50 Tons de Paixão

By AllyneBecker

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Christian um bilionário bem sucedido em Seattle. Nunca teve relacionamentos,pois só conhecia um estilo de vid... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Bônus
Capítulo 20
Capítulo 21
Bônus
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Bônus
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Bônus. -Conhecendo os Pais.
Capitulo Final
Agradecimento

Capítulo 8

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By AllyneBecker

Olá meninas desculpem a demorar..mas volto com mais um capítulo pra vcs.

Christian

Capítulo anterior.

— Não, não me importo Senhor Kavanagh. - E nesse momento sinto o par de olhos azuis me encarando. Pronto agora tenho que bolar um plano para ficar sozinho com ela para fazer a proposta. Calma Grey um passo de cada vez.

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Sinto ela me encarando parece surpresa ao me ver aqui, quando nossos olhos se encontram dou um sorriso torque que faz qualquer mulher jogar sua calcinha encima de mim. Escuto o Senhor Kavanagh tossir, acho que demoramos demais em nossa bolha particular. Ouço ele dizer.

— Bom, vamos nos sentar.

— Senhor Kavanagh, Senhoritas, espero que o dia de hoje seja muito proveitoso e que enfim possamos fechar essa parceria. - Digo com um duplo sentido, não quero só fechar a parceria com o Senhor Kavanagh, mais também quero fechar o meu casamento com essa morena gostosa. Grey, é de faixada se controle. Nem precisou pedir Welch para localiza-la, é e o universo conspira ao meu favor, isso é um sinal. A voz de Ross me desperta de meus pensamentos.

— O Senhor Grey, admira muito o seu trabalho Senhor Kavanagh, e como sua empresa está posicionada no mercado há muitos anos, e é uma empresa transparente e correta, e ele admira muito isso, será um prazer tê-los como parceiro. - Ross já inicia o seu discurso de puxação de saco, mais no fundo ela diz a verdade. Admiro ele e a forma como conduz a empresa.

— Agradeço muito, pelas palavras, e sim é a mais pura verdade. Não tenho o que esconder nos negócios, e por isso estudo e seleciono muito bem com quem vou fechar um acordo ou uma parceria. E essas duas belas moças aqui - olho de relance para a Ana, pera que intimidade é essa?! - me ajudaram a analisar a sua empresa Senhor Grey. E encontraram algo que me fez, mudar de ideia quanto a essa nossa parceria. - Que porra é essa??? Como assim??? Sinto meu sangue ferver, como que elas ousam me dizer que minha empresa não é correta? Era só o que me faltava, primeiro ouvi que precisava de uma mulher agora isso?! Universo será que dá pra voltar na parte que me ajudava?! Respiro e com todo o outo controle que adquiri ao longos dos anos como Dominador, eu digo.

— Como assim? O que essas moças encontraram, posso por acaso saber? - Na verdade não saiu da forma gentil como eu queria, pera ai gentil? Ah quem eu tô querendo enganar! Lancei um olhar como que quisesse matar elas. Até que ouço algo que me surpreende. A Senhorita Kavanagh, me diz que foi a Ana quem achou os benditos erros. Agora direciono meu olhar só pra ela, vejo olhando com cara feia pra amiga. É Baby é bom ficar com medo mesmo.

— Então Senhorita Scardini, poderia me explicar o que encontrou? Tanto eu como o Senhor Grey estamos curiosos. - Ross diz já impaciente tanto quanto eu. Claro, ela conhece o chefe que tem. Ana parece tímida e o Senhor Kavanagh a encoraja. Então ela começa.

— Bom dia a todos, vou ser bem direta. Passei o final de semana todo analisando os balanços e as declarações. Se olhados separadamente não tem nada de errado. Porém quando analisados juntos, há uma diferença enorme. Principalmente nas contas de banco, e impostos a pagar. - Ela diz segura de si. Parece entender do que está dizendo. Se eu não pagasse o mais caro contador da América eu acreditaria nela na hora. Ai me lembro que ela é brasileira, claro lá deve ser de um jeito e deve ter se confundido.

— Como isso é possível? Querida, me desculpe mais você não está no Brasil, as normas mudam de acordo com o país, ou a Senhorita não sabia disso? - Digo pra ver qual a reação dela. Esse jogo está ficando interessante.

— Senhor Grey, sou formada em contabilidade aqui no seu país, portanto sei analisar balanço e demais demonstrativos sem nenhuma dificuldade. E mais, a partir de 2010, foram feitas mudanças na legislação para unificar e simplificar os balanços, assim um contador da África pode verificar a veracidade de um balanço de uma empresa na Espanha, por exemplo. Mas, Respondendo a sua outra pergunta, como é possível. Kathe, por favor entregue as pastas ao Senhor Grey e a Senhorita Ross por favor. - Chega em minhas mãos uma pasta com vários números e contas da minha empresa. Só ai eu me lembro na investigação sobre ela, claro ela se formou aqui nos Estados Unidos, porra Grey você insultou ela, seu burro. Fecho meus olhos respiro fundo e conto até 10. Raiva é pouco para o que estou sentindo, estou espumando pela boca. Me arrisco a olhar para ela. Nossa está ainda mais linda. Foco Grey, afinal tem coisa errada com a sua empresa. Sim, eu mato o Hyde. Ouço ela dizer.

— Peço que peguem o balanço de 2011 e a declaração do mesmo ano, observem a conta banco no balanço, agora observem a mesma conta na declaração. Viram? Está faltando mais de 1 milhão de dólares, e isso acontece nas contas de impostos também, e nos outros anos a diferença é ainda maior. - Porraaaaaaaaaaaa estão me roubando debaixo do meu próprio nariz???!! Como Isso foi acontecer!! Eu mato um hoje juro por Deus. Sou desperto dos meus pensamentos pelo senhor Kavanagh .

— Então Senhor Grey, não faço negócios com empresas que praticam a sonegação. Sinto muito.

Isso não está acontecendo comigo, só pode ser brincadeira. Tento amenizar a minha situação. O Jack não me roubaria, o pago muito bem, para que faça seu trabalho.

— Deve estar acontecendo um engano, o sistema deve está em pane ou algo assim. Pois, eu pago muito bem para o meu contador Jack Hyde.

— Senhor Grey, tentei tirar as suas certidões negativas e nenhuma saiu, acredito que desde 2011 você, ou melhor, sua companhia não paga nenhum imposto, além é claro de modificar seus balanços. - E a punhalada final é dada, sem dó nem piedade, pela linda Senhorita Scardini. Também você queria o que Grey, você praticamente a chamou de incompetente.

— Senhor Grey, penso que terminamos. Quero sim fechar um acordo com você, legalize essa situação, e volte a me procurar. Pela sua surpresa, o senhor não sabia de nada. - Ouço a voz do Kavanagh.

— Claro Senhor Kavanagh, vou legalizar o mais rápido possível, obrigado. - Digo com sinceridade. Todos vão saindo, é a minha chance de falar com a Ana. A chamo. - Senhorita Scardini, poderia falar com você a sós? - Vejo Kathe e Ross de boca aberta, mais logo se recompõem, claro todos pensam que eu sou gay. Ana também parece espantada, será que ela já sabe da minha fama?

— Claro. - Ela me responde. Vejo todos saírem por fim estamos sozinhos na sala. Olho pra ela. Meu Deus me ajude, como foi abordar o assunto com ela. Já sei, primeiro a leva para jantar, ai sim você faz a proposta, isso Grey. Isso.

— Senhorita Scardini, me desculpe se dei a impressão de que não confiava na sua capacidade de avaliar, só fiquei surpreso de ser enganado por tanto tempo e ninguém dentro da minha empresa desconfiar de nada. - Muito bem Grey, primeiro ganhe a confiança dela.

— Desculpas aceitas, mais fique tranquilo, na maioria das vezes o empresário é igual homem traído, sempre o último a saber. - Nesse momento de lembro de quando Lincol descobriu meu caso com Elena, me paraliso. Não tinha outra situação pra ela comprar?! Tinha que ser justo essa?! Foco.

— Vou me lembrar disso, mais eu gostaria que a Senhorita me acompanhasse em um jantar em minha casa, hoje à noite. - Dito isso, lhe lanço um olhar sedutor, vejo ela pensando na resposta. Quanto antes você me ouvir, mais cedo resolvemos isso, baby.

— Claro, me passe o endereço e o horário. - Ela diz. Uou, primeiro ponto.

— As 20:00, mais peço ao meu motorista Taylor para buscar a Senhorita. Me passe o seu endereço por favor. - Ela me passa o endereço da sua amiga, chata. Não gostei dela. E vou em direção a minha empresa. Agora tenho um problema para resolver. E ele se chama Jack Hyde. Ouço Ross me chamando. - Sim Ross?

— Credo, estou a meia hora te perguntando o que vamos fazer com o Hyde, e você está ai viajando em seus pensamentos. - Me diz irritada. Se ela não fosse meu braço direito, juro que estaria no olho da rua, por falar comigo desse jeito.

— Ross, melhor darmos corda, assim ele se enforca sozinho. E também precisamos juntar mais provas. Temos que fazer a coisa direito. E já sei quem vai nos ajudar. - Claro que sei. Sorrio pra mim mesmo.

— E posso saber quem seria? - Me questiona.

— Não, ainda não. Um passo de cada vez, Ross. - Digo por fim. Passo o dia atolado no trabalho. Toda hora olho para o relógio. Nunca quis tanto que o dia terminasse. Resolvo sair da empresa, mais cedo. Fui para o Escala. Deu o cardápio para Gail. Coloquei o vinho para gelar. E parti Rumo a Academia. Malhei até não sentir meus músculos. Vou para o banho, quando estou saindo ouço o telefone tocar. Olho no visor é minha avó.

— Oi vovó, como a senhora está? - Quando vejo ser minha avó toda a irritação vai embora.

— Estou bem meu amor. E você como vai? Já começou a cumprir com a sua promessa? - Merda. Mais não me dão uma folguinha.

— Claro vovó nesse momento estou preparando um jantar para a futura Senhora Grey. - Digo, mais logo me arrependo. E se ela não aceitar? E se ela resolveu dar uma segunda chance para o tal ex-noivo? Ouço minha avó dar gritinhos de alegria. Pera ai, ela não estava morrendo?

— Você não sabe como isso me deixa feliz meu pequeno. Bom então não vou atrapalhar os seus preparativos. Ah e Christian, a leve para ver o nascer do sol, ai sim a peça em casamento. Tenho certeza que ela não vai recusar.

— Tá bom vovó, vou pensar no seu caso. Até mais e se cuida. - Assim termino de me arrumar. Visto minha calça cinza de flanela e uma camisa de linho branca. Desço e paro em frente as janelas de vidro que me mostram a vista linda de Seattle. E penso como vou abordar o assunto. Resolvo ser direto, melhor assim. Sinto minha nuca queimar, me viro e me deparo com ela. Ela está linda. Meu Deus, eu comeria ela com certeza. Grey o que está havendo com você?! Vou encontrar ela na porta.

— Boa noite Senhorita Scardini, gostaria de me acompanhar em uma taça de vinho? - Preciso fazer ela relaxar.

— Boa noite, sim por favor. - Saio e retorno com as taças em minhas mãos. Ela é inteligente e tem o gênio forte, será que vai topar? Só há um jeito de descobrir. Mais depois do jantar. Isso não vamos desperdiçar comida. Olho para ela, nossa essa fenda vai me matar, sinto meu pau concordar comigo.

— A senhorita está muito bonita. - Porra acho que falei alto.

— Obrigada. - Ela me responde, e dá um gole no seu vinho sem desviar os seus olhos dos meus. Eu tento desviar mais não consigo. É mais forte que eu, me sinto atraído por ela, ela é a minha kriptonita. Que porra é essa Grey?! Não seja marica. A vejo limpar o canto da boca com a língua, porra é sexy pra caralho, acho que gozei só olhando pra ela e essa boca. Ela faz de uma forma natural, não é vulgar como as outras mulheres. Ana é sexy sem fazer esforço algum. Tenho que levar ela pra jantar, mais essa calça marca tudo e com toda certeza vai marcar minha barraca armada. Então penso, em Elena. Sim não tem nada mais broxante do que me lembrar dela. Ah, se ela soubesse. Jantamos e por fim a levo ao meu escritório. É chegou a hora. Agora é tudo ou nada. Mais primeiro preciso que ela assine o acordo de confiabilidade.

— Para continuarmos essa conversa preciso que assine um acordo de confiabilidade, o que conversamos aqui ficará aqui. - lhe entrego o papel contendo o termo. Noto ela lendo o mesmo, hun é esperta. Assina e me entrega. E que os jogos comecem!

— Muito bem, então vamos direto ao assunto. Eu quero que se case comigo. - Digo em um folego só. Pela expressão no rosto dela, agora vejo que fui direto demais.

— Desculpe Senhor Grey, mais deve ter um engano, como assim casar? Eu mal te conheço, e outra não quero me casar. - Ouço ela dizer, com uma falsa cama. Reverte o jogo Grey. E rápido.

— Acho que fui direto demais e não me expliquei. Preciso de uma mulher para apresentar a sociedade, estou perdendo muitas parcerias devido a isso, e minha avó no leito de morte me pediu para arrumar uma mulher. E me pediu pra realizar esse desejo antes de morrer. Bem, o que estou tentando te dizer é que quero me casar com você, porém nosso casamento será de faixada, durará um ano. Assim você consegue o seu Green Card e poderá ficar longe daquele imprestável do eu ex. - Pra falei merda. Só depois que falo que percebo. Isso que dá não conversar com mulher nenhuma só foder.

— Desculpe mais do que está falando? Como assim você sabe da minha vida? - Ela praticamente grita de volta. É agora fudeu. Vou tyer que abrir todo o jogo. Vou para o cofre e tiro a pasta com as suas informações. Ela analisa tudo com calma. E lá se vai a minha última cartada.

— Sabe, a Senhorita me chamou muito a atenção naquele elevador em Nova York, a principio queria trepar com você, mais olhando bem você não me parece curtir os mesmos gostos que eu, então pensei no nosso "casamento". - Digo na lata, melhor assim. E é verdade.

— Você é um louco, sabia que isso é invasão de privacidade? Não pode sair assim vasculhando a vida das pessoas. - Ela esbraveja as palavras pra mim. Nunca ninguém falou assim comigo. Nunca. Isso é novo pra mim.

— Como eu disse, eu queria trepar com você, e para isso preciso saber aonde estou me metendo. - Falo tentando amenizar a minha culpa. Não sei o porque mais ela me fez sentir culpado.

— Olha me desculpe mais não estou a fim de ser o troféu pra ninguém, vai procurar outra. - Ela mal olha pra mim e já pega suas coisas e vai embora. Estou aqui no meu escritório, olhando para o nada. Como isso foi acontecer? Era pra ela ter aceitado. Se eu tivesse feito a mesma proposta pra qualquer outra mulher, ela iria me perguntar na hora: Aonde que eu assino? Mais a Anastácia não, ela tem que ser difícil, ela tem que ser tão, tão Anastácia! E isso a torna a mulher certa. Um vazio toma conta de mim. Vou até o bar, e bebo uma garrafa de uísque. Pra afastar toda a minha frustração. Epa, culpa, frustração, vazio, é eu tenho que ver o Flyn isso nunca aconteceu comigo. Nunca.

Dias se passaram, desde a minha tentativa frustrada de tornar a Anastácia na Senhora Grey. Fui ver o Flyn, pra ver se afastava todos esses fantasmas e sentimentos dos quais não estou acostumado. Ao invés de me ajudar, ele bagunçou mais, me disse que estou cego e por isso não vejo que estou apaixonado. Eu apaixonado? Não posso, o amor não existe pra mim. E ela nem tem cabelos castanhos. Elena tem me ligado, e tentado contato através de email, ignorei todos eles. A última coisa que eu quero agora é um sermão. Tenho que focar no próximo passo. Sim, ainda não desisti da Ana. Na empresa, está difícil me concentrar, pois só penso naqueles olhos azuis. Meus pesadelos, ora vem com lembranças da minha terrível infância, ora com sonhos pra lá de eróticos com a doce Ana. Acordar molhado de porra virou minha rotina. Será que devo levar em consideração o que Jhon disse? Não. É só tesão Grey. Hoje tenho um almoço de negócios. Ross e eu resolvemos ir a um restaurante perto da empresa, assim não nos toma muito tempo. É um restaurante luxuoso, onde vários executivos vão com o mesmo intuito que eu. Economizar tempo. Escolhemos uma mesa um pouco afastada, quando o guarçon, traz os cardápios eu a vejo. Ela está linda, saia preta justa a aquelas lindas curvas, uma blusa listrada e uma jaqueta por cima, cabelos amarrados. Me vejo puxando aquela rabo de cavalo e ela gritando meu nome. Porra meu pau já subiu. Ela se senta em uma mesa perto da janela. Será que ela espera alguém? Não quero nem saber. Decido ir até lá. Digo para Ross, conduzir o almoço. E me retiro.

Chego em sua mesa e ela nem me nota está entretida lendo o cardápio, me sento, ai sim ela me nota. Abaixa lentamente o obstáculo entre nossos olhos, lhe dou o meu melhor sorriso. E a cumprimento.

— Olá Senhorita, me dê à honra de te acompanhar.

— Depois que se senta que me pede, estanho esse seu jeito hen?

E ela como sempre me desarma. Que boquinha inteligente. O garçom se aproxima para anotar nossos pedidos , já escolho nossos pratos, assim me livro logo dele e posso ficar mais tempo a sós com a minha Ana. Quando termino olho para ela e vejo ela respirando fundo. O que eu fiz de errado agora?

— Não sabia que tinha o poder de ler mentes. Ou melhor, seu detetive deve ser muito bom, pois até os meus gostos ele sabe. - Merda, ela inda está irritada, e eu burro me comportei como um dominador, se ela fosse minha submissa, se eu jogasse a comida no chão ela teria que comer. Mais SE ela fosse.

— Escolhi o melhor prato daqui, tenho certeza que irá gostar. - Digo sem jeito, tentando me redimir. - Então Anastácia, posso te chamar assim?

— Não, não pode. A menos que eu possa te chamar pelo primeiro nome. - Porra estamos em uma guerra e eu nem trouxe minhas armas. Ela ergue uma sombrancelha erguida. Eu a analiso, só minha família e Elena me chamam pelo primeiro nome.

— Só meus parentes me chamam de Christian. - Resolvo omitir o nome de Elena. Não sei o porque.

— Bingo, digo o mesmo Senhor Grey. - Que mulher difícil. Suspiro fundo. Se ela vai ser a futura Senhora Grey ela pode ter essa intimidade. Isso.

— Ok. Pode me chamar de Christian, Ana. - Vejo que ela está com ar de vitoriosa, sim baby, ponto pra você. Agora vamos ao que me interessa. - Como ia dizendo Ana, pensou melhor na minha proposta?

— Não, não pensei, pois é absurda e de forma alguma eu iria me submeter a um papel desses. - Droga. O que eu faço pra ela mudar de ideia? Escuto alguém chamar o nome dela. Um homem vai se aproximando e quando a vê logo se ajoelha na sua frente me ignorando totalmente. Quem esse merda pensa que é.

— Ana, meu amor que bom que encontrei você. Me perdoa, meu amor, eu fui um tolo, um burro, mais quem nunca erra não é verdade. Eu te amo, volta pra mim. - Que porra é essa??? Quem esse filho da puta pensa que é pra falar assim com a minha esposa? Esposa? Ela nem me disse sim, e não é de mentirinha? Grey esquece isso, e foca do bastardo que está dando encima da Ana. Serro minha mandíbula e Ana logo nota, pois me olha com os olhos arregalados. O filho da puta segue o olhar dela e ai se dá conta que ela não está sozinha. Ótimo!! Mais e agora, como faço pra mandar ele de volta para o inferno?! Eu não sou nada dela. Porraaa. - Annie quem é esse ai? - O idiota pergunta com desdém.

— Esse? É Christian Grey meu futuro marido. - Ouço ela dizer com um lindo sorriso. Eu não acredito que ela disse isso. E porque eu estou tão feliz assim?! Não importa. Não tem coisa melhor do que eu ver a cara de tacho desse imbecil, ou tem? Sim tem, me lembrar que a Ana disse sim! Sorrio como um bobo.


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