Luke & Luna || #Wattys2016

Від californiagurl

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"- Não existe mais 'Luke ou Luna'. Agora somos 'Luke e Luna'. Estamos juntos nessa. Ela deu um leve sorriso e... Більше

Capítulo 1 - Luna
Capítulo 2 - Luke
Capítulo 3 - Luna
Capítulo 4 - Luke
Capítulo 5 - Luna
Capítulo 7 - Luna
Capítulo 8 - Ashley
Capítulo 8 - Luke (bônus)
Capítulo 9 - Luna
Capítulo 10 - Luke
DESCULPAAAAA

Capítulo 6 - Luke

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Від californiagurl

Música do capítulo:
Keane - Somewhere Only We Know

Genteee, esse capítulo ficou um pouco grande, sorry, mas vale a pena ler! Ah, e dessa vez eu coloquei só a música que ela vai cantar mesmo, em vez de colocar várias outras junto, porque eu acho que se continuar assim eu vou acabar ficando sem musicas pra colocar... Mas se quiserem ouvir uma música pra dar um clima legal enquanto leem, podem escolher!
PS: Não vai adiantar ouvir a música por spotify ou outro lugar, porque eu peguei do YouTube um cover a capela (já que ela só canta, sem nenhum instrumento), e a música tá reduzida então eu tive que adaptar a letra pro que tem no vídeo. Achei que assim ficou melhor, já que é mais curto... Escutem quando eu disser pra dar play :)

Boa leitura!

Créditos do vídeo: Chloe Byatt

********************************

Acordei assustado com um jato de água gelada no meu rosto. Esfreguei os olhos e sentei na cama, relutante.

— Bom dia, preguiçoso! — disse Clara, minha irmãzinha de 6 anos. Ela segurava uma pistolinha de brinquedo apontada para mim. Enxuguei o rosto com o cobertor e deitei novamente. — Levanta daí, senão eu vou jogar mais água. — ameaçou.

— Por favor, me deixa dormir mais... É domingo! — implorei.

— A mamãe disse pra eu acordar você. Nós vamos passar o dia em uma casa de praia! — ela exclamou, jogando mais água no meu rosto. — Levanta!

— Tá bom, tá bom... — botei as mãos para o alto em sinal de rendição e levantei da cama. Clara não abaixou a arma, para garantir que eu não voltaria a deitar.

Fui ao banheiro e tomei um banho gelado, para acordar de uma vez. Vesti um calção e uma camiseta qualquer. Escovei os dentes, peguei uma toalha e calcei os chinelos, para depois descer as escadas em direção à sala de estar. Chegando lá, vi todos apenas me esperando: minha irmã, minha mãe e... Luna?

— Mas o que... — sacudi a cabeça, tentando me situar. O que ela estava fazendo aqui?

— Oi, Skywalker! — ela exclamou, sorrindo e vindo correndo para me abraçar. Não importa o que ela estava fazendo aqui, eu fiquei feliz quando a vi. — Sua mãe me convidou para ir com vocês! Eu aceitei na hora, claro.

— Já arrumei suas malas, Luke. — minha mãe falou. — A diretora ligou, amanhã vocês não vão ter aula. Estão reformando o refeitório.

— Graças a Deus! — Luna levantou as mãos, em sinal de agradecimento.

— Vamos voltar no final da tarde de amanhã. — minha mãe completou. — E, Luna, se quiser ficar aqui até a noite, fique à vontade.

— Vai ser muito divertido! — gritou Clara, pulando no colo de Luna antes que ela pudesse responder. — Luke, eu adorei sua namorada, ela é muito legal! — disse, abraçando-a. Corei no mesmo instante. Minha mãe riu.

— Namorada...? — perguntei. — Clara, nós não estamos namorando!

— Sei... — ela falou, descendo do colo e correndo para fora.

Olhei para Luna, que estava sorrindo.

— Crianças são tão fofas. — disse, como se não fosse nada.

— É... — peguei a mala e andei em direção ao carro, que já estava esperando, com meu pai no volante. Quando fui colocar no porta-malas, ela caiu no chão.

— Precisa de ajuda aí? — Luna perguntou.

— Eu agradeceria. — respondi. Ela riu e me ajudou a colocar a mala dentro, para logo depois colocar a sua.

Entramos no carro e sentamos ao lado de Clara que estava em uma das janelas. A "viagem" seria um pouco longa, então sentei na outra ponta para poder me encostar na porta. Luna sentou ao meu lado e encostou a cabeça no meu ombro. Passei o braço por trás de seu pescoço e olhei para a janela, enquanto deixávamos a casa.

***

Chegamos às 9:30 da manhã, e a praia não estava tão cheia, apesar de ser domingo. Luna, que dormia profundamente encostada em meu ombro, acordou com o carro sacudindo enquanto era estacionado. Minha irmã foi a primeira a descer, sem nem mesmo se importar com suas malas. Ela correu rapidamente até a porta e pareceu decepcionada quando viu que estava trancada. Minha mãe foi logo atrás e pegou as chaves para abrir a casa. Meu pai foi o último a descer, pois ficou encarregado de levar todas as malas. Eu e Luna nos oferecemos para ajudá-lo, mas ele não aceitou.

— Muito bem, escolham seus quartos. — disse minha mãe quando entramos.

— Eu quero ficar perto da Luna! — exclamou Clara.

— Então vamos! — respondeu Luna, pegando-a no colo e subindo as escadas. Fui atrás delas.

Escolhi um quarto qualquer, que me parecia confortável. Luna escolheu um ao lado do meu e Clara ao lado de Luna. Meus pais ficaram no maior quarto que tinha.

Joguei a mala no chão, peguei uma revista do Capitão América, me joguei na cama e fiquei lendo. Pretendia ficar assim o dia inteiro, mas alguém bateu na porta do quarto. Levantei com muita preguiça e fui ver quem era. Quando abri, não consegui segurar o espanto. Meu queixo caiu ao ver Luna de biquíni encostada na parede.

— Você não vem? — ela perguntou.

— Eu... er... Vou... — sacudi a cabeça para assimilar as palavras e levantei o olhar para seu rosto que até então estava fixo em seu corpo. — Onde? — finalmente consegui falar.

— No mar, ué! — respondeu.

— Ah! Bom, eu não pretendia, mas se você quiser eu posso...

— Te encontro lá! — ela me interrompeu e foi embora dando pulinhos.

Deixei escapar um "uau" e fui para o banheiro me trocar. Decidi ir com calção e uma camisa mesmo. Desci as escadas e saí em direção ao mar, que ficava só alguns metros da casa.

Chegando lá, a primeira coisa que avistei foi Luna, que estava brincando com Clara bem na beirinha. Assim que ela me viu, abriu um sorriso largo e acenou com a mão. Sorri e acenei de volta. Entrei na água e dei um pulo quando senti o gelado que estava. Luna riu e me derrubou.

— Assim você vai se acostumar mais rápido. — ela disse, enquanto eu me levantava quase tremendo.

— Ai... — falei rindo.

— Tira essa camisa! Ficar com ela aí, gelada, só vai piorar o frio que você está sentindo agora.

Fiz que não com a cabeça. Sou o tipo de pessoa que não gosta muito de ficar mostrando o corpo sem necessidade.

— Vem cá. — disse Luna, chegando mais perto. — Deixa eu te ajudar. — sem que eu pudesse falar nada, ela levantou minha camisa e tirou, me entregando. Ao olhar com atenção, ela arregalou os olhos e ficou me encarando por alguns segundos, sem mudar de expressão. Bom, na verdade ela não estava olhando exatamente para o meu rosto. Abaixei a cabeça, olhando pro meu corpo e levantei de novo com uma expressão confusa. Ela piscou os olhos para se recompor e sorriu envergonhada. Pude perceber que estava um pouco corada. Sorri de volta. — Mas, olha... — continuou. — Andou malhando?

Eu ri. Na verdade, não havia feito nada desde que cheguei nessa cidade.

Ficamos um bom tempo em silêncio, apenas observando Clara brincar. Ela nos deixou sozinhos quando encontrou uma amiga e foi atrás dela com minha mãe, que chegou um pouco depois.

Luna apenas olhava para as ondas, sem conseguir levantar o olhar. Depois de um tempo, ela abriu um sorriso malicioso e olhou nos meus olhos. Não entendi na mesma hora, mas percebi o que ela queria fazer quando senti a água gelada espirrar no meu rosto.

— Ah, é assim? — perguntei, sorrindo. Depois joguei mais água no rosto dela. Ela soltou um gritinho e saiu correndo pelas ondas. Fui atrás, sem me importar com as pessoas que nos olhavam como se fossemos dois esquisitões brincando como crianças.

***

Na hora do almoço, meu pai fez um churrasco e nós passamos quase a tarde toda na piscina. No final da tarde, demos uma caminhada pela praia para olhar o sol se por, e, à noite, estávamos na varanda da casa relaxando, com o som das ondas do mar batendo no portão e no muro que bloqueava a entrada de água na casa. Minha mãe estava deitada em uma rede, lendo um livro. Meu pai estava sentado em uma mesinha no canto, mexendo no computador. E eu, Luna e Clara estávamos no chão, jogando jogos de tabuleiro e cartas.

— Bati! — exclamou Clara, colocando a última carta de UNO em cima do montinho.

— Assim não vale! — falei de brincadeira.

— Eu nunca ganho. — disse Luna, fazendo biquinho.

— Não tenho culpa se eu jogo melhor do que vocês! — debochou Clara.

— Vai ficar se gabando agora? — dei um soquinho de leve no braço dela e ela riu.

— Estou com sono... — falou ela enquanto bocejava.

— Vem, bonequinha, vou levar você para a cama. — Luna pegou-a no colo e foi em direção aos quartos. Me levantei um pouco depois atrás delas.

Quando cheguei no quarto de Clara, ela já estava deitada na cama com um cobertor até o pescoço, e Luna estava sentada ao lado em um banquinho, passando a mão pela testa dela. Elas mal haviam se conhecido, mas Luna cuidava de Clara como se fosse sua própria irmã. Fiquei apenas parado na porta, sem fazer barulho, com medo de entrar e atrapalhar alguma coisa.

— Canta uma música pra eu dormir? — Clara pediu. Luna sorriu e fez que sim com a cabeça. Ela parou um pouco, provavelmente pensando em uma música, e começou a cantar.

(N/A: deem play na música)

I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand

Oh simple thing where have you gone
I'm getting tired
And I need someone to rely on

I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?

Oh simple thing where have you gone
I'm getting tired
And I need someone to rely on

And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?

Estava concentrado no doce som de sua voz, observando o modo como ela passava os dedos suavemente pelos cabelos de Clara, acalmando-a até dormir. Quando dormiu, Luna deu-lhe um beijinho na testa e se levantou.

— Há quanto tempo você está parado aí? — perguntou quando me viu.

— Tempo suficiente. — respondi, sorrindo. — Já disse que sua voz é linda?

Ela riu e sacudiu a cabeça.

— Não exagera! — falou, saindo pela porta, em direção ao seu quarto.

— Já vai dormir? — perguntei, seguindo-a.

Luna pegou seu celular, olhou as horas e se jogou na cama.

— Estou cansada. — disse.

— Ok, então. Boa noite. — falei e fui para o meu quarto.

— Boa noite. — ela respondeu.

***

Quatro horas da manhã e eu não conseguia dormir, de jeito nenhum. Por mais que estivesse morrendo de sono e quisesse adormecer naquele exato momento, continuava deitado, de olhos abertos, mudando de posição o tempo todo. Desisti de tentar e fui para a varanda, para ver se relaxava.

Liguei apenas uma das luzes e sentei no chão, com as pernas penduradas para fora, embaixo da cerquinha de segurança. Apoiei os braços na madeira, deitei a cabeça e fiquei observando de longe enquanto o mar se esvaziava.

— O que faz aí? — uma voz perguntou. Estava tão cansado que demorei para perceber que era a voz de Luna.

— Não consigo dormir. — respondi.

— Ah, eu também não. — ela falou.

Fiz um sinal para que ela se sentasse ao meu lado, mas ela apenas continuou parada atrás de mim, fitando o horizonte.

— Por que não vamos lá? — perguntou, quebrando o silêncio e apontado em direção à praia. — Vai ajudar a relaxar.

Assenti e me levantei. Descemos as escadas e saímos pelo portão. Ainda estava bem escuro e não havia sinais de que o sol nasceria naquele momento. Luna molhou os pés na água e sentou na beira, sem se incomodar com a areia que sujava suas roupas. Sentei ao seu lado e passei o braço pelo seu pescoço, puxando-a mais para perto. Ela encostou a cabeça no meu ombro e sua boca se curvou em um leve sorriso.

— É tão lindo... — disse. — Podemos ficar aqui até o sol nascer.

— Acho que vai demorar um pouco. Ainda está bem escuro.

— Que nada. Ele chega quando menos esperamos.

Ficamos ali, apenas observando as ondas se quebrarem na areia e respingar gotas de água nos nossos rostos. Era um clima tão agradável e tranquilo que eu cheguei a adormecer. Acordei assustado com o gelado da água que avançava para cima de mim. Olhei para o lado e Luna estava rindo.

— Dormi por quanto tempo? — perguntei. Já estava ficando claro, então imaginei que não fora um simples cochilo.

— Mais de uma hora. — ela respondeu, sem olhar para mim. Seus olhos estavam fixos no laranja que começava a se formar com o nascer do sol.

— Por que você não me acordou?

— Não queria incomodar, você parecia estar tendo um sono tão bom.

Olhei fixamente em seus olhos azuis que refletiam a luz do sol. Eram hipnotizantes. Só percebi que estava encarando-a quando ela se virou para mim e perguntou:

— O que foi?

— Nada... — falei, sorrindo. Passei a mão de leve pela sua bochecha e seus olhos se fecharam ao toque. Ela botou sua mão em cima da minha e notei que seu rosto ficou levemente rosado. Tudo em que eu conseguia pensar naquele momento era como eu queria beijá-la. Aproximei meu rosto do seu, e ela pareceu não esboçar nenhuma reação. Quando nossos lábios estavam quase encostando um no outro, parei. Não... Era muito cedo. Recuei e me virei na direção do sol, que já alcançava uma altura de modo que todo o céu estava alaranjado. Abaixei o olhar e fiquei observando as ondas, incapaz de olhar para ela. Senti sua mão segurar o meu ombro e ergui o rosto. Luna me olhava com uma expressão reconfortante, com um leve sorriso.

— Tudo bem. — ela disse, como se conseguisse compreender exatamente o que eu estava sentindo naquele momento.

********************************

QUASE!!!!!! Desculpa pela demora, era pra eu postar o 5 só quando o 6 tivesse pronto, mas acontece que eu tinha terminado o 6 aí eu postei o 5, só que eu decidi acrescentar mais umas coisas. Seria um beijo lindo, mas ainda tá muito cedo... Ou será que não?
Se gostaram, deixem seus votos e comentários que eu agradeço muito!
(eu nunca sei o que escrever aqui)

Beijos,
Mel

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