A Melhor Amiga da Noiva - Fab...

Par Lookafterachele

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Para Quinn Fabray, a vida é boa: ela é sexy, bem sucedida, tem muita sorte com as mulheres e sabe que sempre... Plus

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capitulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capitulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Segunda temporada - Capitulo 1 - New life
Segunda temporada - Capitulo 2 - True Love
Segunda Temporada - Capitulo 3 - Insatiable
Segunda Temporada - Capitulo 4 -Neon Lights
Segunda Temporada - Capitulo 5 - Love
Segunda Temporada - Capitulo 6- Mães perfeitas
Segunda Temporada - Capitulo 7 - E agora
Segunda temporada - Capitulo 8 - Um Nome
Segunda Temporada - Capitulo 9 - Charlie Berry Fabray
Segunda Temporada - Capitulo 10 - Quarto do Bebê
Segunda Temporada - Capitulo 11 - One Wish
Segunda Temporada - Capitulo 12- Mirrors
Segunda Temporada - Capitulo 13 - Who Knows
Segunda Temporada - Capitulo 14 - Fix you
Segunda Temporada - Capitulo 15 - Two Weekends?
Segunda Temporada - Capitulo 16 - Welcome To Bahamas
Segunda Temporada - Capitulo 17 - Nobody Compares
Segunda Temporada - Capitulo 18 - Skype
Segunda Temporada - Capitulo19- What's Wrong
Segunda Temporada - Capitulo 20 - You
Segunda Temporada - Capitulo 21 - I Love You
Segunda Temporada - Capitulo 22 - Sex Tape
Segunda Temporada - Capitulo 23 - Preparativos
Segunda Temporada - Capitulo 24 - Gêmeos
Segunda Temporada - Capitulo 25 - Apuros?
Segunda Temporada - Capitulo 26 - Coisas de adulto
Segunda Temporada - Capitulo 27 - Agradecimento
Segunda Temporada - Capitulo 28 - Real Happiness 1
Segunda Temporada - Capitulo 29 - Real Happiness 2
Segunda Temporada - Capitulo 30 - Real Happiness - Final
AVISOOOOOOOO

Capítulo 3

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Par Lookafterachele


Quinn Pov

Estacionamos em frente a Marquee e eu olhei para Rachel, que encarava a entrada da boate com um olhar admirado e um sorriso enorme no rosto.

— Vejo que você gostou do novo estilo daqui.

Ela me olhou com uma expressão de ''ainda pergunta?''

— Esse lugar está mais perfeito ainda, por que você não me disse que tinham reformado?

Fingiu-se de ofendida e eu ri, o que a fez me mostrar a língua.

— Simples, porque eu não sabia disso até ontem, parece que mudaram o dono também.

Expliquei e ela assentiu. Descemos do meu bebê e eu entreguei a chave para o manobrista, que me cumprimentou educadamente com um sorriso no rosto, percebi seu rosto se iluminar ao olhar meu carro, senti meu coração apertar só em ter que deixar outra pessoa o dirigir. Ouvi a risada de Rachel e olhei para ela com uma expressão triste, o que a fez rir mais ainda.

— Sério que você está triste por causa do seu ''bebê''?

Falou zombando de mim e fazendo aspas com os dedos ao falar bebê. Revirei os olhos e continuei com uma expressão triste ao ver o tal manobrista levar meu xodó para longe de mim.

— Você está rindo porque não sabe o quanto eu tenho ciúme do meu carro.

— Acredite, eu sei.

Ela negou com a cabeça e eu dei de ombros. Entrelacei seu braço ao meu e fomos em direção a porta. Nem precisei entrar na fila, tinha certeza que as meninas deixaram nosso nome na lista. E se não tivessem deixado eu usaria meu charme natural para conseguir entrar.

— Boa noite senhoritas.

O segurança fortão que estava parado na porta nos cumprimentou com aquela voz grossa e nós apenas sorrimos em resposta.

— Então, em que posso as ajudar?

Um rapaz magricela com uma touca na cabeça veio até nós e percebi que ele tinha uma pasta em sua mão, certamente a lista com os nomes.

— Creio que nossos nomes estão na lista.

Falei simpática e o rapaz assentiu.

— Nomes?

— Rachel Berry e Quinn Fabray.

Ele me olhou surpreso ao ouvir eu falar meu nome, eu devolvi o olhar sem entender.

— Quinn Fabray? É você?

— Ah... sim, sou eu. Por quê?

Questionei confusa, não o conhecia de lugar nenhum. Pude ver ele sorrir e acenar para o segurança para que ele abrisse a portinha que havia ali. Olhei para Rachel que tinha a mesma expressão intrigada que eu.

— Que cabeça a minha. Sou Ryder, amigo de Lexy, ouvi falar muito de você e ela me disse que você com certeza viria aqui, então, pode entrar.

Se apresentou amigavelmente e eu sorri em entendimento. Lexy, claro.

— Ele falou da Lexy?

Rachel sussurrou no meu ouvido e eu assenti.

— Pois é. Quem diria né?

Ela riu com desdém e deu de ombros.

A questão aqui é que Rachel odeia Lexy. Ela simplesmente morre de ciúmes dela, Lexy sabe disso muito bem, e ainda faz questão de a provocar.

— Não faça essa carinha.

Pedi em seu ouvido ao notar sua expressão emburrada após descobrir que Lexy era a nova dona daquele lugar.

— Não gosto dela.

Falou entre dentes com uma voz birrenta e eu ri. Ela falava que eu parecia uma criança, mas acreditem, Rachel quando quer parece muito mais criança do que eu.

— Não é com ela que eu vou dormir hoje a noite.

Falei sugestiva e ela me olhou desconfiada.

— Você fez isso da outra vez, sua piranha. Falou que ia dormir comigo e dormiu com aquele projeto de vadia.

Repreendeu-me irritada e eu suspirei, tinha esquecido desse dia.

— Prometo que hoje... — Me aproximei para sussurrar em seu ouvido. — Eu sou completamente... sua.

A provoquei com a minha voz rouca ao falar a última parte e pude ver ela estremecer. Adorava fazer isso com ela.

— Você é tão idiota as vezes, Quinn. Quer dizer, você é sempre idiota.

Falou brincalhona e eu assenti rindo.

''Camarote lesba alfa, já avistei você e a bunduda anã do seu lado — Satã''

Como sempre a idiota tem que fazer uma piada. Bufei e corri os olhos pelo espaço da boate afim de achar o camarote. Como ela conseguiu me ver nesse monte de gente?

''Olha pra cima, ô cabeçuda — Satã''

Olhei para cima e pude ver que tinha um segundo andar naquele lugar. Peguei a mão de Rach e a guiei no meio daquele povo todo até achar as escadarias. Assim que chegamos lá em cima, pude pela primeira vez respirar direito e observar o lugar a minha volta. Era simplesmente de tirar o fôlego Lexy sempre teve bom gosto, e eu gosto disso. Avistei as meninas a alguns metros dali, sentadas em um pequeno sofá em forma de quadrado no canto com uma mesa no centro dele. Fomos até lá e pude perceber que haviam muitas bebidas ali em cima, tinha um narguilé também. Já gostei.

— Até que enfim.

Santana falou animada assim que sentamos no sofá ao lado das meninas e eu sorri antes de cumprimentar todo mundo ali.

— Eu juro por Deus, Santana, que se você continuar me chamando daquilo eu vou raspar o seu cabelo.

A ameacei e as meninas riram. Como sempre abusada fez uma careta de desdém e nem se deu ao menos o trabalho de fingir ter ficado com medo.

— Quem vê até pensa.

Provocou com aquele jeito irritantemente abusado dela e eu rosnei, mas antes que pudesse dar uma resposta Rachel me impediu.

— Ta bom, já chega Lopez, deixa minha Quinnie em paz.

Rachel me abraçou de lado e Santana levantou as mãos como se estivesse se rendendo. Pelo menos ela ouvia Rachel.

— Então, gostaram da nova decoração?

Britt perguntou animada e Rachel assentiu, ela parecia menos animada por saber que o lugar agora era de Lexy porém continuava admirada.

— Ficou muito lindo.

— Sabia que iria gostar.

Ouvi a voz de Blaine e sorri para ela que sentou em meu colo para me abraçar.

— Hey my little boy.

Abracei sua cintura enquanto ele colocou seus braços em volta do meu pescoço e me apertou contra seu corpo. Olhei de relance para Rachel e pude vê-la fazer uma cara de nojo e revirar os olhos. Ciumenta.

— Então, gostaram da minha boate?

Perguntou animada pra mim e pras meninas que assentiram animadas.

— Ué, não é a Lexy, que é dona daqui não?

Eu e Rach perguntamos juntas e nos entreolhamos caindo na risada em seguida sendo acompanhadas pelas meninas.

— Ela é. Mas eu também sou.

Piscou pra mim e eu assenti.

— Pelo menos alguém que tem inteligência.

Ouvi Rachel resmungar e ri baixinho.

Rachel com ciúme é coisa de outro mundo. Blaine sentou ao nosso lado e começamos a conversar sobre trivialidades. Rachel agarrou no meu braço e assim ficou. Não que ela não gostasse de Blaine, muito pelo contrário, a questão é que ela morria de ciúme de mim com qualquer pessoa até de Blaine que é gay e nós brigávamos bastante por causa disso a um tempo atrás, porém agora ela controla mais. Certeza que se fosse qualquer outra pessoa eu já teria feito sumir da minha vida... mas é ela, ela é a única que pode tudo. Até me proibir de sair com alguém ela pode.

— Rachelzinha.

Ouvi aquela voz grossa que me enojava só de ouvir ao nosso lado, virei o rosto na direção daquele ser, Brody Weston. O ex namorado ridículo da Rachel que a traiu com metade de Nova Iorque, e imaginem quem teve que cuidar dela chorando durante semanas? Acertou quem falou eu. Olhei para ela que estava com uma expressão apavorada no rosto, senti que seu corpo ficou enrijecido, respirei fundo. Virei o rosto para ele de novo, que mantinha um sorriso cafajeste naquela cara de canalha dele.

— Regatinha.

Impliquei e pude ouvir as risadas abafadas de Santana e Brittany. Ele me olhou com os olhos pegando fogo, exatamente como eu gostava que ele ficasse, com raiva.

— Já disse para você parar de me chamar assim.

Falou entre dentes e gargalhei ironicamente levantando do sofá e ficando de frente com ele.

— E quem vai me obrigar a parar?

— Você se acha muito mesmo né, sua nojenta?

Senti meu sangue ferver e minha maior vontade era de dar um soco naquela cara nojenta dele e quebrar todos os dentes dele. Eu iria fazer se não fosse a mãozinha pequena que segurou com força em meu ombro, eu nem precisava virar para saber que era Rachel.

— Deixa ele pra lá.

Ela sussurrou no meu ouvido, eu olhei para as meninas que tinham um olhar fulminante em direção a ele. Ninguém suportava ele ali.

— Só não quebro essa sua carinha de regatinha. Porque não quero estragar a noite das minhas amigas.

Falei com um sorriso sínico no rosto, ele tentou vir para cima de mim só que foi impedido por Kurt que havia acabado de chegar.

— Acho bom você ficar na sua regatinha.

Falou naquele tom de deboche dele de sempre e pude ver ele bufar antes de sair pisando forte.

— Não posso ficar longe de vocês um minuto que os canalhas caem em cima.

— Como se você fizesse alguma diferença, Porcelana.

Santana brincou e ele lhe mostrou a língua.

— Quanto tempo.

Falei e ele me olhou triste depois que já estávamos sentados.

— Fiquei sem jeito de vir aqui, cê sabe...

Falou sem graça e eu sabia a que ele se referia, Blaine.

— Então como anda a vida de casado?

Rachel perguntou divertida e todo mundo ali riu.

— Sua convivência com a Fabray é irritante, sabia miss bunda?

— Não me mete nesse meio que eu não falei nada.

— Mas enfim... eu não estou mais ''casado''.

Fez aspas com os dedos e nós a olhamos sem acreditar.

— Quer dizer que você largou aquele bundão?

Perguntei ainda sem acreditar e ele assentiu.

— Agora eu to livre, leve e solto.

Gritou animado e levantou um copo de uísque que estava em cima da mesa que por sinal era meu, mas eu não me importei finalmente minha amiga estava livre daquele idiota que ela estava namorando, eu ainda não sei o que ela tinha visto nele né, mas agora ta tudo numa boa.

— Qual a comemoração?

Ouvimos a voz de Blaine que tinha um sorriso no rosto, mas ele morreu assim que seus olhos pararam em Kurt.

— Blaine...

— Kurt...

Falaram baixinho um com o outro e eu troquei olhares com Rachel que tinha a mesma expressão que eu, apreensão.

— Está comemorando o quê? Já marcou a data do casamento?

Perguntou seco, e pude ver Kurt engolir em seco e se mexer desconfortavelmente no banco.

— Blaine...

O repreendi com o olhar e ele soltou um suspiro. Antes que ele pudesse se desculpar Kurt o impediu.

— Na verdade não. Estou comemorando a minha liberdade mesmo.

Falou com um sorriso no rosto e pude ver que os olhos de Blaine brilharam. A questão aqui é que os dois se gostavam desde que eu os conheci, só que Kurt era muito cabeça dura, então acabou caindo na pilha de uns amigos e começou a namorar com um urso gay sem graça que era filho de um dos amigos dele. O que deixou Blaine devastado e triste, por isso sempre que os dois se encontravam nós ficávamos apreensivas caso acontecesse como sempre acontecia, brigas e mais brigas.

— Hm. Até que enfim.

Sussurrou a última parte mais eu entendi pois fiz leitura labial.

Passado esse momento meio tenso as meninas mudaram de assunto rapidamente. Blaine sentou conosco na nossa mesa e ficou conversando com a gente também, vez ou outra eu podia perceber a troca intensa de olhares entre ele e Kurt que gerava muitos risinhos entre eu e Rachel.

— Quinn Fabray.

Ouvi aquela voz arrastada ao nosso lado e olhei para Rachel antes de confirmar quem era... Lexy. Rachel me fulminou com os olhos e fechou a cara na hora. Ótimo já vi que vou escutar quando a gente sair daqui.

— Lexy Humel.

Cumprimentei educadamente e ela sorriu de lado, e sorriu mais ainda depois que percebeu que Rachel estava ao meu lado... lá vem.

— Então. — Sentou ao nosso lado também e pude ouvir alguns murmúrios irritados de Rachel. — Gostaram do novo espaço?

Perguntou animada e as meninas assentiram com animação também.

— E você Quinn, linda como sempre.

Elogiou-me num tom baixo virada para mim, mas alto o suficiente para que Rachel escutasse.

— Obrigada, Lexy.

Agradeci sem jeito e sem dar muita atenção, pois sabia que se eu desse moral a ela, mais tarde era capaz de Rach me jogar de cima do prédio.

Acabou que depois de um tempo ali jogando indiretas para Rachel e dando em cima de mim descaradamente, Lexy foi chamada por um de seus seguranças para resolver alguns problemas. Rachel quase agradeceu de joelhos por finalmente ela ter ido embora.

E assim voltamos, pra nossa segunda do arraso.

Rachel Pov

Se não fosse pelas meninas eu com certeza já teria ido embora. Odeio essa piranha, quem ela acha que é pra ficar me provocando e ficar se engraçando pra cima da MINHA Quinnie?

Vocês devem estar achando que eu sou muito possessiva com ela né? Mais a resposta é; que sim, eu sou possessiva com a Quinn, eu sei que ela não é de se prender em ninguém porém isso não me abala afinal ela é minha melhor amiga e por mais que todo mundo achasse que a gente se pegava de vez em quando nós nunca ficamos. Quase, mais nunca.

Enfim ela é minha, e por mais que tenha dormido com metade das mulheres de Manhatan ela sempre volta pra mim. As meninas vivem brincando que nós ainda vamos casar um dia, só que tipo nada a ver, nós só temos uma amizade muito forte.

— Quer ir embora?

Ouvi sua voz rouca no meu ouvido me fazendo acordar dos meus devaneios.

— Sim.

Fiz beicinho e ela riu.

— Meninas nós já vamos.

Ela avisou as bêbadas que estavam rindo até pro vento e elas fizeram um coro de ''aaaah fiquem mais'' e blá blá blá.

Peguei na mão de Quinn e fomos em direção as escadas depois que nos despedimos de todos ali.

— Já vai meu amor?

Ouvi a voz daquela piranha atrás da gente e senti Quinn apertar minha mão, ela simplesmente odeia que a chamem assim, isso claro se não for eu.

— Não me chame assim, Lexy. — Pediu séria e pude ver Lexy engolir seco o que me fez rir diabolicamente por dentro. Se ferrou vadia, pensei. — E sim já vou, Rachel está cansada.

Explicou, pude ver ela revirar os olhos e vir para cima de nós duas, agarrando Quinn que continuou com nossas mãos entrelaçadas e desviou da boca de Lexy.

— Vai me rejeitar?

Se fez de ofendida e eu bufei, oferecida.

— Sim. — Quinn falou firme, sorri feliz com o fora. — Tchau..

Pude ver aquela vaca me fuzilar com os olhos, sorri debochadamente para ela antes de a perder de vista quando Quinn me puxou pelo meio daquele povo todo.

— Não suporto essa mulher.

— Eu sei disso, pequena.

— Não sei porque você ainda sai com ela.

Ela me olhou maliciosamente e eu fiz cara de nojo a fazendo rir.

— Acredite, ela pode ser irritante, porém sabe fazer coisas incríveis na cama.

— Ridícula. — A empurrei pelos ombros. — Aposto que ela não me supera.

Provoquei e vi Quinn me olhar incrédula e vi que suas pupilas dilataram ao ouvir o tom provocativo da minha voz.

— Maldita.

Me xingou e eu ri. Adorava fazer isso com ela.

Me puxou para fora da boate e pude ver ela quase dar saltinhos de animação quando viu seu carro sendo estacionado em frente a porta daquele lugar.

— Aqui está senhorita.

O manobrista entregou a chave pra Quinn que só faltou empurrar o carinha para correr para dentro de seu carro.

— Obrigada.

Falou animada e correu para abrir a porta para mim depois deu a volta e sentou no lado do motorista, soltando um suspiro de alívio quando se acomodou no assento.

— As vezes eu acho que se você pudesse você casaria com esse carro.

Falei em tom de brincadeira e ela riu.

— Eu vou, acredite.

Apenas neguei com a cabeça e ela ligou o carro.

— Trabalha amanhã? Perguntou quando já estávamos na estrada e eu a olhei.

— Não, amanhã eu posso passar o dia inteiro sem fazer nada.

— Opa, então vamos pro meu apartamento que você vai passar o dia comigo.

— Ué não trabalha amanhã não?

— Você sabe que eu posso ficar o resto do ano em casa que não vai fazer diferença.

Falou brincalhona e eu assenti. Era verdade, a vantagem de você ter um negócio só seu é que você faz seus horários. E como Quinn herdou a maioria dos negócios de sua família ela ia trabalhar quando bem entendesse, quer dizer ela ia pro escritório dela apenas pra poder dormir na sala dela já que não fazia nada demais.

— E não tem nenhuma garota pra visitar amanhã?

Ela me olhou divertida e piscou pra mim.

— Tinha. Mas eu já desmarquei, avisei que vou passar o dia com a minha moreninha.

Falou animada e eu não consegui evitar o sorriso largo que tomou conta do meu rosto ao ouvir o que ela disse. Eu simplesmente amava quando ela fazia coisas desse tipo, podia parecer pouca coisa pra algumas pessoas mais pra mim era muito, significava que eu era mais importante que qualquer dos casinhos dela.

— Um dia essas garotas vão me matar por sua culpa, sabia?

Brinquei e ela riu.

— Eu nunca vou deixar isso acontecer.

Ela me garantiu e eu sorri. Assim que entramos em seu apartamento ela já foi tirando sua roupa no meio do caminho e jogando em tudo que é canto me causando uma risada.

— Eu achei que você seria mais romântica, sabia?

Falei divertida e ela me olhou sem entender. Mas quando viu meu sorriso travesso no rosto entendeu a brincadeira, era ótimo ter uma melhor amiga que entendesse até seus olhares.

— Ó me desculpa. — Veio até mim e falou sedutoramente — Quer ajuda para tirar seu vestido, madame?

Eu ri e a empurrei pelos ombros. Ela riu e eu ri também.

— Tem que me levar pra jantar. Me conquistar, e depois sim me levar pra cama.

Me fingi de séria e ela assentiu.

— Ó sim... perdão, meu amor.

— Eu não sou qualquer uma.

Empinei meu nariz e passei por ela rindo.

— Eu sei disso. Ninguém nessa cidade tem essa bunda enorme como você.

Senti meu rosto ruborizar fortemente e ela caiu no chão de tanto rir. Corri até ela e subi em cima de seu corpo prendendo seus pulsos firmemente ao lado de sua cabeça.

— Eu te odeio.

Ela mordeu os lábios e me olhou com um olhar safado.

— Roupa demais.

Sussurrou maliciosamente e soltou seus pulsos sem que eu percebesse. Sentou comigo em seu colo e sorriu antes de levantar a barra do meu vestido o passando por meu pescoço rapidamente.

— Hmm, que habilidosa.

Brinquei voltando a prender seus pulsos acima de sua cabeça e ela riu.

— Anos de prática.

— Sei bem.

Ficamos nos olhando durante um longo tempo com sorrisos no rosto. Eu simplesmente amava cada momento que passava com ela e tinha certeza que ela sentia o mesmo.

— Você é a única mulher no mundo que fica em cima de mim somente com uma lingerie e eu não to me aproveitando.

Riu divertida e eu senti meu rosto corar.

— Canalha.

Impliquei e ela riu.

— Gostosa.

Meu rosto corou mais ainda.

— Imbecil.

— Criançona.

— Vadia.

— Hm me xinga de novo.

Falou com uma voz meio gemida e eu sai de cima dela na hora.

— Você é muito imbecil, não da pra brincar com você.

Lhe dei um monte de chutes fracos na costela e ela riu. Rolou para o lado e subiu em cima de mim, agora eu que estava presa.

— Você fica tão sexy quando fica com raivinha, sabia?

Ela não iria parar nunca de flertar comigo.

— Você nunca vai parar né, sua vagabunda?

Me fiz de irritada e tentei sair de seus braços. Ela riu alto e negou com a cabeça.

— Eu sei que você gosta quando eu te provoco.

Se inclinou pra frente e mordeu meu pescoço. Senti meu corpo todo se arrepiar com aquele contato o que claro não passou despercebido por ela que riu mais ainda ao ver como meu corpo reagiu.

— Não disse?

— Idiota.

— Mas você me ama.

Rebateu e roçou nossos narizes me fazendo fechar o olho e sorrir.

— Eu sei que você também me ama.

Ela apenas sorriu. Ela nunca disse necessariamente, mais eu sabia que ela me amava também, aliás acho que ela nunca disse isso pra ninguém.

— Gostosa.

Sussurrou roucamente no meu ouvido e meu corpo se arrepiou outra vez.

— Eu sei que você me deseja mais será que a gente podia tomar um banho?

Eu juro que minha intenção era perguntar aquilo do modo mais inocente possível porém pelo olhar malicioso dela eu sabia que ela havia entendido outra coisa.

— Eu achei que tivesse que te levar pra jantar primeiro.

Debochou e eu bufei revirando os olhos.

— Tão engraçadinha. Saí de cima de mim, Fabray.

— Que foi? Está desconfortável? Porque eu não to.

Ela queria brincar? Então vamos brincar.

— Na verdade...— Levantei um pouco meu tronco para poder sussurrar no ouvido dela. — Eu to ficando excitada nessa posição.

Falei do modo mais sensual que eu consegui e pude ouvir ela soltar um suspiro pesado. Olhei para ela que estava com uma expressão atônita e pude ver que consegui o que eu queria, a provocar. Pude confirmar quando suas pupilas dilataram, suas mãos apertaram um pouco mais forte meus pulsos e suas narinas inflaram seguidas vezes.

Nós éramos melhores amigas a anos e essas provocações sempre foram normais, e apesar de eu saber que eram só provocações mesmo, eu sabia que eu conseguia mexer com a sanidade dela.

— Sua maldita. — Saiu de cima de mim depois de alguns segundos e eu ri quando ela correu para o corredor na direção de seu quarto.

— Se você se masturbar me chama pra ver?

Gritei para ela que havia sumido mais voltou quando ouviu o que eu disse e me olhou incrédula.

— Vai se foder!

Falou irritada e voltou para o seu quarto me fazendo rir mais uma vez.

Nunca brinque de provocar comigo, eu posso ser um pouco inocente mais sei ser provocadora quando quero e Quinn sabia disso ela só não sabia que eu tinha cada vez mais jeito em provocar as pessoas.

Parei de divagar no chão e levantei correndo pras escadas para tomar um banho no meu quarto. Não demorei muito e assim que sai do banheiro enrolada na toalha vi Quinn sentada na cama mexendo no celular.

— Foi prazeroso?

Perguntei sugestiva enquanto ia em direção ao closet pegar um pijama e ouvi ela rir sarcasticamente.

— Queria saber cadê a minha Rachel inocente.

— Ficou pra trás depois do primeiro shot de tequila.

Falei divertida e ela riu. Coloquei uma calcinha boxer e um top branco da mesma cor da calcinha. Voltei para o quarto secando o meu cabelo e Quinn estava estirada no colchão.

— Me lembra de nunca mais te dar bebida na vida.

Eu ri e me joguei em cima dela. Ficando a centímetros do seu rosto. Se fosse qualquer outra mulher ali no lugar de Quinn pode ter certeza por mais bêbada ou qualquer coisa que eu estivesse eu jamais ficaria tão perto assim.

— Você gosta quando eu bebo.

A provoquei de novo e mordi seu queixo calmamente e com certa força a fazendo soltar um gemido de satisfação.

— Você não vai parar né? — Perguntou roucamente e abriu os olhos para me fitar e eu neguei com a cabeça rindo. — Vadia.

Xingou e eu ri.

— Me xinga de novo.

Falei no mesmo tom que ela mais cedo e ela riu gostosamente.

— Não vale nada.

Desceu suas mãos de minha cintura e parou em meu bumbum onde ela deu um forte apertão me fazendo soltar um gemido rouco e causar um risinho safado nela.

— Para, sua puta.

Fechei os olhos aproveitando o contato e a xinguei, pude ouvir ela rir e apertar de novo a região.

— Você pode. Por que eu não posso também?

— Puta.

Tentei levantar mais ela me segurou mais firmemente.

— Já disse que adoro quando você me xinga.

Falou com aquele tom erótico provocativo dela e eu bufei.

— Ta bom. Vamos dormir antes que você acabe molhando o colchão.

Rebati sua provocação e ela me olhou boquiaberta. Eu ri e aproveitei sua distração para sair de seu colo e correr para fora do quarto e ir em direção ao quarto dela. — Não se provoca alguém e vai embora sabia?

Ouvi sua voz segundos depois que eu já estava deitada em sua cama e sorri ao sentir ela se enfiar embaixo da coberta comigo e encaixar seu corpo atrás do meu.

— Fica caladinha que você que começou.

— Chata.

— Idiota.

— Delicia.

Alisou minha barriga e eu prendi a respiração por uns segundos, lhe dei um tapa em sua mão atrevida e ela riu.

— Nem começa.— Me ajeitei mais na cama e ela me segurou mais firmemente.— Boa noite Quinn.

— Boa noite estrela.

Me deu um beijo na nuca e ajeitou mais seu corpo atrás de mim. Em poucos minutos depois de alguns carinhos dela eu acabei pegando no sono com uma certeza.

Nós duas sempre seríamos daquele jeito e ninguém mudaria nossa amizade.

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Então?

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