Capítulo 5

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Oii galerinha...voltei com mais um capítulo pra vc's.

Anastácia

Acordo com meu celular tocando, atendo sem nem verificar quem é, com a voz de sono digo Alô.

— Ana? Minha filha. Como você está? Não me ligou quando chegou, não te ensinei isso sua desnaturada. - Resmunga minha mãe. Droga. Nem me lembrei de ligar para meus pais, estava tão animada com meu dia de compra que acabou passando batido.

— Oi mãe, me desculpa. Cheguei tarde no hotel e fui logo dormir. E quando acordei, passei o dia todo no shopping, fazendo umas comprinhas. - Digo tentando me explicar pra me redimir.

— Tá bom, dessa vez está desculpada, mais só desta vez. Agora me diz como você está?

— Estou bem mãe, por incrível que pareça estou me sentindo, livre. Hoje penso que foi o melhor pra mim. Quero curtir um pouco a vida. Aproveitar esses 30 dias de férias e me renovar. Se eu pudesse mesmo nem voltaria para o Brasil.

— Mais minha filha você não me disse que está bem? Me responde uma coisa, você ainda ama o Edu? - Penso por uns minutos, e ouço minha mãe me chamando - Ana, minha filha você ainda está ai?

— Sim mãe eu estou, estava penso na sua pergunta, e a minha resposta é não. Eu não amo ele mais. A raiva e a vergonha que ele me fez passar foram tão grandes, que morreu tudo. - Digo com a voz embargada, segurando as lágrimas de raiva.

— Oh, minha filha, como eu daria tudo para não te ver sofrer. - Diz já quase chorando do outro lado da linha.

— Eu sei mãe, mais vou superar. - Digo tentando passar uma alegria imaginária.

— Se isso te consola, seu pai deu um soco no Edu, os seguranças tiveram que separar a briga. - ouço minha mãe rir. Nossa, essa eu queria ter visto, pena que José não filmou essa parte. - E os pais dele não estão conversando, se isolaram, pois o nome da família estava em todos os jornais e revistas. - Haha, tá ai. Aqui se faz, aqui se paga. Bem feito pra aquele desgraçado.

— Queria ter visto isso. Mais estou bem aqui, pretendo ligar para Kathe, estou com saudades daquela louca, tem anos que não nos vemos, só nos falamos pelo Skype. A ultima vez que falei com ela foi quando ela me disse que não poderia ir ao meu casamento, ela deve estar achando que a essa hora estou casada. - falo para minha mãe.

— Está bem minha querida, se cuida. Estou aqui sempre que você precisar. Te amo. - Diz emocionada.

— Eu sei mãe, eu também te amo muito. Dá um beijo no papai e diz que estou com saudades. Tchau. - Ufa, agora vamos tomar um banho e comer alguma coisa, pois meu estômago já dá sinais. Depois que estou abastecida de comida, ligo para Kathe. Ela atende ao terceiro toque.

— Katherine falando.

— Lemoa? Tudo bem?

— Ana? É você? Eu sabia que era importante, mais não ao ponto de você deixar de trepar com seu marido para falar comigo! - Diz dando gargalhadas. Essa Kathe não muda mesmo.

— Não sua boba, eu não me casei. É uma longa história. Melhor contar pra você pessoalmente. Estou em Nova York, pensei da gente sair pra fofocar o que acha?

— Aninha, estou morando em Seattle agora, papai transferiu a sede da empresa pra cá, e estou ajudando ele nos negócios. Espera aqui está aqui? Bem que você poderia me ajudar né, você sabe eu e os números não somos muito amigos. - Não acredito, a mesma de sempre.

— Poxa, eu aqui querendo o carinho e o ombro amigo da minha amiga e ela querendo me explorar?!

— Ah, Ana eu te conheço e sei que isso pra você seria uma terapia. E outra, aqui tem uns gatos que vão deixar esse Allan no chinelo.

50 Tons de PaixãoWhere stories live. Discover now