Minha Calmaria Em Meio Ao Caos

By Natt_Carvalho

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Uma mulher de 24 anos, que nunca amou verdadeiramente, se vê em uma situação complicada ao descobrir a má índ... More

Elenco
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31
CAPÍTULO 32
CAPÍTULO 33
CAPÍTULO 34
CAPÍTULO 35
CAPÍTULO 36
Epílogo
Genteee, acabou o livro!
Livro novo📖

CAPÍTULO 1

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By Natt_Carvalho

Era domingo e Angelina, minha melhor amiga, veio passar o dia comigo. Ela não parava de falar nesse dia e eu não sei o porquê de tanta empolgação, então isso me faz pensar que ela está aprontando alguma.

Acordei um pouco cedo, e a mesa do café já estava pronta, Dona Bete havia chegado e preparado tudo. Bete é minha empregada, mas não só uma empregada, como também minha mãezinha de coração por consideração e cuidado.

Fiz minha higiene matinal e fui tomar o belo café que Bete havia preparado. Nesse momento ouço a campainha tocar e como Bete estava ocupada fazendo alguma coisa no quintal, me prontifico a ir atender.- Deixa que eu atendo - Praticamente Grito.

Abro a porta e Angelina estava com uma mochila e um sorriso grande no rosto.

- Caiu da cama, Angelina? - Pergunto em tom de brincadeira e volto para tomar café, então ela me segue.

-Não, mas eu precisava te ver logo. Estou muito ansiosa para hoje à noite - Fala evidenciando sua empolgação na entonação da voz.

- Mas por que tanta euforia? O que tem de bom à noite? - Pergunto curiosa.

- A gente vai para uma festa que Bruno vai dar. Ele pediu que eu te chamasse porque disse que não estava conseguindo falar contigo.

Olho para o celular.- É, eu não estava afim de atendê-lo - Falo sem me importar muito.

- Mas por quê? - Ela pergunta confusa.

- Não sei, só não estava com vontade mesmo.- Respondo calmamente.

- Nossa. Que belo humor, Debora. Você está mesmo precisando ir a uma festa. - Fala ela e logo em seguida leva um copo de suco à boca.

- Eu tenho trabalho amanhã, e meu chefe não gostaria de me ver com cara de ressaca, não acha?!- Falo olhando pra Angelina.

- Você tem que sair, se divertir. Você ainda é gente... Eu acho. - Ela solta uma risada por conta do que acabara de dizer e eu devolvo.

- Ok, vou pensar. Mas não crie expectativas.- Falo séria.Angelina, ou melhor a Anje como costumo chamar, vem e me abraça me tirando do chão.

- Tá bom, tá bom, Anje! Chega né?! - Falo um pouco irritada.

- Eu nem sei por que eu ainda te aguento, mal humorada! - Ela cruza os braços e faz cara de brava.

- Porque você me ama e é isso que melhores amigas devem fazer: Aguentar uma à outra. - Passo por ela e a beijo na bochecha.

Fomos para a sala, nos sentamos no sofá e liguei a TV.

- E o Jared? Vocês ainda se falam - Anje pergunta curiosa.

- Ah, tem alguns dias que paramos de nos falar. Você sabe, somos só amigos. 

- Volto minha atenção para a TV.

- Ele parece ser um cara bem legal, mas tu é uma cabeça dura. Afasta todos. - Ela fala séria e me encarando.

- Não afasto não. Os caras só falam comigo uma vez e depois somem, me esquecem e tem uns que têm a cara de pau de me mandar mensagem dizendo que eu "esqueci dos amigos". - Respondo um pouco irritada.

- Porque você é muito fechada, Debora! Daí eles se sentem meio que sem interesse. -Ela rebate.

- Eu não tenho culpa. A vida me tornou assim, e não tenho tempo para repensar meu jeito de ser agora. Sinto muito. - Olho pra Angelina séria.

- Você tem certeza, Debora? - Anje pergunta com seriedade na voz, porém bem calma.

- Tenho. Fica ao meu lado quem realmente gosta de mim, me entende e, o principal, não força a barra. - Digo e ela me olha um pouco triste.

- Eu ainda vou continuar aqui, pra te dizer que você um dia amolece e para de ser tão cabeça dura. E ouvir você dizer que eu tinha toda a razão que um ser humano pode ter em toda a vida terrena.- Ela diz séria, mas de uma forma engraçada.

- Senta com 10 litros de água e comida, senão você cansa e é capaz de morrer nesse meio tempo. - Respondo irônica e ela balança a cabeça negativamente.

[...]

Já era noite e de tanto Angelina insistir em ir a essa festa, eu cedo. Coloco uma saia rodada e um moletonzinho parecido com um cropped. Ponho um salto médio, porque Anje não me deixou ir de tênis. Deixo meu cabelo preto e longo solto e faço uma maquiagem nem tão básica, mas sem exagero. Saio pronta do quarto e noto que minha amiga está conversando no celular. Quando ela me vê, desliga.

- Nossa! Tá gata, mal humorada!- Fala ela me girando.

- É, valeu! Você também está linda! - Retribuo o elogio. 

- Vamos?- Claro!- Ela diz me arrastando para fora de casa.

Fomos com meu carro, pois não pretendo beber essa noite. Chegamos em frente à casa de Bruno e o som na maior altura (Acho que alguém fica surda hoje. Talvez seja eu). Fomos recebidas por ele e seu lindo sorriso.

- Ainda bem que você veio, senhorita Debora. Eu te liguei, mas aparentemente fui ignorado.

-Diz ele antes de beijar minha bochecha, e faz o mesmo com Anje.

- É, mas Anje deu o seu recado e eu resolvi vir. - Anje me olha torto, e eu sorrio sarcástica.

- Então, vamos entrando que a festa espera por vocês! - Bruno fica entre nós duas, com os braços em volta dos nossos corpos como se fôssemos suas acompanhantes.

- Meninas, as bebidas estão logo ali no bar. - Bruno aponta para o bar, e em seguida me olha. - E mais tarde eu quero uma dança com você, gata!

- Ok! - Falo sem muita animação.Bruno some no meio daquele povo todo, e Anje apenas me observa com uma cara de que a qualquer momento me mataria.

- Que foi, Anje? Viu um fantasma?- pergunto rindo.

- Você merece um oscar de melhor atriz do ano! - Ela bufa. 

- Vem, vamos tomar alguma coisa para começar essa festa direito.

Anje chega ao bar e pede uma caipirinha e uma nevada. E, infelizmente, acabo esquecendo do álcool, e quando lembro já era tarde demais, pois as bebidas já estavam prontas na nossa frente.

Anje me entrega o copo de nevada e me puxa para a pista de dança. Tomamos nossas bebidas enquanto dançamos, mas logo sinto os meus pés doloridos.

- Anje, eu vou me sentar um pouco. Meus pés estão me matando. - Grito em seu ouvido e Anje balança a cabeça em sinal de sim.

Não demorou muito para encontrar um assento, então olho para onde ela estava para certificar que ela continua ali. Sem perder tempo, ela estava dançando com um cara. Parece que o rapaz só estava esperando eu sair.

Peço uma água no bar onde estou descansando em um dos bancos e fico observando a pista de dança enquanto bebo minha água. Olho para um sofá que tinha não muito longe de onde eu estava e avisto Jared. Ele estava com uma garota de cabelos castanhos ondulados e pele clara, e não deu para ignorar que ele está com um sorrisão no rosto e uma vez ou outra dá selinhos nela a deixando com os olhos fechadinhos enquanto sorri daquela ação carinhosa.

-Acho que descobri o porquê dele nunca mais conversar comigo.-Penso. Deixo de lado essa questão e vou para o lado de fora da casa, no gramado da mansão de Bruno. Precisava tomar um ar. 

Não demorou muito tempo até que eu pudesse ouvir ele me chamar e vir em minha direção.

- Debora, não está gostando da festa? - Ele pergunta assim que chega perto de mim.

- Estou adorando a festa! Só estou um pouco cansada. - Falo com um tom convincente.

- Ok, mas e minha dança? Eu ainda tenho direito? - Pergunta ele sorrindo. -Ou está muito cansada?

- Tem! - Falo retribuindo o sorriso. Apesar de eu não estar no clima, ele está se esforçando em ser legal comigo.

Bruno pega a minha mão, e entramos. Fomos para a pista de dança e dançamos muito. Diria que nos divertimos. Olho pra tela do meu celular e já eram 00: 47 Am.

- Bruno? Você sabe onde a Anje se meteu? - Pergunto próxima ao seu ouvido por conta da música alta.

- Ela estava com um cara, e subiram lá para cima. Acho que vão demorar. - Ele sorri maliciosamente.

- Avisa a ela que eu tive que ir. Já está tarde e eu tenho que trabalhar amanhã. - Falo um pouco rápido.

-Quer dizer, hoje mais tarde para ser mais exata.

- Você é muito certinha, Debora! Tem que relaxar mais. - Bruno fala me olhando nos olhos.

- Não posso! Deu por hoje. Tchau, Bruno. Foi bom te ver. - Beijo a bochecha dele e vou para o estacionamento à procura do meu carro.

(...)


Chego em casa, tiro aqueles saltos malditos que estão machucando os meus pés, mas que me deixam com as pernas bonitas e parto para o banheiro em busca de um banho relaxante. Encho a banheira com água quente, coloco meus sais cheirosos e relaxo por uns 10 minutos. Então, saio do banho, visto meu pijama de bichinhos e me jogo na cama.

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