Amor Verdadeiro - Capitulo IV- Parte I

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Maicon chegou perto de Pietro e o puxou para o colo. Sentiu a respiração dele acelerada e o coração palpitava novamente como de uma pessoa normal. Yuri chegou perto de Maicon com seus olhinhos cheio de lagrimas. As janelas de repente se abriram e as velas sumiram, Gabriel acordava lentamente.

- Consegui? - perguntou ele confuso.

- Estou orgulhoso de você. - Mike falou se aproximando dele. - Eu sabia que você seria o único capaz disso. - ele o abraçou.

Gabriel levantou e foi na direção de Maicon. Olhou para Pietro.

- Ele vai ficar bem. - ele falou.

- Como posso te agradecer por isso? - Maicon falou - Não tem como pagar isso que você fez.

- Tem sim. - Gabriel falou.

- O que?

- Faça direito o que eu não fiz pelo Henry. Cuide do Pietro como se fosse a sua vida.

- Pode ter certeza que sim.

O que Gabriel tinha acabado de falar não era nem um pouco verdade, ninguém mais do que ele protegeu Henry mais do que ele. Henry tinha tomado sua escolha, por mais que Gabriel não soubesse ainda da verdade, Henry fez o que fez por amor, e principalmente para proteger aqueles que ele ama, para que ninguém mais além dele fosse vitima da morte. Gabriel um dia entenderia isso.

- Leve-o para o quarto de hospede. - falou Paula - Fiquem o tempo que precisar até ele melhorar.

Ela fez sinal para que Maicon a seguisse. Pegou Pietro no colo e ele se aconchegou perto do peito. Yuri o seguia. Entraram em um quarto e Paula ia saindo quando disse:

- Acho melhor vocês descerem com a gente e comer algo. O dia já raiou a muito tempo e creio que vocês vieram de longe.

- Eu irei, estou com fome sim. - falou Yuri.

Ele foi pra perto dela e ela acariciou a cabeça dele.

- Desculpa, é que minha aldeia era cheia de bruxos e eles odiavam os Lycans. - ela falou olhando para o Yuri. - Você tem os olhos do Gabriel.

Yuri corou.

- Essa guerra não me pertence, não pedir para nascer Lobo. Sinto muito. - falou Yuri.

- Vamos? - ela olhou para Maicon.

E ele olhei para Pietro.

- Ele ficará bem, mas você não se continuar sem comer nada. - ela falou.

Okay, ela o convenceu. Deu um beijo na testa dele antes de sair do quarto.

oOo

Depois de todos tomarem café e um conhecer bem o outro, Paula foi para o trabalho. O pai de Gabriel tinha viajado a negócios junto com o pai de Henry. Mike estava passando uns dias na casa da namorada dele, Vicky, mas não estavam só os dois, Ryan estava com eles também. Gabriel tinha voltado aos estudos e estava já quase se formando, estava no período das provas finais.

- Gabriel, posso conversar com você em particular? - falou Maicon se levantando do sofá.

- Sim, claro.

Mike o olhou de uma forma fuzilante, como se me alertasse de algo. Maicon Seguiu Gabriel até o quintal da casa onde tinha uma espécie de Balanço-cadeira, daqueles feito de madeira e que servia para passar as tardes olhando o por do sol. Tinha lugar suficiente no balanço para umas três pessoas sentar. Maicon se sentou ao lado dele.

- Obrigado. - falou ele.

- Sem problemas. Só cuide dele para que isso não volte a acontecer.

- Porque seus olhos ficam vermelhos quando conjura? - falou, pois sabia que ele era praticante de magia natural.

- Como sabe que isso é conjuro? - Gabriel perguntou desconfiado.

- O Mike me falou vindo para cá. - o convenceu.

- Não sei, até hoje nunca descobrimos, minha mãe e meu... - ele fez uma pausa - Nós tentamos descobrir por livros e livros e nada descobrimos. Sabemos que ao conjurar as pessoas, bruxos assim como eu e o Mike, os olhos ficam apenas de três cores, amarelo para bruxos das trevas, verde para bruxos mestiços, azul para bruxos da luz. Mas não sabemos por que os meus são vermelhos. - ele falou.

- Os dos Pietro são verdes, e continuam vedes quando ele conjura.

- Seu namorado é um bruxo?

- Sim, e eu um Lycan. - falou ele.

- Interessante.

- E você? Esse H e essa aliança significam algo? - perguntou Maicon curioso.

Ele olhou para a aliança em sua mão direita e depois para o céu.

- Significa que um dia eu amei a melhor pessoa que já passou na fase da terra, que me amou como nunca fui amado, mas que tudo teve que acabar tão drasticamente, porem nunca vou deixar ninguém roubar o lugar dele, porque ele, sempre foi e será a minha alma gêmea, não importa onde ele esteja agora, eu o amei, o amo e sempre vou amar. - ele respondeu.

Alguém apareceu na porta.

- Maicon? - perguntou.

Ele se virou.

- Pietro. - Maicon se levantou do banco e foi na direção de Pietro. Abraçou-o fortemente como se quisesse certificar se eu estava realmente ali, vivo.

- Calma. Amor, eu estou aqui.

- Pensei que te perderia.

- Teremos tempo suficiente para matarmos a saudade. Mas preciso agradecer a alguém e falar algo para ele.

Pietro caminhou até Gabriel e o abraçou.

- Não sei como te agradecer pelo o que você fez. Trouxe-me de volta.

- Não te trouxe de volta, pois você ainda não tinha ido. Eu apenas não deixei você ir. - falou Gabriel.

- Então eu sei como te recompensar. - falou ele.

- Como?

Maicon nesse momento chegou perto de Pietro, como um sinal de alerta.

- Sei onde você tem que ir para derrotar o Anjo-demônio e quebrar a maldição. - falei.

- Onde é esse lugar? - Perguntou Gabriel.

- Onde tudo acontece, mas nada se explica. - falou Pietro - O Triangulo das Bermudas.

oOo

Já era noite, os visitantes já tinham ido embora e agora estava somente Gabriel, Mike e Paula em casa. Tudo voltou ao normal, porem somente a cara de Mike não estava muito feliz depois que voltou da casa de Vicky.

- O que houve? - perguntou Gabriel.

- Eu e a Vicky terminamos, - falou ele.

- Por qual motivo? - perguntou Gabriel.

- Ela disse que terá que fazer uma viagem e prefere que a gente não tenha mais nada, para que eu não fique preso a ela.

- Ah! Mulheres.

- Pois é.

- Deve esta sendo difícil para você. - falou Gabriel.

- Não. Eu pensei que eu iria ficar mal, mas acho que o que eu sentia por ela não era algo forte. Sei lá. Tá estranho. - falou Mike.

- Só espero que a minha mãe não tenha feito nenhum conjuro pra nós dois. - falou Gabriel.

- Para de ser....

Mike não conseguiu completar a frase e desmaiou. Gabriel correu rapidamente para o ajudar.

- Mãe... - gritou Gabriel.

Paula veio da cozinha.

- O que houve? - perguntou ela.

- Não sei. Estávamos conversando e simplesmente ele desmaiou.

- Leve-o para o quarto. Deve se desgastou no feitiço hoje.

- Levarei para o meu. Não quero ficar sozinho naquele quarto. Vai que aquele ser aparece de novo. - falou Gabriel.

- Okay filho.

OS CONJURADORES - O FIM DA MALDIÇÃO - LIVRO 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora