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By EscritoraEmilyMorgan

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Aviso - Publicação
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 08
Capítulo 9
Capítulo 10

Capítulo 07

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By EscritoraEmilyMorgan


   No dia seguinte eu estava decidida a falar com David assim que chegasse na faculdade, ouvi meu celular apitar, tinha uma mensagem.

Bom Dia

PS: Pensando em você

Adam Hall

  Ai Adam por que você faz essas coisas? Decidi ignorar a mensagem e levantar, Alice ainda dormia era cedo, decidi ligar para minha mãe.

- Amanda querida eu já estava preocupada, como você está?

- Oi mãe, bom dia!

- Filha aconteceu alguma coisa? – Sexto sentido de mãe nunca falha.

- Mãe a gente pode almoçar juntas? - Tentei não parecer desesperada por afeto materno.

- Claro querida, quer que eu pegue você na faculdade?

- Sim, por favor eu saio da aula ao meio dia mãe.

- Eu sei meu amor, eu passo meio dia então. Eu te amo.

- Também te amo mãe.

Fiz café, Alice tinha razão nós precisávamos de uma cafeteira, meu café era horrível.

- Bom Dia Amanda!

- Bom Dia!!! Você tem razão a gente precisa de uma cafeteira. - Ela ria da cara que eu fazia ao tomar o meu café.

- Eu disse!! Você já vai sair? - Ela estava surpresa.

- Já, marquei com o David oito horas na área reservada da biblioteca.

- Vocês costumavam usar essa área para se pegar no primeiro ano lembra? - Lembranças.

- E agora vamos terminar nela, fim de um ciclo. - Dei meu último gole de café dessa vez sem fazer cara feia.

- Você vai mesmo fazer isso?- Ela pegou uma xícara e fez cara feia ao provar meu café.

- Vou, já está decidido ... E o café está sem açúcar, desculpe não avisar.

- Vamos almoçar juntas então? ... Nunca mais bebo café. - Estávamos bem humorados isso era bom.

- Sinto muito, marquei com a minha mãe ... E o café não está tão ruim. - Fiz cara feia para ela.

- Manda o beijo para ela. - Ela disse enquanto eu me dirigia em direção a porta.

- Mando sim, tchau Alice. - Ela me deu um aceno enquanto bebia mais um gole do café sem açúcar.

****

   Quando cheguei a biblioteca David já estava me esperando, adorava a pontualidade dele, realmente ia sentir falta disso. A ala reservada da biblioteca, ficava nos fundos, eram cabines geralmente usadas para estudos em grupos ou para os alunos fazerem sexo quando ninguém estava de vigia, resumindo era um lugar discreto e privado, ótimo para um rompimento.

- Achei que você não viesse mais Gata! – Ele me cumprimentou com um beijo na bochecha.

- Por que eu atrasei dez minutos?- Das implicâncias com minha falta de pontualidade eu não ia sentir falta, talvez sim.

- Gosto de pontualidade é só isso. – Um silencio se formou entre nós enquanto eu organizava as minhas ideias – Então Gata o que você queria me dizer? Vai me explicar o que o palhaço escritor queria com você?

- Primeiro o nome dele é Adam Hall, e não é um palhaço é um ótimo escritor e dono da segunda maior editora de Nova York. - Disse irritada pela maneira debochada como ele se referia a Adam.

- E agora você defende esse babaca, perfeito! Só falta agora você me dizer que vai terminar comigo por causa dele. – Ergui uma sobrancelha para ele e me ajeitei na cadeira.

- Nós vamos terminar David, mas não por causa dele. – Em parte era, mas eu sentia um estranho alivio por estar fazendo aquilo.

- O que? Amanda você enlouqueceu, sabe quanto tempo nós estamos juntos? - Ele estava furioso e levantando o tom de voz.

- Sim, há quase seis anos e isso por acaso me obriga a ficar com você para o resto da vida, o que você quer uma indenização pelo tempo perdido?

- Mas do que você está falando, o que deu em você Gata?- Odeio quando ele se faz de desentendido.

- Primeiro para de me chamar de Gata, eu sempre odiei isso. Segundo você não vê que eu não estou feliz nessa relação?

- Você estava até sexta, essa maldita viajem modificou você. O que aconteceu lá realmente Amanda? – Ele disse um tom de deboche.

- Não aconteceu nada, eu só percebi que isso aqui – apontei para nós dois – não vai dar certo, eu não quero morar com você, não quero me casar com você.

- Se o problema é esse, então a gente não precisa morar juntos, a gente não precisa se casar, eu te amo Amanda.

- Mas eu não amo você, eu até achei que amasse e fui levando, você é bonito, é divertido, é inteligente, a gente tem química, mas eu não amo você e pelo respeito que eu tenho por você e por todos esses anos que nós estivemos juntos eu quero que você arrume alguém que realmente possa amar você, alguém que possa te fazer feliz, e esse alguém nunca serei eu. - Eu sentia uma sensação de alivio tão grande.

- O que esse cara fez para deixar você assim? Vocês dormiram juntos foi isso? - Ele estava com um sorriso maldoso no rosto.

- David já chega, você está me ofendendo. Eu podia continuar com você, te enganando, fingindo que gosto de você, mas não, eu estou aqui te contando a verdade e você vem me ofender, é isso que você pensa? Que eu transei com o Adam? – Eu sabia que em parte isso era verdade.

- Eu não sei, me diz você. Aquela conversa que você teve com a Alice na sala foi esquisita.

- O cara me cantou foi só isso – Isso e um pouco mais. - Meu inconsciente se metia na conversa.

- E as suas coisas? Como foram parar com ele para ele ter que devolver? - Ele estava irritado.

- Eu esqueci no estande dele, tinha muita gente, o local estava uma confusão, satisfeito? - Aquela conversa estava se tornando maçante.

- Não, eu não acredito nisso. Amanda eu quero um futuro com você – Ele disse segurando a minha mão e me puxando para ficar em pé na sua frente – Eu vejo um futuro para gente, eu te amo Amanda – Ele começou a beijar o meu pescoço e depois a minha boca, me puxou para mais perto.

- NÃO DAVID, NÃO, EU NÃO QUERO NADA COM VOCÊ! – A minha voz saiu mais alto do que eu gostaria. Lágrimas brotaram nos meus olhos e de repente eu não conseguia mais controlar e comecei a chorar.

- Ai meu Deus Gata me desculpa, eu não queria ser grosso, eu, eu... Me desculpa eu nunca tinha te visto chorar antes. Me diz o que eu posso fazer você parar de chorar? Me diz o que eu preciso fazer que eu faço.

   Quanto mais ele falava mais lágrimas brotavam em meus olhos. Ele me abraçou e eu aceitei aquele abraço eu precisava daquele abraço.

- Me desculpa, eu não queria chorar desse jeito na sua frente, me desculpa. – Enxuguei as lágrimas que eu pude e saí. Peguei meu telefone e liguei para minha mãe.

- Amanda meu amor está tudo bem?

- Mãe – disse entre soluços – Vem me buscar, por favor.

- Meu amor o que aconteceu onde você está? - Mamãe estava assustada.

- Na faculdade mãe, vem logo! - Eu estava choramingando e deixando trilhas de lágrimas por onde passava.

- Claro meu amor, vou deixar uma colega no meu lugar e vou te buscar me espera no portão principal.

- Te espero mãe!

   Trinta minutos depois vi o carro da minha mãe parando em frente ao portão, e comecei a chorar outra vez, ela abriu a porta e veio ao meu encontro. Mamãe sempre sabia o que fazer quando eu estava mal, ela era o meu contato de emergência para tudo.

- Filha o que aconteceu? – Eu não conseguia dizer, eu só conseguia abraçá-la e chorar, ela entendeu e também me abraçou. Ela estava de branco e cheirando a hospital, droga tirei ela do meio do trabalho, espero que não morra ninguém por minha causa.

- Vem meu amor vamos sair daqui! – Entrei no carro e encostei a cabeça na janela, a última vez que chorei tanto assim, foi quando meu irmão foi morar na Espanha, desde esse dia eu me recusava a chorar, isso era coisa de gente fraca e eu jurei que nunca seria uma pessoa fraca.

   Alguns minutos depois chegamos ao hospital, minha mãe estacionou e me levou para sua sala. Me sentei em um divã no canto da sala e ela esperou que eu me acalmasse, ela sabia que não adiantava falar comigo quando eu estava assim, eu estava cansada e acabei adormecendo no divã.

   Acordei não sei quanto tempo depois, minha mãe não estava na sala, ela me deixou um bilhete.

Precisei ver um paciente, volto logo.

Mamãe

   Eu não queria esperar, mas também não tinha nada melhor para fazer, então aproveitei para olhar o escritório da minha mãe eu quase não vinha ao trabalho dela e quando vinha nos falávamos nos corredores mesmo. Acho que era a primeira vez que eu passava mais de cinco minutos na sala dela.

   A sala era ampla bem iluminada, tinha fotos nossas na parede e algumas fotos dela com a equipe do hospital. Haviam flores no canto. Me sentei na cadeira dela, era bastante confortável. Vasculhei as gavetas, haviam pastas, papeis, grampos e na última gaveta tinha uma foto dela com o papai no dia do casamento deles. Eu adorava aquela foto, achei que ela tinha jogado fora quando eles se separaram. Desde o divórcio eu não lembro de ter visto mamãe com ninguém.

   Fiz uma anotação mental para lembrar de perguntar sobre a foto depois. Quando já estava desistindo de esperar, ela entra e abre um sorriso ao me ver.

- Oi dorminhoca, como você está? - Mamãe era divertida, quando não estava surtando com sua super proteção.

- Bem mãe, obrigada! - E era verdade, eu me sentia bem.

- Então, – Ela se sentou no divã e me convidou para sentar com ela – vai me contar o que aconteceu?

- Ai mãe – me sentei ao seu lado e ele me acolheu com um abraço, sim eu precisava daquilo – eu não sei por onde começar.

- Comece pelo começo querida. – Ela disse rindo – Vamos o que aconteceu? Você me assustou.

- Desculpa ter assustado você, é que - Fiz uma pausa e respirei fundo - Eu discuti com Alice e terminei o namoro com David.

- Então é isso? Você está assim por causa do David? - Ela parecia incrédula.

- Não mãe ... Quer dizer em parte sim, mas não é só isso.

- Então me conta querida. – Ai mãe como eu queria lhe contar tudo e pedir um conselho, mas eu não podia entrar em detalhes, então tentei resumir.

- Eu conheci uma pessoa, porém Alice gosta dessa pessoa e eu não sabia. Ela diz que não gosta mais, porém eu sei que ela mente. Minha relação com David estava caminhando para um rumo perigoso mãe, eu não queria morar com ele, não queria me casar e ele não queria entender então nós brigamos e ..

- Ele fez alguma coisa com você? – Minha mãe me afastou e me olhou nos olhos, aquele olhar queria dizer que se ele tivesse me machucado provavelmente iria morrer.

- Não mãe, ele não me machucou, mas não quis entender que eu não estava pronta para o futuro que ele tinha preparado para nós dois.

- Entendo! Mas e esse cara ele gosta de você? – Como eu posso explicar para minha mãe que esse cara quer um relacionamento puramente sexual?

- Acho que sim. – Foi tudo que pude dizer - Mas mãe e a Alice, ela é minha melhor amiga e gosta dele e conhece ele há mais tempo que eu, na verdade ela meio que nos apresentou. – Alice não conhecia o verdadeiro Adam Hall, mas o que eu podia saber eu também não conhecia.

- Meu amor, amores vão é vem em nossas vidas, você sabe disso, mas o que você tem com Alice só acontece poucas vezes na vida. Você acha que valeria a pena correr o risco de perder Alice para ficar com esse cara?

- Não mãe, não vale a pena o risco, nem com ele e nem ninguém. - E era verdade, eu não podia perder Alice, ela era importante para mim, ambas passamos pelos divórcios traumáticos dos nossos pais, ambas não sabíamos de que lado ficar. Choramos juntas quando ouvimos a história uma da outra e superamos juntas.

- Então você tem a sua resposta filha. - Mamãe me olhava com doçura, ela era a melhor.

- Será que a gente ainda pode almoçar juntas mãe? - Disse em tom suplicante fazendo beicinho.

- Claro meu amor, sempre que você quiser. - Ela me deu um beijo da testa e saímos para almoçar.

****

   Durante o resto do dia tentei evitar Alice, então fui para o apartamento da minha mãe, aproveitei para mandar uma mensagem para Adam.

Oi, espero que o Senhor esteja bem. Pensei na sua proposta e gostaria de lhe dizer que não posso aceitá-la por mais tentadora que seja, eu sinto muito. Não me mande mais mensagens por favor, o Senhor queria uma resposta e a tem.

PS: Foi realmente um prazer conhecê-lo!

Amanda Martinez

   Olhei fixamente para o celular por uns quinze minutos esperando uma resposta, não veio, eu tinha pedido para ele não me mandar mais mensagens não tinha? Mas eu queria uma resposta, no fundo eu queria que ele não aceitasse a minha resposta e viesse aqui como disse que viria e me mostrasse todos os motivos pelos quais eu deveria aceitar a proposta.

   Quando eu estava quase desistindo meu celular apitou e naquele instante meu coração disparou e me peguei sorrindo para o celular ao ver o nome de Adam, mas meu sorriso rapidamente sumiu ao ler o conteúdo da mensagem.

Como a Senhorita desejar.

PS: O prazer foi todo meu, acredite!

Adam Hall

    Então era isso? Seja lá o que for que nós tínhamos estava acabado? Meus olhos se encheram de lágrimas, mas que droga, deve ser TPM só pode ser, eu sempre fico sensível quando estou perto do meu período menstrual. Peguei um pote de sorvete na geladeira e uma barra de chocolate no armário, minha mãe tinha o habito alimentar de uma adolescente e eu adorava isso, peguei meu celular e procurei uma música que descrevesse meu estado de espírito e comecei a cantar, isso sempre me ajudava.

Lara laraaa

O cheiro de sua pele está grudado em mim agora

Você provavelmente está no voo de volta para sua cidade natal

Preciso de algum abrigo para minha própria proteção, querido

Ficar comigo mesma concentrada, lúcida

Em paz, serena


Eu espero que você saiba, eu espero que você saiba

Que isso não tem nada a ver com você

Isso e pessoal, eu mesma e eu

Nós temos que ajeitar algumas coisas


E eu sentirei sua falta

Como uma criança sente a falta do seu cobertor

Mas eu tenho que seguir em frente com a minha vida

Chegou a hora de crescer

E garotas crescidas não choram

Não choram...



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