OS CONJURADORES - O FIM DA MA...

By LWMuller

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Algumas promessas não podem ser cumpridas. E Com certeza Henry não poderia mais cumprir as dele. Agora Gabrie... More

Prólogo - Paris
O Outro Gabriel - Capitulo I
Níptas - Capitulo II
Herói - Capitulo III
Amor Verdadeiro - Capitulo IV- Parte I
O Desejo Consumido - Capitulo IV- Parte II +18
Valentine's Day - Capitulo V
Depois - Capitulo VI
Mordida Mortal - Capitulo VII
Por Um Fio - Capitulo VIII
Obstáculos - Capítulo X
The Evil - Capitulo XI
Assuntos Inacabados - Capitulo XII
Estranhos - Capitulo XIII
Despedida - Capitulo XIV
Destino - Capitulo XV
O Começo do Fim - Capitulo XVI
Um Pequeno Adeus - Capitulo XVII
Batalha - Capitulo XVIII
Interligados - Capitulo XIX (Penúltimo)
A Ultima Maldição - Capitulo XX
Talvez - Epílogo
Despedida e Agradecimentos

Ligados - Capitulo IX

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By LWMuller

Já fazia alguns dias que Gabriel e os demais tinham saído de viagem e direção ao Triângulo das Bermudas, porem cada dia que passava parecia que ficava mais longe do destino. Eles teriam que andar em direção ao porto mais próximos e de uma forma embarcar clandestinamente em uma embarcação que segue em direção a Flórida ou ao Porto Rico. Eles não queriam chamar atenção dos anjos renegados e serem seguidos se caso tentassem atravessar o pacifico voando agarrados nos anjos que estavam com eles. E por mais que eles quisessem ir dessa forma, não tinha asas para todos, pois Lucas tinha ficado para trás junto com o Kyro, eram dois pares de asa a menos.

Exatamente uma semana depois eles chegaram a uma praia no litoral do país que continha um porto, mas de acordo com as pesquisas que fizeram, o próximo navio que seguiriam em direção ao Porto Rico, sairia apenas na noite seguinte. Então eles resolveram montar acampamento naquela praia mesmo, bem longe dos olhares misteriosos.

— Como faremos para entrar em um desses trecos enormes? – Perguntou Ryan – Por mim a gente ia voando mesmo, pouparia essa invasão de propriedade alheia.

— Pois bem, a gente vai voando e na metade do caminha, ou melhor, na metade do oceano vocês cansam e caímos em direção ao mar. – Respondeu Thomas – Aí morremos todos nós, ou melhor, os que são humanos.

— Prefiro arriscar esses trecos enormes como disse o Ryan – falou Vicky.

— Não se preocupem com isso, feitiços é que não faltam, e com certeza tenho algum que possa nos colocar lá dentro sem sermos percebidos. – Falou Mike por fim, respondendo às perguntas de todos.

Gabriel se levantou lentamente da área enquanto observava o pôr do sol adiante, já era quase noite.

— Vou procurar um pouco de madeira para fazermos uma fogueira. – Falou ele.

— Você se incomoda em eu ir com você? – Perguntou Thomas – Quero conversar um pouco com você.

— Sem problemas, pode vim.

— Iremos ficar montando acampamento, não demorem. – Falou Mike.

Gabriel e Thomas adentraram em uma pequena vegetação litorânea, estava um pouco escuro, foi então que Gabriel usou a própria mão como uma espécie de lanterna.

— Como você conseguiu esconder tanta coisa sobre você de nós. – Falou Thomas. – Nós, eu digo, Mariana, Felipe e Andrea.

— Na verdade naquela época eu não sabia nada disso sobre mim, na verdade me sentia um garoto normal, até que fui para a outra cidade e foi aí que tudo começou.

— Como foi isso para você? – Perguntou ele.

— Acho melhor você reformular sua pergunta, porque aconteceu tantas coisas que é difícil de entender quando alguém fala algo, ou pergunta algo.

­— Primeiramente sua sexualidade, pois fiquei surpreso de você nunca ter notado que eu era perdidamente apaixonado por você.

Gabriel deu uma pausa nos passos sem olhar para os lados, apenas ficou focado em um ponto qualquer na escuridão.

— Seu safado. – Falou ele.

— Porque sou safado? – Perguntou Thomas sem entender.

— Me lembrei agora dá vez que passei uma noite de tempestade na sua casa, e você me falou que tinha medo de trovões e queria que eu dormisse na sua cama com você, e então quando eu deitei você me abraçou fortemente por trás e dormimos ali. Eu era tão ingênuo.

No escuro não deu para perceber, mas Thomas corou como nunca, ganhava de um tomate de tão vermelho.

— Naquela época eu estava tão confuso, você me deixava confuso, sempre tão carinhoso e gentil comigo que eu até pensei que um dia se eu te agarrasse e te beijasse, você não faria nada que impedisse.

— Deve ter sido por isso que quando você chegou na cidade me beijou. – Falou Gabriel voltando a andar e se abaixando para pegar gravetos no chão.

— Eu esperava por isso a muito tempo.

– Pena que atualmente eu não estou com disposição e nem coragem de assumir nada com ninguém, não é querendo te dar um fora nem nada disso, nem querendo te ferir, pois eu agradeço muito você ser, ou não ser mais apaixonado por mim, porque não quero deixar ninguém ferido após minha morte, basta apenas a morte do Henry. – Falou Gabriel levantando-se e dando uma olhada nos olhos de Thomas.

Gabriel nunca tinha reparado em Thomas, em como o cabelo dele todo cacheadinho, as covinhas nas bochechas e o sorriso tão contagiante o fazia um dos garotos mais bonitos que Gabriel já teve o prazer de dividir uma cama, por mais que fosse apenas como amigos. Naquele momento Gabriel viu os olhos de Thomas se encher de luz, não sabe porque, mas anda do que Gabriel estava dizendo, estava o ferindo.

— Sabe, eu não deixarei nada acontecer com você, eu estou disposto a dar minha vida se for preciso só para que você sobreviva.

Gabriel olhou para ele de cima a baixo.

— Ouse fazer isso que eu mesmo lhe mato.

— Já estarei morto. – Ele falou rindo.

— O que você acha do Mike? – Perguntou Gabriel.

— Para ser sincero? – Perguntou ele.

— Sim, se não fosse para ser sincero eu nem teria perguntado, babaca. – Respondeu Gabriel.

— Como minha paixão por você já acabou e eu sei que ninguém pode tirar seu coração das mãos do encantador Henry, que não tive o prazer de conhecer, e se vocês dois não tivesse de caso, bem... eu acho ele um garoto completamente encantador, além de lindo, eu tentaria algo com ele, mas... ele já é seu. – Respondeu Thomas.

— Então o sinal está verde para você. – Respondeu Gabriel sorrindo.

— Como assim?

— Eu e o Mike não estamos namorando nem nada do tipo, acho que está mais para uma amizade colorida, com cores lindas afinal. – Respondeu Gabriel pegando mais e mais pedaços de madeiras no chão junto com o Thomas – Só queria que após minha partida, alguém cuidasse dele para mim, e como eu já tinha percebido algumas olhadas suas para ele, queria que você fosse essa pessoa, que você cuidasse do meu baixinho.

— Eu nem sei o que falar... – falou Thomas – Mas creio que não tenho chances com ele, ele deve ser apaixonado por você.

— No momento não, e creio que isso não vai acontecer, ele é muito leal ao Henry e eu falei para ele que meu coração era apenas do Henry, e quem sabe eu possa velo novamente. E ele já andou comentando sobre você, na verdade ele lamentou uma vez você ser hétero, quer dizer, ele acha.

— Hum...

— Conheço esse seu hum... –falou Gabriel rindo – Agora vá à luta e me prometa isso.

— Eu prometo. – Respondeu Thomas.

Minutos depois os dois estavam de volta ao local onde os outros estavam, e tinha quatro barracas armadas.

— Acho que alguém terá que dormir sozinho. – Falou Gabriel.

— Porque diz isso? – Perguntou Ryan.

— Estamos em 7 pessoas e tem quatro barracas, onde cada uma cabe duas pessoas, aconselho as meninas dormirem juntos para pegarem um pouco de intimidade entre elas, os anjos em outra barraca, aí sobra duas, uma para o Mike e o Thomas, a outra para mim. – Falou ele – Sem mais.

Ninguém entendeu nada do que estava acontecendo, mas todos acataram aquilo como se fosse uma ordem, talvez apenas o único que estava entendendo tudo aquilo era o Thomas que olhou para Gabriel como se estivesse agradecendo.

A noite já estava muito além do horário que eles imaginavam e o sono começou a chegar em cada um, as meninas foram para uma das barracas e em seguida os anjos. Ficando apenas o Gabriel, Mike e Thomas.

— Acho que vou entrar, quero poupar um pouco das energias, o ultimo que ficar apaga a fogueira. – Falou Thomas.

— Tem certeza que ficara bem sozinho? – Perguntou Mike.

— Tenho sim, pode ir. – Falou Gabriel – Tente se divertir.

Mike o olhou com um olhar confuso e se levantou seguindo para a barraca. Chegando lá ele entrou sorrateiramente.

— Ainda estou acordado. – Falou Thomas fazendo com que Mike tomasse um susto.

— Eu só não queria acordá-lo.

— Acabei de entrar, não tenho sono pesado para dormir de um minuto para o outro.

Mike se sentiu desconfortável, mas não um desconfortável de não estar gostando em dormir com ele, mas era um desconfortável de timidez.

— Ok. – Falou ele sorrindo – Tenha um boa noite.

— Igualmente.

Mike deitou ao lado dele e se virou para um dos lados da barraca, oposta ao que Thomas estava. Enquanto isso Thomas ficou olhando para o teto da barraca, pensativo. Foi que depois de alguns minutos o Mike sentiu uma mão passar por entre a cintura dele e o puxar para perto.

— Não, espera, o que você está fazendo? – Perguntou Mike baixinho.

— Te aquecendo, bobo. – Falou Thomas.

Mike corou.

— Mas eu não estou com frio.

— Xiu.

— Você não deveria estar fazendo isso. – Falou Mike.

— Porque não? Sei que você e o Gabriel são apenas amigos. – Respondeu Thomas.

— Não é por isso, é que você...

— Sou hétero? – Perguntou ele.

— Isso...

— Você também achava que era, não é?

Mike não falou mais nada, apenas sentiu Thomas o virar para cima e depois se por sobre ele.

— Só quero que saiba que acho você um fofo e lindo, e não estou apenas querendo brincar com você, minha época de brincadeiras deixei para trás após decidir vim atrás do Gabriel para ajudá-lo.

Mike ouvia atentamente quando é surpreendido por um beijo que o faz arregalar os olhos. Thomas o puxa pela cintura encostando um corpo contra o outro. Quando de repente ele desce a boca beijando o corpo de Mike até embaixo, quando rapidamente pega algo de Mike, retira do esconderijo e o põe na boca. Foi nesse momento que Mike gemeu um pouco mais alto do que devia.

Da barraca dele Gabriel ouviu aquele pequeno sinal, de sinal verde avançado.

— Eita, eles são rápidos. – Falou Gabriel quase caindo na gargalhada.

Minutos depois Gabriel cai no sono.

— Amor?

Gabriel ouviu alguém sussurrar no ouvido dele. E foi abrindo os olhos lentamente quando sentiu alguém o abraçar por trás. Gabriel acorda e vira-se lentamente. E se assusta após ver os olhos de Henry, ali, frente a frente com os deles.

— Sentir tantas saudades. – Fala Henry.

— Mas...

— Mas o que amor? –Perguntou Henry – Eu só queria te pedir desculpas pelo tempo que fiquei longe de você, fiz coisas erradas e queria me desculpar.

— Se isso for um sonho, é o sonho mais real que eu já tive. – Falou Gabriel.

— Se é sonho ou não, eu não posso dizer, pois para mim está parecendo bem real também. – Falou Henry.

— Por onde você andou? – Perguntou Gabriel.

— Por aí, te protegendo e protegendo a todos que eu amo. Mas que lugar é esse? – Falou Henry sentando-se.

­— Estamos em uma praia ao lado do porto, amanhã à noite estaremos indo em direção ao Porto Rico.

— É onde eu estou. – Falou Henry.

— Que saudades que eu estava de você. – Dessa vez foi o Gabriel que falou deitando Henry novamente e se colocando sobre ele.

— Acho que essa noite será ótima. – Falou Henry.

Gabriel começou a beijá-lo no pescoço enquanto Henry fechava os olhos e começava a se arrepiar com cada toque de Gabriel, o corpo dele começou a se manifestar, as reações químicas vieram muito amis rápidas do que ele esperava, e Gabriel não foi diferente.

— Como sempre você continuar sendo o único capaz de me fazer me sentir assim tão rápido. – Falou Gabriel.

— O Mike não soube fazer direito? – Perguntou Henry.

— Como você sabe sobre isso? – Perguntou Gabriel.

Henry o virou trocando de posição.

— Tenho meus contatos. – Falou Henry mordendo um dos peitos de Gabriel deixando uma marca enorme.

— Aí, isso dói. – Falou Gabriel fazendo o mesmo em Henry.

— Hum. – Falou Henry – Isso é bom.

Rapidamente Henry retirou a camisa de Gabriel. E em seguida foi retirando as calças do mesmo, o deixando de cueca. Mesmo por baixo, Gabriel fez o mesmo com Henry, arrancou a camisa e em seguida o deixou apenas de cueca.

— Você ainda me ama? – Perguntou Henry.

— Você ainda tem dúvidas? – Perguntou Gabriel.

— Mesmo depois de tudo que eu fiz, e da maior mentira que fiz você acreditar?

— Tudo pode ser perdoado.

Gabriel o beijou ferozmente fazendo Henry deitar no chão imobilizado, sentindo apenas os lábios de Gabriel tocando-lhe os dele. Sentir o beijo do gosto do seu amado era uma coisa com que Heney achava que nunca mais poderia ser capaz de ser presenteado, e estava ele ali, junto ao Gabriel, matando a saudade.

De repente Henry sentiu Gabriel soltando-se dos lábios dele e descendo com a boca até embaixo, e em seguida Gabriel arrancou-lhe a cueca e sem demorar mais começou a aproveita daquilo que o fazia falta. Para não acordar os demais, Henry colocou a mão na boca para sufocar os temidos gemidos que estavam saindo por sua boca. Henry pegou na cabeça de Gabriel e o ajudou, como sempre e como todas as vezes ele fez.

Depois de um tempo Gabriel terminou, e levantou um pouco o tronco de Henry o abraçando.

— Estou pronto. – Falou Henry.

Do mesmo jeito que estavam, Henry o abraçou de frente, se apoiando com uma mão para trás e Gabriel levantou um pouco o corpo e em seguida desceu novamente, sentindo algo o invadindo. Ele começou a subir e descer até que Henry o deitou no chão, continuando os movimentos enquanto colocava as mãos de Gabriel presas no chão. Os dois pareciam mais do que apaixonados quando fizeram isso a primeira vez nas cavernas de Arquínia. Os dos ficaram naquele jeito por minutos, trocando olhares e gemidos silenciosos. Era tanto desejo e paixão que os dois atingiram seus limites o mais rápido que imaginavam, e juntos.

Um caiu ao lado do outro com a respiração ainda acelerada. Depois de um pouco já calmos, Gabriel puxou Henry para perto dele e o abraçou.

— Eu te amo. – Falou Gabriel.

— Eu também te amo.

Foi como num flash. Gabriel abriu os olhos. E estava ele sozinho na barraca, a já se lamentando achando que tudo era um sonho, mas percebeu que estava sem roupas e que no peito tinha uma pequena dor, e ao ver, estava ali, a mordida.

— Ele está vivo. – Falou ele. – ELE ESTA VIVO. – Gritou ele furioso.

Alguns minutos depois todos estavam fora das barracas incluindo Gabriel com roupas, com apenas um sopro ele reacendeu a fogueira, estava inquieto e com os olhos vermelhos Escarlate.

— Como assim? – Perguntou Ryan – Quem está vivo?

— O Henry.

­— Se acalme, isso deve ser impossível. Foi apenas um sonho. – Falou Sabrina.

— E como explica eu ter sonhado com ele e ele ter me dado uma mordida, e ao acordar a mordida está marcada em um local que eu sozinho não poderia morder? – Falou ele.

Ninguém disse uma só palavra.

— Ele está no Porto Rico. E se ele estiver vivo, eu mesmo o MATAREI. – Falou ele com os olhos cheios de lagrimas.

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