Um Beijo Encantado

Oleh callmerozz

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Emma é uma linda plebéia. Acostumada por toda sua vida a ter o mínimo e se contentar com isso, ela encara, ne... Lebih Banyak

Prólogo
Capítulo 1
Aviso
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Thank You!
Bryan & Gaia
Capítulo 12
Músicas!
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Comunicado!!!
Capítulo 20
Capítulo 21
Vídeos das Músicas
Capítulo 22
Capítulo 23
AGRADECIMENTOS
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Epílogo- As Dez Cartas

Capítulo 11

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Oleh callmerozz

*Charlie narrando*
Ainda era tarde quando eu fui embora do Palácio do Lorde. Depois do que aconteceu entre mim e Emma, vulgo: o beijo, eu não sabia mais quem eu era ou o que iria fazer em seguida.

Mas, eu tinha certeza de uma coisa. A possibilidade daquele beijo acontecer de novo era mínima. Emma estava noiva de Harry e tinha isso em sua cabeça, ela fora muito bem educada e manteria-se fiel a Harry. Bem, pelo menos a partir de agora.

Emma é linda de um jeito que eu nunca tinha visto. Tinha olhos castanhos como nozes, e o cabelo da mesma cor dos olhos. Uma pele morena bronzeada, perfeita. Perfeita. Era a palavra que definia Emma. Perfeita.

Eu vou de cavalo até o Castelo Fortmess. Durante minha pequena viagem até lá, meu pensamento divide-se em duas coisas: Emma e a bronca que eu iria levar por passar a noite fora. Eu queria que papai simplesmente não tivesse notado meu sumiço, o que não aconteceria, já que minha presença naquele Castelo é essencial.

Eu desço do cavalo no momento em que os criados abrem os portões. Falo para eles colocarem o cavalo num lugar do estábulo e vou até meu quarto. Quando abro a porta, mamãe está deitada na minha cama, abraçando o travesseiro, dormindo. Eu vou caminhando calmamente até ela, e dou-lhe um beijo na testa. Ela acorda.

-Oh querido! Estou feliz que tenha finalmente chegado! Seu pai está nervoso com você como ele nunca esteve antes! Por onde você andou, Charlie?

-Eu dormi na casa de um amigo que estava no baile. No final da festa encontramo-nos e ele convidou-me para passar a noite em sua casa. Eu não queria ser rude e aceitei o convite! -Inventei de última hora.

-Por que mentes para mim, meu filho? Seu primo, Harry, passou aqui mais cedo e explicou toda a situação a mim e a seu pai. Fico feliz que se sinta melhor, mas, acho que antes de deitar-se, você deveria ir conversar com vosso pai.

-Eu vou, mamãe. Eu vou. Mas, já que primo Harry passou aqui mais cedo, não devo a ele mais nenhuma explicação. Irei, mas não falarei nada que ele já não saiba.

Falo e saio de meu quarto. Procuro por papai dentro dos outros quartos e quando vejo que ele não está em nenhum, vou procurá-lo no escritório. Abro a porta devagar e vejo meu pai, o Rei, debruçado sobre a mesa de carvalho branco, tirando um cochilo.

-Pai?- Ele acorda quando eu o chamo. Quando ele me vê, seu rosto adquire um tom vermelho e sua feição é uma mistura entre raiva e preocupação.

-Charlie. Quando resolvemos os problemas que haviam entre nós, pensei que nunca mais cometeria uma irresponsabilidade como essa! Embaixo de uma macieira, Charlie!? Quem você pensa que é? Um mendigo?

-Há mendigos por aí muito mais educados que certos membros da nobreza.

-A quem você se refere?

-Você sabe bem a quem eu me refiro. Não acho que seja certo o senhor, meu Rei, vir falar comigo neste tom quando o senhor próprio teve filhos fora do casamento.

-Charlie, estou ouvindo claramente? Você acabou de usar esse argumento em defesa própria?

-O senhor ouviu em alto e bom som, meu Rei. Não dormi aqui ontem e não dormirei hoje. Estás avisado! Estou cansado de ter que viver escondido neste castelo, longe das pessoas, longe dos amigos! Não me espere acordado!

Falando isso, saio pisando duro e bato a porta. Eu precisava pensar sobre o que tinha acontecido, sobre o que eu estava sentindo por Emma. Precisava de uma cerveja e amigos. Precisava pensar na minha vida e nos meus relacionamentos. Eu não podia continuar sendo o mesmo!

Subo até meu quarto e troco de roupas. Visto uma veste mais simples. Uma veste que um príncipe só usa quando quer sair com os amigos. Coloquei uma de couro preta, com botas três quartos marrons. Uma camisa lisa branca por dentro da calça e suspensórios pretos. Completei com uma gravata borboleta preta e saí, parando no saguão do Castelo apenas para pegar a carteira.

Pego meu cavalo, un puro-sangue branco, de crina alternada entre branco e preto. O rabo bem cortado também era branco com alguns fios pretos. Saí galopando em direção ao terceiro maior Palácio de Méssia, considerando que o Castelo Fortmess não é um Palácio, o Palácio Toretto.

Neste Palácio mora a Família Toretto, cujo filho mais velho, Bryan, era Duque. Bryan é meu melhor amigo desde que eu sou criança. Nós fomos criados juntos. Seu pai era amigo de meu pai e era o Duque até que foi morto por vândalos em um protesto na Vila. A partir daí, Bryan Toretto tornou-se Duque, mesmo tendo apenas 15 anos.

Bryan era meu parceiro de saídas. Se eu quisesse alguém para acompanhar-me até algum bar, ou simplesmente para andar nas ruas da Vila, Bryan era o primeiro que eu pensava. Eu, Bryan e Harry éramos chamados de O Trio Perfeito. Éramos perfeitos em tudo. E nós saíamos toda a noite, até que minha fama veio à tona e papai ficou sabendo de minhas aventuras amorosas.

Ele proibiu-me de sair. E se eu saísse, que voltasse antes das 22:00 e dormisse em casa. Caso contrário, algo muito ruim iria acontecer. Um castigo, por assim dizer. Então, eu já não via Bryan há muito tempo.

Apeei o meu cavalo debaixo duma árvore de goiaba. Corri até o portão e bati com força. Depois de alguns segundos, Dominique atendeu. Dominique era uma senhora de cabelos grisalhos e óculos meia-lua. Ela trabalha no Palacios Toretto desde que eu vim aqui pela primeira vez.

-Charlie? Oh, Charlie! Que prazer revê-lo, menino! Estás procurando por Bryan?

-Sim! Bryan! Você pode, por favor, dizer a ele que eu estou esperando-o e que preciso conversar e tomar uma cerveja imediatamente?

-Claro! Até mais, menino Charlie!

-Até mais, Dominique!

Passou-se não muito tempo e Bryan saiu pelos portões. Caminhou até mim com calma e, quando a alguns passou de mim, sorriu e estendeu os braços para um abraço fraternal.

Eu caminhei até ele e dei-lhe um abraço forte. Quando soltamo-nos, ele disse:

-General Charlie! Há quanto tempo! Por acaso havia esquecido-se de mim?

-Claro que não, Capitão Bryan! Só que meu pai prendeu-me naquele Castelo! Na verdade, saí algumas vezes, para festas nobres e outros afins. E você? Porque não fostes visitar-me?

-Ah, General! Eu viajei e voltei não tem muito. Mamãe esteve doente, saí para procurar tratamento. Mas voltei há um mês ou pouco mais.

-Então, fostes na festa de noivado do Lorde Harry?

-Sim! Estive presenta na festa! Eu vi-te caminhando para lá e para cá, mas, acho que não me vistes.

-Sinto muito. Estive ocupado durante toda a extensão daquela festa.

-Mas, mandou Dominique dizer-me que precisava conversar e tomar uma cerveja. Vamos andando?

-Claro!

*Harry narrando*
A minha viagem havia sido um sucesso. Emma iria ficar contentíssima com o presente! Era um colar maravilhoso de ouro com pedras de diamente e algumas esmeraldas. Eu darei para ela e ela pulará de alegria, se apaixonando por mim!

Estou contente que hoje ela teve a oportunidade de criar um laço fraternal com alguém de minha família, já que pedi a ela que cuidasse de Charlie. Provavelmente, meus planos tiveram sucesso.

O Palácio estava silencioso quando cheguei. Abri os portões, entrei e subi para o segundo andar do Palácio, onde ficavam os quartos. Virei para a direita, terceiro quarto do corredor. Bati na porta.

-Emma?

-Harry? -Uma voz chorosa respondeu-me.

-Está tudo bem? Posso entrar?- Emendei uma pergunta na outra.

-Claro, entre. A porta está destrancada.

Eu abri a porta lentamente e encontrei Emma agachada no canto do quarto abraçando os joelhos, com a cabeça abaixada. Seu rosto estava escondido debaixo de seus cabelos.

Cheguei perto dele e sentei-me, escorando as costas na parede fria do quarto. Passei o braço pelos seus ombros e puxei-a para mais perto. Ela se encolheu debaixo do meu abraço e apoiou a cabeça em meu peito. Eu ouvia a minha noiva soluçar e escorrer o nariz até que, aos poucos, ela foi se acalmando.

-Ei, o que aconteceu?

-Perdoe-me, Harry. Eu juro que não há nada que me arrependo mais de ter feito do que isso! Perdoe-me, por favor!

-Está perdoada de qualquer erro que tenha cometido contra minha pessoa. Não tenho mágoas com você. Mas, o que aconteceu?

-Eu vou contar-lhe. Não só por que sinto-me culpada, mas porque, de qualquer jeito, vai ficar sabendo da boca de alguém. Prefiro que seja da minha.

-Diga-me então. O que aconteceu, Emma?

-Eu cuidei de Harry a tarde inteira e nós conversamos normalmente, superamos qualquer problema passado e eu posso até dizer que nasceu uma amizade entre nós. Pelo menos, eu pensava que era amizade! Quando ele melhorou, decidiu ir embora e pediu que eu o acompanhasse até os portões. Chegando lá, aconteceu uma coisa. Foi muito rápido e eu não consegui conter nem a ele, nem a mim. Afinal, era meio que a primeira vez que eu fazia aquilo. Então, resumindo, nós nos beijamos. É isso.

Eu engoli em seco. Como Charlie teve a audácia de beijar minha noiva!? Ela era MINHA! MINHA! Mas, afinal, por que eu estava preocupado? Se ela estava me contando, era por que ela sentia-se culpada e que aquilo foi um erro da parte dos dois. E eu perdôo minha noiva. Perdôo meu primo. Perdôo mesmo, por que isso nunca vai acontecer novamente. Emma é uma moça bem criada e só não resistiu porque nunca tinha beijado alguém antes. Era totalmente plausível!

-Está tudo bem. Mesmo! Mas, mudando de assunto... Tem uma coisa que eu quero te dar.- Falando isso peguei a caixinha fina e extensa escondida no meu bolso interno. Abri e mostrei a Emma o lindo colar que eu havia comprado para ela.

-Meu Deus! Harry! Isso é para mim? Você está realmente mudado! Ah, Deus! Muito obrigada, Harry! Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada! É lindo, eu amei!

Vendo aquela reação eu fiquei surpreso. Eu já imaginava que ela iria ficar contente, mas não desse jeito. Aquela face angelical, antes tão triste, agora ostentava olhos castanhos brilhando de alegria e agradecimento. Ela sorria de um jeito que deixava-me nervoso, com as mãos suando. Eu me peguei sorrindo para seu sorriso. Encarando seus lindos olhos. Surpreso com sua surpresa.

Ah meu Deus, Harry! Ela é sua noiva, tudo bem! Mas, isso não pode acontecer! Você está entrando numa zona perigosa, cheia de apunhaladase decepções. Mas, também é uma área feliz, onde multiplica-se suas alegrias e divide-se suas tristezas. Emma, minha noiva. Uma mulher que o destino havia entregado em minhas mãos num dia de feira. A mulher pela qual eu, Harry Howard de Méssia, estava apaixonando-me.

*Charlie narrando*
A bebedeira começou com alguns copos de cerveja cheios pela metade. Depois que a conversa estendeu-se e começamos, finalmente, a falar sobre Emma e minha paixão platônica por ela, cada vez mais enchiam-se os copos. Gertrude, a garçonete loira do Beers&Blondes, estava cada vez mais animada, e mais bêbada. E nós estávamos entrando num terreno perigoso chamado: estar bêbado.

Depois de horas no bar, eu e Bryan estávamos bêbados, chapados. Bryan deu-me conselhos a noite toda sobre como agir perto de Emma, o que falar. Ele falava enrolado, mas eu conseguia entender. Minha visão ficou turva quando o relógio bateu as 22:00. Eu estava tonto. Muito tonto.

Depois de mais duas canecas de cerveja, eu comecei a chorar. Eu sabia o que tinha feito e sabia que era errado, mas queria repetir. Tinha sido tão bom. Mas, melhor ainda foi ver aquele sorriso brilhando nos lábios de Emma toda vez que eu contava uma piada. O brilho dos seus olhos iluminando aquela noite da festa. Tudo parecia melhor quando ela estava envolvida.

Eu procuraria por aquele sorriso nas noites mais escuras, no meio da multidão. Aquele rosto era tudo que eu via. Eu queria que ela me desse tudo, que assumisse seu amor pod mim. Que é tudo que eu desejo. Eu queria que ela me amasse, nem que fosse só beijos e abraços.

Foi nesse momento bêbado da minha consciência que eu descobri a coisa mais errônea, absurda e verdadeira de toda a minha vida: a noiva de meu primo, Emma, era a minha especial. Aquela por quem eu sempre procurei. Aquela que o destino escolheu para eu amar. Eu havia encontrado a mulher da minha vida tarde demais.

**********************♡********************
Saudações Encantados! Tudo bem com vocês? Comigo está tudo ótimo! E não tem nada melhor para mim do que escrever mais um capítulo do meu xodó ♡. Bem, esse capítulo foi bem confuso e romântico mesmo, a Emma não deu as caras, mas tivemos o Harry falando como se sente pela primeira vez, AÊ!

E gente, logo logo vocês vão ouvir falar mais do Bryan e da doença da mãe dele. Sobre o carinho que tanto ele, quanto os primos, Charlie e Harry, sentem pela governanta Dominique. Talvez venha até um capítulo bônus só dos melhores amigos dos dois personagens principais. A melhor amiga da Emma é uma mulher única, que tem seus próprios segredos e logo vocês ouvirão falar dela.

Por enquanto, é só isso mesmo, Emcantados♡! Qualquer dúvida, pergunte nos comentários e eu responderei! Não se esqueçam da estrelinha, comentem e compartilhem com os coleguinhas de espírito romântico!

Eu vou ficando por aqui, beijos de Nutella para vocês!



Fui!

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