Consequentemente Inevitável

Par LaryssaLima

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Adotada sem saber nada sobre seu passado, do dia para a noite Emi descobre um diário que conta tudo, ou quase... Plus

1° Diário
2° Bagunça
3° A volta
10°
11°
12 °
Bônus Rodrigo
13°
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44°
45º Final
Epílogo

42°

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Par LaryssaLima


Sabe quando assistimos algum desenho, filme, ou coisa do tipo, e eles falam : - " Não podia ficar pior" E derrepente começa a chover? Foi assim que eu me senti quando Rodrigo me disse que Manoella não era minha filha, que tudo foi parte do plano de Liliana. Eu não acreditava naquilo, desde que eu descubri que estava esperando gêmeos eu os sentia dentro de mim, sabia que gerava duas vidas ali, eu não tive uma mãe para me dizer que poderia ser pressentimento de mãe, mas eu tive uma que me mostrou carinhosamente o que era ter esse amor, e por sentir isso, eu sabia que Ella era minha filha, mesmo que Rodrigo não acreditasse. Eu não ocupava, todos haviam cido maltratados, iludidos e manipulados, mas acreditar na maior causadora de toda essa história , era o mesmo que pular de cabeça num precipício. Então eu decidi que não deixaria Liliana nos manipular mais uma vez, e se ela havia tirado um dos meus bebês e esperava que eu perdesse Manoella também, ela estava extremamente enganada.

Eu aguardava ansiosamente a chegada de Jane, ela me ajudaria a entender o que diabos Liliana havia feito, então entenderíamos como nós ficamos tanto tempo em suas mãos, sem nem ao menos perceber. A campanhia tocou, e eu prontamente a atendi, secando minhas mãos na calça que eu vestia, eu estava nervosa, ansiosa e aflita. Abri a porta encontrando Jane segurando uma caixa de papelão nas mãos.

- Oi Jane, entra por favor. - Eu disse dando espaço para que ela entrasse.

- Oi Emi, Desculpa a bagunça é que isso é tudo que eu encontrei relacionado a Liliana. Está pronta mesmo? - Perguntou ela.

- Sim, estou. - Declarei sorrindo simpaticamente, trancando a porta logo em seguida, andando um pouco de dificuldade até o sofá.

- A perna está se recuperando bem? - Perguntou ela.

- Sim, ainda está meio dolorida, mas nada que eu não sobreviva em casa. - Eu disse sentando.

- E você e o...- Começou ela, mas eu fiz um gesto com a mão para que ela parasse.

- Ele me manda mensagens todos os dias perguntando se eu estou bem, mas desde que eu sai do hospital que eu não o vejo, mas é melhor assim Jane, vê - lo me faz lembrar do meu filho e não saber nada sobre ele, machuca. - Confessei. Eu e Rodrigo não nos víamos a alguns dias, concordamos que dar um tempo para nossas emoções era o melhor a fazer agora.

- Um conselho de amiga e também de mãe Emi, ninguém no mundo vai entender o que você está sentindo quanto como Rodrigo entende, vocês estão na mesma situação, ele só está desacreditado e precisa de você, quanto como você precisa dele. Você pode só simplesmente me dar uma amostra de sangue, que eu faço e teste e você prova o que tem que provar para ele, mas não é só isso não é mesmo? - Questionou Jane.

- Eu quero que ele acredite não só que Ella é nossa filha, mas que ouvir o que Liliana disse é suicídio, preciso que ele entenda a verdade. - Confessei, concordando internamente com Jane.

- Está vendo? Você se preocupa com ele, vocês não deveriam estar separados, juntos vocês são mais fortes do que imaginam. - Disse ela segurando uma de minhas mãos me passando segurança.

- Você não quer fazer isso com ele? - Perguntou ela apontando para a caixa. Mordi os lábios de indecisão, eu queria estar com ele, queria mostrar a ele, mas e se ele quisesse ainda manter esse espaço?

- Seu celular está tocando. - Disse Jane apontando para o aparelho em cima da mesa. Era uma das mensagens diárias de Rodrigo, talvez ele não quisesse esse espaço, já que nunca me deixava sozinha, nunca parando de se preocupar.

" Bom dia. Está tudo bem hoje?" Era essa mensagem, como a de todos os dias, encarei Jane aflita, ela sorriu e acenou para que eu escrevesse o texto, mas então outra mensagem chegou para minha surpresa.

" Sinto sua falta. " Dizia o texto, e meu coração apertou de saudade, querendo desesperadamente Rodrigo ao meu lado.

- Acho que eu já vou...- Disse Jane rindo e se levantando.

- Não, espera, e se ele não quiser vir? - Questionei preocupada.

- Emi, você conhece ele mais que ninguém, me responde isso você. - Declarou ela indo em direção a porta.

- Boa sorte. - Disse ela mandando um beijo e saindo pela porta.

Disquei imediatamente o número de Rodrigo, mas logo apaguei, disquei de novo mas a coragem faltava. Por que eu simplesmente não conseguia ligar para ele?

Então, no ecrã apareceu o nome dele, ele estava me ligando, e eu demorei exatos 5 segundos para atender.

- Alô? - Disse ele com aquela voz rouca matinal, minha respiração falhou, e as palavras faltavam.

- Senti sua falta. - Disse ele suspirando, imaginei ele passando as mãos pelo cabelo nesse momento.

- Por favor fala alguma coisa. Eu sei que o que eu disse te magoou, eu também não estou diferente, me desculpa por não acreditar, eu só cansei de criar expectativas e toda hora elas serem destruídas, mas a gente pode fazer isso junto, você está aqui agora. - Confessou ele, fazendo com que lágrimas molhassem meus olhos.

- Por favor Emi, diz alguma coisa. - Pediu ele. Enchendo meu peito de coragem eu resolvi dizer algo.

- Quer mesmo ficar com essa caipira? - Perguntei rindo, ouvindo do outro lado sua risada abafada, disfarçada de um suspiro de alívio.

- Quero, quero muito. - Disse ele quando as risadas acabaram.

- Mesmo que ela as vezes seja difícil de lidar? - Perguntei receosa.

- Mesmo ela tendo todos os defeitos do mundo. - Disse ele me fazendo rir e chorar ao mesmo tempo.

- Aí meu Deus, o que a gente fez? - Questionei pensando na besteira de ter pedido um tempo, não devíamos nunca ter nós separados.

- Uma grande idiotice com certeza. - Disse ele.

- Eu te amo e preciso muito de você. - Confessei a fim de um longo suspiro.

- Estou indo pra aí. - Relatou ele me surpreendendo.

- O quê? - Questionei confusa.

- Você precisa de mim, então eu estou indo. - Disse isso e desligou o celular.

Fiquei ali então, sentada no sofá, ainda surpresa pela sua atitude, quando eu esperava uma outra resposta diferente daquela, e era incrível ser exatamente o que eu queria naquele momento. Ele.

Contento a tentação de olhar as coisas naquela caixa, fiquei ali mechendo no celular vendo a hora passar, mesmo que eu estivesse louca para descobrir tudo que Liliana havia feito. Sentia uma imensa saudade de Ella nesse momento, preferi deixa - lá com Lira por hora, já que se eu estivesse mesmo errada perante sua maternidade, eu não quero que nenhum de nós sofra com a falta dela, então achei melhor que ela ficasse com Lira nesse tempo.

A campanhia tocou e ao mesmo tempo senti um frio na barriga, como se fosse a primeira vez que eu estava o vendo. Levantei - me do sofá ansiosa para vê - lo. Assim que abri a porta Rodrigo estava de costas e logo se virou, encontrou meus olhos, e no mesmo estante colando seu corpo no meu, ali mesmo, ainda na porta , ele agarrou minha boca com velocidade e me levou para dentro do apartamento, fechando a porta com o pé, me deixando completamente surpresa.

- Senti tanta sua falta. - Sussurrou ele entre o beijo.

Rodrigo me ergueu em seu colo, me enconstando na parede mais próxima, nunca desgrudando dos meus lábios.

- Ai! - Gemi ao sentir uma pontada de dor na coxa onde ele pegou.

- Desculpe. - Disse ele nos fazendo rir. Rodrigo voltou a me beijar, dessa vez mais calmamente, com ternura, então me levou para o quarto, me deixando surpresa ao parecer que ela conhecia cada cômodo daquele apartamento.

Rodrigo me colocou sentada na cama e tirou minha fina regata, beijando calmamente meus lábios e me deitando na cama, ficando sobre mim e deixando com que eu tirasse sua camisa, mostrando seu abdômen que era perdição de qualquer mulher.

- Eu vou fazer amor com você Amélia, vou aproveitar cada toque, cada carícia. Vou fazer amor com você Amélia... Bem calmamente nessa cama. - Dizia ele depositando beijos em meu pescoço, fazendo com que ele fosse minha pior tentação.

Sentir Rodrigo dentro de mim, era como se nada mais no mundo importava, nada mais era tão certo do que aquilo, e eu o amava, como nunca amei ninguém antes, e vendo agora eu podia dizer que era completamente correspondida. E como prometido, Rodrigo fez amor comigo calmamente naquele dia, e foi diferente de tudo que eu já havia sentindo, diferente de tudo que eu conhecia como forma de prazer, foi com paixão, com ternura, e com muito amor. Seus movimentos me preenchiam lentamente, me causando esparsos por todo meu corpo, deixando com que ele me consumisse até meu corpo cair desfalecido na cama, e fazendo com que ele também chegasse ao seu ápice de prazer caindo não tão diferente ao meu lado.

- Você acha que as coisas vão melhorar agora? - Questionei deitada no peito de Rodrigo, entrelaçada em suas pernas.

- Estamos juntos não é? A minha única certeza agora, é que se eu estiver com você, tudo vai começar a melhorar. - Disse ele fazendo com que eu me aconchegasse mais em seu peito.

- Você acredita mesmo no que Liliana disse? - Questionei um tempo depois, levantando - me para encarar seus olhos.

- Emi, eu não posso dizer o contrário, tudo aponta para que o que Jéssica disse dela, esta certo, mesmo que eu quisesse muito que Ella fosse minha filha, desde sempre, até mesmo antes de saber que ela era minha filha biológica, ou o que eu achava que era.

- Amor! Ela é nossa filha! Ela nasceu de mim! Eu sei que ela é, e eu vou provar. - Eu disse puxando o lençol me levantando da cama.

- Ei! Emi! - Resmungou Rodrigo quando eu tirei a única coisa que escondia seu corpo nu.

- O que é? Nada que eu já não tenha visto, e...ah! Decorado também. - Eu disse lhe mandando uma piscadela e saindo do quarto.

- Você não vai fugir de mim tão fácil mocinha! - Declarou ele correndo da cama e me puxando pela cintura, fazendo com que meu corpo fosse com força contra o seu.

- Hmmm, se você continuar nesse movimento, não me responsabilizo por minhas ações a seguir. - Eu disse assim que senti sua extensão precionada na minha bunda.

- Eu adoraria te ver perdendo a postura outra vez...- Rodrigo disse sussurrando em meu ouvido, logo em seguida beijando calmamente meu pescoço.

- Jogo sujo...- Suspirei ao senti - lo mordiscar minha orelha.

- Acho ele bem produtivo.- Declarou ele me fazendo rir, virando - me de frente.

- Produtivo? - Perguntei gargalhando alto.

- O que tem de mais nisso Amélia? - Questionou ele confuso, rindo da minha risada.

- Não tem nada de mais meu amor, eu só estou feliz. - Confessei me afastando de seu corpo e seguindo até a sala.

- O que é isso? - Perguntou curioso perante a caixa que Jane havia trazido.

- Provas. - Declarei me sentando no sofá, pegando a caixa de cima da mesa.

- Espera, Jane te deu isso? - Questionou ele sentando - se ao meu lado puxando o lençol para seu corpo.

- Ela estava aqui, ia me ajudar, mas...- Eu disse olhando para Rodrigo, que havia entendido o recado.

- Quer mesmo fazer isso? - Perguntou ele.

- Sim, você vai ver que eu estou certa, mesmo que todos dizem que não, eu sinto Rodrigo, Ella é minha filha.

- Tudo bem então, por onde começamos? - Perguntou.

- O que? Vai me ajudar? Sério? - Questionei surpresa.

- Sim meu amor, se existe outra pessoa no mundo que queira ter Ella mais que você, sou eu. - Confessou ele, fazendo com que eu virasse para encara - lo.

- Sério mesmo? - Perguntei ainda surpresa.

- Sério mesmo. - Disse ele abrindo seus lindos pares de dentes, fazendo com que eu me derretesse toda, e me obrigando a beija - lo.

Então, nós começamos a colocar a ordem que as coisas aconteceram em cima da mesa, peguei o Diário para que também servisse de fundamento para tudo.

- Wow, espera, então você sabia sobre mim e Leonardo? - Questionou Rodrigo quando leu algumas das folhas que eu havia arrancado do Diário.

- Eu meio que sabia. Amor, foi fácil como juntar 1 + 1. - Declarei me defendendo, tudo bem, eu estava errada, devia ter contando quando eu pude, mas eu meio que senti medo, eu não fazia ideia a onde eu estava pisando.

- E você não ia me contar? - Questionou ele mais uma vez.

- Um dia, não sei, você iria descobrir de qualquer maneira, porque só exitem três coisas que não podem se esconder por muito tempo, o Sol, a Lua, e a Verdade. - Confessei.

- Ouviu isso em que lugar? - Perguntou ele rindo.

- Acho que em uma série, alguma vez. - Declarei arrumando as últimas provas contra Liliana.

- Acabamos. - Relatei admirando a mesa lotada de imagens, notícias, e documentos a minha frente.

- Nossa. - Disse Rodrigo tão surpreso quanto eu.

- Vamos começar do começo então. Primeiro Liliana traiu Tomas com Robert e ficou grávida de você. - Relatei olhando a primeira pista.

- Sim, depois de quase oito meses, Robert foi vítima de um atentado e morreu baleado por ter reagido. - Disse Rodrigo.

- Mas ela sabia que era do Robert? Ele a ameaçou de contar tudo para Tomas? - Questionei.

- É o que eu sei. Tem ligações de celular feitas entre eles, talvez algum tipo de ameça, briga , ou sei lá acabou acontecendo entre os dois...- Começou Rodrigo.

- Espera, mas olha só a última ligação, foi uns três dias depois dele falar com Liliana, e foi para Tomas, o caminho em que Robert seguia era para um restaurante que eles iriam justamente almoçar naquele dia. - Relatei, pensando na pior coisa que me passou pela cabeça, e pelo olhar de Rodrigo, ele pensava a mesma coisa.

- Você acha que Tomas...- Tentei começar a frase, mas não consegui dizer em voz alta o que eu realmente pensava.

- Mas como a polícia não pensou nisso antes? - Questionou Rodrigo.

- Tomas tinha dinheiro, tinha poder, ele poderia fazer com que o crime fosse enxugado. Acha mesmo que ele possa ter feito isso? - Perguntei.

- Não sei. - Disse Rodrigo suspirando. Continuei a ver todas as outras provas seguintes, e como um quebra cabeça, as coisas foram se acertando.

- Olha, depois que Robert morreu, você nasceu e Leonardo foi morar com vocês, não demorou muito para que Laura chegasse também, foi ai que começou o tal "inferno" que Laura dizia no Diário. Mas Rodrigo, se Liliana teve um amante, talvez devia ser porque ela não amava Tomas, quando ele supostamente matou Robert...

- Ela quis matar Laura, é isso! - Exclamou ele terminando meu pensamento. - É isso Emi, Tomas matou meu pai biológico porque supostamente soube da gravidez de Liliana, e ela quando soube que Tomás tinha uma amante, também quis que a vida dela acabasse! - Disse ele novamente.

- Mas tem uma coisa que não bate, por que Liliana mataria Tomas? Se quem ela queria era Laura?

- Não sei, algo não está certo. - Suspirou Rodrigo encostando no sofá.

- E se ela matou ele para atingir Laura? - Perguntei.

- Não, Laura estava muito longe a um tempo desses, não tinha motivo para Liliana matar Tomás, a não ser se fosse pelo fato dele estar descobrindo sobre minha real paternidade, o que faz nós voltarmos para o inicio de novo. - Relatou Rodrigo.

- Não, não, talvez não seja isso que ele estava procurando. - Eu disse esperançosa procurando por alguns documentos que eu havia lido.

- Ele estava procurando uma franquia nos Estados Unidos antes de morrer, mais precisamente no...Texas. - Eu disse por fim de achar o documento.

- Ele estava procurando você Emi. - Relatou Rodrigo.

- Não, mas...Meu Deus, isso vai contra tudo que nós sabíamos, não pode ser. - Declarei me levantando, totalmente perplexa.

- Ei, não é o fim do mundo, ele era seu pai, ele procurava por você, não tem mal nisso. - Disse Rodrigo para me alcamar.

- Mas por que uma pessoa mataria outra por isso? - Questionei pasma. Rodrigo suspirou e puxou seus cabelos, ele sabia de algo.

- O que foi? - Perguntei.

- Ela não queria que ele te achasse, por que logo que ele morresse, eu seria presidente da Macfield Enterprises. - Confessou ele.

- Merda! As coisas estão se encaixando! - Exclamei.

- E por que está xingando? - Questionou.

- Por que se toda a história esta mudando, estou com medo de que final também esteja. - Confessei me sentando novamente no sofá ao lado de Rodrigo.

- Emi, Emi, Emi! Olha isso! - Exclamou se afastando de mim assim que terminou de ler o contrato da franquia que Tomas queria abrir, me passando o papel logo depois.

- Aí meu Deus, é a...

- Sua casa! É isso, Liliana sabia que você vivia lá, e deixou que a situação chegasse a ponto de te falir, perder suas terras...- Relatou Rodrigo me completando denovo, mas me deixando muito mais muito mais perplexa do que a última vez.

- Acho que ela só não esperava que você vinhesse para o Brasil, não esperava que Laura havia escrito um diário falando sobre Tomas. - Disse ele, fazendo minha cabeça rodar com mil e uma coisas girando lá dentro.

- Rodrigo, você não vê? Todas as coisas ruins que aconteceram foi dedo da Liliana! Quando eu cheguei e o orfanato falindo, Joseph preso nos Estados Unidos...Tudo foi Ela! Ela só não esperava que você estivesse o tempo todo comigo, então de uma maneira bem louca, as coisas ruins que aconteceram não foi sua culpa meu amor, você só me protegeu de todos elas! - Exclamei me aproximando dele, encarando seus olhos castanhos tão maravilhosos, e sua boca que pedia pela minha.

- As consequências do ódio de Liliana, fizeram com que nós nos encontrassemos, e inevitavelmente nos apaixonassemos. - Declarou ele puxando meu queixo para cima, ao encontro da sua boca, fazendo calmamente o caminho para meus lábios, e logo que chegando, os atacando ferozmente.

- Eu te amo Amélia Cameron.

- Aaaah como eu te amo Rodrigo Macfield. - Declarei rindo em seus lábios.

- Se ela fez de tudo para nos separarmos e não conseguiu, quando ela achou uma brecha para que fizesse com que eu o deixasse, ela aproveitou. - Relatei.

- Como assim? - Questionou.

- Amor, ela me obrigou a te dizer aquelas coisas aquele dia no hospital, ela me obrigou a dizer que queria você longe, e sabia que eu faria isso, por que estava grávida. Ela viu que a história estava se repetindo outra vez...- Declarei me afastando de seu corpo, e pensando nas coisas que se encaixavam.

- E isso significa...? - Perguntou ele.

- Significa que eu preciso ligar para Jane! Já! - Eu disse levantando - me, procurando pela sala meu celular.

- Espera aí, eu não entendi nada. - Relatou Rodrigo.

- A história estava se repetindo outra vez! Na primeira foi Tomas e Laura, agora somos nós, ela não pude nos conter então quando viu que as coisas estavam saindo dos trilhos, ela fez novamente que tudo ficasse como ela queria. - Declarei, ganhando um olhar esquisito de Rodrigo, que não entendia nada.

- Amor! Presta atenção. Quando você encontrou Ella por um enorme acaso, o plano de Liliana saiu dos trilhos, não era isso que devia ter acontecido, então quando as coisas começaram a dar errado denovo ela disse que Ella não era nossa filha, isso ainda faz parte do plano! Agora ela quer recomeçar tudo de novo, com uma história diferente com nosso filho! - Exclamei!

- O quê?!

- Rodrigo! Pelo amor de Deus! - Exclamei finalmente encontrando meu celular, digitei rapidamente os números de Jane, e ela logo atendeu.

- Oi Emi! E aí? Deu tudo...

- Jane! Presta atenção e me escuta, você tem que vir aqui, acho que nós encontramos uma maneira de encontrar meu filho e Liliana, vem pra cá.

- Emi...

- Agora! - Exclamei.

- Tudo bem, tudo bem, já estou a caminho. - Disse ela desligando.

- Ei, espera, nós encontramos um jeito de achar Liliana? - Perguntou Rodrigo claramente confuso.

- Sim meu bem, eu sei onde ela está.



Postei hoje mesmo! Haha :D

Desejo um grande feliz Natal a todos, que celebremos esse dia com muita alegria <3 Milhões de Beijos *







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