Sky of Gold (SEM REVISÃO )

By Rosaoliveer

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Elise nunca foi o tipo de garota que chora pelos cantos, mas quando o amor da sua vida decide ir embora ela f... More

Prólogo
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo cinco
Capítulo seis
Divulgação
Capítulo sete
Divulgação
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Novidade(Broken)
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capitulo vinte um
Capítulo vinte dois
Capítulo vinte três
Capítulo vinte quatro
Capítulo vinte cinco
Capítulo vinte seis
Capítulo vinte sete
Divulgação
Epílogo
Novidade
Agradecimentos
Recadinho

Capítulo quatro

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By Rosaoliveer

Como sempre o capítulo está sem revisão. Atualizarei com um capítulo revisado assim que possível.

Bjos Anjos lindos do meu core ♡♡♡

Elise
...............

Não acredito que falei com ele daquela maneira, e o pior de tudo que eu havia gostado, gostei muito de passar alguns minutos a sós com ele de ver o alívio em seus olhos quando expliquei minha situação com Frank, isso era novo para mim. Depois de um tempo de conversa, o pessoal nos chamou, pois queria fazer um momento para Deus.

Fizemos um círculo e para meu azar Frank segurou a mão que estava livre perto de Enzo e me sobrou Sofia do outro lado. Fizemos uma breve oração agradecendo a Deus pelo nosso dia, por estarmos todos reunidos de novo. Matt havia levado um violão, então cantamos alguns hinos. Matt deu oportunidade para Enzo falar. Ele falou sobre arrependimento, sobre perdão e renúncia. Coisas sábias de Enzo.

Já estava quase anoitecendo e Daniel sugeriu que brincássemos de diga verdade ou cante, uma nova versão de verdade ou desafio. Eu achei engraçado, ele tinha acabado de enventar a brincadeira e todos estavam eufóricos para brincar.

- Como vai funcionar isso, seu sabichão? -Pergunta Matt.

-Simples, começa comigo vou girar a garrafa e em quem cair vou perguntar diga a verdade ou cante, se a pessoa optar por cantar vou escolher uma música e ele terá que cantar.

Todo mundo bateu palmas aprovando a brincadeira de Daniel.

Começou com Daniel, ele girou a garrafa que caiu em Gabriel.

-Diga a verdade ou Cante?

- Verdade -Respondeu Gabriel com as mãos no rosto em um sinal de medo.

-É verdade que você, só beijou Gabrielle depois de um ano, superando nosso recordista de maior tempo de espera Matt Davis? -Nos caímos na gargalhada, pois todo mundo sabia que Gabriel não aguentou por menos de dois meses, para beijar Gabrielle.

- Isso não é justo. -protestou Gabriel.

- Claro que eu não esperei um ano. Não sou tão super-homem como Matt. Olha para ela. É linda demais gente, tive que agir rápido para marcar território. Nos rimos muito e Gabrielle se escondeu atrás de Gabriel envergonhada.

Agora era vez de Gabriel.

Ele girou a garrafa e caiu em Helena.

- Diga verdade ou cante?

- Verdade. - disse Helena revirando os olhos, era a cantora da turma e ainda assim escolheu verdade.

- É verdade que a senhorita estava tão desesperada com a lentidão do nosso litador, que quase o agarrou a força?

Helena riu tanto que precisou se segurar em Matt para não desabar para trás e cair.

- Claro que isso é mentira. Eu e Matt decidimos esperar o momento certo.

Era vez de Helena girar a garrafa. Ela girou e caiu em Sofia.

- Diga verdade ou cante?

- Verdade.

- É verdade que você dispensou Daniel, mas de uma vez, mas o cara não desistiu?

-Totalmente verdade. - diz ela olhando para Daniel que lhe deu um beijo carinhoso na temporã.

-huuuuuuuuum... Gritamos em uníssono.

Sofia girou a garrafa e parou em Daniel.

- Diga a verdade ou cante?

- Verdade,Dessa vez eu me lasquei. - Diz Daniel.

- Verdade que eu fui à garota que te deu mais trabalho?

- Sem sombra de dúvidas. No entanto olha para mim, sou tipo muito irresistível persegui você por que sabia que você estava caidinha por mim. -Sofia deu um cutucão em Daniel que agarrou sua mão e a beijou.

- Heeeee. Pode parar com a pegação. -disse Matt. E Daniel se afasta de Sofia olhando feio para Matt.

Daniel mais uma vez girou a garrafa e caiu em Matt.

-Agora eu que estou ferrado. -diz Matt olhando para Daniel com os olhos suplicante, Daniel com certeza sabia de muitos podres antigos de Matt.

- Diga a verdade ou cante?

Matt olhou para todo mundo e fixou os olhos suplicante para Helena, que sussurrou um cante para salvar o namorado.

-Canto! - Diz Matt com um sorriso vitorioso para Daniel.

Mas a cara de Daniel não estava diferente, ele iria constranger Matt através da música.

-Quero que você cante aquela musiquinha melosa que Ana Clara te fez cantar para as amigas dela.

- Isso não é justo, quer me humilhar mesmo?

- Claro, para que serviria a brincadeira se eu não pudesse te fazer passar vergonha.

Todo mundo começou a rir até mesmo Helena estava se acabando de rir do pobre Matt.

- Poxa cara, isso não se faz, pensei que fôssemos irmão.

-E somos! E eu sou o caçula pirracento.

Sem alternativa Matt começou a cantar. Ele ficou olhando para Helena e até que a música foi bem ficar bonitinha.
Meu Deus eu nem imaginava o que eu iria fazer na minha vez, esse pessoal não tinha dó de ninguém, sei que ia soltar uma bomba grande para meu lado.
Matt girou a garrafa e caiu em Enzo.

- Diga a verdade ou cante? Ele olhou para mim, não sei por que. E enfim disse:

-Canto!

Aaaaaaaaa, resmungaram todos, menos eu, eu queria muito ouvi-lo cantar. Eu me lembrava nitidamente da sensação boa que eu sentia quando ele cantava.
Matt piscou para Helena, e pegou o violão entregando para Enzo.
Enzo olhou confuso para Matt.

- Pode cantar o que quizer.

- Não vale! -Protestou Daniel.

- Você não falou que seria uma regra ter que escolhermos a música, então eu decido, quero que Enzo escolha o que vai cantar.

Ele começou a tocar e eu podia jurar que conhecia aquela melodia lenta e melodramática.

Então Enzo começou a cantar...

Vem acontecendo a tanto tempo Todas as palavras erradas que dissemos, voltam entãos,
E eu ainda as ouço todas na minha cabeça
Elas continuam tocando novamente e novamente
Eu não posso correr, não posso esconder, não importa o quanto eu tente
Para seguir em frente, mas...

Eu não quero deixá-la, enterrá-la e esquecer
Já desperdicei tanto tempo
Não posso esperar outro momento, eu estou sem chances
Para você acreditar.
Está em minha mente
Eu tenho que esquecer o meu orgulho e pedir desculpas
Eu pensei que nunca iria esquecer, Nunca pensei que eu poderia saber como é Acordar, abraçando o que eu desisti,
Depois de todo esse tempo ainda tentando encontrar
O que era pra ser perdoado, mesmo quando isso não é fácil
Por favor acredite em mim, porque...

Se eu lhe causei dor, eu vou levar a culpa
Você pode colocá-la em mim se eu quebrei seu coração, se deixei uma cicatriz deixe-me dizer : desculpe-me...

e eu caio novamente no buraco, eu estava afundando com sua voz. Ele me olhava fixamente como se tudo que a música dizia fosse para mim. Era ele falando através da musica o que talvez não tivesse coragem de falar diretamente para mim. Sinto um nó se formar em minha garganta, todos estão olhando de Ezno para mim. Frank aperta minha mão gentilmente. Todos estavam percebendo. Por que ele estava fazendo aquilo? Porque ele estava me cortando em pedaços na frente de todos? Eu queria chorar e gritar com ele, esbravejar tudo o que eu tinha guadado durante estes anos, tentando ser uma pessoa diferente. Eu estava novamente no ponto de partida, mas agora eu tinha uma coisa ao meu favor. Eu era adulta e sabia fingi, e sabia fazer isso muito bem ignorar minhas emoções, só não sabia até que ponto eu conseguirá fazer isso.

Quando Enzo terminou todo mundo o encarou por um momento, ele agiu normalmente como se não acabasse de me deixar confusa e em migalhas. Então ele quebrou o silêncio e girou a garrafa que caiu em Frank. Aquilo não era uma coisa muito boa.Que raio de coisa estava acontecendo aqui.

- Diga a verdade ou cante?

- Como todo mundo sabe que sou péssimo cantor, eu digo a verdade.-Disse Frank, ele estava tranquilo, eu adorava isso nele, ele sempre conseguia contornar uma situação.

Enzo olhou de Frank para mim, e eu estava temendo que sua pergunta fosse muito pessoal, coisa que Frank detestaria.

- É verdade que você, teve que dançar Macarena em um desafio, que você perdeu no colegial? -a tensão que tinha se acumulado em mim e em Frank, se diluiu conforme Matt e Daniel começaram a gargalhar, provavelmente lembrando da cena.

- Para minha humilhação, isso é a mais pura verdade. E foi tudo culpa daquele manesão ali. - Diz Frank jogando um graveto em Daniel.

Era a vez de Frank ele girou a garrafa e caiu em Helena... Ela decidiu cantar dessa vez, o jogo se alargou por meia hora mais ou menos até cair em mim. Era a vez de Gabriele ela fez a pergunta.

- Diga a verdade vou cante?

Eu estava morrendo de medo de falar mas eu não podia cantar não confiava em mim naquele momento, e do jeito que a brincadeira andava duvido que Gabrielle teria a mesma bondade de Matt para me deixar escolher a música. Então eu falei verdade.

-É verdade que você até hoje tem medos de formigas?

Ufa! Aquela era fácil.

- Sim! - ninguém riu ou fez qualquer piada.

Era minha vez finalmente minha vez, eu girei a Garrafa e caiu em Enzo, isso só podia ser muita irônica do destino. Eu senti meu corpo ficar tenso.

- Diga a verdade ou cante?

Eu torcia para ele dizer cante, minha mente não conseguia raciocinar nenhuma pergunta que não fosse deixa-lo desconfortável, e na verdade só tinha uma coisa que queiva no meu cérebro por todos esses anos.

Todo mundo ficou quieto, não havia mais risinhos, Enzo me olhou em o que parecia ser uma eternidade, analisando se devia cantar ou falar.

- Verdade!

-Huuuuu. -Gritou Daniel. - E todos o olharam com cara feia. Ele apenas dei de ombros.

Eu sabia que não devia perguntar isso, pois isso abriria feridas passadas, mas essa era uma boa oportunidade para minha pergunta, pois eu nunca conseguiria perguntar isso quando estivesse sozinha com ele.

-Quando você foi embora... -Frank apertava minha mão, não sei se era em um gesto de encorajamento ou se era para eu parar, mas eu não parei.

- Você me disse algumas coisas, elas eram de fatos verdadeiras, você realmente queria me falar tudo aquilo. -do outro lado eu podia ver inúmeras perguntas nos olhos de Helena. Pois essa minha pergunta para Enzo não coincidia em nada do que eu havia falado para ela.

-Mentira! - diz ele sem qualquer hesitação. - Cada palavra que saiu da minha boca foi mentira. - Ele vi ficou pensativo, acho que estava analisando se deveria ou não falar mais, mas optou por ficar quieto. E eu estava em desespero uma parte de mim nunca quis acreditar que era verdade aquelas coisas horríveis que ele me disse, mas ele conseguiu ser bem convincente, mas a agora eu não via confusão em seus olhos via apenas sinceridade, uma sinceridade que me levaria ao buraco novamente, pois no final das contas ele iria embora outra vez. Então minha decisão era simples, "Não se apegar a Enzo". Eu podia fazer isso se mantasse constantemente meu foco no meu trabalho e no casamento de Helena que era prioridade.

Todos estavam olhando para Enzo esperando ele girar a garrafa, mas seus olhos estavam tentando buscar alguma reação em mim, ele não sabia, mas eu aprendi a guardar minhas emoções ele não veria nada.

Enzo girou a garrafa e a brincadeira prosseguiu por mais algum tempo, até que estávamos todos exaustos e fomos embora. No carro Frank me encheu de perguntas, acho que ele tinha um pouco de medo de eu estar caindo por Enzo de novo, mas isso eu não confessaria nem para ele, eu não queria ser o motivo de ele ficar mal com Enzo.

Enzo

-O que em nome de Deus foi aquilo? - Me pergunta Helena com a voz elevada. Ela não precisava falar sobre o que ela se referia com "aquilo", pois eu sabia muito bem sobre o que ela se referia.

Só fiquei surpreso por ela não saber.

-Quando eu fui embora, o que Elise disse a você. -Perguntei.

- Só o que todos nos já sabiam que você tinha que ir pelo seu pai, poxa ele era sua família e nos todos entendemos inclusive Elise.

- Não Helena, Elise não entendeu, ela ficou histérica e desesperada foi a sena mais horrível que eu já vi, revivo aquela despedida todos os dias, e escutando ela me implorar e suplicar, para que eu não fosse, e quando ela viu que não teria jeito que definitivamente eu precisava ir. Ela me pediu para voltar. E eu fui o cara mais cruel que consegui ser, disse a ela que não voltaria que ela não significava nada para mim, que nunca haveria um nós, que ela era uma criança mimada...

- Para... para... Eu já entendi, mas por que você fez isso?

- Helena eu conheço meu pai e sabia que ele iria usar todos argumentos cabíveis para me segurar em Suíça, e eu como sempre iria obedece-lo. Ele sempre detestou que eu amasse lecionar ou o fato de que amo arte, ele sempre me quis ao lado do meu irmão como um C.O, e definidamente não sirvo para ser um. Então eu não podia deixar Elise me esperando criando falsas expectativas. Sem contar o lance da idade que ainda me incomodava bastante.

- E porque, eu nunca soube disso?

-Acho que ela queria te esentar disso, talvez para você não pegar o primeiro avião E ir me cortar em pedacinho.

-Elise foi bastante inteligente, pois era o que você merecia. -Ralha Matt, com a voz cheia de raiva. Ainda bem que ele tinha sido liberado do TEI. Ou eu poderia muito bem sair do carro com uma contusão no olho.

- Eu sei Matt, não precisa me lembrar de como fui estúpido, só achei que era o certo a fazer. Será que ela acreditou em mim, hoje?

- Eu acho que sim Elise sempre foi muito boa em ler as pessoas. E agora o que você vai fazer.

- Como assim o que eu vou fazer? Não vou fazer nada.

- Poxa cara, achei que você fosse mais inteligente. Esta na cara que ainda rola alguma coisa entre vocês dois coloca esse macho que se esconde dentro de você para fora, e vai correr atrás do prejuízo.

Aquelas palavras de Matt me deram uma sentelha de esperança, mas ainda tinha as seguintes questão.

1 Frank.

2 Eu acabaria voltando para Suíça.

3 Frank.

4 e última Frank.

Embora Matt e Helena achava que era pura amizade dos dois eu não via dessa forma, talvez por que eu achava Elise tão incrivelmente linda que era difícil de acreditar que um homem poderia ficar tanto tempo perto dela e só sentir uma feição de amizade.

- Acho que você irá se arrepender se não tentar resolver as coisas dessa vez. - Diz Helena com a voz mais calma

- Pode ser, mas não quero pensar nisso essa semana, ou irei enlouquecer. Afinal nos seguimos nossas vidas e estamos muito bem do jeito que as coisas estão. Aquilo era mais uma mentira que teria que pedir perdão a Deus essa noite.

Nós chegamos à casa de Helena Matt a acompanhou até a porta e ficaram lá se agarrando por alguns minutos, até uma luz piscar algumas vezes. Eu não pude conter e comecei a rir. Uma vez ele conversando pelo Skap ele me disse, que a mãe de Helena havia feito um código. Sempre que eles estivessem demorando demais para entrar ela ligaria e pagaria a luz por diversas vezes até que Helena entrasse.

-O código. -falei rindo da cara frustrada de Matt.

- Pode rir, só falta uma semana para ela ser completamente minha, e nada de luzes apando e se ascendendo, nada de ameaças com fuzil nada de não poder ficar sozinhos. Vai ser eu e Helena contra o mundo.

- Você é um filho da mãe sortudo. -Falei dando um soco deve leve em seu braço, que parecia um pedaço de aço.

- Eu sei! Ela é tudo que sempre quis, e saber que estou preste a tê-la completamente para mim, está me enlouquecendo. O pior é que os avós dela sismaram que na semana do casamento o noivo e a noiva devem ficar separados. Pois os hormônios ficam a todo vapor. Eu vou morrer se ficar uma longa semana inteira sem vê-la.

-Vai morrer nada, temos muita coisa para fazer. Tipo sua despedidas de solteiro. Contratar uma umas dançarinas profissionais para deixar o noivo distraído.

-Está maluco. -diz ele me dando um tapa na cabeça.

-Quer que a perca antes mesmo de me casar.

Eu ri de Matt, era óbvio que eu estava brincando.

-Estou brincando cara, relaxa, somos cristão totalmente contra essas orgias baratas.

-Mas podíamos fazer uma noite de rapazes conversas, jogar uns games se entupir de pizza.

- Isso parece mais decente. Gostei da ideia irei falar com eles.

- E você cara, vai mesmo perder a oportunizada de reconquistar nossa metralhadora humana? Estamos falando de Elise, acha mesmo que encontrará alguém que a substitua.

-Claro que não vou encontrar, mas isso ainda é complicado.

-Sabia que às vezes vejo o meu punho esmagando esse seu nariz, e confesso gostar muito da imagem em minha cabeça. Você é o cara mais otário que já tive a oportunidade de conhecer.

- Obrigado, por isso. -Falei sem qualquer ressentimento, às vezes eu também queria esmurrar minha própria cara.

...

Elise

-O que é tão importante em nome de Deus que você não poderia deixar me ligar mais tarde?

-Vamos preguiçosa, já são 08:00 hrs da manhã.

- Isso para mim, parece como 08:00hrs da madrugada, Lena eu preciso de mais três horas de sono.

-Dona Elise, não me faça ir até aí e te arrastar. Vem logo preciso de você agora.

Às vezes ela era muito, mais muito irritante mesmo. Me levanto batendo os pés com força no chão. Igual uma criança mimada quando a mãe acorda cedo para ir à escola, eu sei por que eu era uma dessas crianças. Tomo um rápido banho e me visto com um vestido leve, pois estava muito quente. Meu quarto estava de pernas para o ar, senti muita falta de quando morava com minha mãe, agora eu tinha alguém que vinha algumas vezes por semana para tentar organizar as coisas, pois eu era um desastre de dona de casa, não Sabia cozinhar e nem limpar, minha mãe sempre fazia tudo para mim, acho que para compensar a ausência do meu pai, ela se virava em duas.

Pego meu te fone e devido irritar alguém também.

O telefone toca umas cinco vezes, antes de eu ouvi ar sua voz rouca e abafada.

-Espero que seja importante, vou ter que te castigar mais tarde.

- Só queria ouvir sua voz antes de ir para o abatedouro.

-Abatedouro! Helena te chamou de novo de madrugada, para fazer alguma coisa, que provavelmente ela não quis contar por telefone. E você como é a amiga mais incrível do universo se levantou de madrugada para atendê-la. Diz ele com a voz divertida.

-Tuche!

-E como você é um ser humano muito mal, decidiu que eu não marecia mais umas horas de sono.

-Acertou de novo. Às vezes acho que você é um tipo muito doido de telepata. - ouço o som da risada rouca e familiar do outro lado da linha, e já senti minha manhã ficar melhor. Frank era tipo minha casa, meu Porto Seguro onde me sentia protegida me sentia eu mesma, o tempo todo, nunca precisava omitir ou mentir para ele, ele sempre entendia tudo, e sempre estava disposto a me ouvi, mesmo que fosse qualquer coisa que eu já tinha lhe contado um milhão de vezes. Ele sempre fazia a mesma expressão interessada e nunca me olhava entediado.

- Meu Deus não sei o que fazer com você, e eu não sou telepata só te conheço melhor do que você mesmo.

-E eu te amo por isso. Almoço
01:30hrs na sua casa. Quero uma comida Latina picante, e suco de abacaxi com ervas.

-Sabia! Só me ligou, para me usar. Querendo meus dons culinários.

-Claro que sim, e por que mais seria.? -digo segurando o riso do outro lado da linha.

-Talvez por que você não consegue fazer nada sem ouvira minha doce voz?

-Claro e também por isso. - Meu celular começa a vibrar e sei que é mensagem de Helena.

- Dona mandona está me manda mensagem. Preciso ir te encontro daqui a pouco. Beijos.

-Vai lá dona espevitada, vou consultar meu cardápio para encontrar a comida picante para nossa majestade.

- Já te disse que você é o melhor amigo de todo universo.

- Só o tempo todo.

-Então já que está convicto disso. Tchau melhor amigo de todo universo.

-Tchau melhor amiga de todo universo. Vê se toma seu café da manhã direito, é a refeição mais importa de do dia. Comprei seu chocolate que tinha acabado estar na porta de bebidas e tem aqueles marshimelos pequenininhos que você morre de do de comer, na parte de doces.

-Obrigada, não sei o que faria da minha vida sem você.

- Acho que você nem teria uma. -diz ele rindo.

- Até mais... vou me alimentar papai.

-Vai lá Beijos.

Tinha como não ficar encantada com Frank, ele era o melhor ser humano do universo, realmente se não fosse ele nem sei o que seria de minha incopetecia para viver sozinha.

...

Vi o carro de Matt estacionando de frente a casa de Helena e deduzi que Enzo estaria lá. Meu coração deu uma acordada, mas tinha que me manter firme. As palavras de Enzo não pararam de ecoar em minha cabeça. Então pode ser que ele estava sendo sincero ontem, mas isso não queria dizer que ele tivesse algum sentimento por mim, embora todo mundo comentasse ele nunca admitiu. Eu precisava para de pensar nele, e em sua voz absurdamente linda e atraente. Quando ele cantou tive que me agarrar em Frank, pois estava me desfazendo com suas palavras, ele estava me pedindo desculpas atravez da música, mas eu precisava ouvir de outra maneira. Eu tinha que tirar ele dá minha cabeça Ele iria embora e meu coração ficará esmagado novamente.

Enzo e eu éramos apenas bons amigos agora. Seria como antigamente eu o irritando, sem a parte que eu pagava de apaixonadinha.

Eu precisava mundar o foco.

Na frente da casa de Helena encontro com tia Vera.

- Oi minha linda. - diz ela me abraçando.

- Oi tia. Helena está lá dentro?

- Sim estão esperando você.

Dei um beijo no rosto de tia Vera que já estava de saída e entrei.

Entrei na sala de Helena e eles estavam na sala provavelmente a minha espera. Tinha um lugar ao lodo de Enzo vago no sofá, mas eu contornei a sala e sentei uma légua de distância dele. Helena olhou para mim depois para Matt, e balançou a cabeça.

-O que tem de tão importante para me acordar tão cedo? - Não pude evitar meus olhos buscavam os deles. Eu o olhei por um instante, ele estava com uma camiseta branca que por algum motivo lhe caia muito bem. Percebi que ele me olhava bastante também e aquilo me causava borboletas no estômago.

- Bom dia para você também Elise.

- Bom dia? O que tem de bom? - Sem querer olhei para ele novamente. Ele era o que tinha de bom, ele sorrio para mim, e eu queria pular ao lado dele e olhar dentro de seus olhos que me que me queimava por onde ele passava olhando.

- Ela não é nem um pouco matinal. -disse Helena para Enzo e eu retirei os olhos. Quem em nome de Deus acordava numa boa tão cedo?

-Olha quem fala, pelo menos quando nos estudávamos eu tinha compromisso você que não era nada matinal.

- Isso é verdade, mas agora eu preciso acordar cedo e isso implica você acordar cedo também. É para isso que serve as madrinhas.

-Tanto faz. O que é tão importante que não poderia ser falado depois do almoço? - Eu estava áspera, Helena estava me enlouquecendo. Ser madrinha tinha que vir com manual de instrução. Pois agradar essa noiva era tenso.

Elas olhou de mim para Enzo pegou um papel, Matt ria sentado ao lado dela, como se fossem cúmplices de algo que eu e Enzo não estava sabendo.

-O que tem no papel, de tão importante que nem consegue decorar mentalmente o que quer falar com agente. -Ela ri e faz uma careta. Enzo me olha com os olhos divertidos e eu evito olhar para seus olhos sabotadores.

-Isso minha queria, fiel, e melhor amiga do mundo é uma lista.

-Lista? Mas para que?

- Como vocês sabem meu avô Pedro me obrigou ficar essa semana longe de Matt então estou indo amanhã para casa de Campo de meus outros avos. Então fiz uma lista com algumas coisas que faltam ser acertadas para vocês dois meus padrinhos resolverem para mim.

Ela só podia estar brincando, queria que eu passasse uma semana na cola de Enzo, fazendo seja lá o que fosse que tinha na lista. Eu olhei para ela com os olhos suplicantes, mas não adiantou muita coisa ela apenas sorrio docemente.

- Vocês fariam isso para mim? -Pergunta a pequena encrenqueira.

-Podemos sim! - Respondo olhando para Enzo.

- Claro que podemos. Tudo por você noivinha. - diz Enzo dando um olhar sarcástico para Matt, deveria ser uma piada particular dos dois.

Helena me entregou a lista, que era gigantesca e deu outra para Enzo. Disse que se caso um de nos perdêssemos uma teria outra.

-E se perdemos as duas lista?

- Já pensei em tudo, enviei para o e-mail de ambos. - Claro que ela enviou, ela era um gênio.

Então o que acharam do capítulo?
O que será que Helena está aprontando?

Amorecos comentem votem...

Bjos cheios de unção ♡♡♡♡♡

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