Orgulhosa

Από FabiRech

8.4K 759 86

Or.gu.lho 1 Conceito muito elevado que alguém faz de si mesmo; altivez, brio. 2 Amor-próprio exagerado. 3 Em... Περισσότερα

Prólogo
Capítulo 1 - A Ponta do Iceberg
Capítulo 3 - Você não sabe o que é um alerta vermelho?
Capítulo 4 - 1º Round
Capítulo 5 - 2ºRound
Capítulo 6 - Como o Christopher pode ser tão...
Capítulo 7 - A Vingança da Vingança!
Capítulo 8 - Previsível
Capítulo 9 - Adrenalina
Capítulo 10 - Como ferrar a vida da sua melhor amiga
Capítulo 11 - A História da História!
Capítulo 12 - Shrek e Fiona
Capítulo 13 - Onde eu fui amarrar o meu burro?!
Capítulo 14 - Apaixo... O que?!
Capítulo 15 - Quando as vacas voarem
Capítulo 16 - Lascada!
Capítulo 17 - C'est fini
Capítulo 18 - Perdendo a batalha... não a guerra!
Capítulo 19 - Elo com o Passado
Capítulo 20 - Definição de Absurdo
Capítulo 21 - Mister Charada
Capítulo 22 - O Segredo de Christopher
Capítulo 23 - O Acordo
Capítulo 24 - Que Christopher é esse?!
Capítulo 25 - Pegos em Flagrante
Capítulo 26 - Caixinha de Surpresas
Capítulo 27 - Você ficou louca Annie?!
Aviso
Capítulo 28 - Como assim grávida?!
Nova História
Capítulo 29 - Benção ou Maldição?!
Capítulo 30 - Uma Promessa
Capítulo 31 - O que vem Depois
Capítulo 32 - Orgulhosa x Orgulhoso
AVISO
Capítulo 33 - Tudo ou Nada
Capítulo 34 - Os Pingos nos i's
Epílogo
História Nova - Quem inventou o amor?
História Nova!

Capítulo 2 - Três Vezes Christopher!

335 24 2
Από FabiRech


A cada passo que eu dava pra longe daquelas arquibancadas, mais crescia a minha irritação. Não era possível que aquele imbecil conseguisse arruinar cada encontro que eu tinha!


Não era a primeira vez que isso acontecia. Ao contrário, com essa já são três ou quatro! Parece que a missão dele na vida era viver pra me atrapalhar, não importa como nem onde, ele sempre dava um jeito de conseguir fazer isso.


Eu sai meio sem destino. Tudo o que queria era me afastar, mas quando vi já estava na porta de casa. Bem aquele projeto de demônio não voltaria tão cedo. Tinha algumas horas até ele chegar na república...


Bati a porta da frente com força. Era inevitável não sentir sua presença ali, afinal de contas, a pamonha ambulante morava ali! E era só lembrar pra ficar furiosa!


- Mas que saco! - Me atirei no sofá que por incrível que pareça, no momento era só meu, o que era um milagre.


- O que foi? – Annie apareceu vinda não sei de onde. Eu tinha uma teoria sobre ela ser na verdade um fantasma. Aquela garota sempre conseguia me assustar com seus passos leves, ainda que eu não a deixasse perceber.


- O que você acha? – Disse completamente mal humorada, mais ainda agora pelo pequeno susto. – O seu amiguinho de novo! Ou será que devo chamar de amiguinha? – Sorri com escárnio imaginando Christopher de sainha e chacoalhando os pompons rosa!


- Está bem, o que Christopher fez? – Simples e direta, essa era a Annie.


- Eu estava naquela droga de torcida. Você sabe, Miguel está no time e eu estou... estouafimdele! – Acho que corei. Detestava ter que admitir minhas fragilidades e certamente gostar de alguém era uma. – Bem não importa, o fato é que o jogo acabou e aquela anta que você tem como amigo, melhor dizendo, amiga, atrapalhou o meu lance. Ele deu em cima do meu... Miguel! Estava com a jaqueta dele!


Aquela filha da mãe estava rindo era isso? É isso mesmo produção? Na verdade ela tentava segurar, pois sabia que eu ficaria ainda mais irritada, mas conseguia ver seus lábios apertados tentando se controlar.


- E o que você fez?- Perguntou tentando aparentar a seriedade que estava longe se sentir.


-O que eu fiz? Nada, absolutamente nada! – Puxei meus cabelos. Estava sentindo raiva não apenas do mala do Christopher, mas também de mim mesma. Eu devia ter ficado lá e expulsado Christopher, não fugir feito uma menininha assustada.


- E por que não?


- Oras Annie, eu não podia dar um escândalo na frente do Miguel né?! – Na verdade já tinha armado a confusão, mas jamais admitiria pra Annie que não deu tempo de Miguel nos encontrar numa situação super constrangedora com Christopher. - Mas que a minha vontade era afogar o imbecil do Uckermann na privada, ah isso sim!


- Controle-se Dul. Ele pode não ter percebido que você estava querendo... o Miguel. – Defendeu e fiquei com vontade foi de puxar os cabelos loiros dela, isso sim.


- Ah claro! Com certeza o pobre e inocente Chrisbichatopher não percebeu que NÓS ESTÁVAMOS QUASE NOS BEIJANDO quando se meteu no meio! – De fato isso não tinha acontecido, não literalmente é claro. De qualquer coisa ele atrapalhou tudo. Ah essas horas era pra eu estar aproveitando meu amasso com Miguel, não aqui sentada no sofá emburrada porque o imbecil do Uckermann resolveu meter o bico onde não era chamado!


- Alguém em casa?


NÃO! Não é possível! Com certeza eu devo ter feito algo de muito grave em vidas passadas! Sim deve ter sido eu mesma que roubei o Manto Sagrado, ou então devo ter causado o dilúvio! Eu estava sendo perseguida pelo satanás! Não, acho que até o satanás teria horror daquela criatura repelente!


- Oras seu...! – Literalmente voei do sofá direto pra cima de Christopher. Enganchei minhas pernas em sua cintura e cravei meus dentes nos seus ombros. Ao mesmo tempo minhas mãos o atacavam ferozmente estapeando as suas costas. Eu era rápida, ele não perdia por esperar! Quem mandou mexer com a garota errada?


- Parem! – Annie gritou numa tentativa de nos separar, inútil é claro.


Aquele banana não podia ser mais idiota. Pisou em falso e em dois segundos já estávamos no chão.


- Seu desgraçado. Vou te ensinar a não mexer com o homem dos outros! – Mesmo com a queda não parei de desferir tapas.


- Que interessante, eu não sabia que ele tinha coleira! – Foi a vez dele gritar. Só queria me deixar mais irada e claro que conseguiu.


- EU JÁ DISSE QUE CHEGA! – Annie berrou depois de quase levar um tapa meu. Só então percebi que ela estava tão perto.


Annie se colocou no nosso meio, mas nem precisaria. Eu poderia parecer uma louca as vezes, mas sabia bem até onde que ponto poderia ir. Mesmo assim ela preferiu garantir. Lancei um último tapa e então fui para o outro lado. Sempre era uma tentação acertar mais alguns tapas naquele patife.


- Assim está melhor. – Ela disse quando havíamos parado. Mas Christopher logo fez uma careta por trás dela, mais ridículo e infantil impossível.


- Melhor vai estar quando eu terminar de quebrar a cara dele. – Disse e já queria avançar pra cima dele de novo, mas apertei os punhos cerrados tentando me controlar.


- Pode tentar, mas a única coisa que vai conseguir é quebrar a unha! – Ele direcionou o olhar pras minhas mãos fechadas. – Oh me desculpe, você não tem unha!


Eu ia de novo pra cima dele, mas Annie resolveu impedir.


- Já basta! – Gritou jogando um braço pra cada lado nos afastando o máximo possível. – Por que ao invés de ficarem aqui brigando feito gato e rato não vão lá pra cima consolar a Mai?


Pela primeira vez nos olhamos sem ódio, apenas com uma súbita curiosidade sobre o que teria acontecido, afinal se havia alguém capaz de despertar o instinto de proteção de todos, esse alguém era Maite. Eu posso parecer um tanto bruscas vezes... quer dizer na maior parte do tempo, mas mesmo assim eu adorava e era amiga daquela menina frágil e delicada feito uma rosa.


- O que aconteceu? Perguntamos ao mesmo tempo.


- Christian... de novo. – Ela respondeu entre a raiva e a hesitação.


- O que foi dessa vez? – Christopher perguntou bufando.


- O de sempre. – Ela suspiro. Não era novidade os atritos entre Mai e Christian. – Vocês sabem, ele dá as ordens, ela se esforça, cumpre a sua parte, ele não gosta e grita com a coitada.


Por mais que Christian fosse meu amigo, as vezes eu queria mata-lo por fazer Mai sofrer. Eu pensava, pensava e pensava e nunca encontrei uma explicação pra o que ele faz com ela. É como se ele fizesse simplesmente por prazer, por gostar de vê-la por baixo.


- Dessa vez eu mato esse desgraçado. – Christopher gritou fechando e abrindo os pulsos sem parar numa tentativa de conter o ódio. Dessa vez eu nem podia criticá-lo já que estava do mesmo jeito.


- Mas Annie, o que exatamente aconteceu? – Afinal se pretendia mata-lo precisava saber bem o motivo.


- Nessa semana a Mai ficou responsável por pegar as roupas na lavanderia como vocês sabem. Ficaram prontas logo após o almoço, mas ela estava dando uma aula de reforço, vocês sabem, pra conseguir um dinheirinho a mais, e saiu daqui bem mais tarde. Quando ela chegou, reclamou do calor e ele explodiu. – Ela explicou e o sangue subiu a cabeça.


Por que Christian fazia aquelas coisas com ela? Quem ele achava que era pra trata-la assim? Afinal ele não era melhor do que ninguém. Tudo bem que ele era o responsável oficial pela república, mas não precisava agir como um carrasco com a garota!


- Eu vou matá-lo. Juro que vou matá-lo! – Christopher ameaçou e pela primeira vez eu estava com ele.


- Não pense nisso, o melhor no momento é subir e tratar de acalmar a Maite, sim? – Annie colocou a mão no ombro de Christopher e ele assentiu.


- Certo eu vou lá em cima. – Falei já indo pra escada. Alguém precisava acalmar a Mai e acho que no momento eu era amais indicada para fazer isso.


- Não mesmo, a Annie pediu para eu ir! – Christopher puxou meu braço, soltei um gritinho de susto e ele passou na minha frente.


- Mas ela é mais minha amiga do que sua! – Retruquei furiosa por ter sido passada para trás.


- Se enxerga tampinha, isso não existe! Eu é que vou! – Tampinha? Ah ele vai ver só a tampinha!


- Não eu é que vou! E tampinha é a senhora sua avó! – Pulei nas costas dele e segurei firme em seu pescoço. Se ele tentasse me derrubar, iria cair junto.


- Não, eu é que vou! E não meta vovó nisso! – Dito e feito, ele tentou se livrar quando chegou no andar de cima e acabamos caindo os dois.


- Saia de cima mim, pesa mais que elefante! – Ele disse me empurrando. Acabamos invertendo as posições.


- Ah claro, falou o peso pena... rinoceronte! –Resmunguei e ele riu.


O sangue subiu a cabeça pela segunda vez em menos de 20 minutos e sabe o que era engraçado? Em ambas as ocasiões ele estava junto. Na verdade, se contar com o lance da arquibancada, essa já era a terceira vez no dia que uma coisa dessas acontecia e mais uma vez Christopher estava envolvido.


Praguejei, mas nem isso fez com que meus olhos desgrudassem dos dele pela segunda vez no dia. Era uma sensação estranha, algo que me fazia sentir frágil, como se fosse apenas uma menininha.


E eu odiei isso. Fragilidade não era comigo, não mesmo! Demonstrar fraqueza podia ser para os outros, não pra mim.


A porta do quarto abriu e Mai apareceu. Constrangedor? Imagina! Nem um pouco! Eu só queria enfiar minha cabeça na terra depois dela me pegar literalmente embaixo de Christopher.


Como o diabo foge da cruz, bati em Christopher que finalmente voltou da outra galáxia e levantamos super rápido.


- Me desculpe eu....só ia no banheiro.


- Er.. não Mai, não se preocupe a gente só estava...


- Te esperando! – Christopher completou e me empurrou passando na minha frente. Maldita mania de me passar pra trás! Se aproveitava só porque era um brutamontes, parecia um muro na minha frente! – Como você tá? – Pergunta estúpida, só podia vir dele é claro.


- Humm... bem obrigada. – É claro que ela ia responder isso. Não disse que foi uma pergunta estúpida?


- Mas vai ficar melhor agora comigo. – Esbarrei na muralha, peguei a mão de Mai e a puxei pra dentro do quarto.


Ainda tive o prazer de bater a porta na cara dele e só ouvi os seus rosnados do lado de fora. É obvio que fechei a tranca e me deu mais gosto ainda ouvi-lo gritar:


- Abra essa porta Dulce!


- Achei que você tinha um encontro com Miguel. Então por que não vai até lá e aproveita pra catar coquinho com ele?


Christopher continuou esmurrando a porta e que sensação maravilhosa essa. Quando ele finalmente se convenceu que eu não ia abrir, saiu gritando ameaças e ó é claro fiquei morreeeendo de medo!


Me virei para Mai que estava encolhida sobre a cama. O rosto seriamente abatido. Ainda era possível ver as marcas das lágrimas e mais uma vez senti raiva de Christian.


- Muito bem mocinha, pode me contar o que está acontecendo. – Pedi, na verdade eu mandei.


- Não é nada Dul... – Revirei os olhos com a resposta. Nunca era nada, Mai sempre tratava de suavizar as coisas.


- Annie me contou o lance da lavanderia. – Tentei abordar o assunto de outra forma.


- Ah isso... – Mai era muito fácil de ser ler. Sua pureza não permitia que mentisse e quando tentava fazia exatamente como estava fazendo agora. Olhava em volta menos nos meus olhos enquanto procurava uma boa desculpa. – Bem... ele tem razão eu que... atrasei.


Soltei meia dúzia de palavrões. Era de perder a cabeça! Ele a humilhava, pisava nela sem parar e ela ainda o defendia? No meu mundo isso não era possível. Não me entrava na cabeça como alguém se deixava levar assim pela outra, aguentar tudo sem reclamar?!


Estava prestes a dizer umas boas verdades quando uma coisa me chamou atenção embaixo da cama.... Não pode ser! Mai seguiu meu movimentos e ficou branca, mas não tinha mais volta, se o objetivo é que ninguém visse, pois bem não funcionou.


- Mai... pode me explicar... por que tem uma foto sua e Christian... juntos?

------//-------

É isso ai meus amores!


Demorar infelizmente tá se tornando uma rotina. Mas não porque eu queria e sim porque as coisas vão surgindo de uma hora por outra. Além domais vcs já conhecem, escrevo e reescrevo. Mas enfim... AQUI ESTAMOS \o/

Espero que gostem!

Amanhã tem post na LDC. Quem não passou lá de uma chegadinha, vão gostar *-*

Συνέχεια Ανάγνωσης

Θα σας αρέσει επίσης

624K 40.4K 66
Jeff é frio, obscuro, antissocial, matador cruel.... sempre observava Maya andando pela floresta, ela o intrigava de um jeito que ele mesmo não conse...
No Mesmo Quarto [Concluído] Από paratudos

Εφηβική Φαντασία

33.4M 2M 84
De férias da faculdade, Hannah decide passar o final do ano no apartamento do seu irmão mais velho que mora no Brasil. Hannah não vê Bryan a mais de...
7.2K 669 27
Tainá guller e uma mulher de 28 anos, determinada e independente, ela acaba por mudar para a cidade de Nova York para assumir um cargo novo em um dos...
Doméstica Από DMVDS

Ρομαντική

8.7M 1.8K 10
Malu foi criada por um família humilde do interior, apesar disso, sempre valorizou e aproveitou a sua liberdade. Tem uma tia que mora na capital,ent...