- Jane, eu preciso que você me procure depois de tomar o café.

- Está bem, Edith - concordou, preocupada com aquela expressão no rosto da prima.

Jane não conseguiu comer muito. Algo se revirava em seu estômago e ela sentiu-se aflita, embora não tivesse ideia do que Edith gostaria de falar com ela. Temeu que Edward pudesse ter contado a ela sobre o noivado dos dois, mas não havia motivos para ele ter feito isso e a ideia foi rapidamente descartada.

- Você está bem? - inquiriu Anna ao lado dela na mesa.

- Sim - assentiu. - Não se preocupe comigo - ela sorriu e piscou.

Anna sabia que ela apenas não queria deixá-la triste e por isso se mostrava bem, mas que no fundo ela sentia-se extremamente mal. Rever Edward ainda abria feridas que sequer haviam cicatrizado. No entanto, ela não tinha poder para fazer nada a respeito e tudo que podia era estar ao lado de Jane e pedir a Deus que cuidasse de tudo aquilo com Sua infinita sabedoria.

Assim que terminou a refeição, Jane pediu licença e procurou por Edith. Encontrou-a em seu quarto. O cômodo era grande e bonito, uma cama de dossel, forrada de um pano lilás; as grandes janelas que levavam a uma sacada de onde a vista de Hatfield House se fazia encantadora com seu jardim florido de dias de primavera.

- Querida Jane, aproxime-se - pediu Edith que estava sentada à penteadeira, ajeitando alguns fios de seus cabelos para dentro do penteado.

Jane aproximou-se e Edith ficou de pé. O olhar da matrona era de comiseração quando pegou sua mão para afagá-la. Sem dizer nada, Edith a levou até a cadeira estofada, pediu que ela se sentasse e, então, sentou-se de frente para ela. Deu-lhe um jornal e pediu a Jane que lesse uma das colunas com calma no que ela obedeceu.

O jornal noticiava que em um duelo, o Conde de Hampshire havia sido ferido gravemente e por pouco não havia morrido. O motivo era a honra de sua irmã, Lady Hampshire, que ele tentara defender contra as artimanhas ardis de Peter McCarthy.

- Deus! - exclamou Jane, perplexa, e levou as mãos à boca. - Ele não pode ter ido tão longe!

- Farei de tudo para ajudá-lo, Jane - tentou tranquilizá-la, embora ela mesma estivesse nervosa. - Não será nada fácil, pois duelos não são permitidos já há bastante tempo e uma terrível tragédia poderia ter acontecido, mas farei o que puder para tirá-lo da prisão.

Jane fez um gesto negativo com a cabeça. Como ele podia ter sido tão imprudente?

- Sinto-me culpada por isso - soluçou Edith.

Erguendo os olhos, Jane notou que a matrona limpava uma lágrima teimosa que escorria por seu rosto,

- Não tem que se sentir assim - garantiu-lhe e, inclinando-se, apertou-lhe a mão para confortá-la. - Peter não merece.

- Ele sabia que meu desejo era reatar nossas relações e, quando as trouxe para cá, usou disso para conseguir dinheiro. No início, achei mesmo que devia algo a seu irmão, mas com o tempo percebi que agir desse modo era como estar comprando vocês. Parei de ajudá-lo e foi quando ele viajou. Acredito que tenha procurado outras formas para conseguir o que queria e foi assim que acabou metendo-se nesses terríveis problemas.

- Eu sabia - disse Jane mais para si mesma. - Eu tinha certeza que o que o movera para nos trazer para cá não tinha nenhuma relação com o fato de querer fazer o bem. Oh, Edith, não chore.

Jane levantou-se e sentou-se ao lado de Edith, envolvendo-a num abraço consolador.

- Espero que Peter possa aprender alguma coisa com isso. Eu me sinto triste por ele, mas a verdade é que meu irmão nunca foi uma boa pessoa e sempre procurou os próprios interesses sem levar em conta os sentimentos dos outros. Não merece suas lágrimas, Edith.

- Você tem razão, querida - concordou a matrona com o coração pesado. - Ele só está colhendo aquilo que plantou. Mas vamos pedir aos céus que o ajudem e que ele possa adquirir juízo.

- É tudo que eu mais desejo, Edith.

❀❀❀

A tinta preta já havia secado e Edward dobrou a carta que estava em cima da escrivaninha. Quando foi até a casa de Edith realmente esperava que Jane ficasse surpresa, mas não imaginou que ela ainda estivesse tão magoada. Era evidente que ela não o receberia com um sorriso acolhedor, no entanto, aquele olhar fulminante que ela lançou a ele na única vez em que lhe concedeu o privilégio de contemplá-lo, quase poderia tê-lo queimado. Não pôde se aproximar dela à noite toda e decidiu que escrever uma carta seria um modo de explicar a ela que ainda a amava e que ele ainda lhe pertencia. Talvez conseguisse convencê-la com suas palavras.

Guardou a missiva e pegou uma caixinha antes de tomar uma carruagem para Hatfield House. Ao chegar lá, Edward procurou por Kristen antes de se dirigir à biblioteca, local onde se encontrava Jane como informou o mordomo que o recebeu.

Ele caminhou pelos corredores e a melodia da música que invadiu o ambiente denunciou que Kristen estava na sala de piano. Deu alguns passos e avistou a jovem pela porta entreaberta. Antes, porém, que pudesse entrar, ouviu seu nome sendo chamado e virou-se para descobrir quem se dirigia a ele.

- Kimberly - ele sorriu.

- Sr. Radford - ela o saudou e fez uma vênia, então seus olhos recaíram sobre o objeto que ele levava em mãos.

- É para Jane? - ela quis saber.

Edward ergueu a sobrancelha e comprimiu os lábios numa careta divertida.

- Não.

- Oh! - Kimberly arregalou os olhos e mordeu o lábio, curiosa.

De um modo estranho, Edward constatou que sentia falta até mesmo daquele jeito atrevido de Kimberly.

- Isto - ele ergueu a caixinha preta - é um presente que Jeremy pediu para que eu entregasse à sua irmã.

- Oh, então deixe que eu mesma entregue a ela, Sr. Radford - praticamente implorou.

Edward a fitou em dúvida.

- Por favor - ela insistiu com as mãos juntas.

Ele observou Kimberly e, por algum motivo incompreensível, sentiu-se compelido a atender seu apelo. Talvez fosse o modo como aquilo parecia tão importante para ela.

- Tudo bem - concordou ele. - Eu deixarei que entregue a ela porque confio em você, Kimberly.

- O senhor confia em mim? - ela replicou surpresa.

Kimberly sabia que depois de todas as suas atitudes egoístas, as irmãs evitavam contar segredos a ela ou compartilhar coisas importantes. Naquele tempo em Hatfield House, sentiu-se extremamente só sem a companhia de Kristen, sua sempre melhor amiga.

- Confio - confirmou ele e estendeu a caixinha para ela. Sabia da importância de se receber uma segunda chance e sentia que Kimberly merecia uma.

- ObrigadaE - ela sorriu, agradecida.

Edward respondeu com um sutil menear de cabeça e, sem perder tempo, Kimberly caminhou até a porta da sala. Ela ficou parada, ouvindo a irmã tocar. Kristen sempre mantinha-se muito centrada quando tinha a oportunidade de estar ao piano e Kimberly sabia como aqueles momentos eram importantes para ela.

Quando Kristen finalmente pausou, Kimberly deu alguns passos e parou à frente dela. A irmã pareceu surpresa em vê-la ali, mas logo a surpresa deu lugar a indiferença que vinha cultivando por ela por todos aqueles meses.

- É para você. - Kimberly pousou a caixa na calda do piano.

Kristen olhou para ela, mas não a pegou. Seus olhos voltaram-se para os da irmã com desconfiança.

- Não é um presente meu - informou ela e revirou os olhos. - Foi Jeremy que mandou.

A irmã franziu o cenho.

- Ele pediu a Edward que desse a você e eu pedi a ele que me deixasse entregá-lo. Abra logo! - pediu, impaciente.

Kristen estendeu a mão e pegou a caixinha. Abriu-a e tirou de lá um lindo camafeu. Seus olhos brilharam com a peça maravilhosa em suas mãos. O colocar era redondo, e o pingente esculpido com a figura de uma dama de cabelos encaracolados.

- Que lindo! - maravilhou-se Kimberly. - Foi muito amável da parte de Jeremy. Estou certa de que ele nutre sentimentos muito fortes por você se não se importou com sua condição social e mandou-lhe está linda peça.

- Você está certa - concordou a irmã. - Foi muito amável da parte dele. Não sei como devo agradecer - disse ainda olhando para peça, encantada.

- Escreva uma carta - sugeriu Kimberly. - Sei que ele irá ficar muito feliz em receber uma carta sua.

- Por que está me ajudando? - Kristen confrontou-a.

- Porque... porque estou com saudades de você.

Kimberly sorriu tristemente para a irmã que a observou, buscando sinais de que ela estivesse apenas zombando dela. Mas Kimberly parecia realmente sincera e aquele novo gesto provava que talvez houvesse alguma chance de que ela criasse algum juízo e pudesse realmente ser uma pessoa melhor do que fora até ali.

- Você sabe que jamais será como antes, não é?

- Eu sei - sibilou Kimberly. - Mas, ainda assim, eu prefiro ter uma pequena porção de você do que perdê-la por completo, porque seria como deixar escapar a melhor parte de mim. Você tem sido minha consciência e sem você tudo que sobrou foi essa garota que só faz as escolhas erradas.

Diante das palavras sinceras da irmã, Kristen decidiu que lhe daria mais uma oportunidade. O perdão era algo libertador e ela mesma já não suportava carregar com ela aquele rancor pela irmã.

- Vamos escrever a Jeremy - concordou ela.

Os lábios de Kimberly ergueram-se agora num sorriso alegre. Sabia que teria de fazer muito para reconquistar a confiança da irmã, mas ela tentaria de todo coração.

- Ótimo! - exclamou. - Vamos fazer isso agora!

❀❀❀

Jane estava na biblioteca. Edward seguiu até lá e parou à soleira da porta. Ele a observou sentada à janela. Ela continuava incrível e aquele pequeno espaço de tempo não alterara em nada sua beleza natural. De repente, ele recordou-se do dia em que leu para ela o poema de Elizabeth Browning e a mesma emoção de quando recitara aquelas palavras tomou-o. Como sentira e ainda sentia falta dela!

- Jane - ele chamou.

Ela ergueu a cabeça e o fitou. Seu coração traidor foi atingido pela beleza dele e pulsou com tanta força que fez com que seu peito chegasse a doer. Edward caminhou com seu andar firme, o porte ereto e o olhar intenso e abrasador até ela. Jane deixou-se hipnotizar por alguns segundos pelos olhos claros, os cabelos rebeldes e a pele dele.

Em silêncio, ela esperou pelo que viria.

- Jane - ele murmurou de pé, em frente a ela. - Peço que leia isto. - O dono de Worthen entregou-lhe uma carta.

Ela estendeu a mão e pegou a missiva. Edward surpreendeu-se com a facilidade com que ela a aceitara. Então, Jane fitou o papel em suas mãos, levantou-se e sorriu com desgosto.

- Não me interessa nada que você tenha para me dizer - declarou, encarando-o, e tentou devolver-lhe o papel.

Vendo, porém, que Edward não iria aceitar aquela devolução, ela guardou a carta no livro e depositou o volume na cadeira.

- Com licença, senhor - ela pediu e tentou contorná-lo e sair dali, mas Edward agarrou seu braço, impedindo-a de fugir.

- Se você não quer ler o que eu escrevi, então vai ouvir o que eu tenho a dizer.

A proximidade da voz dele, do seu hálito quente na pele dela, fez cada fibra de Jane saltar. Apertou os lábios com raiva do poder que aquele homem exercia sobre ela, sua mente parecia parar quando ele estava tão perto e ela não era capaz de ordenar os pensamentos.

- Solte-me - exigiu sem muita firmeza.

- Não - negou ele.

- Então diga o que quer, Radford - pediu e virou-se para a janela, ficando de costas para ele. Não queria que ele visse sua expressão tão vulnerável. Além do mais, talvez a paisagem verde de Hatfield House pudesse acalmá-la e fazer seu coração voltar ao seu ritmo lento, pois se continuasse olhando para Edward ela sabia que poderia acabar cedendo.

- Tudo bem - ele concordou.

Edward olhou para o céu azul e fez uma pequena oração. Deus, ajude-me, pediu com toda sua alma.

- Jane - sibilou com sua voz rouca e ela fechou os olhos por alguns instantes, voando naquelas sensações conflituosas com que se via travando uma batalha -, você não pode imaginar como sinto sua falta. Não há nada e nem ninguém capaz de tirar você do meu coração. Eu te amo. Você é a única e o que nós temos nunca irá se apagar, ainda que nós dois sigamos rumos diferente o que, por Deus, eu não desejo de forma alguma! - disse veemente.

- Você me enganou pela sua herança, Edward, e não me contou sobre como seu pai tirou tudo dos meus - suspirou tristemente, lembrando-o de que ele mentira para ela.

- Eu errei, Jane, mas hoje percebo o quão tolo eu fui. Nada do que eu tenho tem valor sem você. Nenhuma vingança contra um pai morto ou soma de dinheiro. Eu só quero você - ele sussurrou e Jane sentiu o calor do corpo dele às suas costas. - As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam.

Suavemente, Edward deslizou a ponta dos dedos pelo braço de Jane e entrelaçou a mão dela na sua.

- Eu quero você de volta - disse à meia voz em seu ouvido.

Com carinho, Edward depositou um beijo na curva do pescoço dela e Jane tornou a fechar os olhos, sentindo suas barreiras enfraquecerem-se. Instintivamente, ela ergueu um dos braços, e suas mãos enroscaram-se nos cachos macios dele. Ela se virou. Edward envolveu a cintura dela com uma mão e manteve a outra em sua nuca.

- Por favor - sibilou com a testa colada à dela -, volte para mim.

- Edward - ela o encarou, esforçando-se para manter os olhos abertos, enquanto o perfume do qual ela sentira saudades penetrava em suas narinas, fazendo-a recordar-se de como era estar nos braços dele. - Quero que me diga uma coisa e quero que me prometa que, não importa o quão ruim possa ser a verdade, você não irá mentir para mim.

- Eu nunca mais vou mentir para você - garantiu, acariciando-a.

- Diga-me então onde e com quem você esteve todo esse tempo? Por que não me procurou? Eu preciso sinceramente que me diga a verdade - suplicou.

- E eu vou dizer. - Edward respondeu nos lábios dela: - Eu estive na Irlanda, Jane, sozinho e pensando em você a cada segundo.

- Irlanda? - Jane franziu o cenho.

- Eu...

- Irlanda? - Jane repetiu e afastou-se abruptamente, dando alguns passos para longe dele, sentindo cada parte de si queimar com uma intensidade sufocante. - Edward, aquele é o último lugar que alguém iria, não com tudo que está acontecendo por lá.

Ela o encarou como se não pudesse acreditar que ele estava tentando enganá-la outra vez.

- Eu estou dizendo a verdade - insistiu.

Jane olhou para o teto como se quisesse alinhar as dúvidas e perguntas numa sequência que fizessem sentido.

- Você decorou a Bíblia inteira para isso, Edward, para me seduzir? - ela o inquiriu com um sorriso incrédulo.

- Nunca, nem mesmo quando eu quis que você ficasse comigo, usei a Bíblia como arma para tê-la.

Edward voltou a se aproximar e segurou o rosto dela entre as mãos, fazendo com que ela o encarasse.

- Olhe nos meus olhos, Jane. Eu fui sincero em cada palavra e eu não menti para você, porque se eu fosse mentir a respeito de algo assim, não acha que eu faria melhor do que dizer que fui para Irlanda quando sei como as pessoas estão morrendo por lá? - ele riu sem humor.

Jane não pôde deixar de reconhecer que os argumentos dele faziam sentido. Por que Edward diria que foi para Irlanda quando poderia ter ido à França, à Itália ou qualquer outro país onde o tifo não era tão cruel? Se quisesse realmente mentir, ele poderia ter dito apenas que esteve todo esse tempo em Worthen, mas como confiar? E se sua mente estivesse apenas arrumando justificativas para que ela o aceitasse de volta?

- Eu estou confusa, Edward - admitiu, sentindo tudo ao redor de si girar. - Eu preciso pensar se acredito em tudo que me disse.

Edward levou uma das mãos aos cabelos e soltou o ar, angustiado, caminhando de um lado para o outro, enquanto Jane permanecia com seus olhos fixos num ponto qualquer do chão.

- Está bem, Jane. Pense o quanto precisar. Eu estarei aqui esperando por você.

Jane meneou a cabeça e, sem perder tempo, saiu dali, deixando-o sozinho.

Apesar de toda a insegurança que o tomava, Edward decidiu deixar tudo nas mãos daquele que havia levado Jane até ele. Acreditar que os céus a trariam de volta era tudo que ele podia fazer naquele momento.

____________________________

Cantares de Salomão 8:7*

❀❀❀

Eita, será que Jane vai considerar que ele está dizendo a verdade? Vamos ficar na torcida!

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PARTE 2 - CAPS 201 AO 400 Tradução Concluída !