50 Tons de Paixão

By AllyneBecker

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Christian um bilionário bem sucedido em Seattle. Nunca teve relacionamentos,pois só conhecia um estilo de vid... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Bônus
Capítulo 20
Capítulo 21
Bônus
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Bônus
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Bônus. -Conhecendo os Pais.
Capitulo Final
Agradecimento

Capítulo 26

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By AllyneBecker

Ana

No capítulo anterior...

Sua respiração se acalma, é hora de resolver isso. Tento me separar dele, mas seus braços me apertam ainda mais para junto dele. Não sei por quanto tempo nós ficamos assim só sentindo a presença um do outro. Quebro o silencio.

— Meu amor, precisamos conversar. – digo suave. Não é hora de brigar e sim de esclarecer.

— Tudo bem, mas não vá para longe de mim. – ouço seu sussurro.

— Eu não vou, só me deixe olhar para você. Quero que você olhe dentro dos meus olhos e veja a sinceridade em cada palavra que eu disser. – era verdade, mas eu também queria olhar para aqueles lindos olhos cinzas.

*******************************************************

Christian se afasta de mim com relutância, e enfim estamos um olhando para o outro. Posso ver a tristeza em seus olhos cinzas, agora com um tom de vermelho devido ao choro. Respiro fundo e quando ia começar a falar Christian se pronuncia.

— Ana me perdoe, eu fui um tolo. Eu não deveria... eu.. – sua voz some e só vejo lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

Minha vontade é ir até ele e me jogar em seus braços. Mas se eu fizesse isso todo o gelo, todo o tempo em que fiquei longe dele o evitando não serviria de nada. Eu precisa terminar o que comecei.

— Christian, não vou mentir pra você e dizer que está tudo bem, que não foi nada. Porque pra mim foi sim e muita coisa. Doeu e muito saber que você acreditou tanto nela ao ponto de não querer me ouvir. Doeu ouvir de você que ela te respeita, que ela deseja a sua felicidade. Eu sou sua esposa Christian e o que eu mais valorizo é a sua felicidade.

As lágrimas em seus olhos continuam a cair, me seguro para não chorar preciso terminar a conversa.

— Eu te respeito, mais do que a mim mesma Christian. Tanto que se eu não quebrei a cara dela foi em respeito à você. Unicamente à você. Doeu saber que você só acreditou em mim, e ficou arrependido depois de ver as imagens. – Nesse momento não consigo conter as lágrimas, que teimam em cair em meu rosto. – Mas posso te garantir com toda certeza que existe nesse mundo, que o que me doeu mais foi me afastar de você. Eu te amo. E sempre vou te amar.

Me rendo as lágrimas e ao momento. Eu estava cansada, cansada de me fazer de forte. Cansada de ficar afastada dele. Ele errou sim, mas como ele mesmo me disse em seu cartão tudo era novidade. Christian não sabia o que era um relacionamento convencional. No fim, mesmo com o desfecho da história foi o melhor. Assim ele não só viu o que a Elena me fez, mas também o quão manipuladora ela é. Claro que não vou entrar nesse assunto com ele, ainda não era a hora.

— Eu tive tanto medo Ana. Medo de você ver o merda que eu sou e me abandonar. Medo de não poder tocar mais em você. – sua mão alisa o meu rosto, fecho os olhos e me delicio com o seu toque. Recito então com a voz suave os meus votos de casamento, dando a certeza de que eu sempre serei sua.

— Eu, Anastácia Rose Scardini. Me comprometo a ajudá-lo a amar a vida, a sempre abraçá-lo com ternura e ter a paciência que o amor exige. Para falar quando palavras forem necessárias e compartilhar o silêncio quando não forem. Você se tornou uma parte de mim e eu não saberia viver sem te ter ao meu lado. Eu espero que a cada toque meu, a cada beijo que compartilharmos você sinta o quanto eu te amo.

Dou um beijo suave em sua mão e abro meus olhos, ouço sua voz tímida recitar os seus votos.

— Eu, Christian Trevelyan Grey. Prometo defender o nosso amor e estimá-lo acima de qualquer coisa. Prometo ser compreensivo, tolerante e paciente. Prometo cuidar de cada uma das suas necessidades. Prometo respeitá-la e amá-la completamente. Não importam quais obstáculos enfrentemos, o meu amor por você se manterá intacto, forte e perfeito. Nosso amor é eterno e se eternizará na vida dos nossos filhos.

Christian cola sua testa na minha, posso sentir a sua respiração, assim como ele sente a minha.

— Me perdoe, pois falhei miseravelmente com a minha promessa. Mas se precisar passarei a minha vida inteira consertando o meu erro.

— Claro que eu te perdoo, te perdoei no mesmo instante. Só quis te dar uma lição. Agora chega de conversar e vem aqui que estou morrendo de saudade.

— Meu objetivo é satisfazer. SEMPRE. – ele faz questão de frisar a palavra sempre.

Parece que alguém acaba de acender um fósforo dentro do meu peito.

Suas mãos agarram meu rosto, sua língua deslizando na minha, e o gosto dele é tão bom que começo há ficar um pouco tonta. Separamo-nos quando o ar se fez necessário.

Christian está na minha frente, ofegante assim como eu. Sua mão agora abraça a base de seu pau, enquanto o segura em minha direção, apenas dizendo:

— Chupe.

Quando ele se inclina, meus dentes rangem com tamanha vontade que tenho de sentir seu gosto. A cama, o travesseiro com o qual eu vinha dormindo não tinha a sua fragrância. A fragrância Christian Grey. Seu cheiro é comestível, e a palavra duro não é o bastante para descrever a sensação que tenho quando coloco minha mão ao redor de seu pau. É como aço, seu corpo tão rígido que não sei o quanto mais ele conseguirá aguentar.

Eu o lambo várias vezes, para cima e para baixo, até que ele se torna escorregadio e molhado e desliza facilmente para dentro da minha boca. Estou tremendo, louca com seu cheiro, Christian nunca pareceu tão forte, quase um selvagem, pela maneira com que sua mão desliza pelos meus cabelos, primeiro me guiando cuidadosamente e depois me segurando para que ele possa penetrar profundamente com um gemido de alívio. Em outros momentos ele é silencioso, com as pontas dos dedos pressionando meu couro cabeludo, deixando-me tomar o controle novamente, e ocasionalmente empurrando mais fundo. Dentro de minha boca, ele parece tão inchado quanto meus lábios. É grosso e está precisando ser devorado. E eu o devoro. Enrolo minha língua ao seu redor, chupando e querendo mais.

Ele solta um ruído rouco e feroz e depois se afasta, pegando seu pau com uma de suas mãos.

— Tire a camisola, baby.

Fico em pé na cama e tiro as alças da minha camisola deixando ela deslizar pelo meu corpo devagar. Ele me observa com olhos escuros e impacientes, e solta um grunhido:

— Deus Ana, você vai me fazer gozar só de te olhar.

Acomodo-me mais para cima na cama, com os olhos arregalados e grudados nele, enquanto deito e abro minhas pernas. Quero senti-lo. Só ele. Posso ver em seus olhos que agora ele sabe que eu lhe perdoei e que eu o amo com toda a minha alma. Ele se move rapidamente em minha direção, segurando a parte de dentro da minha coxa com uma de suas mãos, e me penetra em um longo empurrão.

Sinto todo o ar ir embora de dentro de mim, e por alguns segundos avassaladores, não consigo me recuperar. Ele não se move apenas me observa com os olhos passando por cada centímetro do meu corpo que ele pode ver de sua posição. Ele está tão endurecido que deve haver algum desconforto para ele, e eu posso sentir sua mão trêmula segurando o lençol, próxima à minha cabeça.

— Não há lugar melhor para se estar do que dentro de você meu anjo – ele sussurra.

Ele sai de mim tão lentamente que sinto minhas unhas cravando sua pele antes de perceber o que estou fazendo. Ele solta o ar entre os dentes, penetrando-me de volta com um grunhido grave.

E então ele vai para trás, e para frente, devagar, sem pressa para acabar. Só sentindo o meu corpo.Ele se inclina sobre mim, sua pele esfregando a minha exatamente onde eu preciso, o suor molhando sua sobrancelha e a suave expansão de seu peito. Eu me enrolo nele, beijando sua clavícula, seu pescoço, trazendo sua cabeça em direção à minha para que eu sinta o profundo retumbar de seu prazer contra meu dente, meus lábios, minha língua.

Nosso ritmo acelera. Minhas coxas tremem ao lado de seu corpo, o prazer está aumentando, e eu preciso mais do Christian. Ele está mais duro. Meus dedos puxam seu quadril desesperadamente, e minhas palavras imploram e são ininteligíveis. Sinto minha liberação se contorcendo dentro de mim, mais e mais apertada até ela se soltar, explodindo em uma sensação como se tivesse levado um forte puxão, com minhas costas arqueando para fora da cama, chamando o nome de Christian mais e mais.

Ele levanta o tronco com a força dos braços, observando-me enquanto me desfaço debaixo dele, e através da bruma de meu orgasmo eu o vejo como se ele estivesse escalando. Suas estocadas são longas e brutas, nossas peles se encontrando com um som grosseiro que me deixa mais maluca, e me faz pensar se estou mesmo à beira de ter outro orgasmo em breve.

— Ahhh...— eu solto em um gemido. – Estou...

— Goze baby – ele diz com um grunhido, trazendo uma mão entre nós e acariciando meu clitóris em círculos perfeitos.

Começo a cair da cama, meu corpo inteiro se contraindo em um segundo orgasmo tão forte que minha visão fica embaçada. O pescoço de Christian começa a ficar torcido e tenso. Seus dentes rangem e seu olhar fica mais estreito, enquanto solta o ar entre os dentes, dizendo:

— Porra...

Seu quadril se torna mais brutal, surrando-me e fazendo barulho contra minhas coxas. Ele cai sobre mim e eu posso sentir como ele se contorce por dentro, e o jeito com que ele estremece embaixo de minhas mãos.

Solto um gemido trêmulo, agarrando seu quadril com minhas pernas quando ele começa a se afastar.

— Não – eu digo, próxima à pele de seu pescoço. — Fique. Eu quero mais.

Ele se curva, com sua boca agarrada ao meu seio, chupando, e sua língua se aventurando até meu pescoço, minha mandíbula, enquanto seu quadril começa a se mover lentamente para frente e para trás. Ele parece insaciável, e apesar de saber que ele acabou de gozar, sinto que ainda podemos fazer amor a noite toda.

Quando sua boca encontra a minha, estou perdida novamente no deslizar molhado de sua língua, a lenta pressão que ele faz para dentro e para fora de mim. Quando seu corpo relaxa dentro de mim parece durar apenas um segundo, e então o sinto se mexendo novamente, estendendo esse tempo até que ele se move em longos golpes para sua própria satisfação, com seu corpo pressionado junto ao meu.

Dessa vez nos movemos devagar, e ele me beija a todo segundo, profundamente e me explorando, deixando que eu escute a agonia e o prazer de nossos corpos tão completamente que começo a delirar. Ele rola para o lado, gemendo em alívio. Eu me enrolo em seu corpo na escuridão, com meu coração ainda batendo apressado e minha pele molhada de suor. Perco a conta de quantas vezes gozamos. Rendo-me ao sono.

Acordo sentindo um gosto amargo na boca e corro para o banheiro. Ouço passos logo atrás de mim, mas não tenho tempo nem de olhar. Me aproximo na privada e vomito. Christian segura meus cabelos para que não se suje, é uma cena deprimente, eu tento o afastar.

– Nem pense em me tirar daqui, Anastácia.

Não tenho tempo para reclamar, pois outro enjoo vem mais intenso. Quando meu estômago se normaliza, tento me levantar, mas estou fraca, Christian então me ajuda. Ele entra comigo no box e me dá um bom banho. Mesmo fraca, o desejo cresce dentro de mim, ele percebe e me recrimina.

– Não me olhe assim, você está fraca. Vou te dar um banho e a Senhora vai comer um café reforçado. Depois vamos ao médico. – quando eu ia reclamar ele me corta. – Não estou pedindo, estou mandando.

– Tudo bem Senhor Controlador e Mandão! – digo dando língua pra ele.

– Ah o que eu faço com você?! – ele vem pra cima de mim, mas para minha tristeza só me dá um beijo casto nos lábios.

Depois de banho tomado, Christian faz questão de secar cada parte do meu corpo. Vou até o closet e escolho um vestido azul marinho justo ao corpo, um max colar para dar um tchã a mais no visual, pego uma sandália de saltos finos, e faço um coque. Passo em frente ao espelho e me vejo pálida, faço então uma maquiagem leve só para me dar um ar mais saudável. E pronto, estou ótima! Christian tem razão quando ao médico, isso não é normal, essa intoxicação alimentar está mais forte do que as outras que já tive.

Volto para o quarto e Christian abre a boca várias vezes e fecha. Enfim consegue soltar uma palavra.

– Você vai assim para o trabalho?

– Sim por quê? Algum problema? – Ele me olha balança a cabeça, e vem até mim.

– Desde que só eu possa passar a mão pelo seu corpo. Desde que só eu possa tirar esse vestido. Não. Nenhum problema. – ele me beija e ficamos sem fôlego.

Seguimos para a cozinha, Christian me força a comer mais do que o normal. E me diz que sábado temos que ir ao baile anual que sua mãe faz para a caridade. É preciso de um vestido a altura desse evento. Vamos para a empresa entretidos conversando sobre a situação da empresa. Eu lhe informo que hoje vamos ter uma reunião e iremos nos livrar do Jack de uma vez por todas.

Nos separamos e cada um vai para sua respectiva sala, mas não antes de um beijo digno de casal apaixonado. Já em minha sala, ligo para Frank.

– Collins falando.

– Tio Frank, sou eu Anne.

– Oi querida, dentro de meia hora eu e o agente Nilson estaremos ai.

– Ótimo, só liguei mesmo para confirmar. Até daqui a pouco.

– Até Anne.

Estão tudo resolvido, as demissões. As provas. Agora é só aguardar a chegada do Frank. Informo a Andrea que em meia hora era pra preparar a sala de reuniões para cinco pessoas e informar o Christian e ao Jack da mesma.

Andrea me informa que tem dois homens querendo falar comigo. Frank como sempre adiantado. Vou lá os receber e os levo até a minha sala. Frank me dá um abraço de urso. Ele é como se fosse um pai pra mim.

– Menina como você cresceu. Está linda.

– Obrigada. E você não está nada mal para um coroa. – Dou uma piscadinha.

Frank me apresenta seu parceiro. É um homem que aparenta ter uns 45 anos. Cumprimentamo-nos e lhes mostro a cadeira em frente a minha mesa para se acomodassem. Deixo eles a par de toda a situação, e seguimos para a sala de reuniões. Christian me avista com os dois homens e logo seu semblante muda. Sei que ele não gostou. Me aproximo dele e sussurro em seu ouvido.

– Depois eu me explico, confie em mim. – ele me olha e só balança a cabeça que sim. Ele deve ter se lembrado da última vez que não me deu seu voto de confiança. Menino esperto, aprendeu a lição. Sorrio internamente.

Logo estamos todos acomodados na sala, eu faço questão de não apresentar Frank e o agente Nilson. Tanto Christian quanto Jack estão sem entender nada. Jack está arisco a tudo, olha em volta e percebo o medo em seus olhos. Hora do show.

– Bom dia Senhores. Chamei-os aqui hoje para resolvermos uma situação de extrema importância. Vou ser muito direta, pois diante aos fatos não há como enrolar. – viro-me para Jack e falo diretamente olhando para ele. – Sr.Hyde, analisei os balanços da empresa, juntamente com as declarações e encontrei várias divergências. Porém o que mais me chamou a atenção foi à quantidade de impostos em aberto, isso sem falar que os saldos de caixa e as contas bancárias não batem de forma alguma.

– Posso saber o que a dondoca está pensando? Se você não sabe eu comecei essa empresa com o seu marido. – Jack eleva a voz. – Porque você não faz o que toda mulher fútil como você faria. Vai gastar o dinheiro do trouxa do seu marido.

– JÁ CHEGA. – ouço Christian se pronunciar. Nós não podemos cometer erros, coloco minha mão sobre a dele e aperto. Era como se eu dissesse: Calma, não faça besteiras. Parece funcionar, pois o vejo respirar. – Mais respeito com a esposa do seu chefe. E para sua informação, a Sra.Grey é mais capacitada na área do que você. Por favor, Ana continue.

– Respondendo a sua pergunta Sr.Hyde, eu descobri sim, tudo.

Neste momento eu empurro a pasta com todas as provas para ele. Ele examina cada folha com cuidado. Vejo-o ler com cuidado a sua rescisão de contrato, só deixei na pasta mesma com ele pedindo demissão. A rescisão dele por justa ainda estava comigo. A atenção de todos na sala se volta para uma única pessoa. Jack. Ele corre os olhos para todos, e enfim seus olhos se encontram os meus, e só consigo ver ódio neles.

– SUA VADIA, SE VOCÊ PENSA QUE EU VOU SAIR DAQUI AS MÃOS VAZIAS VOCÊ ESTÁ ENGANADA.

Não deixo ele continuar, digamos com os elogios. Com toda a frieza que existe dentro de mim. Eu o olho e digo com a voz firme e fria.

– Bom Sr.Hyde, o senhor tem duas opções. Ou sai com uma mão na frente e outra atrás ou com as duas para trás e algemadas. – Vejo a confusão em seus olhos. – Esses dois cavalheiros são da CIA. – Ambos abrem o paletó e mostram o seus respectivos distintivos. – Acredite ainda estamos sendo gentil com o senhor.

– Jack acabou. Você realmente pensou que eu não fosse descobrir? Assine essa porra logo, pois não tenho o dia todo. – a voz do Christian, tira Jack do transe o fazendo assinar os papéis. Mas algo dentro de mim me diz que isso ainda não acabou.

Ele enfim assina a papelada, e sai dando um olhar que se tivesse poder teria me matado imediatamente. Um arrepio sombrio percorre por minha espinha. Assim, que ficamos sozinhos, nós quatro na sala. Faço uma rápida apresentação entre eles, explicando minha relação com Frank. Resolvo o deixar a par de toda a situação.

– Christian, ele não estava sozinho nisso tenho quase certeza de que tem alguém por trás de tudo isso.

– Mas quem? Jack sempre tomou conta de tudo sozinho. Não tem família, nem amigos. Ele é sozinho no mundo.

– Senhor Grey. Desculpe interromper. – Frank se pronuncia. – mas esse sujeito não tem inteligência suficiente de arquitetar um plano assim. O seu perfil é de executar tarefas, existe sim uma segunda pessoa dando as coordenadas. E com toda a minha experiência aconselho a vocês tomarem cuidado de agora pra frente. Ele me pareceu perigoso.

– Obrigado senhor Collins. Tomarei as devidas providências. Obrigado.

Dou um abraço em Frank e o agradeço por tudo. Ele sussurra em meu ouvido.

– Estou quase terminando o que me pediu. – Graças a Deus Christian não percebeu. Gesticulo um obrigada com os lábios.

Nos encontramos sozinhos na sala enorme de reuniões. Christian se aproxima.

– Ponto para você Senhora Grey. – envolvo sua cabeça em meus braços, o puxando para perto de mim. – Você falando desse jeito me deu um puta tesão.

A mão dele pressionou gentilmente a parte de baixo das minhas costas e então começou a descer até parar na curva da minha bunda. Sei que passamos a noite toda nos perdendo um no outro. Mas com relação ao Christian eu nunca estava saciada.

E naquele momento fora definitivamente intencional. O calor de sua mão queimou através da minha saia e chegou até a pele. Cada músculo do meu corpo ficou tenso, e senti como se minhas entranhas estivessem virando água. Meus mamilos endureceram, e apertei o queixo em resposta. Meu coração batia forte no peito, pelo menos meio minuto se passou, e nenhum de nós disse nada, estávamos só sentindo a presença do outro quando a mão dele se moveu para minha coxa e começou a acariciar. Nossas respirações e o barulho abafado da cidade lá embaixo eram os únicos sons que pairavam no ar da sala de reuniões.

— Eu nunca me canso de você, meu anjo. – sua voz calma quebrou o silêncio.

Com aqueles olhos cinzas presos aos meus, ele começou a deslizar a mão mais para baixo. Seus dedos percorreram minha coxa até a barra do meu vestido. Então começou a subir a ponta do dedo, até encontrar a delicada renda da minha calcinha.Um longo dedo deslizou por cima do tecido fino. Eu soltei um suspiro entrecortado, de repente me sentindo como se estivesse derretendo por dentro.

Christian deslizou os dedos debaixo do tecido. Senti sua carícia contra minha pele e o resvalar em meu clitóris antes de ele enfiar o dedo lá dentro, e então mordi os lábios, tentando, sem sucesso, abafar meu gemido. Quando olhei para baixo, gotas de suor estavam se formando em suas sobrancelhas.

— Sempre tão pronta pra mim – ele grunhiu silenciosamente.

Olhei para seu colo e pude ver o quanto ele pressionava contra o tecido macio da calça. Sem abrir os olhos, ele tirou o dedo e agarrou a renda fina da minha calcinha. Ele estava tremendo quando olhou para mim com uma expressão furiosa. Com um movimento rápido, rasgou a calcinha, e o som do tecido sendo partido ecoou pelo silêncio da sala vazia.

Ele puxou minhas coxas com força, colocando meu corpo em cima da mesa fria e abrindo minhas pernas na sua frente. Soltei um gemido involuntário quando os dedos dele voltaram, escorregando por entre minhas pernas e me penetrando novamente.

— Abra as pernas. Vou te foder. Forte e duro.

Separei as pernas e, sem hesitação, ele puxou meus quadris para trás e se aproximou mais, antes de enfiar seu pau todo dentro de mim novamente.

Ele esticou o braço e moveu as pontas dos dedos por cima do meu clitóris, exercendo a pressão perfeita, no ritmo perfeito. Eu podia sentir seu sorriso pressionado em meu pescoço e, quando ele abriu a boca e mordeu minha orelha, eu gozei. Um calor se espalhou por minhas costas, ao redor dos quadris e entre as pernas. Meu corpo inteiro tremeu com o orgasmo que se espalhou em mim, me deixando sem ar. Quando finalmente acabou, ele saiu de dentro e me virou, mergulhando a cabeça para chupar meu pescoço, meu queixo, meus lábios.

Afundei minhas mãos em seu cabelo e puxei com força, ele grunhiu, inclinando-se em minhas mãos e beijando meu pescoço de cima a baixo.

— Agora é a minha vez, bebê.

Soltei uma mão, alcancei seu pau e comecei a mexer. Ele era pesado e longo, e perfeito em minha mão. Lentamente, coloquei seu pau inteiro na minha boca até encostar-se à garganta. Ele apertou os músculos e soltou um gemido profundo. Continuei um vai e vem frenético. Senti seus músculos enrijecerem. Seu orgasmo estava próximo, intensifiquei meus movimentos e logo senti seus jatos em minha boca.

Depois que nossas respirações se regularizaram. Christian se ajeita e me ajuda a me arrumar. Me dá um selinho casto nos lábios.

– Ah Ana você ainda vai ser a minha ruína.

– Desculpe. Então vou mudar meu jeito. Não quero ser a responsável pela sua decadência.

– De forma alguma. Eu cairei imensamente feliz.

Ambos sorrimos. Estávamos felizes. Fizemos as pazes, nos livramos do imprestável do Jack. Parecia que não poderia ficar melhor.

Bom é isso...espero que gostem.

Até o próximo capítulo.

Bjos

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