Consequentemente Inevitável

By LaryssaLima

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Adotada sem saber nada sobre seu passado, do dia para a noite Emi descobre um diário que conta tudo, ou quase... More

1° Diário
2° Bagunça
3° A volta
10°
11°
12 °
Bônus Rodrigo
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43°
44°
45º Final
Epílogo

24°

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By LaryssaLima

" Você é apenas uma pequena saliência.
Em quatro meses, ganhará vida,
Você pode até nascer com o meu cabelo, mas terá os olhos de sua mãe.
Segurarei seu corpo em minhas mãos, serei o mais gentil que puder.
Mas, agora, você é apenas a imagem dos planos que não fiz.
Uma pequena saliência, que em quatro meses, abrirá os olhos" - Small Bumb - "Ed Sheeran."

Mas não era possível que Rodrigo estivesse tão paciente!

Ele não havia perguntado nada, NADA! Como? Eu estava quase explodindo vendo seu semblante tão "normal", -  pois estava tão tenso quanto eu em relação a cirurgia - , eu estava enlouquecendo aos poucos,  a única coisa referida a minha gravidez foi um " Conversaremos depois. " mas esse depois parecia que demorava dois séculos para chegar.

Assistíamos qualquer coisa que passava na TV, ele assistia , era difícil eu prestar atenção em algo, mas ele parecia bem interessado.
  Era difícil tê - lo ali, ao meu lado, parecia que eu acordaria de um sonho e tudo estaria do mesmo jeito, queria tanto toca - lo, mas era tão errado, ele parecia tão distante para mim, eu havia feito uma muralha entre eu e ele, mas a realidade era que eu as sentia desmoronar pouco a pouco com a sua preocupação e cuidado comigo.

Me ajeitei na cama, sentia frio e uma queimação, o médico disse que seria normal eu sentir algo assim, o cisto não havia parado de sangrar desde da última cena de dor, porém, isso não havia mal aos bebês, mas eu também não podia fazer nenhum esforço, Dr. Júlio foi bem claro quando disse isso, minha situação já estava mais que ruim e eu não gostaria que piorasse.

- Cuidado. - Rodrigo deu um pulo da poltrona assim que fiz menção de levantar - me.

- Eu estou bem. - Disse a ele um pouco assustada, isso já estava ficando estranho demais.

- Hm. Ótimo. - Ele voltou a sua poltrona um pouco sem jeito.

- Você falou com alguém? Tipo a Lira...- Perguntei.

- Não sabia se queria, então eu não disse nada, mas ela mandou mensagem e eu escrevi por você dizendo que estava tudo bem. - Disse sem olhar pra mim.  - Assenti.

- E a Jéssica? Disse que estava comigo? Quer dizer...não comigo sabe? Assim, aqui no hospital. - Eu estava tentando, mas não estava dando certo, era ridículo! Ele me encarou com o cenho franzido.

- Não. - Disse ele mais soando uma pergunta do que uma afirmação.

Os cinco minutos mais demorados da
minha vida haviam se passado, eu sentia os olhares de Rodrigo em mim, e acho que ele via os meus também. Puxa como eu queria pedir desculpas por tudo, e contar toda a merda da verdade, mas ele foi tão...

- Cacete! - Disse ele me assustando, ele pulou de sua poltrona e veio até mim, eu sabia o que ele faria, me Levantei também, eu precisava disso tanto quanto ele, como eu precisava!

Não havia mais espaço entre nós quando me levantei, com precisão Rodrigo agarrou minha boca, eu o correspondi da mesma forma, foi louco, insano e gostoso! Não, não era um erro eu beija - lo, por que não parecia um erro, estava mais certa do que nunca, meus hormônios de grávida se agitaram, eu tentei continuar o beijando sem querer arrancar sua roupa, porém o desejo estava  forte, resolvi me afastar, ou pelo menos somente meus labios, suas mãos não deixaram que eu me afastasse de seu corpo.

- O que estamos fazendo Amélia? - Ele Sussurrou.

- Te faço a mesma pergunta. - Eu disse no mesmo tom que ele. Rodrigo suspirou em meus labios, o que eu mais queria ali, era mais um beijo seu, talvez por um estante eu pensei em esquecer tudo e me entregar a ele, só por um breve estante.

- É tão errado querer alguém assim? Eu te amo Amélia, e eu ainda vou errar muito com você, te garanto, mas também prometo que no mesmo estante te pedirei perdão, e não importa quantas vezes for, se você me perdoar só mais uma vez, eu já me sinto satisfeito, só de te beijar mais uma vez eu já me sinto satisfeito, só de tê - lá aqui. - Tocou meu rosto com os dedos. - Eu já me sinto totalmente completo.

Eu estava sem fala, era fato, eu literalmente não tinha palavras na minha cabeça.

- Não tenha a obrigação de dizer nada, eu só quero que me escute, aquilo foi burrice, infantilidade e falta de caráter, mas eu não me importava! Já lhe disse que eu mudei, você me mudou, me sinto como antigamente eu me sentia, vivo! Logo depois da morte inesperada do meu pai, - Disse pai com amargura. - eu me dediquei somente a empresa, mas não era um homem atrás daquela mesa, era um garoto com medo do que lhe pudesse acontecer, eu esquecir - me de viver e você me trouxe de volta, o mínimo que eu possa fazer é ama - lá, e tudo o que vem com você, - Sorriu e levou sua mão em minha barriga, gelei, era seu primeiro toque desde que tudo  aconteceu, - mesmo que seja em dobro. - Concluiu. Rimos, limpei minhas lágrimas e o beijei, beijei como se minha vida dependesse disso, eu não havia esquecido as coisas que ele me fez, mas podemos tentar outra vez não é? Correr atrás do que você quer as vezes, não parece ser tão ruim, e nada era ruim quando se trata de Rodrigo.

Dois toques na porta foram ouvidos, nos separamos por hora, mas era visível o sorriso de orelha a orelha de ambos.

- Desculpe interromper, mas preciso fazer os preparativos para a cirurgia. - Avisou o doutor.

- Espera, eu...hã...- Rodrigo disse apressado se enrolando nas próprias palavras.

- Tudo bem, volto em dois minutos. - Disse isso e saiu da sala.

- O que foi? - Perguntei a ele assim que o médico saiu, o que ele queria falar comigo ainda mais?

Com um sorriso, Rodrigo se aproximou e pegou em minha mão.

- Eu te amo. - Disse ele. As três palavras mais importantes pra mim naquele momento, saber que ele me amava era reconfortante, e me fazia ainda mais querer voltar desta cirurgia.

Soltei sua mão da minha, e a guiei para meu ventre, ele estava surpreso, sua expressão era indecifrável, por Deus como eu estava com medo! Mas era necessário, eu precisava saber o que ele diria, precisava ouvir enquanto eu ainda estivesse aqui.

- Nós te amamos, e você tem que me prometer, que se eu não sobreviver no parto deles, você vai cuidar dos nossos filhos e protege - los de tudo. - Seus olhos brilhavam que nem duas pedras preciosas, ele espalmou suas duas mãos em meu ventre e riu, e riu alto, gargalhava,  seus olhos estavam cheios de lágrimas, lágrimas! Ele ria pra mim e não soltava suas mãos por nada.

- Filhos! Meus filhos! - Disse ele. Sua emoção era fantástica! Me contagiei com seu riso, era lindo, ele estava feliz, eu estava feliz, e esse momento ficaria gravado e guardado em meu peito para sempre.

Então finalmente havia chegado a hora, a  anestesia já estava sendo preparada, porém eu não estava com medo, muito pelo contrário, eu estava segura de mim que eu voltaria.

Rodrigo

Meu celular tocava pela milésima vez, eu já sabia quem era,  eu não a atenderia, não estava disposto a falar com Jéssica, ou muito menos minha mãe, quando estava pronto para desligar mais uma vez, vi o número de Leonardo no ecrã.

- Leonardo?  - Disse assim que atendi.

- Desculpa irmão, mas ela me abrigou. - Escutei a voz de Leonardo e logo após, uma voz feminina, advinhei quem era na hora.

- Oi pra você também Regina. - Eu disse. A escutei bufar do outro lado da linha.

- Nem vem com "Oi" Rodrigo, sabe muito bem por que eu liguei, e é melhor ter um bom motivo para sequestrar minha amiga! - Disse Regina. Meu amigo realmente encontrou alguém que o balançasse de vez, Regina era que nem Amélia, duas mulheres impossíveis.

- Eu não sequestrei ela! Da onde tirou isso? - Indaguei ofendido.

- Foi uma hipótese ué, onde ela está? Eu sei que está com você.  - Essa mulher...

- Regina, eu realmente estou com ela, mas não exatamente, estamos no hospital por que...

- Hospital? Eu to indo aí agora, me mando o endereço. - Eu disse a ela, e não demorou nada para que ela batesse o telefone na minha cara.

Havia conhecido Regina a um tempo atrás, quando descobri que ela era amiga de Amélia eu logo me aproximei da garota do meu amigo, porém Leonardo já havia contado a ela tudo o que eu havia feito, quis engana - lo depois, ele não tinha o direito de contar minhas coisas as outras pessoas, além de tudo ele era meu advogado, porém eu não briguei nem xinguei, achei que a melhor solução era que eu dissesse logo a Amélia que eu a havia enganado, mas como amiga dela que eu sei que Regina é, era fato que sabia que Amélia estava grávida de mim, por isso não permitiu que eu dissesse a ela, só a deixaria pior, já que eu também sabia que ela sentira minha falta, tanto eu quanto dela, mas eu não podia me aproximar sem ter alguma prova de que ela ainda sentia algo por mim, e a descoberta da mentira só diminuiu minhas chances. Quando eu a vi naquele bar trabalhando, eu queria socar a minha cara por deixar que isso a acontecesse, ela tinha o direito de todo o meu dinheiro, e trabalhava em um bar! Era repugnante! Eu era um ridículo, menininho que deixou que sua bola escapasse de sua mão, então decidi conversar com ela, fui impedido por Regina, e por azar ou sorte, eu descubri o apartamento de Amélia, por isso ela teve a cena de dores, o que causava ainda mais sua dor, era algo no coração, aquele médico metido que me disse isso, ela sentia tanto dor física quanto emocional, e eu me sentia culpado, como eu deveria me sentir, até um pouco pior, eu fui o causador desde o começou, com minha frieza e insignificância não permiti que Amélia entrasse em minha vida, não me permiti em ajuda - lá, já que eu nunca fui ajudado por ninguém, muito menos pela minha mãe, que nunca tinha teu tempo para mim, e a única vez que levei alguém para a mansão dela, Liliana se apaixonou por Jéssica, meu maior erro foi ter transado com ela naquela noite, e foi impressionante como ela virou minha namorada do dia pra noite, nós  nunca tivemos nada sério, e não me arrependo disso, até agradeço, se separados ela quase acabou com a minha vida, imagina se estivéssemos casados! Eu nem  imagino. Logo depois daquele dia no hospital com Amélia, ela inventou que estava grávida, só se for do vento, por que eu não engravidei ninguém! Quer dizer, exceto Amélia, que eu nem sabia que estava esperando...dois filhos meus! Gêmeos! Não era exatamente o jeito que eu imagina receber tal notícia, gostaria que Amélia tivesse me dito, porém com as consequências dos meus atos, perdi cinco meses de envolvimento com meus filhos.

Quando de manhã eu apareci no apartamento de Amélia, vi sua barriga um tanto grande para a normalidade de seu corpo, logo constatei uma gravidez, "mas de quem?" pensei, havia passado tanto tempo desde que estivemos juntos, parecia uma gravidez avançada, gelei, era meu? Me perguntei, Amélia estava grávida de mim? Grávida? Eu pai? Tentei o máximo possível não pensar naquilo, ela não havia me dito nada, talvez se não fosse meu, ela não queria me magoar, porém, ela tinha motivos para não me magoar? Ela tinha todas as pedras prontas para me atacar, porém não o fez, não de momento, decidi que beija - lá era a melhor opção... Opção? Era o certo a fazer desde que encarei aqueles olhos verdes novamente, dei a ela o espaço preciso para que fizesse o que queria, ela talvez por impulso e medo, me mandou embora, e eu não passei o resto do dia sem sequer pensar nela, e no momento em que ouvi seu grito aguniado, eu me desesperei, e tudo o que fiz a partir daquele momento, foi correr para aquela mulher, qual eu escolhi amar.

Cade a minha amiga? Aonde ela esta?! - Chegou Regina.

- Ela está na sala de cirurgia agora, temos que aguardar. - Eu disse a fim de vê - lá se aproximar.

- Cirurgia? O que aconteceu? - Perguntou Regina aflita.

- Encontraram cistos hemorrágicos nos exames, e ela teve que ser operada, era a melhor solução. - Eu disse exausto. Regina encarou - me confusa, exitou em perguntar.

- E quanto tempo dura essa cirurgia? - Perguntou ela depois de um tempo. Suspirei.

- Cerca de 30 a 40 minutos. - Ela encarou - me preocupada.

- A quanto tempo está aqui Rodrigo? - Desviei de seu olhar.

- Uma hora. - Ela desabou ao meu lado.

- Aconteceu alguma coisa não é? - Perguntou. Assenti que sim.

Sabe quando você sente que algo muito ruim está acontecendo? Como se você estivesse a um fio de cair no abismo? Era como eu estava me sentindo naquele momento.

- Léo está aqui também, disse que me encontrava logo. - Anunciou ela. Suspirei cansado, e avistei meu amigo entrar pelo corredor.

- Ei cara, vai dar tudo certo. - Disse ele após Regina lhe explicar tudo. Mas eu sentia que nada ficaria bem.
Por fim, e finalmente, avistei o Doutor responsável por Amélia.

- Doutor, ela está bem? - Apresei - me em perguntar. O médico suspirou, senti um calafrio percorrer minha espinha. Algo havia acontecido.

- Eu sinto muito, mas a paciente não resistiu. - E foi nesse estante que meu mundo caiu, uma dor enorme sucumbiu meu peito, era como se tudo ao meu redor se ofuscasse, tentei não acreditar nas palavras que não imaginava ouvir.

- O que ? Como? Não é possível! - O médico suspirou novamente, como se nem ele acreditasse nas próprias palavras.

- Estávamos indo com sucesso na cirurgia, mas Amélia começou a perder pulsação e não conseguimos fazer mais nada depois que seu coração parou de bater. - Quando ele disse isso, Regina e Leonardo ouviram, e ambos ficaram estáticos com a notícia.

- Você disse que era uma simples cirurgia! - Agarrei a gola de seu jaleco e o ergui, despejando minha raiva naquele corpo .

- Senhor! Não podíamos fazer mais nada!

- Você a matou! - Gritei. Leonardo afastou - me do médico, me debati em seus braços.

- Rodrigo! Rodrigo! Não há nada que eles possam fazer! - Gritou meu amigo. Enfermeiras e pacientes encaravam a cena com olhares curiosos e confusos, senti meu corpo desmoronar e meus olhos arderam quando a dor me atingiu de verdade.

- Não...- Minha voz saiu num sussurro quase inaudível, Leonardo fechou os olhos suspirando.

- Preciso de alguém para cuidar das papeladas. - Anunciou o medico.  Regina levantou do banco em que estava, disposta a ajudar. Na minha cabeça as palavras flutuavam, não conseguia me concentrar em nada.

- Eu cuido disso. - Disse ela respirando fundo tentando conter as lágrimas.

- Vocês dois vão avisar a Lira e o Joseph, eu cuido do resto. - Me surpreendi com sua alta confiança. Leonardo assentiu, então ela saiu junto ao inútil médico que matou minha Amélia. Eu ainda estava me apoiando em Leonardo, sem poder sentir minhas pernas.

- Ei cara, vai ficar tudo bem, vamos. - Leonardo me puxou para um abraço forte, mas nada me faria me sentir melhor, não conseguia me sentir melhor, era culpa minha.

Me afastei de Leonardo quando me dei conta, como um estalo na minha cabeça. Corri pelo corredor a procura do Doutor.

- Ei! Ei! O que aconteceu com os meus filhos?! - Gritei exasperado quando avistei o médico virando o corredor. Ele me viu, e se aproximou.

- Não queria lhe causar mais dor Senhor Macfield, mas os fetos eram pequenos demais para uma cesariana, para poupar mais sofrimento preferimos deixar como esta. - Declarou ele me dando apoio moral colocando sua mão em meus ombros.

- Onde ela está? Onde está Amélia? Quero vê - lá! - Gritei ao doutor que empalideceu.

- Senhor Macfield...- O médico  respirou fundo. Leonardo apareceu atrás de mim e me puxou, o médico se virou e saiu, podia ver tudo passar em câmera lenta enquanto Leonardo me dizia palavras de força, minhas pernas perderam a força É deixei que meus joelhos caíssem pesados ao chão, não aguentava o peso do meu corpo, da minha culpa, o peso da dor.
Chorei como se não houvesse mais nada em meu corpo que funcionassem a não ser as lágrimas, eu a havia perdido pra sempre, era como se eu estivesse pagando por todos os meus erros, e essa dor, eu não desejaria nem para os meus inimigos. Pensei que nunca mais iria me sentir assim, depois da morte do meu pai, eu me vi sem chão, mas agora... É como se eu tivesse morrido junto com Amélia, por que meu coração foi com ela.

- Ei cara...- Senti a aproximação de Leonardo, e seu toque em meus ombros.

- Não... - Eu disse aos prantos.

- Você vai ficar bem, vai ficar. - Disse ele desobedecendo minhas ordens e se ajoelhando junto a mim.

- Vamos, precisamos ir. - Leonardo me ajudou a me levantar e me guiou até seu carro em silêncio.

Assim que estacionamos o carro na frente do orfanato, vi duas crianças brincando no jardim, não pude deixar de pensar em como seria meus filhos, doía tanto saber que tudo que aconteceu foi praticamente minha culpa, e que agora se não fosse por mim, Amélia estaria bem. Eu assistia de camarote minha vida escorrer pelas minhas mãos.

- Quer que eu vá contigo? - Perguntou Leonardo me tirando de meus pensamentos.

- Não. - Eu disse e sai do carro. Ainda sentindo as lágrimas engasgadas em minhas garganta.

Caminhei até a entrada, e assim que adentrei o orfanato, Lira estava na recepção, assim que me viu, e viu o meu estado, sua testa inrrugou e com semblante de preocupação aproximou - se.

- O que houve? O que aconteceu com Amélia? - Parecia que ela já sabia que algo ruim havia acontecido, também pudera, Lira era uma mãe para Emi.

- Precisamos conversar. - Eu disse com pesar. Ela assentiu e indicou seu escritório, imaginando o pior.

" Abri meus olhos e só enxerguei escuridão, tentei me levantar mas não consegui me mecher, meu corpo estava pesado. Senti minha barriga rígida e com desespero tentei levar minhas mãos a ela, temendo pelo meus filhos.
Como um estalo lembrei - me o que havia acontecido, quem me trouxera  aqui e porque. Ainda mais desesperada tentei me levantar, sentido a dor invadir meu corpo, então, eu percebi que estava amarrada junto a cama. Com um barulho, a porta se abriu, com a luz machucando meus olhos, logo depois eu Gritei "


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