Wild Hearts (Part I)

Por landgraciele

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Criada de acordo a visão conservadora de seus pais, Clarke sempre seguiu pelo caminho mais cômodo. Aceitando... Mais

Las Vegas
Stanford
Confrontation
Revival
The Truth
Certain Death
Little Bird
After Match
Anger and Guilt
Comprehension
Humanise
Answers
Roadtrip
Only for you
Bônus: breaking the rules
Whenever, Wherever
Angels and Potatos
Los Hermanos
Bônus: first kiss
Don't let me go
Hope
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Diving and Balance
I told you so
San Francisco
Pier 39
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Criminal
Finnick Collins
Bônus: my little girl
Not a joke
Bônus: don't let the past dictate
Broken Hearts
Bounderies
Oblivion
Farewell

Señor Frog's

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Por landgraciele

Day 143

Clarke dormia confortavelmente, aconchegada contra o corpo de Lexa, quando batidas irritantes a puxaram de volta para a consciência. Resmungou um palavrão entredentes, ainda de olhos fechados. As batidas continuaram. Abriu os olhos relutantemente, olhando as horas no visor do celular. 5:07am. O sol provavelmente nem havia nascido, o que diabos alguém queria com elas a essa hora? Mais batidas. Clarke resolveu ignorá-las, fechando os olhos novamente. Estava com uma leve ressaca e uma preguiça monstruosa.

– Clarke! Lexa! – Octavia berrava enquanto esmurrava a porta com mais força. – Eu sei que vocês não têm um sono pesado, abram essa porta!

Lexa levantou-se num salto ao ouvir gritos, respirando fundo ao ver que Clarke estava ao seu lado com uma carranca. A loira cobriu o rosto com o lençol, encolhendo-se e murmurando uma maldição até a quinta geração da pequena Blake. A morena suspirou, levantando-se.

– Um momento, O. – Respondeu enquanto vestia alguma roupa, fazendo as batidas cessarem.

Abriu a porta e Octavia logo entrou no quarto. Seus cabelos estavam presos em duas tranças laterais, sua face estava corada e ela vestia apenas uma saia além do biquíni azul piscina. Entrou animadamente no quarto, pulando em cima da loira. Lexa a encarava com uma interrogação. Quem, em sã consciência, estaria tão animada à essa hora do dia? Clarke continuava lutando para manter os lençóis sobre si, mas Octavia arrancou todos eles. Um sorriso enorme em sua face.

– Acordar as pessoas às cinco da manhã com a droga de um sorriso enorme e animado não é nada legal, sabia, O.? – A loira falou, sentando-se na cama.

– Toma. – Entregou um comprimido de aspirina para a amiga, ainda sorrindo. – Nós vamos para Isla Mujeres, então tratem de se arrumar.

A morena encarou as duas figuras que a encaravam com ironia. Levantou-se da cama, indo na direção de Lexa e a empurrando para dentro do box do banheiro. Voltou para o quarto, puxando a loira pelos braços e deixando-a na frente do espelho.

– Nós saímos em uma hora, aprontem-se que eu ainda tenho que acordar a Raven e o Bell. – Disse, encarando-as seriamente.

A morena saiu do quarto feito um raio. Lexa deu de ombros, começando a tomar um banho. Clarke encarou a morena em busca de ajuda, mas não obteve, vendo-se obrigada a iniciar sua higiene matinal e ficar pronta para a programação do dia.

[...]

– Vou te matar, Octavia. – Raven dizia enquanto servia o café da manhã. – Não acredito que estamos acordados à essa hora.

– Pense em todas as coisas legais que faremos, Rae. – Tentou acalmar a amiga, olhando para Bellamy em busca de ajuda.

– Desculpa, maninha, mas dessa vez estou com a Raven. – Bellamy disse, levantando as mãos em rendição.

Octavia bufou, voltando sua atenção para a comida, mas continuava animada. Iria nadar com golfinhos e nenhum mal humor tiraria a magia daquilo. Lexa e Clarke se juntaram a eles alguns minutos depois. A loira ainda tinha uma carranca no rosto e seus olhos estavam escondidos atrás de óculos de sol, enquanto Lexa parecia tranquilamente animada com aquilo.

– Bom dia, princesa. – O moreno disse, provocando a amiga que apenas grunhiu de volta.

– Ela com certeza não é uma pessoa matinal. – Lexa disse, sorrindo para Octavia, que retribuiu esperançosa.

– Viu, sejam como a Lexa. – Apontou, saindo para conversar com um dos guias do hotel em busca de informações.

A morena logo estava de volta, fazendo os amigos pegarem suas coisas. Cada um levava uma bolsa, pois iriam passar o dia fora. Como o hotel em que estavam hospedados era no centro, a praia de acesso mais prático era a Playa Tortuga que, por sinal, era um dos locais em que os Ferry Boats atracavam. De lá, poderiam ir para a Isla Mujeres, um local tranquilo e que oferecia bares, vistas maravilhosas e passeios como o que Octavia tanto queria: nadar com golfinhos.

Saíram a pé do hotel e não demorou muito para que o humor de todos melhorasse um pouco. Estavam longe da excitação e energia de Octavia, mas era impossível manter o mal humor ao ver a movimentação das pessoas pelo centro, sentir a brisa salgada que vinha do oceano e a vista do mar azul cristalino que encarava o grupo com toda sua magnitude. Logo estavam a bordo do ferry boat.

– E se a gente afundar? – Clarke perguntou pela décima vez desde que saíram da Playa Tortuga, fazendo seus amigos rirem enquanto ela ajeitava o colete salva vidas.

– Pelo amor de Deus, Clarke! – Raven apontou entre risos. – Você sabe nadar, não precisa de um colete.

– Todos precisam de um colete, vocês deviam usar. – Disse, pegando um e passando pela cabeça de Lexa, assustando-a.

– Isso não é necessário, meu bem. – A morena começou, mas Clarke continuou prendendo o colete salva vidas nela.

Bellamy ria descontroladamente, mas logo seu sorriso parou ao ser sufocado pelo colete laranja. Um por um, Clarke fez com que todos usassem o colete salva vidas. Se pudesse, faria o mesmo com cada passageiro do barco, mas poderiam achar que ela era louca. Sentou, satisfeita. Octavia fez menção de tirar o colete ao ver um adolescente rindo da cara deles e foi parada pelo olhar sério e inquisitivo da loira.

A viagem até a ilha foi tranquila e não durou muito tempo, logo todos estavam livres dos coletes salva vidas e caminhando rumo ao lado Norte do local. Era um dos poucos que poderiam ir a pé, depois teriam que alugar um carrinho de golfe para percorrer o restante. Deixaram as bolsas em um quiosque e Octavia foi a primeira a se livrar das roupas e correr em direção a água morna e cristalina.

– Vamos logo, seus chatos! – Gritou olhando para trás e rindo, suas tranças chacoalhavam e ela parecia uma criança.

– Sua irmã precisa crescer. – Raven disse, provocando.

– Espero que não. – O moreno respondeu com um sorriso bobo no rosto, adorava esse lado puro de sua irmã.

Rindo, seguiram a morena. Lexa e Clarke ficaram para trás. A loira vestia uma calça preta e solta com uma bata de mangas compridas, um chapéu enorme estava acomodado em sua cabeça e se recusava a retirar as roupas. A morena, que àquela altura estava apenas de biquíni, a encarava divertida.

– Você não está pensando em nadar com isso, né?

– Não estou pensando em nadar, prefiro ficar aqui e aproveitar a vista. – Encarou o corpo da morena enquanto respondia.

Lexa acenou enquanto se afastava da loira rumo ao mar. Algum tempo depois, os quatro estavam de volta completamente molhados. Cercaram a loira, que encarava os amigos com uma face confusa. Raven a puxou pelo braço, dando oportunidade para que todos a abraçassem.

– Não sou uma toalha! – Reclamou, rindo quando Octavia começou a lhe fazer cócegas.

Sentiu a calça descer até suas canelas e alguém a erguer para que Lexa se livrasse de vez da peça. A morena tentou arrancar a bata que Clarke vestia, mas os braços da loira estavam travados contra o corpo enquanto ria. Sentiu que Bellamy erguia seu tronco, enquanto Lexa puxava a suas pernas para cima, arrastando-a para a água.

– Sinto muito, leãozinho, mas você será batizada. – Octavia disse um pouco antes dos amigos a soltarem dentro da água.

[...]

A manhã passou voando. Nadaram um pouco e depois foram para o quiosque, onde experimentaram drinks com nomes estranhos. Um pouco antes do almoço, Raven descobriu que ali havia tirolesa e convenceu os amigos a irem. Subiram até o ponto mais alto da ilha e aproveitaram a vista do oceano calmo e azulado que os cercavam. Por alguns minutos, ninguém queria descer dali. Mas, eventualmente, acabaram descendo.

– Clarke vai primeiro. – Bellamy disse, olhando para a cara carrancuda da amiga enquanto os outros riam. – Ou vai amarelar?

Póóó pó póóó – Octavia e Raven imitavam o som de galinhas rodeando a loira, que revirou os olhos e vestiu o equipamento.

[N/A: Diz o tio google que a onomatopeia da galinha é "cáááááá cará cááá", enfim, saibam que é a imitação de uma galinha]

Clarke olhou para baixo, pronta para impulsionar seu corpo e deixar a queda lhe abraçar. Mas era muito alto e cada músculo de seu corpo travou. Ela respirou fundo, juntando forças. Clarke Griffin não amarelava. Respirou novamente, tentando ignorar os risos atrás de si.

– Precisa de ajuda, Clarke? – Lexa perguntou sorrindo e, antes que a loira pudesse responder, suas mãos impulsionaram o corpo de Clarke para frente.

A loira gritou, sendo pega de surpresa, mas logo o vento contra sua face e a leveza da queda anestesiaram seu nervosismo. Aquilo era tão legal que, quando seu corpo atingiu a água, ela queria voltar e descer mais uma vez. Logo, todos haviam descido e partiram para almoçar. Seguiram para um restaurante simples e aconchegante que havia ali e comeram enquanto faziam piadas e riam.

– Agora a gente pode ir ao Garrafon? – Octavia perguntou pela milionésima vez.

Garrafon? – O irmão perguntou, fingindo confusão só para irritá-la.

– Sim, lá que veremos os golfinhos! – Revirou os olhos. – Estou cansada de esperar, vamos, por favor?

A morena encarava o grupo com seus grandes olhos azuis, parecia um cachorrinho que caiu do caminhão da mudança. Vencidos, seguiram para o tal Garrafon. Clarke e Lexa disputavam quem iria dirigir o carrinho de golfe, mas Raven tomara a frente, fazendo o casal grunhir em falsa irritação.

Chegaram ao local e Octavia os puxou para a frente da fila, furando-a descaradamente. Algumas pessoas resmungaram e Raven cobria seu rosto, envergonhada. Entretanto, graças ao ato da morena, não havia demorado nem uma hora até que estivessem no barco com as roupas de mergulho. Octavia estava prestes a explodir de felicidade e Clarke continuava ansiosa com os equipamentos de segurança.

– Oh meu deus, eles estão bem ali! – O. gritou emocionada, fazendo o restante rir.

Ela foi a primeira a pular para a água, seguida por Bellamy e Raven. Os golfinhos se aproximaram um pouco, ainda acanhados. A morena tentava imitar o barulho que eles faziam, rindo bobamente enquanto tentava se aproximar de um deles. Bellamy e Raven, entretanto, pareciam estar com mais receio do que os próprios animais. Lexa e Clarke ainda estavam no barco.

– Você está com medo? – A morena perguntou.

– Claro que não. – Clarke deu um risinho nervoso.

– Não precisa descer se não quiser, Clarke. – Lexa passava a mão em suas costas gentilmente.

– Eu quero. – A loira disse, tomando a mão da morena e pulando.

Por alguma razão desconhecida, os golfinhos pareciam gostar de Clarke e três deles a rodeavam enquanto faziam barulhos engraçados. Octavia encarou a amiga com uma carranca enciumada, mas sorriu ao perceber que havia um golfinho bem próximo dela. Era um filhote, o que a deixou mais boba ainda.

– Own, você é tão pequenininho e fofo. – Disse, acariciando-o e dando um beijo em sua cabeça.

O animal fez um som alto, movimentando a cabeça na direção da morena. O guia disse para ela segurar nas costas do golfinho e ela o fez, sem entender bem o porquê. Entretanto, um riso alto e genuíno escapou de seus lábios ao ver que o pequeno a puxava de um lado para o outro. Ela estava literalmente nadando com o golfinho.

[...]

Entre o passeio com os golfinhos e o mergulho para conhecerem o museu aquático, a tarde havia passado como um piscar de olhos. Quando puderam notar, o sol já começava a se pôr, o que significava dar adeus àquela ilha e pegar o ferry boat de volta para a Playa Tortuga. Acabaram cochilando durante a volta, estavam todos cansados do passeio.

– Acho melhor a gente só sair para jantar essa noite. – Clarke sugeriu.

– Nós não vamos em alguma boate? – Octavia perguntou, meio chateada.

– Ouvi falar de um bar chamado Señor Frog's. – Bellamy sugeriu quando estavam no corredor do hotel. – Eles têm um restaurante e costuma ter sempre alguma festa, quem não quiser ficar pode voltar para o hotel depois do jantar.

– Ótimo, Bell. – Raven concordou, sendo seguida pelos demais. – Saímos daqui às nove, pode ser?

Todos concordaram e cada um seguiu para seus quartos. Precisavam de um bom banho e ao menos mais um cochilo antes de saírem para fazer qualquer coisa. Às nove em ponto, o cinco se encontraram no saguão do hotel e resolveram seguir a pé, já que não era muito longe. Chegaram ao bar em pouco tempo, encontrando uma abertura enorme e iluminada. Um sapo gigante abraçava parte do teto, com uma expressão engraçada na face.

Na entrada, foram guiados por um garçom moreno muito bonito e atencioso, o que não passou despercebido por Octavia, para uma bancada com vários assentos inusitados. Raven sentou num deles, rodopiando enquanto perguntava se ficava bem com uma bunda grande e apenas um fio dental – era o desenho em um dos bancos. Eles riram e pediram cerveja. A bebida veio em um copo longo, grande e de cores neon. Quase um litro de cerveja gelada.

– Já estou adorando esse lugar. – Bellamy disse, apreciando a bebida e a vista.

O lugar estava cheio de clientes animados, não havia nem mesmo uma pessoa desanimada ou entediada ali. E, caso alguém ousasse ficar na "bad", os garçons logo faziam algo inusitado. Como fizeram com uma moça que estava sentada tirando uma selfie sozinha. Octavia viu três homens lindos erguerem a moça e posarem para uma foto.

– Quero o mesmo tratamento que aquela moça teve. – A morena disse, fazendo com que as meninas rissem e Bellamy fechasse a cara.

– Adorei a decoração. – Clarke apontou para o teto, onde havia várias placas com frases politicamente incorretas em cores vivas.

Estavam maravilhados com o lugar, pois parecia haver de tudo ali dentro. Um palco estava ao fundo, com algumas pessoas dançando animadamente. Havia um karaokê ao lado do palco e um pole dance. Um pouco afastado das mesas havia um lugar apenas para quedas de braço e outras brincadeiras. Mas o que realmente chamou a atenção do grupo foi o escorregador que começava dentro do bar e parecia acabar em algum lugar lá fora.

– O que é isso? – Lexa perguntou, intrigada.

– É um escorregador. – O garçom respondeu. – Você escorrega e cai no rio, melhor jeito de curar a bebida, chica.

– Nós temos que escorregar! – Octavia falou, empolgada com a ideia.

– Claro, O. – Clarke disse com ironia, mas a amiga não percebeu isso.

Alguns minutos depois, uma moça os guiou para uma mesa e eles comeram enquanto bebiam os drinques e doses de tequila. Enquanto comiam, não deixaram de reparar que sempre estava acontecendo algo ali. Aquilo estava deixando Clarke extremamente animada. Por isso, quando um desafio para ver qual grupo ficaria em uma posição que eles escolheriam por mais tempo, ela se levantou.

– Vamos participar! – Chamou, mas ninguém parecia estar muito animado. – Qual é, só preciso de mais três pessoas. Vou ter que sair por aí chamando estranhos para jogar comigo?

– Talvez. – Raven brincou.

– Por favor, eu faço o que vocês quiserem. – Suplicou.

– Eu vou, mas você vai ter que descer no escorregador comigo. – Octavia disse, levantando-se.

Todos ficaram quietos enquanto as duas olhavam para a mesa. Clarke olhou para Lexa, tentando fazer a famosa carinha de cachorro sem dono enquanto seus lábios simulavam um "por favor" mudo.

– Ok, eu vou. – A morena disse, vencida.

– Isso. – Clarke a beijou, animada. – Agora só falta mais um.

– Par ou ímpar? – Bellamy perguntou, olhando para Raven. Eles jogaram, mas Raven acabou perdendo. – Estarei aqui torcendo por vocês, meninas.

Bellamy foi deixado para trás com sua risada. As quatro subiram no palco, onde um rapaz as colocou numa posição instável e incômoda. Primeiro, ele pediu para que ficassem dispostas nos pontos de um quadrado imaginário como se estivessem sentadas numa cadeira imaginária. Então, pediu para que uma jogasse as costas no colo da outra e se apoiassem com as mãos.

– Eu vou te matar, Clarke Gri... – Octavia começou a ameaçar a amiga, mas foi interrompida por um jato de tequila em sua boca.

– Ai, ai, ai. – Raven berrou ao sentir o calor de uma leve chama em sua bunda.

As pessoas assistiam os grupos em meio a risadas e gritos de incentivo. Vaiaram quando, apenas 30 segundos depois do desafio ter começado, o primeiro grupo havia caído. As pernas de Clarke tremiam, mas ela não parava de rir. Octavia estava ficando desequilibrada e louca para colocar as mãos no pescoço de Clarke e esganá-la. Raven só queria sair dali enquanto Lexa parecia estar apenas tirando um momento para descansar.

– Desculpa, moço, mas eu não sinto cócegas. – A morena disse, sorrindo cinicamente para o rapaz que tentava atrapalhar seu equilíbrio.

Mais um grupo havia caído, restando apenas as quatro amigas e um grupo de rapazes. O pessoal no bar se dividiu em uma torcida bagunçada. Alguns até faziam aposta. Um rapaz passou derramando mais bebida na boca de todos os participantes, enquanto continuavam tentando atrapalha-los e fazê-los cair.

– Só mais um pouco, eles estão prestes a cair. – Clarke disse, tentando incentivar, mas se desequilibrou quando jogaram um copo de água gelada em seu busto e quase caíram.

Continuaram assim por mais alguns segundos, até que usaram o extintor neles. O outro grupo não aguentou, perdendo o equilíbrio e indo ao chão. As pessoas gritaram animadas e Clarke logo saiu da posição, levando as outras três para o chão em um movimento brusco.

– Vou te matar, Clarke! – Octavia grunhiu, sentada no palco enquanto massageava a cabeça e as pernas. – E vou levar a Lexa junto, parece que ela estava se divertindo com tudo isso.

– Não é minha culpa ter resistência física, Blake. – A morena disse, oferecendo a mão para que a outra levantasse.

[...]

Lexa e Clarke voltaram para a mesa juntas enquanto Raven, Octavia e Bellamy seguiam para a pista de dança. O lugar pulsava com uma energia estonteante e eles não queriam ir embora de jeito nenhum. Entretanto, Clarke estava muito cansada e preferia aproveitar o conforto com uma certa morena em baixo dos lençóis.

– Que tal voltarmos para o hotel? – Perguntou um bom tempo depois, mordendo os lábios no final.

– Você vai fazer o que eu quiser, está lembrada, não é? – Lexa sorriu sedutoramente, fazendo a loira acenar enquanto ria e corava.

– Vamos avisar o pessoal, então.

Seguiram entre as pessoas em busca dos amigos. Encontraram Bellamy acompanhado de uma colombiana e avisaram que estavam indo embora. O moreno acenou, logo voltando a atenção para a mulher ao seu lado. As duas estavam na fila para pagar a conta quando uma Octavia irritada se aproximou, estava acompanhada de um moreno alto e sério.

– Não acredito que você está indo embora sem termos descido no escorregador, isso é traição senhorita Clarke Griffin. – A morena bronqueou, fazendo as outras duas erguer os olhos para ela.

Clarke ia responder a amiga, mas percebeu que o corpo de Lexa estava rígido ao seu lado. A loira voltou seu olhar para ela, percebendo que seu rosto estampava surpresa. Seus olhos verdes estavam mais escuros e suas pupilas dilatadas enquanto encarava algo atrás de Octavia. Clarke seguiu seu olhar, encontrando o moreno que acompanhava a amiga.

– Lincoln? – Lexa perguntou, mas sua voz parecia apenas o resquício de um sussurro.


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