Encontro Às Escuras (VONDY AD...

By RobertinhaMalik

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Sinopse: Com o Seu Charme Fácil e Sorriso Sedutor, Christopher Uckermann Está Convencido De Que Seu Cargo De... More

{Capítulo 1}
{Capítulo 2}
{Capítulo 3}
{Capítulo 4}
{Capítulo 5}
{Capítulo 6}
{Capítulo 7}
{Capítulo 8}
{Capítulo 10}
{Capítulo 11}
{Capítulo 12}
{Capítulo 13}
{Capítulo 14}
{Capítulo 15}
{Capítulo 16}
{Capítulo 17}
{Capítulo 18}
{Capítulo 19}
{Capítulo 20}
{Capítulo 21}
{Capítulo 22} (HOT +18)
{Capítulo 23} (Final HOT)
{Capítulo 24}
{Capítulo 25}
{Capítulo 26}
{Capítulo 27}
{Penúltimo Capítulo 28}
{Último Capítulo 29}

{Capítulo 9}

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By RobertinhaMalik

Havia coisas piores no mundo, do que ficar presa em um recinto acompanhado de um homem maravilhoso. Pelo menos umas dez mil coisas piores. Talvez um milhão. O problema era estar presa com aquele homem. Christopher Uckermann.

O trabalho de Dulce era escrever um artigo sobre como um hotel cinco estrelas lidava com os momentos de renovação. Para isso, Christopher era o homem que jamais poderia saber sua verdadeira identidade, era o homem que precisava evitar. O que, naquele momento, parecia impossível.

Dulce já podia até ver uma coluna exclusiva sobre Christopher em seu artigo. Estilo de gerenciar: acima da média. Habilidade para lidar com estresse: excepcional. Beijos: excepcionais. Uso das mãos: digna de um mestre.

Claro que os dois últimos quesitos era suposições, mas um homem como aquele certamente sabia como beijar, usar as mãos e com certeza seu membro, para fazer uma mulher convulsionar de prazer. Nunca convulsionara de prazer na vida, queria saber como era.

— Tome.

A menos de dois metros de distância, o objeto do seu desejo estendia várias toalhas em sua direção. Qualquer uma poderia entender que a distância que Christopher mantinha era porque não queria tocá-la, mas, em se tratando de Dulce, podia-se dizer que essa não era a interpretação certa.

Algo estava fazendo com que a costumeira calma profissional se esvaísse. Talvez Christopher estivesse com medo de brincar com fogo.

— Deve estar uns cem graus aqui dentro.

— Acho que uns duzentos. — Christopher retrucou.

— Então, para que as toalhas?

— Para nos sentarmos. Já que não temos cadeiras, precisamos de algo para deixar o chão mais macio.

Christopher derrubou as toalhas sobre Dulce. A maioria caiu em seu colo e uma delas na sua cabeça. Não era a maior cortesia já vista, mas...

O charme sempre presente o havia abandonado, assim como o sorriso. Em questão de segundos, passou de amável a sério. Algo o incomodava,  e Dulce não sabia o que era.

Dulce usou uma das toalhas para enxugar os cabelos e ajeitou as outras no chão, formando uma cama fofa. Em seguida, deu uma tapinha no chão, ao seu lado.

— Venha sente-se comigo.

Quem visse a expressão de Christopher poderia imaginar que Dulce pediria para que fizesse uma cirurgia cardíaca usando as próprias mãos e um clipe de papel.

— Algum problema? — Era claro que havia algum, mas Christopher só não queria admitir.

— Não.

— A expressão em seu rosto diz o contrário.

— Mais algum, além da falta de energia e o hotel no caos?

— Eu quis dizer neste salão.

— Vou fazer um acordo com você.

Christopher sentou-se no chão, bem na frente dela. Em vez de tentar dobrar um metro e setenta na mesma posição que Dulce estava, esticou as pernas á frente e esparramou-se no chão. Dulce tentava a todo custo concentrar-se na conversa e não naquele corpo sensual.

— Quer apostar quanto tempo levaremos para sair daqui? — brincou.

— Não faço apostas.

— Não?

— Nunca.

— Tem certeza de que sabe como as coisas funcionam aqui em Las Vegas?

Christopher esboçou um sorriso tímido.

— Meu trabalho é saber de tudo que acontece por aqui.

Christopher estava dizendo que sabia quem Dulce era? Sabia por que ela estava ali?

— Se importa de me impressionar com tamanho conhecimento?

— Acha que consigo?

Dulce deu de ombros.

— Como você mesmo disse, temos tempo.

— Devo admitir que a ideia de impressioná-la é... como posso dizer?... Interessante.

Christopher dobrou a perna, de modo que ficasse sobre a de Dulce.

— Vá em frente. Tem toda a minha atenção.

Christopher deu uma risada, enquanto desabotoava o blazer. Em um movimento, o blazer deslizou pelos ombros e foi parar no chão, atrás dele.

— O que está fazendo? — Dulce perguntou, como se não soubesse.

— Me pondo mais confortável. Se não tirar a roupa, vou derreter. Temos muita bebida na geladeira, mas mesmo assim podemos ficar desidratados.

— Você faz com que isso pareça tão sexy...

Christopher parou de desabotoar os punhos da camisa.

— Não foi isso que eu quis dizer... Eu... — Dulce parou de falar, porque, na verdade, foi exatamente o que ela quis dizer.

— Se preferir posso começar a falar com você de um jeito mais sexy.

Dulce sacudiu a cabeça, na tentativa de esquecer o comentário infeliz. Desejava poder engolir as palavras.

— Claro que não!

— Tem certeza?

— Claro que não. Ou melhor, tenho!

— Nesse caso, deixe-me avisá-la. Pretendo tirar a camisa, mas ficarei de calça.

Christopher voltou a desabotoar a camisa.

— Faz sentido.

Era uma tentativa de agir como um profissional duro, embora não estivesse se sentindo como um naquele momento.

— Se eu começar a passar mal, a calça será arrancada também.

Não, não, mil vezes não! A calça precisava ficar no lugar.

— Não gostaria de vê-lo passar mal.

— Tarde demais. — Christopher murmurou.

— O quê?

— Diga a verdade, alguém a mandou aqui, não foi?

Não era bem uma pergunta, era mais uma afirmação.

— Sim.

— Quem?

— Não sei.

Christopher arqueou uma sobrancelha, mas não insistiu.

— É verdade! — Dulce reafirmou.

— Você me parece uma mulher que consegue ler um nome em um cartão de visitar. — provocou Christopher, enquanto, tirava a camisa de dentro da calça.

Diante de tanta movimentação, foi impossível para Dulce não reparar no abdômen definido, bem acima da cintura. E imediatamente sua temperatura se elevou. Se continuasse assim, logo desmaiaria.

— Não perguntei o nome de propósito, para que o contratante não tivesse problemas.

— Muito inteligente.

Christopher tirou a camisa pelo ombros, e ficou expondo seus músculos e sua pele bronzeada.

- Sim, sou mesmo brilhante. — Dulce murmurou.

Pois sim! Tão brilhante que não conseguia identificar um conflito de interesses, mesmo estando bem diante de um...

Christopher se inclinou para trás, apoiado nas palmas das mãos.

— Por quê?

— Ah, provavelmente por causa da educação que meus pais me deram, e...

— Por que invadir o hotel?

Um sorriso sedutor iluminou o rosto de Christopher. O corpo dele brilhava sob a luz das velas, deixando-o com a aparência de um Deus grego.

— Achei que estava se referindo a minha inteligência.

— Isso é uma dádiva.

O cumprimento fez Dulce sorrir, mesmo sem ter um duplo sentido.

— Quer compartilhar?

— Não mude de assunto. — Christopher tentava parecer sério, mas a leveza em sua voz o traío. — Alguém invadiu meu spa, e quero saber o por quê. Pode me chamar de controlador.

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