CAPÍTULO 2

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Pov SN

— Interessante — fala Wednesday depois que eu revelo ser filha do Conde Drácula, ela me encarada de cima a baixo, logo olho para Enid.

— Enid, você não ia me mostrar a escola? — pergunto para a loira ao meu lado.

— Claro, vamos Wednesday — fala a loira animada.

— Por que eu deveria ir? — pergunta a de tranças sem expressão.

— Porque estou pedindo — fala Enid.

— Não me parece um motivo convincente — fala Wednesday.

— Vamos logo — a loira pega a mão da de tranças e a puxa para fora do dormitório, logo as sigo.

— A escola, Nunca Mais,foi fundada em 1791 para pessoas como nos,excluídos, aberrações, monstros —Enid começa a explicação.

— Seu pai já foi aluno de Nevermore? — pergunta a loira.

— Não, na sua adolescência estava ocupado demais fugindo da linhagem de Van Helsing, e até do próprio, só tranquilizou nesses últimos 3 séculos — falo.

— Entendo, continuando, aqui é o quadrado — fala mostrando claramente um pentágono cheio de alunos.

— Não é um quadrado, é um pentágono — falo a corrigindo.

— É só um nome — fala a loira.

— Há muitos tipos de excluídos aqui, mas os quatros principais são: vamps,peludos, chapados e escamas,aqueles são os vamps,vulgo,vampiros. Alguns já estão há literalmente décadas aqui. Aqueles trogloditas são os peludos, vulgo, homens lobo,como eu! na lua cheia fica bem barulhento por aqui,quando os peludos gostam de uivar sugiro arrumar fones com cancelamento de ruído — explica Enid.

— Os chapados são os gargonas e as escamas as sereias — completei.

— Exatamente, aprendeu rápido — fala a loba sorrindo.

— Eai Enid, Eai Wednesday — fala uma garota de cabelos lisos e óculos de sol, imagino que seja uma vampira, e ao seu lado uma garota de cabelos curtos e olhos azuis, uma sereia.

— Oi Yoko, Divina — fala Enid cumprimentando as garotas, Wednesday apenas continua parada.

— Ela que é um dos alunos novos? — pergunta Divina.

— Sim, SN essas são Yoko e Divina, meninas, essa é SN — Enid nos apresenta.

— Você tem uma energia de vampiro, mas não uma comum — fala Yoko confusa.

— Deve ser porque ela é uma Drácula — fala Enid.

— Legal — fala Yoko.

— O que os Dráculas fazem de diferente dos outros vampiros? — pergunta Divina.

— Bom, nós somos vampiros normais, as únicas diferenças e que nós transformamos em morcegos, não queimamos no sol e geralmente somos mais velozes que vampiros comuns, podendo conter telecinese — respondo simples.

— Você é bem mais legal que a Yoko — fala Divina sorrindo.

— Ei eu ainda tô aqui — fala Yoko colocando a mão no peito, fingindo estar ofendida.

— Admita, ela é mais legal que você — fala Divina.

— É, realmente — fala Yoko desistente.

— Eu não teria tanta certeza, mas já que acreditam nisso. Eu já vou Enid, muito obrigada pelo passeio, foi um prazer conhecer vocês — falo acenando com a cabeça para Yoko e Divina, logo me retirando do local.

Caminhava devagar pelo internato, olhando cada detalhe de sua estrutura, cada troféu estampado nas vitrines, analisava cada canto, isso me lembra a primeira vez em que vim aqui, era um dia chuvoso, havia trovões, era a primeira vez que havia vindo, apenas para visitar um amigo. Não mudou nada, ainda sinto como se vivesse altas aventuras, como naquele dia.

— Desculpa, foi mal — fala um garoto que esbarrou em mim, logo olho o mesmo, ele tinha 1,70, cabelos castanhos cacheados, olhos castanhos, e um bom físico.

— Tudo bem, também peço desculpas — falo já me retirando.

— Ei espera — pede o garoto que aparentava ter minha idade.

— O que foi? — pergunto parando de andar.

— Onde fica o quadrado? — pergunta o garoto perdido.

— Vire a esquerda, sigo o corredor reto, e vire a direita — expliquei apontando pro corredor a nossa frente.

— Tá, obrigado, aliás meu nome é Peter — o garoto se apresenta esticando a mão para eu cumprimentá-lo.

— SN — o cumprimento.

— É um prazer conhecer você SN — fala Peter.

— Ainda não posso dizer o mesmo, mas até lá, diria que... Foi normal conhecer você Peter, tenha um bom dia — falei me retirando do local.

Chego no meu dormitório e vou até minhas coisas, arrumo meu lado do quarto do jeito que gosto, no caso sem muitas modificações, só revestida minha cama com meu lençol, coberta e travesseiro cinza, coloquei meu teclado no canto, eu teria trazido um piano, mas não caberia aqui, coloquei minha pasta de desenho na escrivaninha junto aos meus lápis, e por fim, organizei minhas roupas. Olho bem para o uniforme roxo de modelo masculino a minha frente, amanhã às aulas começariam, merda.

A love for tree ( Wenclair and SN G!P )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora