A love for tree ( Wenclair an...

By Sara_L_P_

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Nevermore, um lugar onde você nunca sabe o que te espera. Depois de tais acontecimentos em seu primeiro ano e... More

CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27

CAPÍTULO 18

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By Sara_L_P_

Pov SN




Acordo com o sol em meus olhos, e assim os fechando fortemente, e abrindo-os vagarosamente me acostumando com a iluminação. Levanto de minha cama, olho para as meninas, estavam dormindo, levanto de minha cama silenciosamente e vou até o banheiro, assim fazendo minha higiene pessoal e vestindo o uniforme da escola.




Saio do banheiro e dou uma última olhada nelas, continuam dormindo, que sono estilo branca de neve.





Saio do quarto e caminho pelo internato, vou até a colmeia, chegando lá encontro Eugene já com a roupa de apicultura, então me aproximo do mesmo.





— SN, olá — cumprimenta Eugene com seu sorriso meigo.





— Oi Eugene, tudo bem? — pergunto para o menino retribuindo seu sorriso.






— Tudo, você quer me ajudar a cuidar das abelhas? — pergunta o garoto gentil.






— Claro. Você acorda cedo né? — indago pegando a roupa especial.






— Como eu sempre digo, a arte da apicultura não é pra qualquer um — ele diz colocando a mão no peito esquerdo como se recitasse um dilema.





— Sempre pronto pra levar o ferrão né — falo sorrindo divertida pra ele que sorri largamente.






— Com certeza — ele diz parecendo um soldado ajeitando sua postura.






— Então, por onde começo? — pergunto a ele já com a roupa de apicultura.







Ele começa a me explicar como cuidar das abelhas, e eu apenas presto bastante atenção sem interrompe-lo, eu entendo algumas coisas que ele diz e logo o ajudo. Depois de algumas horas, terminamos de cuidar das abelhas.






— O horário principal de estar aqui é de manhã, para cuidar delas — ele diz já sem a roupa especial, e assim como eu apenas de uniforme.






— E a Wednesday? — pergunto a ele que dá de ombros.







— Geralmente ela vem de tarde — ele diz enquanto saíamos da colmeia.







— Vamos tomar café? — pergunto a ele que acena positivamente sorrindo.







Fomos até o refeitório do internato, muitas pessoas já estavam acordadas, e isso incluía nossos amigos, que novamente estavam sentados juntos, menos Xavier. Eugene e eu fomos pegar nossas bandejas.






Sem nem conseguir encostar em uma bandeja, sinto uma ardência no meu rosto, assim como um empurrão, fazendo eu cambaleiar para o lado, alguém tinha me dado um soco. Olho em direção a pessoa, era Xavier.






— Perdeu a noção do perigo? — pergunto a ele me aproximando, mas antes que eu possa chegar perto, sinto algo ser fincado em meu peito, era uma estaca.







Olho para pro lado vendo Tyler sorrindo pra mim, ele gira a estaca em meu peito, fazendo com que eu sinta uma dor insuportável, e minhas forças fraquejam, e eu caio no chão sentindo o restante de vida sair de meu corpo.






— Isso é pra você aprender a nunca mais se aproximar da Wednesday — Xavier diz sem expressão, enquanto as pessoas se aproximavam.







— A próxima será a Enid — diz Tyler com um sorriso no rosto.






— O QUE VOCÊS FIZERAM? — Enid grita vindo até mim, junto a Wednesday.







Escuto um barulho alto de vidro e pedra quebrando, olho pro lado vendo que Banguela havia quebrado a parede da escola e estava no meio do refeitório, assim que ele me vê, ele vem até mim correndo. Assim que ele vê Enid e Wednesday ao meu lado ele estranha, mas logo percebe que elas não eram as ameaças, e sim Tyler e Xavier.







Banguela olha diretamente pra Tyler e Xavier, Xavier estava assustado, já Tyler tinham um semblante desafiador, coisa que o dragão não gostou nem um pouco. Banguela foca seu olhar em Xavier que engole seco, e vai pra cima do garoto.







Ele joga Xavier para longe, assim indo até Tyler, que não demora em se transformar em Hyde, Banguela vai pra cima do Galpin que bate as costas da parede, rachando-a pela força do dragão, mas ele logo se recompõe e vai até o dragão tentando arranha-lo, mas Banguela desvia a arranha o rosto do Hyde, depois o joga novamente na parede, a quebrando.





Sinto o sangue começar a escorrer por minha boca, e doía tanto, eu não conseguia me mexer, não conseguia fazer nada, e Enid derrama lágrimas por seu desespero, e Wednesday tinha seus olhos brilhantes pelas poucas lágrimas dentro deles, poucas porém tão significativas.







— SN, fica acordada... Por favor — diz Enid assim que meus olhos começam a pesar.






— Escuta, se você morrer, eu mato você — diz Wednesday ao meu lado, e vejo ao longe Weens chegar.






Ela vem até mim e tenta retirar a estaca, mas eu apenas grito pela dor.






— Calma SN, a enfermeira já está vindo — a diretora diz e fica olhando para os lados a procura da mulher.







De longe escuto um grito, mas não era um grito de pessoa, era de animal, de uma fera, e logo reconheci ser Banguela, um grito de dor, Tyler tinha o machucado.






Viro meu olhar em direção ao buraco na parede, e mesmo com dificuldade, eu me levanto sentindo todo meu corpo negar minha movimentação, as meninas me dizem algumas coisas, mas eu não as escuto, apenas uso o restante da minha velocidade de vampiro, atravessando a floresta a procura deles, a dor estava me consumindo, mas eu não me importei, a única coisa que me importava eram Banguela naquele momento.






Os vejo ao longe, Tyler tinha muitos machucados, e Banguela também, mas o Hyde segurava o dragão pelo pescoço, o prensando na parede, e assim sua mão ficava no peito do dragão, rasgando seu tórax cada vez mais fundo, e o dragão apenas gritava.





Nesse momento, contrariando todas as fraquezas de um vampiro, eu encaixo minha mão na estaca segurando-a fortemente, e a arrancando de meu peito, vendo que minha pele que estava ficando cinza normalizou novamente.






Vou até eles e jogo Tyler para longe, assim fazendo com que ele fosse jogado para uma árvore, a quebrando, e o Galpin tenta se levantar, mas eu vou até o mesmo o prensando contra uma árvore, pego um pedaço de madeira da árvore que estava afiado, logo enfiando fundo em seu peito, fazendo aos poucos o Hyde se transformar em humano novamente, o deixando sem roupas.






— Eh bom não é? — indago girando a madeira, fazendo-o cuspir sangue.






— A Wednesday nunca vai te amar, nem a Enid, nem ninguém — fala Tyler.







Solto ele que cai no chão sem forças, e poucos segundos depois, seu corpo se torna sem vida, ele está morto.






Corro até Banguela, ele estava deitado no chão quase fechando os olhos.






— Por favor não faz isso comigo — falo pro dragão se mexe minimamente para me olhar, eu já estava com lágrimas escorrendo por meu rosto.







— Por favor... Eu não posso perder mais ninguém — falo pro dragão que abre um sorriso, um sorriso sem dentes.






— E-eu não posso te perder — falo vendo as minhas lágrimas caírem por suas escamas.






Ele deita a cabeça na grama, e aos poucos seus olhos verdes vibrantes se tornam cinzas e vazios, e assim ele os fecha, sua respiração se cessa, e seus batimentos param.







Abraço Banguela, aperto o dragão em meus braços e choro sobre seu corpo sem vida, minhas lágrimas molhando minha roupa, a dor física se tornou sem sentido, e a única dor que eu sentia era a perda.






Escuto passos se aproximando, mas não me importo, apenas continuo abraçada ao dragão, e logo sinto braços me rodearem, tentando me afastar do Banguela, era Enid, ela me puxa e me segura para que eu não fosse até o animal novamente, e depois de muitas tentativas de voltar para perto do dragão, eu finalmente fico parada nos braços de Enid, que me abraça apertado, e sem demora eu retribuo.





Apoio minha cabeça em seu ombro, sentindo minha lágrimas molharem sua blusa, mas ela não liga pra isso, apenas me encaixa mais em seu braços. E eu não demoro a desabar em seu ombro, eu já perdi tanto, eu não estava suportando mais, e pela primeira vez em toda minha vida, eu chorei no ombro de alguém que não fosse minha mãe.






Depois de alguns segundos, o cansaço repentino toma conta de meu corpo, fazendo com que eu desmaiasse.

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