Criminal Minds

Por clairefabray

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Ele é safado, ele não é bom pra ninguém, ele é um assassino só por diversão. Ele é um cara mau com um coração... Más

Apostada em um jogo
Rumo à prostituição
Primeiro Cliente
Vendida!
Não estamos casados
Minha propriedade
Que os jogos comecem
Contrabando
Drogado
Desaparecida
Eu te amo!
Organizando os sentimentos
Não vou mentir dizendo que te amo também
Planos
O começo de uma amizade
Não podia ser o meu Tyler
Você está preso à ela
Aqui que se faz, aqui se paga
A volta da vadia
Disposta a confronta-lo
Você é muito inocente para mim
I'm not that innocent
Não foi um sonho
Você merece coisa melhor
Roubo de drogas
Continue assim e vai perdê-la
Mais que um amigo
Vergewe My
Você está saindo com ele?
Surpresa Indesejável
Perseguição
Confusão
Despejando tudo
The boy is mine
Ela está de volta
O fim?
Não é o nosso fim
Enfim, a sós
Revenge part 1
Revenge part 2
It's all about her?
New chance to happiness
Meu ponto fraco
Please don't leave me
Depressive and... fat?
Eu só quero o seu amor
Decision
Decision part 2
Happy Birthday
I'm pregnant
Tarde demais

Negociações

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Por clairefabray

Alguns dias haviam se passado e era o dia de Justin buscar as tais cargas de bebidas ilegais que chegariam para ele. Eu ainda ficava confusa com essa história de contrabando, mas ouvia vagamente quando morava com meu pai que ele comprava bebidas ilegais que vinham de outros lugares, e tudo o que eu sabia era que a entrada disso tudo era perigosa. O que é óbvio.

Sentia medo por Justin e ficava extremamente preocupada só de pensar que ele estava correndo risco de ser pego pela polícia. Meu coração acelerava angustiado apenas por pensar em vê-lo atrás das grades, por mais que o correto fosse ele estar na cadeia por ser um criminoso e cometer atos ilícitos. Mas ele é o Justin, o meu Justin, e por mais que fosse errado eticamente eu torcia para que ele ficasse livre.

Não apenas isso, mas porque sabe-se lá com que tipo de pessoas ele se envolve e faz negócios. As mesmas pessoas que apertavam sua mão também poderiam apunhalar.

A aflição era visível em meu rosto. Na verdade, eu não havia ficado preocupada até o dia chegar e eu receber um alerta mental, dizendo que Justin corria perigo.

Havia convencido Justin a me deixar ir para o galpão enquanto ele ia buscar as tais mercadorias que atravessariam a fronteira. Como Chris não entrava em ação, pois tomava conta de tecnologias e coisas relacionadas a isso, eu ficaria com ele no galpão enquanto Justin, Chaz e Ryan fariam o resto do trabalho. Fiquei calada durante todo o caminho e Justin percebeu que eu não estava bem.

- Não precisa ficar preocupada – ele disse em um tom suave, colocando a mão em minha perna. – Vai dar tudo certo, como sempre. Estou mais do que acostumado a fazer isso, nem é grande coisa.

- Eu tenho medo, Justin! E se... – ele colocou o dedo indicador em meus lábios, fazendo com que eu me calasse.

- Não tem "se". Eu só vou até a fronteira colocar algumas cargas pra dentro do território, pagar por elas e fim de papo. Eu nem vou dirigir o transporte com a mercadoria. Relaxa. Vai ser jogo rápido e em breve estaremos de volta. Vamos ficar juntos depois e comemorar, está bem? – assenti. Eu não tinha escolha, de qualquer forma. Ele ia abrir a porta do carro para sair.

- Justin! – ele se virou para mim. – Me beija? – perguntei timidamente e ele segurou em meu rosto e me beijou, atendendo o meu pedido. O beijei com todo o amor que eu tinha dentro de mim, de forma intensa, meus dedos agarrados em seu cabelo sem querer soltar por nada no mundo. Ele interrompeu o beijo e me deu dois selinhos.

- Vamos – ele disse e saiu carro, fiz o mesmo. Justin pegou minha mão e caminhamos juntos em direção ao galpão. Estacionado ali, havia três caminhões de porte médio.

- Pra que três caminhões? A carga é tão grande assim? – perguntei enquanto caminhávamos com passos lentos para dentro.

- Não. É que prefiro dividir e mandar por locais diferentes. Se acontecer algo, não perco tudo.

- Ah... – murmurei.

Era começo da madrugada, uma da manhã e mais um pouco. Tremi um pouco, mas não por causa do frio, pois minha jaqueta me esquentava. Tremi de medo por ele.

Entramos e avistei de primeira Ryan e Chaz carregando armas.

- Por que eles estão carregando armas? – perguntei, me virando para Justin. – Você disse que era uma coisa tranquila!

- Nós não vamos matar ninguém, Claire. É só questão de segurança, para que caso alguém tente uma gracinha conosco, estarmos prevenidos.

Fiquei um pouco mais tranquila com aquela resposta. Cumprimentamos todos e me sentei no sofá, enquanto Justin fazia algumas ligações, Chaz e Chris instalavam rastreadores nos caminhões e Ryan pesava dinheiro. Realmente, isso não era brincadeira e rendia muito, já que era necessário até mesmo pesar o dinheiro.

- Já podemos ir – Justin disse, ao finalmente desligar a droga daquele telefone. – Vamos acabar logo com isso.

- Isso aí – os outros três disseram em coro, visivelmente empolgados. Justin se aproximou e se agachou em minha frente. Sentia meus olhos umedecerem, agora a sensação ruim dentro de mim apertou ainda mais meu coração.

- Você vai ficar aqui com Christian me esperando e vai fazer o possível para ficar calma, ok? – assenti. – prometo que volto o mais rápido que puder. Quando eu voltar, provavelmente vamos comemorar com os caras, mas depois seremos eu e você. Só nós dois – ele limpou as lágrimas que escorriam por meu rosto. – Não chore. Estarei de volta logo, eu prometo.

Ele se aproximou seu rosto do meu e me beijou de forma doce, acariciando levemente meu rosto. Me deixava feliz ver que ele se preocupava com o que eu estava pensando e sentindo naquele momento.

- Vamos logo, Drew! – Chris disse.

- Tenho que ir – Justin disse para mim, interrompendo nosso beijo, cedo demais para mim. – Vejo você logo – ele se levantou e eu me levantei também. Ele e os meninos pegaram as chaves do carro e a mala com o dinheiro. Os acompanhei e parei na porta, vendo-os se afastar.

- Eu te amo! – disse um pouco mais alto para que Justin escutasse da distância que já tinha alcançado. Ele olhou para mim, acenou e virou as costas, continuando a andar e entrou em um carro diferente do que viemos.

Eu não esperava que ele dissesse o mesmo, até porque sei que ele não sente o mesmo que eu. O carro partiu a toda velocidade e homens desconhecidos por mim tomaram a direção dos caminhões, partindo também, e eu voltei para dentro, sentando ao lado de Chris que já monitorava tudo pelos computadores. Vendo que eu chorava, Chris disse:

- Vai dar tudo certo, Claire, fica calma. Eles já vão voltar – ele tentou me tranquilizar e eu sequei as lágrimas, tentando me acalmar. Chris se comunicava com os meninos a todo o tempo através das escutas e eu ficava quieta, observando tudo. Eu só esperava que nada de ruim acontecesse e que ele voltasse logo pra mim.

Justin's POV

Claire estava em estado de nervos. Ficou o dia todo pelos cantos da casa, me observando, o olhar preocupado. O mesmo olhar que minha mãe tinha nas primeiras vezes em que fiz isso, depois ela acabou se acostumando. Não achava necessária a preocupação dela, porque a meu ver o que eu faria era coisa simples. Mas ficava feliz em ver que ela se preocupava comigo e não com o dinheiro, ao contrário da... Esquece.

- Então a coisa tá séria mesmo entre você e Claire? – Ryan perguntou quando entramos no carro.

- Sim.

- Pra quem disse que nunca ia se amarrar de novo... – ele comentou, debochado.

- Vai se foder.

- E você gosta mesmo dela? – Chaz perguntou.

- Gosto, ué.

- Não gostar exatamente... Você a ama?

- Eu ainda estou confuso em relação a isso. Ainda estou descobrindo o que sinto de verdade por ela – lembrei que as escutas já estavam ligadas e que eles podiam ouvir tudo. Dei três tiros mentalmente em Ryan e Chaz e mudei de assunto.

Demorou um pouco, mas finalmente chegamos à fronteira. Coloquei a arma na cintura e a escondi com minha camisa e saí do carro, pegando a mala com o dinheiro que estava no banco de trás. O caminhão com as bebidas já estavam ali e o motorista estava encostado no caminhão, batendo o pé no chão impacientemente. Ao me ver ele fez uma careta que pensou ser intimidadora, mas eu não tinha medo dele. Pobre dele por pensar que uma careta e um cigarro na boca me intimidariam.

Os caminhões com meus capangas que transportariam as mercadorias já estavam ali, e os caras esperando.

- Podem descarregar – eu disse, indicando o caminhão de carregamento com a cabeça.

- Primeiro o dinheiro – o homem encostado no caminhão disse, jogando o resto do cigarro no chão e apagando com o pé.

- Todo seu – joguei a mala em sua direção, e ele agarrou-a quando a mesma bateu em seu peito. Abriu a mala e sorriu em satisfação. – Pode conferir, se achar melhor.

- Não é necessário. O patrão disse que confia em você. Podem pegar tudo. E rápido.

Fiz um sinal para os caras e rapidamente eles começaram a descarregar o caminhão, distribuindo entre os meus três caminhões menores.

- Será que dá pra serem mais rápidos ou estão esperando que a polícia apareça aqui e leve todo mundo em cana? – falei alto para que agilizassem o serviço. Aquela lerdeza estava me incomodando extremamente.

- O patrão mandou lembranças pra você – o motorista mal encarado e arrogante disse para mim.

- Diga a ele que mando lembranças também. E que em breve negociaremos de novo – falei em um tom seco, sem querer prolongar ainda mais aquilo. – Vocês! – chamei a atenção de meus motoristas, fazendo com que olhassem para mim. – Podem ir. E já estão mais do que familiarizados com as regras – eles disseram um "sim, senhor" e tomaram lugar em seus respectivos caminhões, cada um tomando o seu rumo. – Ryan, Chaz, vamos embora.

Caminhei de volta para o carro e Ryan e Chaz me seguiram. Assim que tomamos nossos lugares no veículo, dei partida em alta velocidade para sair dali o mais rápido possível. Respirei aliviado por nada ter dado errado dessa vez. Já aconteceu de quase sermos pegos algumas vezes, apesar de dar mais emoção ao trabalho na hora de fugir, por um bom tempo eu tive que parar o que faziam porque os tiras começaram a fazer vista grossa naquela área, procurando por uma oportunidade de nos prender. Portanto tivemos que passar a ser mais rápidos e discretos com o que fazíamos, se quiséssemos continuar fazendo.

Por pelo menos alguns quilômetros andei numa velocidade normal, o que me incomodava muito porque eu gostava de correr, mas era necessário para que se houvesse alguma polícia por ali, não fôssemos surpreendidos. Quando estava suficientemente longe, acelerei aquela porra e comecei a dirigir loucamente, como eu realmente gostava de fazer. Um rap tocando no rádio e conversas soltas dentro do carro, além de comemorações. Agora era só entregar a mercadoria para um cliente meu que já estava esperando por ela, e pronto. Uma grana preta estaria em nossas mãos.

Finalmente chegamos ao galpão e eu estacionei o carro ali, saindo e travando o alarme depois que os outros dois saíram.

- Cadê a porra dos caminhões? – perguntei, vendo que nenhum dos três estava ali ainda.

- Já devem estar chegando, relaxa aí, Justin.

Andávamos na direção do galpão e Claire apareceu na porta. Um sorriso radiante surgiu em seus lábios ao me ver. Ela veio correndo até mim e me abraçou forte. Correspondi da mesma forma, levantando-a no ar por um instante. A coloquei no chão e ela acariciava meu rosto.

- Ainda bem que você está de volta, eu tive tanto medo... – ela disse acariciando meu rosto, mãos e olhar ansiosos.

- Eu disse que não precisava ter medo. Disse que ia voltar logo, não disse? – sorri e ela ficou na ponta dos pés para me beijar. Passei meus braços ao redor de sua cintura e puxei seu corpo para mais perto do meu, correspondendo seu beijo.

- Justin, chega aqui, cara! – Chris gritou de dentro do galpão.

- Calma aí – eu disse em resposta, sem abandonar os lábios de Claire e apertando sua cintura mais um pouco em meus braços.

- É sério, dude! – desta vez era a voz de Ryan. Claire riu e se afastou de mim. Bufei. Passei o braço em volta da cintura dela e a guiei de novo para dentro do galpão.

- O que é, porra?

- O rastreador dos caminhões foram desligados. Eles estavam indo para o lado oposto daqui.

- COMO É QUE É? – praticamente gritei. Neste instante, o rádio tocou.

- Senhor Bieber? – era um dos homens que ficou encarregado de um dos caminhões.

- Onde você está, porra? Onde estão todos? Cadê os caminhões?

- É sobre isso que quero falar com o senhor, fui roubado – todos me olharam assustados.

- O QUÊ? – gritei.

- Dei partida no caminhão seguindo pela rota ordenada que estava no GPS, mas no meio do caminho me pararam. Abriram a porta e me apagaram, me jogaram pra fora do caminhão. Acordei no meio da estrada – passei a mão no cabelo, desesperado.

- VOCÊ É UM INCOMPETENTE! COMO DEIXOU UMA COISA DESSAS ACONTECER?

- Calma, Justin, não é culpa dele – Chaz tentou me acalmar, mas o ignorei.

- VOCÊ PELO MENOS VIU A CARA DO FILHO DA PUTA?

- Não, senhor, pelo o que eu lembro os dois caras estavam encapuzados – desliguei o rádio e o joguei contra a parede. Claire deu um pulo de susto.

- Puta que pariu, só faltava isso acontecer – Ryan disse.

- SEMANAS PRA ACERTAR ESSA PORRA TODA PRA DAR TUDO ERRADO NO FINAL, QUANDO EU ACHAR O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISSO EU MATO! – eu gritava com a ira me dominando.

- Agora temos que saber quem fez isso – Chris disse para si mesmo. Meu telefone tocou. Nem atenderia, mas naquela circunstância, poderia ser algo importante. Sem ao menos olhar o número, atendi.

- Alô?

- Justin Bieber! Grande amigo, há quanto tempo! – ele disse em tom de deboche. Eu reconheceria aquela voz até no quinto dos infernos.

- O que você quer? Não tenho tempo pras suas gracinhas – disse ríspido.

- Fiquei sabendo que seu último negócio não foi muito bem sucedido, né? Uma pena... Porque toda aquela mercadoria renderia uma boa grana – filho da puta! Eu devia saber que ele estava por trás disso.

- Então foi você, seu desgraçado! Só podia ter dedo seu no meio disso tudo! – ele riu. Todos me olhavam confusos.

- Que inteligente... Ladrão que rouba ladrão não tem cem anos de perdão, certo?

- Isso não vai ficar assim, você vai me devolver cada garrafa daquelas bebidas, sem faltar uma mísera gota!

- Se eu fosse você não contaria muito com isso... Mas, pode ficar tranquilo, meu amigo, já tenho ótimos planos para todas aquelas caixas. Passe bem, e obrigado pelo presente – ele desligou na minha cara.

- DESGRAÇADO, FILHO DA PUTA! – gritei furioso, derrubando a mesa velha de madeira que havia ali.

- Calma, dude! Primeiro fala, quem era no telefone?

- O filho da puta do Tyler! Foi ele que roubou tudo, ainda ligou pra tirar sarro com a minha cara!

- Só podia ter dedo podre dele mesmo! – Ryan disse, também alterado.

- Eu devia saber, ele estava quieto demais. Se ele tá pensando que vai tirar sarro com a minha cara e vai ficar por isso mesmo, tá muito enganado! Vou me vingar dele e recuperar tudo aquilo o que era nosso. Aquele filho da puta me paga!

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