O Vilão

By FeyreArcheron15

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Amélia Archeron sempre foi o orgulho dos seus pais. Filha dos grão-senhores da corte noturna, portando um pod... More

Avisos!
Cast!
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Leiam por favor!
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Aviso!!!
Capítulo 41
Respondam por favor!!!
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Link do vídeo do tik tok!
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Aparência do Horus!!!
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Instagram!!!
Capítulo 66
Horus e Reina!!!
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Leiam por favor!
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Aviso!
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Próxima fic!!!
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 95
Ainda tenho leitoras?
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98

Capítulo 94

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By FeyreArcheron15

Autora on:
 
Amélia franziu o cenho ao olhar a casa em sua frente, ela não sabia onde estava, não conseguia reconhecer a floresta ao redor.
 
Mas a casa rústica a sua frente era estranhamente familiar.
 
O jardim que decorava a frente da casa era composto por flores roxas e brancas, além de rosas vermelhas que davam vida ao lugar, a cerca que rodeava a casa era baixa.
 
A fêmea fez menção de se aproximar, mas risadas ecoaram de dentro da casa e de lá saiu uma fêmea, que gargalhava enquanto tentava escapar de alguém.
 
Amélia congelou, encarando a fêmea, se encarando.
 
Aquela era ela e de dentro da casa...os cabelos brancos inconfundíveis surgiram.
 
Aleksander ria conforme perseguia a fêmea, ele estava rindo, algo que Amélia nunca imaginou e nem conseguiria imaginar.
 
Ele a alcançou, arrancando risadas da fêmea conforme a abraçava por trás, tomando cuidado com...
 
Com a barriga saliente dela, por que Amélia estava grávida...
 
A barriga não estava muito grande, sendo quase imperceptível no vestido florido que ela usava, mas de alguma forma ela sentiu que aquela gravidez era real.
 
A mão dela voou para a própria barriga, como se pudesse imaginar o que via, mas ela não sabia o motivo de estar sonhando com Aleksander.
 
As coisas estavam confusas para ela, primeiro a pergunta de seu pai, depois a atenção exagerada que Cassandra havia dado ao “encontro” deles e agora esse sonho.
 
Ele parecia familiar para ela, mas Amélia não o conhecia.
 
-  Está gostando do que vê? – a voz que soou ao seu lado a assustou e Amélia se sobressaltou ao ver Stella parada, também encarando o casal com um leve sorriso no rosto.
 
-  Aquela sou eu e aquele é o Aleksander, por que? – foi o que perguntou.
 
Stella a encarou.
 
-  Gosta do que vê? – ela repete, embora saiba a resposta para essa pergunta.
 
-  Gosto – as palavras saem de sua boca de forma instantânea e Amélia se surpreende com sua voz soando tão...certa.
 
-  Sei que não está entendendo nada, é por isso que estou aqui – começa, novamente encarando o casal que ainda ria e brincava – Não posso te dizer muito, não seria certo, mas não posso deixar que essa história termine assim.
 
-  Que história? O que está acontecendo? – a voz da fêmea começava a soar impaciente.
 
O que estavam escondendo dela?  
 
-  Procure as respostas, Amélia – Stella pede, mas ao ver a feição confusa da outra, ela decide continuar – por que Aleksander lhe parece familiar? Por que sonha com ele? Por que essa atração que sente mesmo o conhecendo há apenas um dia? Se pergunte o motivo disso – ela fala.
 
-  Com quem eu devo procurar respostas? – ela questiona.
 
-  Procure-o, talvez consiga convence-lo de que a ideia dele foi idiota e que ele não é ruim como pensa – ela diz.
 
Amélia soube na mesma hora de quem ela estava falando.
 
-  Eu...o conheci antes?  
 
Sua voz soou insegura.
 
Stella riu.
-  Você foi a única pessoa que o conheceu de verdade, embora não se lembre disso agora.
 
-  E por que não me lembro?  
 
A deusa suspirou.
-  Por que Aleksander não consegue pensar na própria felicidade, ele acredita que está ajudando você – foi o que ela respondeu.
 
-  Eu...não sei o que dizer – foi a resposta da feérica.
 
Stella assentiu.
-  Tire alguns dias para pensar, em breve falarei com você de novo e ai resolveremos esse mal entendido.
 
Amélia iria falar, mas a escuridão a reivindicou antes disso.
                                                                           
                                  {...}
 
Aleksander revirou os olhos de onde estava na bancada da cozinha quando sentiu o cheiro de Stella, ele sabia que ela estava atrás dele e ela sabia o que o macho havia acabado de fazer.
 
-  Olha, revirar os olhos é melhor do que me atacar, acho que estamos evoluindo.
 
-  O que faz aqui? – a voz dele soou desinteressada, conforme o macho se concentrava no copo de café em sua mão, ele não tinha acordado de bom humor naquela manhã.
 
Na verdade, ele não se lembra de ter acordado de bom humor nessas últimas semanas.
 
-  Amélia poderá vim lhe procurar em breve – ela comenta, se aproximando dele.
 
Aleksander franziu o cenho.
-  Por que? Esqueci de apagar alguma memória? – sua voz soou amarga.
 
-  Não achou que eu deixaria você terminar sozinho, não é?  
 
O macho travou, se virando para encara-la como se esperasse o pior para a pergunta que iria fazer.
 
-  O que você fez? – perguntou baixo.
 
Ela franziu o cenho.
-  Filho...
 
Ele se ergueu, se aproximando dela, pura raiva em seus olhos.
 
-  O que você fez? – ele rosna.
 
Stella ergue o olhar para encarar ele, o desafiando a dizer que ela estava errada.
-  Dei a ela as respostas que ela procurava – disse por fim.
 
Pura surpresa brilhou nos olhos dele.
-  Por que? – foi a única coisa que saiu da boca de Aleksander, ele parecia confuso.
 
-  Você é meu filho e eu amo você, sei que não acredita, mas eu não quis machucar você daquela forma, Aleksander – ela ergueu a mão, tocando o rosto dele – quando percebi o quanto eu o havia ferido era tarde demais, achei que o ódio tivesse consumido o seu coração.
 
-  Por que se importa agora? Você me ignorou por milênios, por que se meter na minha vida agora? – ele questiona, a expressão com um misto de confusão e raiva.
 
-  Acha que merece ficar sozinho? – ela pergunta.
 
Ele se afasta, a expressão insatisfeita.
 
-  Você não entende...
 
-  O que eu não entendo!? – ela se exalta.
 
Aleksander explode.

-  Eu a deixei morrer! – ele grita em um rompante de raiva, os olhos faiscavam, o vermelho de suas íris se tornando mais intenso, mas Stella viu a tristeza que nublou o rosto dele, junto às lagrimas que se acumularam em seus olhos.
 
Ela ia falar, mas Aleksander continua.
-  Eu destruí a cidade que ela mais amava! Matei pessoas inocentes, aterrorizei a família dela! – ele se sentia profundamente culpado por todas essas coisas, ela franziu o cenho ao olhar com tristeza para ele – Afastei Amélia da família dela, tem noção do que eu causei!?  
 
A respiração dele estava acelerada, Aleksander parecia realmente ter tirado um peso dos ombros.
 
-  Não foi culpa sua...- ela começa.
 
-  Eu transformei a vida dela e daqueles que ela ama em um inferno, a culpa é minha – ele aponta para o próprio peito.
 
Ela nega com a cabeça.
-  A culpa não é sua, é minha – ela o surpreende ao dizer aquilo – eu o aprisionei, tudo o que fez foi motivado pelo ódio que sentia por mim, eu fiz isso e agora estou tentando desfazer.
 
Ele desvia o olhar, parecia pensativo com as palavras dela.
-  Não tente fazer eu me sentir melhor – ele murmura.
 
-  Os grão-senhores não vão mais se meter em sua vida, a guerra entre vocês acabou e a família dela vai aceitar – ela se aproxima, segurando o ombro dele – eu não dei uma segunda chance apenas para ela, dei uma segunda chance para você também.
 
Ele a encara surpreso.
-  O que? – sua voz não passou de um sussurro.
 
Ele realmente achou que Stella o queria longe de Amélia, que ela havia dado uma segunda chance para eles com uma condição, que ele se afastasse dela.
 
Aleksander se achou indigno do amor de Amélia e temeu que algo pudesse acontecer com ela, algo que nem mesmo ele poderia impedir.
 
Stella sorriu minimamente.
-  Você merece ser feliz e sei que quer ser feliz com ela, então vá atrás dela antes que seja tarde – ela diz.
 
Aleksander engole em seco.
-  Acha que...mereço isso?  
 
-  Você merece ser feliz, eu quero que seja feliz Aleksander – ela arqueia uma sobrancelha para ele – lutou contra todos os grão-senhores para ficar com ela e agora que eles não estão mais no seu caminho...vai desistir dela?  
 
-  Eu...
 
-  Desfaça o que fez, ou vai se arrepender de não o ter feito antes – foi à última coisa que ela disse, antes de deixar um beijo em sua bochecha e sumir em um piscar de olhos.
 
Deixando-o ali, ansioso e confuso 

                                 {...}
 
Horus encontrou Aleksander na ponte do rio sidra, em Velaris, o que era irônico considerando que ambos reduziram aquela ponte a poeira antes.
 
Ambos estavam ocultos por um feitiço, como forma de precaução.
 
-  Aleksander – Horus cumprimenta.
 
-  Como vai a vida de casado, Horus? – questionou com um leve sorriso.
 
-  Bem, senhor – ele diz, olhando para os feéricos da cidade, que seguiam suas vidas tranquilamente.

Horus parecia bem, a frieza de antes não existia mais em seus olhos, ele parecia tão leve que Aleksander por um momento o invejou, ele queria aquele tipo de olhar.

O olhar de quem encontrou a felicidade.
 
-  Já desistiu de sua ideia? – Horus questiona.
 
-  Eu...ainda não sei para ser sincero – ele pressiona os lábios.
 
-  O que o impede? – Horus questiona.
 
-  Talvez por que eu ainda acho que não a mereço – Aleksander dá de ombros.
 
-  Eu costumava pensar o mesmo com relação a Reina – ele diz.
 
-  A diferença é que não matou ninguém da família dela – Aleksander rebate.
 
-  Ela também morreu na minha frente, não consegui proteger ela – Horus atrai a atenção de Aleksander, que não sabia disso – ela morreu em meus braços e eu me culpei, muito, mas sabe o que ela disse quando retornou?
 
-  O que? – Aleksander murmurou, encarando algo ao longe.
 
-  Nada, ela não disse nada, não me culpou, não me xingou e nem me afastou, ela me abraçou e disse que me amava – O macho estava sério, pensar na morte de Reina ainda era difícil para ele.
 
Mas ele continua.
 
-  O que quero dizer, é que nem mesmo o senhor pode controlar tudo, só que isso não é motivo para se afastar do que ama.
 
Aleksander estava mortalmente silencioso, ele pensava nas palavras de todos, enquanto encarava a fêmea que andava alegre pelas ruas da cidade, acompanhada de Cassandra.
 
Amélia usava um vestido solto na cor roxa que iam até pouco acima de seu joelho, sandálias pretas e os cabelos soltos voavam ao vento.
 
“linda” ele pensou.
 
O sentimento de culpa ainda era presente no coração dele, mas todos estavam certos, só Amélia podia dizer se ele era culpado ou não.
 
E ela também não o culpou quando retornou, ela apenas o abraçou e o perdoou.
 
Horus viu quando os olhos do criador brilharam com lágrimas que ele não derramou, mas que significavam mais do que ele sonharia em pensar.
 
A voz de Aleksander soou carregada de arrependimento.
-  Tem tanta coisa que eu queria ter feito diferente.
 
Horus sorriu minimamente, indicando Amélia com a cabeça.
-  Agora tem a chance.
 
uma segunda chance”
 
-  Vocês têm razão – foi a única coisa que ele disse, antes de atravessar.
 
                                {...}
 
Cassandra franziu o cenho ao ver Aleksander vindo na direção delas, parecia determinado, os cabelos brancos estavam soltos e ele usava um suéter verde musgo e uma calça na cor preta, além das botas também pretas.
 
Ele passava por entre os feéricos, ignorando os olhares que recebia conforme se aproximava de ambas as feéricas que tinham parado de andar.
 
Amélia o encarava confusa, mas também o olhava com surpresa e talvez admiração, já Aleksander...
 
Cassandra sorriu quando pareceu perceber a intenção dele.
 
Os olhos dele estavam fixos nela, como se não houvesse ninguém ali além dela, de sua parceira.
 
Ele parou em frente a elas, lançando um olhar para Cassandra, que ergueu ambas as mãos em forma de entendimento, o macho chegou a abrir a boca, mas foi interrompido por ela.
 
-  Eu acabei de lembrar que preciso comprar um bolo – ela fala de repente, recebendo um olhar confuso de Amélia.
 
-  Certo, vamos – ela disse, mas a illyriana negou.
 
-  Não demoro – antes que a prima fale algo, Cassandra se vira e sai andando.
 
Amélia pressiona os lábios, o coração acelerado em seu peito ao se virar para Aleksander de novo, ele não parecia diferente.
 
-  Podemos...conversar? – ele pede.
 
-  Considerando nossa última e única interação, acho melhor não – ela diz.
 
-  Não foi nossa única interação – ela o encara confusa.
 
-  Do que está falando?  
 
Ele se aproxima mais, deixando um metro entre eles, mas Amélia não recua, ela ergue o olhar, o encarando de forma enigmática.
 
-  Stella falou com você, sei que está confusa e quero que venha comigo, vou esclarecer tudo – fala baixo, oferecendo a mão para que ela segure.
 
O silêncio dela o deixa ansioso, porque Amélia poderia muito bem dizer que não e que não queria ver ele de novo.
 
Mas ela segura a sua mão e se aproxima dele, antes que a escuridão os envolva, levando ambos para a sala de estar da casa do macho.
 
-  Que...- Amélia trava ao encarar a casa ao seu redor, mortalmente familiar, mas ela olha para ele – por que tudo que tem relação a você me parece tão familiar?
 
Ele hesita por um segundo, pouco antes de segurar sua mão levemente e leva-la até a bancada da cozinha.
 
-  O que vou contar agora, pode deixar você chocada, mas espero que me perdoe – ele diz baixinho.
 
-  O que vai me contar? – foi a última coisa que ela falou, antes que Aleksander resumisse a história deles, o silencio dela sendo desesperador para o macho, mesmo quando ele contou o que havia feito com a cidade dela, com o povo dela.
 
Amélia encarava um ponto na bancada, estava estática, como se aquelas palavras fossem um choque para ela.
 
Ele esperou, por longos minutos que pareceram horas, seu coração batia tão forte em seu peito que ele achou que fosse explodir.
 
Ela se aproximou dele, ficando mais perto do que Aleksander esperava, os olhos de Amélia estavam nos dele e a fêmea não vacilou quando disse, a voz baixa e séria.
 
-  Traga as minhas memórias de volta.
 
Aleksander soltou a respiração que nem sabia estar prendendo, pouco antes de tocar o rosto dela, sua mão tremendo levemente.
 
Um brilho suave irradiou da mão dele, antes que a magia trouxesse de volta o que tinha levado.
 
Os olhos de Amélia se fecharam conforme sua mente pareceu se conectar com a dele, quando as memórias voltaram, foi como se a última peça do quebra cabeça tivesse se encaixado.
 
Como se toda a confusão desaparecesse e ela soubesse o motivo de tanta familiaridade com o macho.

Imagens rápidas passaram em sua mente e de repente toda a confusão sumiu em um piscar de olhos.
 
Ela abriu os olhos, que brilhavam com lágrimas que Aleksander achou ser de tristeza.
 
-  Diga algo – ele pede, soando quase desesperado.
 
-  Por que fez isso? – ela perguntou.
 
-  Eu...já tinha causado muito mal a você – foi sua resposta.
 
-  Isso não é verdade, sabe que não - ela rebate, pura tristeza em sua voz, não por ela, mas por ele.
 
Como ele ainda podia pensar isso?  
 
-  Amy...
 
-  Eu quem devia dizer isso, não acha? – ele assente quando ela diz isso.
 
-  Eu sei...mas acabou morta da última vez.
 
Ela toca o rosto dele, vendo as lágrimas se acumularem nas íris vermelhas, lágrimas de culpa.
 
-  Nada daquilo foi sua culpa e nada do que disser vai mudar a minha opinião – diz.
 
Ele fecha os olhos, uma lágrima solitária escapa de um dos olhos, fazendo caminho pelo rosto dele pouco antes dela usar o polegar para limpar.
 
Ele a olha.
-  Se eu pudesse mudar o passado, se eu soubesse o que aconteceria, teria feito tudo diferente – revela, para a surpresa da fêmea.
 
-  O que teria feito diferente? – a pergunta dela, o receio em sua voz e em seus olhos o divertiu.

-  Teria deixado tudo isso de lado, poder, guerra...eu teria desistido antes – ele diz.
 
-  Você ia morrer – ela rebate.
 
-  Me perdoe, amor, por tudo – a sinceridade na voz dele convenceria até mesmo os grão-senhores.
 
-  Eu...preciso pensar sobre isso – é tudo o que ela diz.
 
O coração de Aleksander já não podia ser esmagado, não mais do que já estava, mas ouvir aquelas palavras o fez recuar, dando um passo para trás e assentindo.
 
Ele não olhou para os olhos dela, não queria ver a raiva neles.
 
Ela tinha o direito, ele tinha apagado as suas memórias, tinha todo o direito de odiar ele e Aleksander não a culparia.
 
Amélia dá um passo para trás, lançando um último olhar para ele antes de atravessar.
 
Ela precisava pensar sobre tudo, ter suas memórias de volta a deixou desnorteada, sem saber o que dizer ou pensar, ainda assim, ela não conseguiu sentir raiva dele.
 
Por que Aleksander tinha colocado a felicidade dela acima da dele, como ele vinha fazendo desde que a conheceu.

Ele achou que Amélia seria feliz sem ele, que ela teria uma vida tranquila e sem ter que se afastar da própria família para ficar com ele.
 
Mas ela não seria.
 
Não importa quantas vezes ele apagasse as suas memórias, ela sempre seria atraída para ele e vice versa.
 
Estavam destinados a ficarem juntos, mesmo que as circunstâncias mostrassem que não.
 
O que eles haviam construído, o amor que haviam cultivado, era forte demais para ser apagado.
 
E o laço deles era forte demais para ser ignorado.
























































* Graças a Deus o sofrimento acabou hehehehehe.

Não quis prolongar muito isso sobre as memórias dela, odeio quando o plot é esse e ficam enrolando demais.

Enfim, Veremos se ela vai perdoar ele né hehe

Acho que todos aqui já sacaram qual vai ser o final dessa fic né?

Beijos e daqui pra frente é só ladeira acima.

Últimos caps, literalmente agora.

Espero que gostem.

Bjs.
   
    
  
 
 
   
    
    
   
  
 
 
 
 
   

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