Wolfs Among Us (AU! Larry Sty...

By louqueen_

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Louis Tomlinson, um Ômega Lúpus. Foge do Novo Governo desde os quinze anos e já foi pego duas vezes, mas, inc... More

Prologue
Chapter 2
Chapter 3
Chapter 4
Chapter 5
Chapter 6
Chapter 7
Chapter 8
Chapter 9
Chapter 10
Chapter 11
Chapter 12
Chapter 13
Chapter 14
Chapter 15
Chapter 16
Chapter 17
Chapter 18
Chapter 19
Chapter 20
Chapter 21
Chapter 22
Chapter 23
Chapter 24
nao é cap, rlx
Chapter 25
Chapter 26
Chapter 27
Chapter 28
Chapter 29
Chapter 30 - The Grand Finale
Epilogue
Q&A
Fic nova!!!
Oi vim panfletar

Chapter 1

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By louqueen_

Louis pov.

A chuva começava a cair no lado de fora da caverna. Os raios formavam cicatrizes no céu escuro e a ventania piorava a minha condição de temperatura, sem falar que era inverno. Respirei fundo e tentei, novamente, fazer pelo menos uma fagulha de fogo para me esquentar. Tudo bem que eu era um Ômega Lúpus e poderia muito bem me transformar para me manter em uma temperatura confortável, mas se não fosse pela minha falta de controle sobre esse outro lado, eu o faria. Então, era bem melhor continuar tentando fazer fogo igual os homens primitivos de uma outra era.

- Você não tem a técnica. Simples. – Stanley Lucas. Ele era um Beta Lúpus e estava fugindo do Novo Governo, assim como eu. A diferença era que eu já tinha sido pego duas vezes, mas tinha conseguido escapar. E durante essas minhas prisões temporárias eu havia descoberto várias coisas, como fazer fogo, na internet enquanto os guardas, que deveriam estar me vigiando, dormiam em pé.

- Você não faz nada, então não reclame. – falei esfregando os dois pedaços de madeira. Tinha encontrado Stan há, apenas, dois dias, mas não suportava mais sua presença. Além de resmungão, era preguiçoso e involuntário. Ou seja, o trabalho de nos manter vivos durante esses tempos difíceis era meu. Espero que, de nós dois, ele seja o primeiro a morrer, então eu teria um tempo de paz até encontrar o meu fim.

Quando eu menos esperava, uma fagulha se acendeu e eu dei um salto dali, me assustando. Grunhi de felicidade e fui pegar mais lenha que havia reservado hoje de manhã.

Logo nós dois estávamos envolto a fogueira, em silêncio, nos aquecendo. Tinha me esquecido de quão bom era ter um minuto de conforto, mas isso foi cessado quando o teto interno da caverna começou a gotejar. Em minutos a fogueira já estava desaparecendo.

Eu odeio tempestades. Ainda mais depois de descobrir o que eu era em meio a uma. Depois daquele fatídico dia, deixei minha família e amigos para trás e passei a fugir. Agora, eu vivo de furtos à pequenos comércios de Betas e de uma esperança de que um dia eu irei encontrar o refúgio para os Lúpus que todos falam.

Eu acredito nisso.

Stanley grunhiu, frustado quando finalmente a fogueira desapareceu.

- Você poderia fazer algo, não é? – resmunguei virando para o lado oposto. Ele apenas bufou pelas narinas e se virou de costas para mim também, se deitando na superfície fria e me ignorando completamente. Apenas revirei os olhos e dei atenção para a tempestade que acontecia na nossa frente, as rajadas de água e a ventania faziam parte do meu cenário atual, mas... Parecia haver algo mais. Fiquei de pé, me aproximando da entrada da caverna e forcei a vista para tentar enxergar direito em meio à neblina.

Sim, eu estava certo! Havia uma iluminação no topo da colina que ficava à alguns quilômetros da caverna onde estávamos. Abri um sorriso de orelha a orelha e corri até Stanley, balançado seu corpo já adormecido.

- O que foi agora? – ele rosnou e eu recuei. Merda, odiava ser um ômega e ter que recuar aos rosnados dos outros Lúpus. Ele viu o que tinha feito e bateu com a mão na testa: – Desculpe, eu me esqueci que você é um ômega...

Apenas respirei fundo e peguei seu braço, o arrastando até a entrada da caverna e o botando de pé, com certa dificuldade, já que ele atrapalhava o processo com a sua lerdeza. Apontei para o local onde havia iluminação e ele franziu o cenho, mas depois forçou um pouco a vista e sorriu:

- Pode ser o Refúgio. – ele disse e eu assenti, mas do mesmo jeito estava preocupado.

- Mas pode ser, também, uma base do Novo Governo, para descobrir o paradeiro dos outros Lúpus e descobrir se esse tal Refúgio é real. – falei observando cada detalhe daquele local, mesmo que a visão não seja uma das melhores. Então, resolvi atentar para uma de minhas habilidades.

Fechei os olhos e respirei fundo, me concentrando. Eu já tinha testado várias vezes, mas quase nunca dava certo. Abri os olhos novamente e já dava para ver aquela colina mais nitidamente, os meus olhos devem estar no tom de azul bem mais vibrante por causa desse dom que os Lúpus tem, a visão aguçada. Quando um Ômega Lúpus a usa, seus olhos ficam azuis, no Beta Lúpus, fica amarelo e no Alfa Lúpus, vermelho.

Quando terminei de observar tudo que tinha ao redor, fechei os olhos e os abri de novo, tendo a minha visão normal de volta e a cor azul clara dos meus olhos.

- Duvido que seja uma base do Novo Governo, a estrutura é muito simples, mas isso não quer dizer que sejam eles querendo nos passar uma imagem falsa. Por isso mesmo vamos ir pelos arredores e observar o local pela elevação que tem atrás deles. Eles não conseguem ir para ali porque é muito íngrime e escorregadio, então, nós vamos conseguir uma imagem privilegiada de lá sem ter problemas. – contei a Stan e ele apenas concordou. – Partimos agora.

- O quê? Eu não vou entrar nessa chuva de jeito algum! – ele exclamou mas eu já estava indo à caminho de lá, completamente encharcado. Continuei andando e ele teve que me seguir, visto que se não me acompanhasse, iria ficar sozinho ali. Ele bufava a cada dez passos que dava, eu também odiava chuva, mas não era para tanto. Conseguimos resistir a um temporal de nada.

Quando a chuva finalmente nos deu um descanso, já tínhamos caminhado um quilômetro e meio. Stan caiu de joelhos na terra úmida erguendo as mãos:

- ACABOU FINALMENTE! – ele gritou e eu revirei os olhos. Ainda tínhamos mais sete quilômetros de caminhada e ele estava agradecendo apenas pela chuva ter parado. Continuei meu caminho e Stanley se levantou, me seguindo. – Agora sim, eu posso tentar divertir essa viagem. Imagina ter que caminhar mais sete quilômetros no puro tédio, realmente, não é para qualquer um. Espero que aquela iluminação ali em cima seja realmente o Refúgio, eu não aguento mais ter esperanças por este local.

- Por isso que estamos contornando. – falei. Eu concordava com Stan, passei cinco anos da minha vida fugindo disso e agora, aos 20 anos, não aguento mais ter expectativas em um local que talvez nem exista e seja apenas uma invenção de um velho lúpus para os outros mais novos nunca perderem a esperança.

- Vamos ter esperança, talvez seja. – ele comentou e o resto do caminho foi silencioso. Estava fazendo muito frio e o meu casaco de quinta não suportava mais isso. Meus dentes começaram a bater e Stanley notou isso, me passando a sua jaqueta. Não recusei, já que eu iria congelar ali mesmo, e como ele era um Beta Lúpus, ele ainda tinha um pouco mais de resistência que um ômega.

Foi quando a mão dele em frente ao meu peito me impediu de continuar a andar. Olhei confuso para ele, que apenas se aproximou de uma árvore qualquer e começou a retirar algumas cascas que estavam no tronco. Assim que ele terminou com aquilo, virou para mim, apontando para o símbolo que estava desenhado com tinta preta ali. (N/a: mídia)

Arregalei meus olhos. Sim, era real. Aquele era o símbolo do Refúgio que tantos falavam. Eu não iria perder as esperanças agora, estávamos mais perto que nunca!

Então, em milésimos de segundo, uma bala perfurou o ombro de Stan, que se encostou no tronco, com a ferida jorrando sangue. Me aproximei dele e tirei a jaqueta, colocando sobre a perfuração, tentando estancar o sangue, falhando. Eu nem havia me preocupado em olhar para quem tinha atirado, mas uma voz masculina atrás de mim me poupou disso:

- Dois Lúpus, eles vão adorar isso! – Stan estava com os olhos arregalados para a figura, mas eu me recusava a olhar. Por medo e porque ele era um alfa, conseguia sentir o aroma viril assim que ele se aproximou. Então, de repente, ele passou a acariciar os meus cabelos com a mão. – Principalmente esse ômega aqui...

Respirei fundo, tentando conter as lágrimas que ameaçavam cair. Deus, eu odiava ser tão indefeso. Stanley já não conseguia respirar direito e o meu desespero se alastrou pelo meu ser. Eu não conseguia fazer nada, eu era totalmente inútil naquela situação. Um homem, atrás de mim, com certeza querendo me estuprar e um amigo, na minha frente, na beira da morte.

Outro disparo foi ouvido, dessa vez no peito esquerdo de Stan. Ele então parou de respirar ficando imóvel, eu não conseguia sentir a sua pulsação e as lágrimas inundavam meus olhos.

- Eu só acelerei o... – ele não terminou de falar já que eu o interrompi, com um soco em seu maxilar e uma coragem que eu havia tirado de algum lugar. O instinto animal falando.

- Você o matou! – exclamei chutando seu estômago. Agora eu podia ver como ele era, cabelo cinza espetado para cima, corpo alto e magro e a barba mal feita. – Seu desgraçado, filho da... – eu fui interrompido pela bala em meu joelho. Grunhi e me sentei no chão, com a perna esquerda ardendo de frente para o corpo morto de Stan. Arfei, deixando as lágrimas rolarem pelo meu rosto novamente. – Por que...?

Por que eu fui ser um lúpus? Por que essa merda de governo não nos deixa em paz?

A minha voz nem saia mais. Esse era o meu fim, eu estaria finalmente morto. Não teria mais que me preocupar com o Novo Governo e a minha sobrevivência. Só queria poder ter tido mais tempo com minha família, eu fugi de casa com 15 anos! Deixei meus pais e irmãs sem nem olhar para trás. Eu não queria que eles se machucassem por eu ser o que eu sou.

- Você, belezinha, vem comigo. – ele ficou se cócoras na minha frente. Seus olhos de cor de mel me olhando intensamente. Só de pensar no que ele pretendia já me dava ânsias de vômito. Por que ele só não me matava logo? Porque você é um Ômega, Louis Tomlinson. E ainda é um Lúpus também. – VOCÊ ME OUVIU, ABERRAÇÃO?

Ele tinha usado sua voz de alfa e mesmo eu não sendo um ômega qualquer, ainda sim machucava meus ouvidos. O homem pegou meu braço e me arrastou como se eu fosse uma pluma, sem nem se importar com a bala na minha perna. Urrei de dor quando a ferida começou a se arrastar pelo neve e deixar rastros de sangue por toda a imensidão branca.

- Pare. – uma terceira voz apareceu. Minha visão passou a ficar turva e tudo começou a rodar. O homem que me arrastava largou o meu braço e eu cai no chão.

Tudo que eu ouvi depois foi um baque e então, minha visão escureceu.

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