Níptas - Capitulo II

384 33 5
                                    

Era somente mais uma tarde harmoniosa. As garotas tinham saído de mais uma aula, era a segunda hora da parte da tarde. Arquínia estava tranquila, os habitantes indo trabalhar na floresta, as crianças brincando. Os anciões em suas casas.

— O que vocês acham de... – falou Vanessa.

— Cachoeira? – perguntou Paula.

— Como sempre né. Ela só pensa nisso. – falou Jane.

— Acho que isso já virou nossa rotina. – concluiu Christina.

— Quem chegar por último é uma bruxinha qualquer. – falou Vanessa correndo na frente de todas elas indo em direção a cachoeira.

Todas as outras começaram a correr atrás dela, mas como ela era mestre em elementos da terra, colocava alguns obstáculos para as outras meninas não a alcançarem.

Paula por sua vez era dominadora do elemento do ar. E assim como Vanessa, ela fez Vanessa ficar presa.

— Ah. Engraçadinha... – falou Vanessa.

Ela se desprendeu do obstáculo e logo todas saltaram na cachoeira. Jane por sua vez era dominadora do elemento do fogo, já Christina era a sua adversaria dominadora do elemento aquático. Elas eram as alunas mais bem sucedidas da aldeia, era as 4 guardiãs da aldeia. Poderiam ser novas, mas eram as mais poderosas que existiam. Por serem as únicas dominadoras dos 4 elementos da natureza.

— O que poderíamos fazer hoje à noite? – perguntou Jane.

— Ah, sei lá. – respondeu Paula.

— Tem algum tempinho já que não saímos para fazer algo durante a noite. – falou Vanessa.

— Sei onde poderíamos ir para um local que eu descobrir recentemente. – falou Jane.

— Onde? – perguntou Paula.

— Um santuário. – falou Jane.

— Mas onde fica esse santuário?

— Bem abaixo de nós. – respondeu ela.

Todas elas seguiram para suas casas. Uma a uma. Como são iguais, eram chamadas de irmãs uma pela outra. Eram mais do que unidas somente por causa dos poderes, mas pelos laços que todas elas criaram entre si.

A noite chegou, e quando deu o horário marcado, elas seguiram para a cachoeira novamente. Estava uma noite bastante estrelada e com um clima agradável. Típico de Arquínia. As garotas adoravam passeios a noite, devido a saberem que estariam sempre seguras, exceto se atravessassem as fronteiras da barreira de proteção que escondia a aldeia do resto do mundo. Elas nunca atravessariam a barreira, exceto se fosse para não voltar mais.

Elas ouviam histórias de ninfas das florestas que não eram tão do bem igual como todos acham que fossem. Elas eram mais ferozes do que qualquer animal da floresta, eram temidas por qualquer animal. Elas pegavam suas presas e as devoravam ainda vivos. E os restos mortais elas cremavam, para que nunca fosse achado. Eram somente histórias que elas nunca iriam querer descobrir se eram verdades.

Por outro lado, a floresta ao redor de Arquínia continha também seres místicos que protegiam viajantes e acampastes da floresta contra as ninfas. Esses eram chamados de Elfos. Diz a lenda que eles são calmos, sinceros e confiáveis, ao contrário das ninfas que são mais do que traiçoeiras e que querem apenas se alimentar. As vezes somente por diversão e nada mais.

— Chegamos. – falou Jane.

— O que faremos agora? – perguntou Paula.

— Tem uma entrada secreta aqui na caverna.

OS CONJURADORES - O FIM DA MALDIÇÃO - LIVRO 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora