Minha Calmaria Em Meio Ao Caos

By Natt_Carvalho

183K 12.4K 259

Uma mulher de 24 anos, que nunca amou verdadeiramente, se vê em uma situação complicada ao descobrir a má índ... More

Elenco
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
Epílogo
Genteee, acabou o livro!
Livro novo📖

CAPÍTULO 7

5.3K 428 1
By Natt_Carvalho

- Ananda, o que você está fazendo aqui?- Pergunto.

-Oi, primeiro, Débora! - Ela fala com aquele sorriso falso nos lábios.

-Acho que você esqueceu que não cumprimento pessoas falsas. - Falo revirando os olhos.

-Para que isso, irmãzinha? Para que tanto rancor no seu peito? - Ela fala sorrindo falsamente.

-Eu não vou te responder devidamente por causa do meu ambiente de trabalho. - Me levanto da cadeira. - O que você faz aqui? Veio infernizar minha vida mais uma vez?

-Não, irmãzinha. - Ela pega uma revista que havia em minha mesa e começa a folhear. - Acabei comprando uma casa naquele bairro luxuoso, sabe? E fiquei pensando... Por que não contratar minha querida irmã para decorá-lo?!

-Você só pode estar de sacanagem com a minha cara. Você acha mesmo que depois de tudo que você fez para arruinar minha carreira, ainda acha que eu vou trabalhar para você? - pergunto irônica. - Você está muito enganada, Ananda.

-Recusando trabalho, irmãzinha! - Ela fica com aquela cara de escrota me olhando. - A vida está tão boa assim para você fazer isso?

-Eu não sei se você percebeu, mas aqui é uma empresa, existem muitos outros profissionais aqui. Fale com a recepcionista que te garanto que você acha um ótimo decorador.

-Mas eu pensei em você. Queria o seu toque. - Ela ri.

-Então pensou errado. - Abro a porta e dou sinal para que ela saísse. - Agora saia da minha sala, por favor!

Ela joga a revista na mesa.

-Ok, eu saio. Mas nossa mãe não vai gostar do que você está fazendo. - Diz ela com a mão em meu ombro.

-Sai daqui! Que inferno. - Grito e ela sai.

Sento no sofá e passo uma das minhas mãos no meu cabelo.

-Nossa, que sexta-feira maravilhosa. - Digo segurando o choro. - Essa jararaca na cidade. Que ótimo!

(...)

Luiza entra na sala.

-Desculpe, dona Débora! - Luiza diz.

-Tudo bem! Em que posso te ajudar? - Pergunto.-

-É que tem uma cliente querendo seus serviços. E ela queria que a senhora a visitasse hoje. - Ela diz.

-Tem que ser eu mesmo? - Pergunto desanimada.

-Sim. Ela pediu por seus serviços, ela se chama Franciny. - Diz ela me entregando um papel com o endereço.

-Ok. Mais tarde eu vou vê-la. - Dou um sorriso forçado. - Obrigado, Luiza.

Ela sai da minha sala e eu coloco algumas pastas na minha bolsa e meu notebook.

Desço para a recepção.

-Luiza, se aquela moça que veio mais cedo aqui me procurar, não a deixe ir à minha sala e invente alguma desculpa, mas diga que eu não estou.

-Desculpe a curiosidade, mas por quê? - Luiza pergunta.

-Por nada!... Nada de mais! Agora eu vou indo, tchau! - Digo andando para a saída.

(...)

Coloco minhas coisas no banco de trás do carro e dirijo até um parque que eu costumava ir para pensar.

Deixo o carro no "estacionamento" e vou até um banco que tinha embaixo de uma árvore.

Me sento e começo a pensar e tentar entender a bagunça que eu e minha vida estávamos nos tornando.

Talvez seja o trabalho que esteja me deixando sobrecarregada, talvez seja a preocupação para deixar tudo perfeitinho. É a preocupação do que os outros vão falar. É as pessoas simplesmente sumindo e aparecendo do nada.

Anje some e não me fala nada. A jararaca da minha irmã resolveu aparecer e ela só pode estar querendo jogar na minha cara que eu sou uma fracassada.

-Pai, preciso do senhor aqui comigo! - Falo baixinho e uma lágrima escorre.

Fico observando aquelas pessoas que passeavam naquele parque e algumas lágrimas dançavam em meu rosto.

-Débora? - Ouço uma voz atrás de mim.

Me viro rapidamente e vejo Anje com uma senhorinha.

-Anje? - Digo limpando minhas lágrimas. - O que você faz aqui?

-Desculpa não ter te falado nada. - Ela diz olhando a senhorinha que estava com ela. - Essa é a minha avó Maria das Dores e eu estou cuidando dela esses dias que minha mãe está fora.

- Oi, dona Maria! Me chamo Débora, prazer em te conhecer - Digo estendendo uma das minhas mãos.

- Oi, querida! - Ela pega a minha mão com as duas dela. - Estava chorando?

- Só um pouquinho - Digo sorrindo.

- Mas por quê? Uma moça tão bonita chorando - Diz ela docemente.

- Muitos e muitos problemas. A senhora não imagina quantos - Digo com voz de choro.

- Quer desabafar, Débora? - Anje pergunta preocupada.

- Acho que depois, agora ainda não é o momento. - Digo.

- Tem certeza? - Anje insiste.

- Sim, tenho! Também tenho muito o que conversar com você, mocinha. Então vamos deixar para depois. - Digo convincente.

- Eu não sei vocês minhas queridas, mas eu estou com fome. - Diz dona Maria nos olhando.

- Então vamos a um restaurante que tem aqui perto, por minha conta - Digo sorrindo.

Chegamos a esse "restaurante". Era simples, mas bem organizado e limpinho.

Todas nós nos sentamos.

- Desculpa de novo, Débora! - Anje diz baixinho.

- Não precisa se desculpar, só que eu fiquei muito preocupada com você - Digo.

- A amizade de vocês é forte, não é? É bonita de se ver. - Diz dona Maria nos observando.

Eu sorrio para Anje.

- Essa sua neta dá muito trabalho a essa amiga aqui - Digo dando risada. - Mas ela é minha melhor amiga e eu não consigo viver sem ela.

(...)

Nesse dia eu nem fui visitar a minha cliente, passei o resto da tarde com minha melhor amiga e aquela senhorinha fofa, a dona Maria.

Chego em casa às seis da tarde e vou direto para o banho.

Visto uma roupa folgada qualquer e fui comer sorvete enquanto assistia um filme de comédia romântica qualquer.

(...)

Recebo uma mensagem.

"Já cheguei! Já está pronta?"

"Eita, preula! Victor, eu esqueci! O dia foi um fiasco total. Um dia péssimo para mim."

"O que aconteceu?"

"Minha irmã está na cidade e ela foi me infernizar lá no trabalho. Depois eu fui ao parque e encontrei com Anje, porém ainda não conversei direito com ela..."

"Daí você não vai mais?"

"Isso, quero pensar um pouco. E pensar o que vou dizer à Luiza que estava esperando os documentos assinados para hoje."

"Ok. Boa sorte aí!"-Desliga.

- Por... Victor, não fica com raiva. - Falo para mim mesma.

Uns vinte minutos depois, ouço a campainha tocar. Adivinhem?






Continue Reading

You'll Also Like

880 144 6
Inspirada na série Yellowstone, sucesso da Netflix, Destino do Amor conta a história de Anne que foi jogada quase sem vida em uma estrada de terra em...
1.1M 94.6K 84
Os irmãos Lambertt, estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum deles. Anna esta no lugar errado na hora errada e assim que cru...
18.2K 1.1K 39
Ayla Bennett era uma jovem de 24 anos,fazia faculdade de nutrição no turno noturno e trabalhava 6 horas por dia na Empresa Jóia e Cosméticos. Ayla fo...
647K 52.9K 45
Alex Ruppert e Julia Carson irão embarcar num romance cheio de altos e baixos, brigas e reconciliações, e uma pitada de humor. Embarque comigo nessa...