The Castle On The Hill | Fred...

By THE_XYZ

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Emily é uma jovem bruxa prestes a iniciar o sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Dividindo se... More

· Aviso ·
· Prólogo ·
· 1 · O Torneio Tribruxo
· 2 · Histórico de Insanidade
· 3 · Terrívelmente Explosivos
· 4 · Pássaros Rebeldes
· 5 · Doce Como Caramelo
· 6 · Longa História
· 7 · Esfregões e Tréguas
· 8 · O Juiz Imparcial
· 9 · Os Campeões de Hogwarts
· 10 · Filho de Peixe, Peixinho É
· 11· Entre Dragões e Elfos
· 12 · Gengibre com Limão
· 13 · Confissão Improvável
· 14 · Idênticos Até A Última Sarda
· 15 · O Baile
· 16 · Todo Baile Chega Ao Fim
· 17 · A Inamavel e O Idiota
Juro Solenemente Que Farei Algo Bom
· 18 · Um Brinde ao Futuro!
· 19 · Amigos, Amigos... Amores à parte
· 20 · Data Infame Para Promessas
· 21 · Amuleto
· 22 · Um Besouro Me Contou
· 23 · Teseu e o Monstro No Labirinto
· 24 · Lar Doce Lar
· 25 · Férias de Verão
· 26 · Desabamento no Quarto Andar
· 27 · O Pôr do Sol
· Bônus ·
· 28 · Honestidade e Confiança
· 29 · Pesadelo
· 30 · Os Fantasmas de Dickens
· 31 · As Jovens Bruxas e a Conspiração
· 32 · Mancha de Tinta
· 33 · Wesley é o Nosso Rei
· 34 · Saudade
· 35 · Pagando Pra Ver
· 36 · Vermelho Escarlate
· 37 · O Trasgo e O Gnomo de Jardim
· 38 · Além do Castelo na Colina
· 39 · A Constelação de Centauro
· 40 · Protego
· 41 · Atenção, Atenção! Jogador Abatido!
· Bônus ·
· 42 · O Pasquim
· 43 · Faça Um Pedido
· 44 · Privacidade, Por Gentileza
· 45 · Cavalheirismo
· 46 · A Canção de Despedida
· 47 · Cores Que Desbotam
· 48 · O Lobo em Pele de Texugo
· Bônus ·
· 49 · Beldam e o Outro Mundo
· Bônus ·
· 50 · Juro Solenemente
· 51 · Bode Expiatório
• Curiosidades Para Leitores Curiosos •
· 52 · O Felino Solitário
· 53 · O Gatinho Quer Passear
· 54 · Capuleto e Montecchio
· 55 · Teogonia de Hesíodo
· 56 · Dicotomia
· 57 · O Momento Mais Bonito da Vida
· 58 · O Mestre Mandou
· 59 · Reflexos, Estilhaços e a Voz da Verdade
· 60 · Trevas
· 61 · Sangue Tinto e Xadrez Bruxo
· 62 · Fome de Vingança, Sede de Poder
· 63 · Infelizes Coincidências
· 64 · Crianças Amaldiçoadas
· Bônus ·
· Curiosidades Para Leitores Curiosos
· 65 · Onde Brotam as Flores
· 66 · Agouro
· 67 · Um Minuto de Silêncio
· 68 · Quando as Máscaras Caem
· 69 · Caixinha de Surpresas
· 70 · Quer Apostar?
· 71 · Estranhos
· 73 · O Cavaleiro e Seu Amor
· 74 · Seu Nome
· 75 · Revelio
· 76 · Qualquer Caminho Serve
· 77 · Aquilo Que Qualquer Idiota Pode Ver
· 78 · Inimigos Naturais
· 79 · O Dobro ou Nada
· 80 · Escrito Nas Estrelas
· 81 · Eu Quero Viver
· 82 · Onde Você Está?
· Bônus ·
· 83 · Entre Tortas e Beijos
· 84 · (Re)Encontro
· 85 · Bem Me Quer...
· 86 · Brilha, Brilha, Estrelinha
· 87 · Persona
· 88 · Para Sempre... (É muito tempo)
· 89 · Foras da Lei
· 90 · O Par Ideal
· 91 · Se as Flores Falassem...
· 92 · Um Para Tristeza, Dois Para Alegria
· 93 · Você Sabe Guardar um Segredo?
· 94 · Always
· 95 · Azul Meia-Noite
· 96 · Veneno
· 97 · Os Pequenos Detalhes
· 98 · Ya'aburnee

· 72 · Clube dos Cinco

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By THE_XYZ

"Eu poderia facilmente perdoar seu orgulho, se ele não tivesse mortificado o meu."

– Orgulho e Preconceito,
Jane Austen.

Emily sentia-se traída por seu próprio coração e tentava agora se obrigar a aceitar a dura realidade da noite anterior. Fred não havia dito expressamente, mas uma única sentença fora mais do que suficiente para convencê-la de que gostar dele era uma causa perdida.

A pior parte? Não era assim tão inesperado.

Atlas já havia alertado sobre isso, mas a garota escolheu deliberadamente ignorar os riscos. Apesar de seu sobrenome desagradável, aprendera o suficiente sobre si e havia se agarrado à esperança de que os demais pudessem ver o mesmo. E se Fred era incapaz de ignorar as marcas de um passado do qual ela não se orgulhava, então talvez também devesse abandonar seus esforços.

– Estamos procurando por Atlas. – George comentou durante o café da manhã, já que o silêncio dos outros dois se tornou desconfortável demais para suportar. – Vamos resolver tudo em breve.

– Não acho que seja necessário. – a garota anunciou, sem desfocar da xícara em mãos. – Só queríamos encontrá-lo para trazer as memórias do seu irmão de volta, mas ele parece ótimo sem nenhuma delas. Não precisamos mais de Atlas.

– Como? – George olhou de um para outro perplexo.

– Não cabe à você decidir isso. São minhas memórias. – Fred rebateu.

– Suas memórias sobre mim. – Emily corrigiu com ignorância. – E se me tolerar por alguns dias é um tormento insuportável para sua pobre mente debilitada, imagine então ter que conviver com as lembranças que acumulou por tanto tempo.

– Está exagerando. – ele disse.

– Vai conseguir sobreviver sem essa parte da sua vida, Weasley.

– O que está acontecendo? O que deu em vocês? – George interrompeu a discussão.

– Pergunte ao seu irmão, eu preciso sair um pouco. – ela abandonou a xícara sobre o pires e levantou-se.

– Sabe que não deveria sair sem um de nós. – Fred fez o mesmo.

– Então é muito simples. Pode vir comigo. – ela esperou por uma resposta, mas Fred desviou o rosto e tornou a sentar. – Humpf. Foi o que pensei.

Ela saiu pela porta da cozinha. Ouviu as vozes de Fred e George discutindo do lado de dentro e seguiu até os limites da propriedade. Já tinha feito passeios bem mais arriscados do que umas poucas voltas pelos campos da propriedade, não havia o que temer. Além disso, qualquer possível ameaça seria até cômica, diante da quantidade de raiva acumulada em seu peito esperando para ser descontada.

Um pouco mais afastado do chalé, o caminho escondia uma bifurcação. A pequena trilha, encoberta por arbustos, crescia junto com as árvores ao seu redor. Tentadora demais para ser ignorada, Emily seguiu cautelosamente por esta. O barulho de água corrente chamou a atenção da garota: havia um pequeno riacho logo adiante.

A jovem retirou os sapatos, dobrou a barra das roupas até a altura do joelho e sentou-se sobre uma das formações rochosas revestidas de lodo que guiavam o curso da riacho. Colocou os pés dentro da água e as mãos atrás do corpo, erguendo a cabeça para apreciar os raios de sol que penetravam entre as folhas das copas das árvores.

Emily estava bem mais leve. O contato com a natureza seria o suficiente para fazê-la administrar os nervos fora de controle e a ressaca moral consumindo-a.

Entretanto, o repentino estalo de um galho se quebrando indicava a possível presença de alguém, o que obrigou-a a encerrar seu momento de descanso. 

– Saia. – ela ordenou de pé, apontando a varinha na direção das árvores.

– Tudo bem, sou só eu. – Fred revelou-se. Tinha as mãos erguidas no ar, acima da cabeça. – Não vai abaixar isso?

– Depois que você provar sua identidade. – Emily disse.

Uau... Então essa é a sensação de ser confundido com um Comensal? Agora entendo porque ficou tão brava. – Fred brincou e ela revirou os olhos. – Pergunte o que quiser.

– Qual o meu patrono? – sabia que qualquer um que não estivesse presente no dia em que descobriu a alteração, lhe daria a resposta incorreta.

– Uma Pega. – Fred lentamente baixou as mãos. – Assim como o meu e do meu irmão.

– O que você quer agora, Weasley? – ela guardou a varinha e deu-lhe as costas, voltando ao que estava fazendo.

– Disse que eu poderia vir. – ele tirou os sapatos.

– Somente porque achei que não viria de verdade. – Emily balançou os pés submersos, formando suaves ondas.

– George meio que... Me convenceu. – alegou saltando para a rocha mais próxima. Ele agachou-se e apanhou uma, dentre as pedrinhas ali, analisando-a entre os dedos antes de atirar contra a superfície do riacho.

– É claro. – Emily debochou. – Seu irmão tem mesmo esse hábito irritante.

Os dois se calaram. Embora estivessem fisicamente próximos, existia uma distância invisível absurda, como uma barreira que ambos não conseguiam atravessar. Fred tornou a disparar pedrinhas, assistindo-as saltar e afundar.

– Sinto muito. – ele disse depois de algum tempo. Havia dobrado a barra da calça e agora também tinha os pés dentro da água fria. – Não tive a intenção de te magoar ontem.

– Vou perguntar outra vez – ela virou-se para ele com uma expressão indecifrável no rosto. – O que você quer, Weasley?

– Não acredita que estou sendo sincero? – Fred perguntou.

– Você não confia em mim – ela começou, saindo de dentro d'água. – Não vejo nada de errado em retribuir sua desconfiança.

– Estou sendo honesto. – ele declarou com firmeza. – Me desculpe.

Emily apertou os lábios em um sorriso reto e ergueu a cabeça como se estivesse ponderando as palavras ditas por ele. Depois, enrugou o nariz com certa aversão.

– Não.

– Não? Como assim? – Fred arqueou as sobrancelhas confuso.

– Pensei que George é que tivesse problemas de audição. – ela se levantou depressa e bateu as mãos no bolso traseiro, limpando a calça. – Não aceito suas desculpas.

– Eu... Mas... – Emily apanhou os sapatos e ele repetiu o gesto, tentando capturar sua atenção. – Por quê?

– Eu já disse. Estou tentando odiar você.

Ah, claro! – deu um meio giro e ergueu as mãos para os céus, descendo-as por trás da cabeça. Voltou a olhar para Emily e, unindo-as na frente do rosto, esvaziou o ar dos pulmões. Fred baixou o punho até a altura da cintura e gesticulou nervosamente, se curvando de modo automático e sutil. – POR QUÊ?!

– Por que não? Você não me suporta, estamos constantemente discutindo e não confiamos um no outro. – listou com um ar despreocupado enquanto analisava a rocha para evitar as partes mais escorregadias.

– E essa é a sua solução? O que aconteceu com “a sua felicidade é o Fred” e tudo mais? – ele confessou sem perceber.

Emily involuntariamente deixou sua mandíbula despencar alguns centímetros em puro choque e suas sombrancelhas se contraíram acusadoramente. Ela jogou os sapatos contra a margem e se aproximou da ponta da rocha, a fim de alcançar o ruivo na outra.

– VOCÊ OUVIU? – ela gritou furiosamente.

– Estava só de passagem. Foi um acidente. – Fred mostrou-lhe as palmas das mãos, como um domador tentando acalmar uma fera selvagem que está prestes a atacá-lo.

– Eu vou te matar, Weasley! – ela ameaçou com um sorriso mortal e fez menção de puxar a varinha, ao que Fred buscou impedir, roubando-a. Porém, a ação resultou no desequilíbrio de ambos e, pisando numa das partes lodosas, os dois acabaram dentro da água.

Como a profundidade só era o suficiente para cobrir até pouco abaixo do pescoço, ambos emergiram depressa. Emily chegou primeiro à margem e ainda sentada, começou a torcer as vestes para se livrar do excesso de água.

– Me dê a minha varinha, Weasley. – a garota exigiu assim que ele se juntou à ela.

– E te dar a chance de me azarar? Nunca. – Fred afirmou.

– Ótimo. Pode ficar! – ela retrucou, compenetrada numa busca silenciosa pelos sapatos. Na emoção do momento, não havia controlado sua força e agora os coturnos certamente estavam perdidos entre os milhares de arbustos.

– O que está fazendo? – Fred seguiu o olhar dela. – Você não está procurando por algo com que possa me acertar, está?

A jovem apenas virou o rosto na direção dele de forma ameaçadora.

– Chega. Eu vou para casa.

Contudo ao tentar se levantar, um choque percorreu seu corpo e Emily xingou por conta da dor sentida, caindo outra vez no chão. Fred se aproximou.

– O que houve? – ele perguntou.

– Nada. – ela mentiu, forçando o peso apenas a perna esquerda.

– Tem certeza? – ele insistiu desconfiado. Fred continuou parado diante dela, impedindo-a de dar um passo sequer.

– Absoluta. Agora me deixa passar. – reclamou, apoiando a ponta do outro pé contra o chão e reprimindo os lamentos. – Onde estão meus sapatos?

Accio sapatos. – ele apontou a varinha  para um dos arbustos e o par voou até suas mãos. – Aqui.

Fred encarou-os, tendo a estranha sensação de um déjà vu, mas foi obrigado a ignorar os próprios pensamentos quando ela tomou-os, mancando até uma formação rochosa mais alta.

– Deve ter acertado alguma coisa quando caímos. – o ruivo concluiu, vendo como ela lutava para calçar o pé direito sem choramingar com as fisgadas de dor.

– Sério? Eu nem imaginava. – ela respondeu sem dar-lhe atenção.

– Não vai conseguir andar assim até o Chalé.

– É claro que vou. – ela caminhou um pouco para provar seu ponto, mas logo fraquejou. Fred rapidamente segurou-a pelo pulso e impediu que a jovem tornasse a cair. Seu olhar se encontrou com dela por segundos e ele contemplou-a, sem dizer coisa alguma.

– Conheço um feitiço. – ele sugeriu quando o contato visual entre eles pareceu deixá-la nervosa.

– Quando o último desmemoriado disse algo parecido, vocês da Grifinória quase perderam um apanhador. – ela se referia o trágico episódio em que Lockhart fez os ossos do braço de Harry desaparecem. Fred sorriu.

– Não sou tão bom com feitiços de cura quanto George, mas posso ajudar. – ele declarou, calçando os próprios sapatos. – Deixe-me imobilizar isso.

– O inferno que vou deixar. – ela gargalhou tentando se equilibrar de pé, apoiada somente na perna boa. – Eu faço. Apenas me dê a varinha.

– Não até que você esteja mais tranquila. – Fred bagunçou o cabelo molhado com uma das mãos.

– Como espera que eu me acalme se continua me irritando?

– Então acho que nunca mais vai ter sua varinha de volta. – deu um peteleco na testa dela. Emily queria esganar o ruivo ali mesmo, mas desistiu depois de perceber que teria que dar muitas explicações sobre o desaparecimento dele. Ele deu a volta por ela e apontou para a rocha. – Sente-se.

– Não.

– Emily... – ele pendeu a cabeça para o lado. A garota permaneceu parada, desafiando-o. Fred bufou, caminhou até ela e, passando os braços por suas costas e pernas, ergueu-a do chão.

– O que pensa que está fazendo?! – ela reclamou.

– Tentando carregar você até ali? – ele disse com tom de obviedade. Ela revirou os olhos e murmurou um xingamento entredentes. – Que maneira cruel de agradecer ao seu salvador.

– Eu nem sequer precisaria de um “salvador” se não fosse por você, gênio. – ela revirou os olhos. Ele acomodou-a sobre a rocha e começou a dobrar a barra da calça dela para ter uma visão do tornozelo torcido.

– É verdade. – ele balançou a cabeça assentindo. – Mas foi você quem ficou chateada por nada e surtou.

– Nada? Ok, já chega. – ela tentou encontrar um jeito de virar para o outro lado, mas Fred puxou-a de volta.

– É, quero dizer... Qual o problema? Eu entendo, sou irresistível e você não pôde evitar o meu charme. – ele colocou mais pressão sobre a perna dela, para evitar que tentasse escapar novamente.

Ah, meu Deus. – Emily pendeu a cabeça para trás, implorando aos céus por um pouco mais de misericórdia. – Você é tão convencido! Arrogante! Pretensioso!

– E você é uma mentirosa. – ele cantarolou, examinando-a. – Sei que você tem uma quedinha por mim, não precisa ter vergonha disso.

– Eu não... Ouch! – ela estapeou o ombro dele quando o garoto apertou levemente o local machucado.

Férula! – Fred encostou a varinha sobre o tornozelo. Ataduras se enrolaram à perna dela. – Me desculpe por isso. Vai passar.

– Já passou. – ela sussurrou com franqueza. Fred ergueu o rosto para encontrar o dela, considerando as palavras que acabara de ouvir.

– Ainda estamos falando apenas do seu tornozelo? – perguntou incerto.

– Não é mais uma Pega. – afirmou a garota, desviando seu olhar para as raízes das árvores próximas. – Eu verifiquei.

Ah, entendo. – concluiu ele depois de alguns segundos. – É bom. Está livre de mim. – Fred disparou com um sorriso falso e levantou-se.

– Sim. – ela concordou tristemente. – É o que parece.

Os dois fizeram o percurso de volta em absoluto silêncio. Ao chegarem, George cuidou da torção no tornozelo dela e Fred subiu para tomar um banho quente e se livrar das roupas molhadas.

– Pronto. Um pouco de repouso vai ser o suficiente. – George avaliou. Estavam na cozinha, finalizando os cuidados. – Quer que eu prepare uma Pepperup? Você e Fred podem acabar ficando resfriados.

– Não, obrigada. Odeio a sensação do vapor saindo pelas orelhas. – Emily agradeceu, tateando o tornozelo. Estava praticamente curado.

– Eu sei. Dá vontade de arrancá-las fora. – ele acrescentou.

– Nunca vai se cansar das piadas com isso, não é? – ela questionou, rindo.

– Nunca. É o que posso fazer para aceitar a situação. – ele deu de ombros. – Se eu der ouvidos somente às críticas...

Oh, Merlin. – ela sorriu ainda mais.

– Posso perguntar o que aconteceu entre vocês? – George arriscou, puxando a cadeira à frente dela. – Por que não quer que encontremos Atlas?

Emily suspirou, recostada na cadeira. Já era uma questão complicada e agora estava ainda mais.

– Por que talvez não seja o bastante. – ela assumiu. – Encontrá-lo não é uma garantia de que Fred vai recuperar as memórias. Não sei se posso continuar a alimentar minhas esperanças sozinha.

– Você não gosta dele? – George questionou.

– Tenho meu orgulho, sabe? – ela explicou. – E no momento está ferido.

– Eu compreendo. Mais do que imagina. – ele revelou, um pouco cabisbaixo.

– Angie? – Emily arriscou um palpite. O garoto assentiu.

– Realmente gosto dela. Mas não posso ignorar o fato de que ainda não é o momento para estarmos juntos. – George confessou com certo desânimo. – Sou orgulhoso demais para assumir a verdade. Não quero colocar essa pressão desnecessária sobre ela.

– Eu entendo. Mais do que imagina. – ela repetiu. – Bem-vindo ao clube, George. Contando com você, agora temos dois integrantes.

– Deveria adicionar Lee à lista também. – ele sorriu.

– Lee? Por quê? – a garota questionou surpresa.

– Você não notou? – ele lançou um olhar sugestivo.

– Pelas Barbas de Merlin! – Emily cobriu o rosto e baixou o tom de voz. – Anabel?

Na contagem oficial: cinco integrantes para o clube dos corações partidos.

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