OS CONJURADORES - O FIM DA MA...

By LWMuller

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Algumas promessas não podem ser cumpridas. E Com certeza Henry não poderia mais cumprir as dele. Agora Gabrie... More

Prólogo - Paris
O Outro Gabriel - Capitulo I
Níptas - Capitulo II
Herói - Capitulo III
Amor Verdadeiro - Capitulo IV- Parte I
O Desejo Consumido - Capitulo IV- Parte II +18
Valentine's Day - Capitulo V
Depois - Capitulo VI
Mordida Mortal - Capitulo VII
Por Um Fio - Capitulo VIII
Ligados - Capitulo IX
Obstáculos - Capítulo X
The Evil - Capitulo XI
Assuntos Inacabados - Capitulo XII
Estranhos - Capitulo XIII
Destino - Capitulo XV
O Começo do Fim - Capitulo XVI
Um Pequeno Adeus - Capitulo XVII
Batalha - Capitulo XVIII
Interligados - Capitulo XIX (Penúltimo)
A Ultima Maldição - Capitulo XX
Talvez - Epílogo
Despedida e Agradecimentos

Despedida - Capitulo XIV

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By LWMuller

Gabriel pegou Henry no colo e o levou para um local mais próximo as árvores. Henry estava com bastantes machucados e com um pouco de dor.

— Ele precisa descansar. – Falou Gabriel. – Pretendo acabar com isso logo amanhã. Não aguento mais viver assim.

Mike se aproximou de Henry e o olhou atentamente.

— Acho que posso fazer algo. – Falou ele se aproximando.

Mike se ajoelhou na frente dele e colocou as mãos sobre os ferimentos de Henry, uma luz verde irradiante saiu da palma da mão de Mike. Com bastante cuidado e atenção, Mike foi direcionando a luz para todos os outros ferimentos no corpo de Henry e um a um foi se curando em velocidade impressionante.

— Pronto. Agora melhorou? – Perguntou Mike.

— Agora estou bem melhor. – Falou Henry se levantando massageando o braço.

Todos olharam para Mike com um olhar de que estavam impressionados com o que ele tinha acabado de fazer.

— O que? – Falou ele – No mundo que vivemos achei que vocês já tinham se acostumado com tudo.

O dia foi passando. Eles estavam planejando como seria o plano. Gabriel queria se entregar para poderem saber onde seria o sacrifício, porém como Ethan pertencia a seita, ele sabia exatamente o local do portal, e onde seria quebrado o selo. Seria um problema a menos. Não seria fácil todo o "exercito" do Gabriel invadir o local. Iria ter vários seguranças guardando o local. O que seria uma coisa difícil de passar despercebidos. Lobos, bruxos, vampiro e Anjos. Não seria fácil.

Henry ficou responsável por levar todos em segurança até o local, onde Gabriel Iria na frente e eles tentariam o acompanhar de longe, para que não fossem vistos.

A noite foi chegando lentamente e então todos começaram a pensar onde e como passariam a suposta última noite de vida de todos eles.

— Acho que irei levar minha matilha para a floresta, deve haver alguma caverna onde possamos dormir sem que ninguém perceba. – Falou a Katherine – Será melhor também. Um aglomerado de pessoas seria mais fácil de serem vistas.

— Tudo bem. Amanhã quando estivermos partindo, eu chamo. – Falou Maicon – Ou melhor, eu uivo.

— Tudo bem, rapidamente apareceremos aqui. – Falou ela se transformando e entrando na floresta.

Todos os demais Lycans a seguiram, exceto por Maicon. Os que ficaram dividiram as tarefas. Alguns foram procurar madeira para fazerem uma fogueira. Alguns ficaram responsável por armarem as barracas que alguns tinham trazido.

Gabriel se afastou um pouco do grupo com sua mochila, sentou-se na areia e olhou para o horizonte. O sol daquela dimensão parecia beijar o mar lentamente e sem presa de ir embora. Como se não fosse pertencente ao sistema solar. Como se o triangula das bermudas na verdade fosse um enorme buraco de minhoca onde tudo que passa perto dele é levado para um outro mundo. Um mundo distante da Terra. Um mundo distante da Via Láctea. E porque não pensar que seria? Aliás, tudo que ali entra, nunca saiu.

— O que você está pensando? – Falou Pietro sentando ao lado de Gabriel.

— Sua barriga já está grande. – Falou Gabriel – Ansioso para ter o bebe?

Pietro olhou para o horizonte junto com Gabriel.

— Muito. Além de ansioso estou com bastante medo. – Falou Pietro.

— Porque tem medo? Você foi agraciado com uma coisa que nenhum outro homem da fase da terra poderá ser. Você terá um filho, coisa que até então era somente coisa para mulheres.

— E se isso não for uma graça? E se for uma maldição e o meu filho nasça destinado a fazer coisas maléficas, coisas que eu nunca poderei impedir?

— Não. Ele não será assim. Só sinto muito por eu talvez não poder estar aqui para ver as vitorias de vocês.

— Como assim? – Perguntou Pietro – Como o padrinho não estará presente na vida do afilhado?

Gabriel olhou para Pietro com lágrimas nos olhos. Ele nunca teve uma convivência com Pietro e agora ele o estava convidando para ser padrinho do filho dele.

— E se eu não sobreviver a isso tudo? – Perguntou Gabriel.

— Iremos sobreviver. Sei disso.

— Então faremos o seguinte. – Falou Gabriel – Se eu sobreviver, será um prazer ser padrinho do...

— Yan.

— Ser padrinho do Yan, mas se eu morrer, quero que alguém seja, pois estará presente na vida dele.

— Não, você será de qualquer forma. Morrendo ou não.

— Mas não estarei presente.

— Ele terá orgulho em saber que o padrinho morreu sendo um herói.

Gabriel abraçou Pietro e agradeceu pelo o que ele estava fazendo.

— Preciso ajudar o Maicon com uma das barracas.

— Okay. – Falou Gabriel – Já estou indo.

Pietro se afastou e no horizonte restava apenas um pedaço do sol para fora. Foi então que Gabriel sentiu alguém sentar ao seu lado, mas ele não olhou. Ele sabia quem era.

—Senti tanto sua falta. – Falou Gabriel.

— Me desculpa. Era para o seu próprio bem. – Respondeu Henry.

— Eu te entendo, acontece que o outro ser dentro de mim, ou até mesmo o demônio lá, estava me controlando.

— Me desculpa também? – Perguntou Henry.

— Por?

— Por ter me entregado para outro. – Falou Henry.

Gabriel olhou para Otávio que estava ajudando a acender a fogueira.

— De certa forma ele é eu. – Falou Gabriel rindo.

— Babaca. – Respondeu Henry – Ninguém é igual a você, ninguém é melhor que você.

— Bom. O Mike quase empatou com você. – Falou Gabriel com um sorriso malicioso – Quase.

— Como é? – Falou Henry dando um soco no ombro de Gabriel e o derrubando na areia.

— Estou brincando, amor. – Falou Gabriel o virando.

Gabriel se colocou sobre Henry e o beijou.

— Ninguém jamais superara o meu branquinho tímido. – Falou Gabriel. - Amo e sempre vou amar a sua timidez naqueles momentos.

— Para. – Falou Henry corando.

Os dois e levantaram e caminharam juntos até a fogueira.

— Não armaram a barraca de vocês? – Perguntou Kyro.

— Antes de dormimos eu armo. – Falou Henry.

— Não vamos precisar de barraca, irei levá-lo para um passeio na floresta. – Falou Gabriel.

— Esse passei na floresta irá render muito. – Falou Thomas.

— Quem sabe... – falou Gabriel sentando próximo a fogueira.

Gabriel pegou um graveto e ficou atiçando a fogueira, olhando para a forma que o fogo consumia os gravetos mais finos. Imaginando que seria assim amanhã, os mais fracos seria os primeiras a irem. Mas com sorte ele acreditava que eles eram fortes o suficiente para resistirem bastante.

— Amanhã será um talvez ultimo dia ao lado de vocês. Queria poder aproveitar esse momento e poder fazer minha despedida que amanhã poderá não dar tempo de fazer, pois...

— Amara com isso. – Falou Henry com os olhos molhados.

— Não, eu preciso. – Falou Gabriel.

— Então continue. Estamos todos aqui.

­— Primeiramente... Ryan, você foi o primeiro a quem eu tive contato. Acredito que a forma que nos envolvemos pode ter sido boa pelo fato de depois nos unirmos, não sei o que poderia ter acontecido se não fosse você, se não fosse o irmão do garoto que amo. Lucas... Bom, ele me ajudou bastante, e pelo o que voes me contaram, ele teve uma morte... não merecida. Não julgo o John por isso, foi tudo culpa do Derech. Mas ele teve o que merece, assim eu espero. Sabrina, quero que cuide da mamãe caso eu não volte com vocês. Vicky, Sabrina, Thomas e Mike, cuidem muito bem do meu bebe e não deixe que nada aconteça com ele, que ele não faça nenhuma idiotice por minha causa...

Nesse momento Henry já estava chorando.

— Essa é a missão que eu dou a vocês. – Continuou Gabriel – Por mais que minha mãe, meu pai e a Sabrina me amem, ninguém vai sofrer mais do que ele. Maicon e Pietro, façam com que o pequeno Yan seja o híbrido mais amado de toda a fase da terra, pois ele tem um propósito e vocês terão que ser os melhores professores do mundo, obrigado por tudo que fizeram por mim e pelo Henry. Léo, sei que não será justo o que acontecerá com você, pois sabemos que assim que eu morrer, você partira também, mas obrigado por tudo, pela proteção que você doou a mim e ao Henry. Aos novatos que não tive tempo de conhecer, sejam sempre quem vocês foram até agora e somente assim serão felizes. A todos vocês, tentem não morrer amanhã e que tenha apenas uma morte, a minha.

Ninguém falou nada após Gabriel terminar. Henry não conseguia falar nada, o choro impedia. Os demais estavam tentando ser fortes para não chorarem.

— Amor, tudo começou com uma música. – Falou Gabriel – Você cantou no acampamento "Good Enough" da banda Evanescence e eu queria que você cantasse a última música para mim, a última que ouvirei antes de partir.

Henry se recompôs, engoliu o choro. Por mais que estivesse tímido, por mais que tivesse uma plateia maior que a outra vez, ele achava que deveria fazer isso por Gabriel. Foi então que ele cantou, "Never Gonna Be Alone" da banda Nickelback.

O tempo está passando

Muito mais rápido do que eu

E estou começando a me arrepender

De não o passar com você

Agora estou imaginando por que

Deixei isso preso dentro de mim

Então, estou começando a me arrepender

De não ter dito tudo para você

Então, se eu ainda não te disse

Tenho que deixar você saber que

(...)

E agora, enquanto eu puder

Vou te segurar com ambas as mãos

Pois sempre acreditei

Que não há nada que precise a não ser você

Então, se eu ainda não te disse

Tenho que deixar você saber que

(...)

Oh!

Você precisa viver cada dia

Como se fosse o único

Se o amanhã nunca chegar?

Não o deixe escapar

Pode ser o nosso único dia

Você sabe que apenas começou

Cada dia

Pode ser nosso único

Se o amanhã nunca chegar?

Amanhã nunca chegar

(...)

Você nunca vai estar sozinho

De agora em diante

Mesmo que você pense em desistir

Não vou deixá-lo cair

Quando toda a esperança se for

Sei que você pode continuar

Vamos ver todo o mundo

Vou te abraçar até a dor passar

Eu vou estar lá sempre

Eu não vou perder mais nenhum dia

Eu vou estar lá sempre

Eu não vou perder mais nenhum dia

— Eu te amo, sempre vou amar, não importa onde você esteja. – Falou Henry ao final da música.

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