Sobreviver a qualquer custo.(...

By JMFantasia87

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Depois de uma pandemia mundial o governo global fez uma vacina onde os próprios dizem que é efetiva , logo ap... More

Capítulo um - O dia.
Capítulo dois - Grupo.
Capítulo três - Segredos.
Capítulo Quatro - Declaração de guerra.
Capítulo Cinco - Plano.
Capítulo seis - Vamos.
Capítulo Sete - Novos tempos.
Capítulo Oito - Renascimento.
Capítulo Nove - Pistas.
Capítulo Dez - Complicações.
Capítulo Onze - Dia de caça.
Capítulo Doze - Outro do caçador.
Capítulo Treze - Escondidos.
Capítulo Quatorze - Independente.
Capítulo Quinze - Vamos.
Capitulo Dezesseis - Tanque.
Capítulo Dezessete - Bem-vindos.
Capítulo Dezoito - Destino.
Capítulo Dezenove - Que ?.
Capítulo Vinte - Anomalias.
Capítulo Vinte e Um - Colônias.
Capítulo Vinte e Dois - Guerreiras.
Capítulo Vinte e Três - Verdade.
Capítulo Vinte e Quatro - Aliança ?.
Capítulo Vinte e Cinco - Descobertas.
Capítulo Vinte e Seis - Diário.
Capítulo Vinte e Sete - Informações.
Capítulo Vinte e Oito - Cuidados.
Capítulo Vinte e Nove - Desgraçado.
Capítulo Trinta - Perigos.
Capítulo Trinta e Um - Dois lugares.
Capítulo Trinta e dois - Enrascada.
Capítulo Trinta e Três - Inferno.
Capítulo Trinta e Quatro - Reunião.
Capítulo Trinta e Cinco - Jacob. Parte 1.
Capítulo Trinta e Seis - Jacob. Parte 2.
Capítulo Trinta e Sete - Agrupamento.
Capítulo Trinta e Oito - Clara e Ana, Parte 1.
Capítulo Trinta e Nova - Clara e Ana , parte 2.
Capítulo Quarenta - Clara e Ana , Parte 3.
Capítulo Quarenta e Um - Clara e Ana, Parte 4.
Capítulo Quarenta e Dois - Passado.
Capítulo Quarenta e Três - Abrindo terreno.
Capítulo Quarenta e Quatro - Planejamentos.
Capítulo Quarenta e Cinco - Competição.
Capítulo Quarenta e Seis - Começo.
Capítulo Quarenta e Sete - Etapa um.
Capítulo Quarenta e Oito - Dia após dia.
Capítulo Quarenta e Nove - Etapa Dois.
Capítulo Cinquenta - Steve.
Capítulo Cinquenta e Um - Ações.
Capitulo Cinquenta e Dois - Etapa Três.
Capítulo Cinquenta e Três- Dois contra um.
Capítulo Cinquenta e Quatro - Quase pronto.
Capítulo Cinquenta e Cinco - Preparativos.
Capítulo Cinquenta e Seis - Início.
Capítulo Cinquenta e Sete - Começo da invasão.
Cinquenta e Oito - Revolução.
Capítulo Cinquenta e Nove - Traição.
Capitulo Sessenta - Fim ? Ou um novo começo ?.
Capítulo Sessenta e Um - Voltando ao normal.
Capítulo Sessenta e Dois - Primeira Missão.
Capítulo Sessenta e Três - Confiança.
Capítulo Sessenta e Quatro - Mais Problemas.
Capítulo Sessenta e Cinco - Conhecendo o Inimigo.
Capítulo Sessenta e Seis - Soube suspeitas.
Capítulo Sessenta e Sete - Carla e Zero, Parte 1.
Capítulo Sessenta e Oito - Carla e Zero, Parte 2.
Capítulo Sessenta e Nove - Carla e Zero , Parte 3: Final.
Capítulo Setenta - Mais.
Capítulo Setenta e Um - Lembranças.
Capítulo Setenta e Dois - Plano contra Zero.
Capítulo Setenta e Três - Carla vs Zero.
Capítulo Setenta e Quatro - Conversa ?.
Capítulo Setenta e Cinco - Sacrifício.
Capítulo Setenta e Seis - Uma ação.
Capítulo Setenta e Sete - Tristeza com alegria.
Capítulo Setenta e Oito - Solidão.
Capítulo Setenta e Nove - Momento.
Capítulo Oitenta - Descobertas.
Capítulo Oitenta e Um - Antigo vilão, Atual Aliado.
Capítulo Oitenta e Dois - Encontro indesejado.
Capítulo Oitenta e Três - Pesadelos.
Capítulo Oitenta e Quatro - Sentimentos Passados.
Capítulo Oitenta e Cinco - Crueldades e Surpresas.
Capítulo Oitenta e Seis - A Volta do Líder.
Capítulo Oitenta e Sete - Preludio da Destruição.
Capítulo Oitenta e Oito - A destruição. Parte 1.
Capítulo Oitenta e Nove - A destruição. Parte 2.
Capítulo Noventa - A destruição , Parte Final.
Capítulo Noventa e Um - Feridas da destruição.
Capítulo Noventa e Dois - O que podemos fazer ?.
Capítulo Noventa e Três - Plano.
Capítulo Noventa e Quatro - Encontros e noticias , Parte 1.
Capítulo Noventa e Cinco - Encontros e noticias , Parte 2.
Capítulo Noventa e Seis - Despedidas.
Capítulo Noventa e Sete - Começo da guerra.
Capítulo Noventa e Oito - Durante a Guerra.
Capítulo Noventa e Nove - Irmãos.
Capítulo Cem - Fim da Guerra e novos desafios.
Capítulo Centésimo primeiro - Novo Lugar.
Capítulo Cento e Dois - Novo Mundo.
Capítulo Cento e Três - Velhos Conhecidos.
Capítulo Cento e Quatro - Amigos ou Inimigos ?
Capítulo Cento e Cinco - Duas faces da moeda.
Capítulo Cento e Seis - Organização.
Capítulo Cento e Sete - Ainda somos amigos ?.
Capítulo Cento e Oito - Momento crítico.
Capítulo Cento e Nove - Hora da Verdade.
Capítulo Cento e Dez - Verdades sobre tudo. Parte 1.
Capítulo Extra - Começo do apocalipse.
Capítulo Cento e Onze - Verdades sobre tudo, parte 2.
Capitulo Cento e Doze - O começo do Fim.
Capítulo Cento e Treze - Sem palavras.

Capitulo Final - FIM

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By JMFantasia87


Lucas colocava a sua mão no cilindro e ainda não acreditava no que estava vendo.

— Como você é capaz de fazer isso... Minha filha...

— .... - Olavo olhava a cena e fazia um gesto para os soldados que o pegavam e colocava em uma cadeira e o amarravam.

— Cadê a Leticia ? - Disse Lucas se debatendo na cadeira.

— Em um lugar seguro. Não se preocupe, irei cuidar muito bem dela. - Ele se aproxima dele com um olhar de superior - Irei cuidar e ensinar ela como um Rais deve se postar.

— A ser um assassino ? Um psicopata ? O que mais a nossa família é ?.

— Sim... Esqueceu de uma coisa.... - Ele sorria - Poderosos... Está bem encaminhado ? Tirem ela desse cilindro, vamos abri-la.

Os responsáveis pela cura se encararam e acenaram que sim. Digitaram algumas coisas em computadores e o cilindro começou a esvaziar. A porta se abria e Lucas ficava mais pálido e sem reação. Era Dante deitado em uma maca aparentemente sem vida. Colocavam a Sofia em uma maca e os dois ficavam lado a lado.

— O que vocês... - Falava Lucas ainda sem entender - O que vão fazer com eles !!! - Ele se mexia mas os soldados em volta dele apontavam as armas para ele e então ele parava.

Olavo ficava um pouco perto vendo toda a situação. Um dos enfermeiros/medico pegava o pulso de Dante e fazia um sinal que estava vivo e logo em seguida fazia o mesmo em Sofia e repetia o sinal, isso fez o coração de Lucas acalmar um pouco.

— Vão fazer o que agora ? - Perguntou Olavo.

— Iremos pegar um pouco do sangue dela e fundir com um pouco do sangue da espécime. - Falava um dos médicos.

— Mas antes iremos infectar ele , Senhor. Por isso precisamos de sua autorização , já que depois de infectado e não for ela a chave para a cura... Não tem mais volta para esse homem.

— Já que o espécime é de sua posse.  

— Sua posse ? Desde quando um ser humano é de sua posse ? Porque infectar ele ? Não podem usar um zumbi qualquer ? Vi tantos quando entrei aqui.

Olavo fingia que não escutava o seu Neto. Mas fez um sinal para um dos médicos explicarem sobre. Um deles chegava perto do Lucas e falava :

— Depois de 1 hora de infectado... - Ele parecia pensativo - Durante apenas uma hora a pessoa infectada ainda "vê" ainda "sente", entende ? Ele só não tem controle do que fazer. As substancias que transformaram as pessoas nessas coisas... Como posso dizer.... Transforma a sua consciência em algo como uma guerra. As duas brigam e brigam e não param, durante 1 hora elas brigam e depois disso tudo que é "você" morre e só sobra elas... As substancias brigam e brigam. Por isso eles estão sempre dispostos a matar. Por isso que não podemos pegar uma espécime qualquer, precisamos infectar um agora e testar a cura. - Ele olhava pro Olavo e ele fazia um sinal para voltar. O medico voltava correndo. Ele parecia ainda pensativo pela pergunta se podia ou não infectar o Dante.

— Ele é de grande ajuda para o avanço de futuras coisas que tenho em mente, mas... Pode infectar. Ele com certeza não é a única pessoa especial. Deve existir vários Zeros e Dantes por esse mundo.

Um dos soldados que está junto de Lucas o vigiando viu que seu comunicador estava vibrando. Ele pegou e falou :

— O que houve? Estou ocupado...

— A parede caiu !!!

— O QUE ? - Ele gritava, todos da sala agora o encaravam. Principalmente Olavo. - A PAREDE CAIU ? O QUE VOCÊ...

— Estão batendo na porta !!! - Ouvia-se agora um barulho de porta sendo quebrada e depois de uns segundos um barulho de osso sendo quebrado e gritos de dor.

— O que está acontecendo ai em cima ? O que você está fazendo ?.

— Oi ? - Disse uma voz familiar para Lucas e para Olavo. Era o Zero - Se esse cara ligou primeiro pra você alguém importante deve tá com você, né ?.

— Quem é você ????????- Gritava o soldado.

— Olavo ??? - Falava Zero. Ele ficava pálido como uma folha de papel. - Eu sei que você está me escutando... Vou ser breve... Eu vou colocar essa ilha pra baixo se não devolver o meu irmão e o pessoal do Lucas incluindo o próprio... Se não fizer isso... Eu irei matar qualquer pessoa que ficar no meu caminho e do meu objetivo. Eu sei que está nesse complexo, vou dar 5 segundos para aceitar minha condição.

— Eu não irei aceitar nada - Falava Olavo.

— 1 .

— Você conhece ele. Aceite !!! - Falava Lucas.

— 2 .

— Ele vai me matar eu entregando vocês ou não.

— 3 .

— Eu posso falar com ele pra te poupar !!! Só aceite.

— 4 .

Olavo pensava e ficava batendo a sua bengala no chão.

— 5 .

Olavo pegava o comunicador.

— Zero !!

— Oi velho... Vai aceitar ?.

—  ....

— Já passou o tempo que lhe dei.

— VENHA ME PEGAR SE FOR CAPAZ !!! SEU LATINO DE MERDA !!! - Jogava o comunicador no chão e quebrava com sua bengala.  

Lucas sorria, ele gargalhava de rir. Seria capaz de cair no chão de tanto rir se fosse capaz. Sua barriga está a doer de tanto rir.

— Que escolha mais errada !! Seu velho burro !! Cavou sua própria cova - Lucas continuava a rir - Estou bem mais tranquilo. - Lucas cruzava suas pernas e sorria com orgulho para o seu avô. 

Olavo estava o oposto de seu neto. Batia a bengala no comunicador a minutos ainda e sem saber o que fazer. Ele encarava o Lucas e sorria.

— Tem certeza meu neto ? Tranquilo a esse ponto ? - Ele colocava a mão em seu bolso e sorria e tirava o dispositivo.

O sorriso em seu rosto sumiu em poucos segundos.

— Você não seria capaz disso. Não é louco a esse ponto. 

— Quer apostar ? - Disse Olavo tirando a capa do botão e colocando o dedo nele - Se a minha historia não der certo... De ninguém vai dar certo. Está me escutando ?.

Os funcionários presentes ainda estavam raciocinando o que estava a acontecer. 

— Senhor...

— CALE A BOCA !!!! Va para a porta e a proteja !! Não deixe ninguém entrar aqui. Qualquer coisa que tentar entrar é para matar !!!

— Vô... Você perdeu... Esquece isso, entregue as minhas filhas... E deixe eu e meu grupo irmos embora. Não iremos mexer com você e o que o senhor tem aqui.

Olavo o encarava e ia para a sua frente e batia nele com sua bengala.

— Eu nunca perdi e não é agora que irei perder. - Ele se virava e apontava a bengala para um médico - Você... O que é preciso para a cura ?.

— Medula, sangue e uma parte significativa do cérebro. Por isso que a pessoa morre no processo.

— Faça isso agora... 

— Mas... - Quando ele falou isso recebeu um golpe da bengala do Olavo.

— Eu não estou pedindo... Estou mandando, FAÇA AGORA.

Lucas se mexia na cadeira com toda a sua força, os soldados não estavam mas no seu lado já que todos presentes foram ficar em prontidão na porta de onde os inimigos podem chegar.

— Seu maldito !!! Nem pense em encostar um dedo nela !!!

— Cadê os guardas ??? Esses inúteis - Ele estava espumando de raiva, Lucas podia ver que ele já tinha perdido a razão desde a ligação de Zero. Lucas se mexia de um lado pro outro sem parar.

— Eu vou matar qualquer um que colocar um dedo nela !!!.

Medico tirou primeiro sangue. Bastante sangue.

— PARAAAAAA !!!!!!!

— Pegue logo a porra do cérebro dessa menina !!! AGORA.

— Mas senhor...

— AGORA !!!!

— PARAAAA !!! - Gritava Lucas a todo custo e foi então que ele viu o sorriso de seu avô. Foi que ele entendeu realmente o que ele estava fazendo. Ele já tinha aceitado a derrota... Só que queria causar uma dor imensa nele que jamais fosse restaurada. Ver a sua filha sendo morta lentamente bem diante de seus olhos e não poder fazer nada.

O médico pegava uma maquina e raspava, bem rápido, o cabelo de Sofia. E com um bisturi em mãos foi cortar a cabeça dela.

— Por favor... Não faça isso com ela... - Disse Lucas chorando caído no chão amarrado na cadeira. - Não faça isso com a minha filha...

O médico olhava pro Lucas e para o Olavo e por um certo momento ele hesitou.

— Me desculpe... É meu trabalho - Disse ele escolhendo o local aonde iria ter o corte e foi. Uma mão pegou no pulso dele e o impediu de fazer aquilo.

— Que ?? - Falou Lucas. - Dante estava com os olhos aberto e encarando o médico e o segurando - Dante ??? 

— Onde estou ? - Disse Dante ainda se levantando e levando o médico junto. - Quem é você ? - Olhando pro médico. Ele ficou olhando para todos da sala e encarou o Olavo e no mesmo momento ficou tenso e apertou mais o pulso do médico. - O que você fez comigo ? - Apertou tanto que quebrou o pulso dele que fez o médico gritar e cair no chão de dor. Dante se levantava.

— Espera - Falou Lucas. Ele via que o braço e perna de Dante que tinha sido cortados estavam de volta. Olavo ainda não acreditava no que estava vendo e acontecendo e deu passos para trás.

— Está tudo bem meu amigo - Disse ele dando um sorriso falso - Está tudo bem... - Dante ficava de pé e logo prestou atenção em algo de diferente. Seu corpo estava estranho, ele se sentia mais forte e mais capaz do que nunca.

— O que você fez comigo...

— ...

— O QUE VOCÊ FEZ COMIGO ???- Gritou Dante indo para cima do Olavo mais com outro grito ele parou. Era Lucas.

— Não vá !!! Ele vai matar todos nós... Se você o atacar... Ele vai acionar a bomba e matar todos que estão nesse lugar... Incluindo o Zero - Dante o encarava e então ele respirava fundo.

— Lucas... - Ele olhava para os dois e se acalmava - O que você fez comigo.

Olavo sorria mas dessa vez era um sorriso verdadeiro.

— Você é um monstro - Ele sorria - Você é uma versão mais forte que o Zero... 

— ....

— Sim... Zero é uma versão de soldado antiga... O soro que tem nele é antigo e está o matando cada vez mais que ele se esforça, mas você meu querido Dante - Ele andava um pouco mais perto dessa vez - Você é a perfeição... Acertamos em cheio com você... Os médicos acham até que você pode beirar a imortalidade. - Dante andava um pouco mais perto para o Olavo. Ele erguia o dispositivo - Você pode ser imortal... Mas seu irmão não, eu sei que a única pessoa que você se importa nessa vida e eu sei que você não quer perde-lo... Não de novo, né ? - Dante recuava e abaixava a cabeça. - Isso... Que bom que você sabe quem está no controle. - Disse Olavo colocando a sua bengala no queixo do Dante. - Não é mesmo ?.

Olavo encarava Lucas naquele momento e via uma oportunidade com o Dante em suas mãos.

— Zero está vindo para esse lugar... E eu quero que você o enfrente. Se não... - Ele mostra o dispositivo - Seu irmão morre.

Dante ficava minutos olhando para o Olavo e Lucas.

— Eu faço o que você pede... - Olavo sorria com a resposta de Dante e no mesmo momento a porta onde os guardas estavam fazendo a segurança caia. Era o Zero, em questão de 10 segundos ele matou todos os soldados que estavam em volta. 

— Ops - Disse Zero quebrando a cabeça do ultimo soldado. - Dante... - Zero sorria ao ver seu irmão vivo e em pé, ele andava ao seu caminho mais foi recebido com um soco na cara. Que mesmo Zero usando sua força do soro fez ele cair e sangrar bastante. Sua mandíbula foi deslocada. - O que ?. - Ele colocava a sua mão no queixo e colocava no lugar - O que está acontecendo ?.

Lucas ia falar pro Zero o porque o Dante o atacou mas viu Olavo erguendo o dispositivo e fazendo um sinal de silencio. Então ele se manteve em silencio mas por um segundo ou menos disso ele teve a impressão de ver o dedo de Sofia se mexer. Será que foi coisa da cabeça dele ? Ou sua filha estava acordando aos poucos ? Bem, ele só podia agora ver a luta entre os irmãos e vendo a situação de Zero e do Dante o resultado seria apenas um. 

" Dante iria ganhar com facilidade " Pensava Lucas.

— O que fizeram com você ??? - Disse Zero se levantando mas sendo recebido com mais um soco de Dante no seu rosto e outro na barriga. Ele cuspia sangue a cada golpe dele, por causa dos golpes que realmente estavam muito poderosos e também pelo fato do seu corpo está rejeitando o soro e com isso o matando lentamente. Zero segurava os braços de seu irmão e dava uma cabeçada nele. Fez Dante ficar um pouco zonzo e cair. Zero olhava pro Olavo e depois pro Lucas - O QUE VOCÊ FEZ COM ELE ??? SEU MALDITO !!! - Estava andando na direção dele até que foi puxado pelo Dante que o colocou no chão e começou a desferir golpes por todo o corpo dele.

— EU NÃO IREI LUTAR COM VOCÊ IRMÃO!!!!!! - Dante Parava os golpes. - Nunca mais irei levantar uma mão para você... Nunca mais irei te deixar sozinho... Você é o único parente de sangue que tenho - Ele abria os braços e deixava todos seu pontos vitais amostra - Se existe alguém que pode me matar e ficarei orgulhoso disso.. É você irmão.

Dante o encarava e começava a chorar.

— Eu te amo irmão - Falava Zero.

— Eu também !!! - Respondia o Dante e o abraçava.

Olavo encarava a cena com um olhar de nojo e sem pena.

— Acho que você esqueceu de algo... - Disse Olavo levantando o aparelho - Sinto nojo desse sentimento... " Amor "" Compaixão "" Irmandade" Esses sentimentos são a fraqueza do lado perdedor.  - Dante e Zero se levantavam.

— Isso nós deixa fortes , Olavo. - Disse Zero andando mas parando com o grito do Lucas.

— Ele vai explodir todo o lugar se você chegar mais perto. O aparelho na mão dele... É para uma bomba nesse lugar. Não se aproxime dele. - Zero olhava para aquele aparelho e não tinha como ele chegar nele antes dele ativar a bomba. Zero sorriu e continuou a andar. Lucas via o que estava acontecer e sorriu também.

— Eu vou apertar.

— Eu sei que vai... Mas sabe de uma coisa ? - Ele sorria cada vez mais - Bombas remotas assim... Não são acionadas e explodem no mesmo momento. Elas tem uma contagem, chuto dizer de 1 minuto ou mais.

—  Idai ?.

— Nós podemos te matar e mesmo que você aperte... Temos uma chance de achar a bomba e desativa-la.

— Será que vocês teriam tempo para isso ? Querem arriscar ? - Falava Olavo suando.

— Eu arriscaria mas acho que não será necessário esse plano quase suicida. 

— O que ? - Ele olhava para a maca onde deveria está Sofia e ela não estava mais. Ele entendeu o plano, Zero era uma distração enquanto Sofia ia vim atrás dele e foi que ele olhou para trás e via Sofia nas suas costas o abraçando e o levando pro chão.

— Que foi Vovozinho ? - Disse ele apertando o corpo do Olavo com tanta força que o fez soltar o aparelho - Pensei que iria me cortar em fatias e me transformar em uma cura ? Que Houve ? - Disse ela sorrindo. Zero correu e pegou o aparelho sorrindo mas... O botão foi acionado e o todo complexo ficou vermelho e com uma voz.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 8 MINUTOS. 

— Seu porco imundo - Disse Zero chutando o Olavo depois que Sofia saiu em cima dele.

Dante tirava o Lucas das amarras e quando ele se levantou o encarou e perante a um Líder que perdeu mais de 70% de sua colônia incluindo seu melhor amigo e uma das suas amigas mais próximas por sua causa, Dante ficou com as pernas fracas e por alguns segundos teve vontade de se ajoelhar e pedir desculpas por tudo que causou a vida daquele homem mas diferente do que ele imaginou Lucas não fez nada ele foi direto a Sofia. 

— Minha filha - Ele a abraçava com toda sua força - Tudo bem ? Está ferida ?.

— Estou bem pai - Disse ela sorrindo e devolvendo o abraço de Lucas.

— Desculpe interromper o reencontro de vocês... Mas temos algo mais importante para fazer agora. - Lucas olhava pro Zero e concordava. 

— Aonde fica essa bomba - Disse Zero levantando o Olavo - AONDE ??

Olavo sorria.

— Eu disse... Se eu perder... Todos iram morrer. - Zero o jogava no chão e uma ação rápida Olavo pegou uma arma e nas suas ultimas palavras falou - VEJO VOCÊS TODOS NO INFERNO !!! - Apertava o gatilho e explodia sua cabeça com a ação.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 7 MINUTOS. 

— Merda... Vamos correr - Disse Zero caindo no chão e cuspindo sangue e seus músculos diminuindo.

— O que... - Falava Dante.

— Merda... Cheguei em meu limite - Disse ele cuspindo mais sangue ainda. Todos presentes podia ver os músculos dele se mexendo e suas veias a mostras ao ponto de se explodir - Vamos - Disse ele caindo de novo. - Me deixem... Me deixem aqui... - Ele sentia alguém o levantando e era Dante o colocando nas costas.

— Você não irá ficar no mesmo recinto que ele - Disse ele o encarando - Vamos correr.

Correndo eles chegaram ao topo em questão de alguns minutos e ao chegar lá viram todos parados e sem acreditar no que estava acontecendo.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 7 MINUTOS.

— Merda... Aonde está essa porra de bomba !! - Disse Zero nas costas de Dante.

 Carla chegava perto deles com a Margot e Lucas foi direto nela.

— Onde está a bomba...

— Me sigam.

Todos estavam indo mas Zero impediu o Dante de seguir.

— O que foi ?.

— Eles... - Disse ele com falta de ar - Vão conseguir... Você... Tem que ir... Fuja... Se esconda... Você consegue nadar até lá... Fuja para mais longe que der...

— Mas...

— Aqui... Você não será bem vindo... Você sabe - Disse ele cuspindo sangue no ombro do Dante - Fuja !!!! Me deixe aqui. - Dante colocava ele no chão escorado em uma arvore e sorria pro seu irmão.

— Não irei te deixar tão fácil - Disse ele sorrindo - Eu irei manter contato.

— FUJAAAAAA.

— Nem pense em se mover - Disse Ana atrás de Dante apontando uma arma - Você morre aqui.

— Ana... - Disse Zero tentando erguer a mão - Ele... Ele... Se arrependeu de tudo...

— Eu não ligo para isso. Minha amada não irá voltar só por que esse doente se arrependeu - Disse ela colocando a arma na cabeça do Dante - Vira-se para mim... Quero ver o rosto do homem que matou a minha Clara. - Dante se virava com as mãos para cima - Você tem noção de tudo que você tirou de mim ? Do Lucas ? De todos nós ?.

—  ....

— EU ESTOU PERGUTANDO SEU DOENTE - Disse ele batendo o cano da arma na testa do Dante - Eu quero ouvir a sua resposta.

 — Eu sei... Eu tenho noção de tudo que eu fiz... - Disse ele respirando fundo - Se você quiser me matar... Pode. Não irei fazer nada pois eu sei que mereço tudo isso... Mas, eu posso lhe fazer uma pergunta ?.

— ...

— Sua Clara iria querer isso ?

Ana serrou os dentes e esfregou a arma na testa dele.

— Não fale dela... Você não tem esse direito.

— Sua Clara iria querer que você se afundasse em um mar de vingança ? Eu pouco tempo atrás estava nessa sua situação, meu único motivo era matar meu irmão e nada mais importava e vi que eu estava sendo apenas manipulado... Lucas me encarou pouco tempo atrás e pude sentir todo o ódio dele por mim e mesmo assim em nenhum segundo ele quis fazer algo comigo. 

— Ele... Ele...

— Por que sua dor é maior que a dele ? Ele perdeu amigos, uma colônia quase completa e mesmo assim ele não encostou em mim. Te pergunto de novo, sua Clara iria querer isso para você ?? Me matando... Ela irá voltar ?.

Ana gritou com toda sua força e com todo ar que tinha em seus pulmões.

— Me desculpe por tudo que fiz... Me mate se isso te fará melhor. Ana olhava pra ele e descarregava as balas de sua arma. Zero observava e não acreditava naquilo... Todas as balas estavam na arvore. 

— Você... - Disse Ana se limpando - Não merece a minha vingança... Você irá viver a vida toda como um assassino doente - Ela olhou para trás - Vou proteger aqueles que me restam. 

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 4 MINUTOS. 

— Estamos chegando Margot ? - Disse Lucas.

— Chegamos... - Disse ela na frente de uma porta e quando ela foi colocar a mão para abrir Carla a impediu - O que ?.

— A sala está cheia de radiação... A porta é feita de um material para resistir a isso. Estamos seguros mas...

— Mas ?.

— Quem entrar nessa sala irá morrer - Disse Lucas.

— Possivelmente antes mesmo de desativar a bomba - Disse Carla. Todos na sala ficaram em silencio profundo.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 3 MINUTOS. 

— Vamos deixar todos aqui morrerem , é ? - Disse Sofia olhando para todos. Lucas respirou fundo e colocou sua mão na porta.

— Ei ei ei - Disse Carla dando um tapa na mão dele - Decidimos nada ainda.

— Eu vou - Disse Lucas - A função do lider pelo grupo é se sacrificar !!.

— Nada disso. Quando perdemos você a primeira vez foi uma loucura... Nessa reconstrução de colônia precisamos de você !! 

— Porque não pode ser você ?? Você é uma soldada experiente e habilidosa, vai saber o que fazer !!.

— Mas eu não sou uma Líder Lucas !! Você é - Disse ela batendo no peito dele - E você tem suas filhas para cuidar !!! - Lucas olhava para Sofia e pensava na Leticia - Elas precisam do pai. Elas não precisam de mais uma perda. Já perderam a mãe e não irei deixar elas perderem o Pai.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 2 MINUTOS. 

— Eu que vou - Disse Carla. - O Zero pode me substituir - Ela foi até a porta e recebeu um tapa da Margot .

— Calma...

— Calma o que ? Alguém tem que ir - Falta alguns minutos. 

— Eu vou - Disse Ana chegando ao local.

— Não , não - Disse Lucas indo até ela - Você não vai !!

— Porque ?

— A Clara não iria querer que você morresse assim.

— Errado Lucas, ela estaria orgulhosa de mim por morrer assim.

— Você não vai - Disse Lucas colocando as mãos no ombro dela - Por favor... Você...

— Tudo bem meu amigo - Disse ela o abraçando - Essa nossa historia nesse mundo sempre foi sobre você... Você não merece morrer aqui. Me deixa - Disse ela chorando no ombro dele - Me deixa reencontrar ela...  - Os dois se encaram. - Eu estou em tranquila, eu quero fazer isso. - Ela colocou a mão no rosto dele - Só você restou... Do grupo inicial. - Ela deu um soquinho no peito dele - Cuida das coisas, ok ?.

Ele pegava a mão dela sorrindo e acenava que sim. Ela abraçava a Sofia que estava chorando.

— Cuida bem dele, ok ? - Olhando pro Lucas.  - Ele vai precisar de ajuda. - Ela foi até Carla.

— Você tem coragem Morena - Disse Carla abraçando Ana.

— Obrigada minha amiga...

— Quando você chegar lá... Disque a senha que é 879008, certo ? E depois aperte o botão vermelho... - Disse Margot - Foi bom te conhecer.

— Obrigada. Digo o mesmo. 

 CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 1 MINUTOS.

Ela foi até a porta e todos se afastaram dela e no ultimo ato ela olhou para todos e sorriu.

— Eu amei o tempo que passei com vocês...  - Ela abria e fechava a porta com rapidez e logo sentia sua pele queimar e seu nariz, boca e ouvido jorrar sangue. Ela caia no chão e ficava lá sem conseguir se mover mas sentiu algo... Alguém puxando ela e levantando. Não sabia explicar. Ela chegou até o lugar. Discou a numeração, mas como ? Ela não enxergava mais. Mas sentia alguém puxando a mão dela para discar e no ultimo ato ela caiu no chão e escutava.

CONTAGEM PARA AUTO DESTRUIÇÃO EM 10 SEGUNDOS , 9 , 8 , 7 .

— Não vou conseguir... - Disse ela sentada na frente sem enxergar.

— Você consegue sim meu desejo... - Ela ouvia a Clara.

Ela se levantou e no ultimo segundo que podia ela apertou o botão.

AUTO DESTRUIÇÃO DESATIVADA.

Ela se sentava e sentia uma paz e uma tranquilidade que nunca tinha sentido e fechou os olhos e quando abriu novamente via ela.

— Olá meu amor - Disse Clara - Vamos para casa ?.

Ana sorria.

— Vamos meu amor. - Elas duas se abraçavam e se beijavam.

— Você é o que eu desejo Ana.

— Você é a minha chama Clara. 

 7 ANOS DEPOIS.

Na mesma ilha, mas dessa tudo estava diferente, não tinha muros. Tinha muitas pessoas e todas estavam felizes. Muitas crianças com certeza e estavam correndo na orla.

— Parem de correr se não podem se machucar -  Disse Carla andando e vendo um homem sentado em uma cadeira de praia na frente da orla da ilha.

— Porque está aqui ? - Disse Zero. Ele estava muito mais velho com um aparência de alguém próximo dos seus 80 anos. O Soro depois daquele dia acelerou o processo de envelhecimento dele mas com a ajuda da Margot ele vai viver um pouco mais ainda.

— Vendo se ainda está vivo - Disse ela sorrindo - Tudo bem ?

— Estou vivo - Disse Zero sorrindo mais que tudo e vendo Zeke vindo até ele e o abraçando - Estou aposentado. Finalmente estou descansando. - Zeke falava algo em seu ouvido e ele sorria.

— Dante está bem ?.

— Sim... Você não deveria está dando aulas de defesa , novata ? 

— Deixei duas no meu lugar hoje...

Em um lugar na ilha tinha um grupo de 50 pessoas fazendo golpes de Tae-kwon-do e como professoras era Sofia e Zoe. 

— 1 

— 2

— 3

— Por hoje é só, ok ? Amanhã no mesmo horário - Falava Sofia e via do lado estava Ramon com uma garrafa de água. - Obrigado amor - Disse Sofia e dando um beijo nele.

— Vou saindo aqui. Não quero ficar na vela - Disse Zoe saindo. 

 — Deixe disso Zoe - Disse Ramon sorrindo - Sabe... Você deveria deixar a Zoe e a Carla fazendo isso por esses meses, né ? - Disse ele passando a mão na barriga dela.

— Eu ainda posso dar as aulas e eu já disse para não falar isso em publico. É segredo. 

— Está certo - Disse ele e se beijavam de novo.

— Porque esta aqui ?

— O Lucas. Quer falar com você.  

— O meu pai ? O que ele quer falar ? Você sabe ?.

— Nada, ele só mandou eu vim te buscar. 

— Vamos.

Demorou alguns minutos. O complexo maior ficou para o Lucas, Zero, Carla , Sofia e Ramon morarem e ao entrar via o Lucas sorrindo junto de Leticia.

— Minha filha - Ele abraçava ela. 

— A minha irmã não vai me dar uma abraço ?.

— Se me deixar treinar com você - Disse Leticia fazendo uma pose de luta.

— Ainda não. Ok ? Quem sabe ano que vem.

— Você falou isso ano passado.

— Com quem essa menina puxou ein ? - Disse Sofia.

Ramon e Lucas se olhavam e sorriam.

— Não entendi - Falou Sofia.

— Filha... Pode deixar eu e sua irmã sozinhos ? Ramon pode levar ela ?.

— Claro Senhor. - Os dois saiam do lugar, Sofia e Lucas prestavam atenção enquanto os dois saiam.

— O que foi Pai ? Aconteceu alguma coisa ?.

— Precisa acontecer alguma coisa pra eu querer ver a minha filha ?.

— Logico que não. Estou aqui.

— Bem... Me siga - Eles subiram as escadas e chegaram até a Sala onde Lucas ficava a maior parte do tempo. - Se sente filha. - Disse ele sentando na sua cadeira e Sofia sentado em uma na frente da mesa - Vou ser rápido... Quero me aposentar e você será a minha sucessora.

— Que ?? Eu ? Porque ? Carla é bem mais indicada do que eu pai.

— Já falei com ela e ela concordou com minha decisão. Todos acharam boa a decisão.

— Mas...

— Você é a minha sucessora filha. Sempre foi... - Disse ele se levantando e mandando ela sentar na cadeira dele e ela fez isso - Irei fazer o comunicador hoje. Se prepare filha.

Horas depois. 

— EU ESTOU SURTANDO !!

— Calma - Disse Ramon a abraçando - Eu concordo com ele, você é a mais indicada. Respeito a decisão do seu pai.

— Eu respeito... Mas...

— Olha pra mim - Disse ele colocando as mãos no rosto dela e sorrindo - Você pode não ser filha de sangue dele mas você é muito parecida com o Lucas, você sabe disso. Sofia, você é focada, leal, guerreira e sempre sabe quando a pessoa está mentindo ou não. São características de um líder. - Alguém batia na porta e entrava e era Carla.

— Vamos princesa. Está na hora de colocar sua coroa - Disse ela sorrindo.

Todas as pessoas da ilha estavam presentes. Colocaram um auditório e Lucas já estava no seu lugar só esperando Sofia. O dois se abraçam e sorriem. Carla levanta um braço e todos ficaram em silencio e Lucas se levantava e pegava um microfone. Ele respirava fundo :

— Vou ser breve com vocês... Minha filha, Sofia. Será a nova líder dessa colônia e Ilha - E como um truque de magica todos começaram a falar e gesticular e podia-se ouvir pessoas falando se ela poderia aguentar a barra de ser uma líder.

— CALEM A BOCA !!! - Gritou Carla e que todos escutavam e ficaram em silencio novamente.

— Obrigado Carla - Disse Lucas - Eu sei que para muitos de vocês essa decisão pode ser um tombo e talvez uma decisão errada... Mas... Eu tenho que ser sincero com vocês... Eu quero descansar um pouco e minha filha está pronta para isso. Quantos de vocês aprenderam a lutar com ela ? Quantos conselhos ela deu para vocês ? Eu sei que isso pode ser um baque... Mas acreditem em mim que ela pode ser uma líder melhor que eu. Muitos de vocês me conhecem desde de Vivian e alguns desde Jacob e então se perguntem...  Eu já errei com vocês ? Já tomei uma decisão errada que arriscariam a vida de algum de vocês ? - Ninguém falava nada - Ótimo, fico feliz em saber disso. - Ele olha pra Sofia e acena que sim e ela fica em sua frente e pega o microfone - Boa sorte minha menina.

Ela respirou fundo e sorriu para todos aqueles que estavam olhando para ela e disse :

— Eu sei que vocês me consideram apenas uma criança e que posso está incapaz de ter essa posição, não julgo vocês... Também sinto isso - Disse ela sorrindo e respirando mais fundo ainda - Mas garanto a vocês que irei dar o meu melhor por todos vocês e por todos aqueles que não estão mas com nós e também... - Ela sorria e olhava pro pai - E para aqueles que vão vim - Disse ela passando a mão na barriga. Lucas sorria e chorava pois entendia - Enfim... Pensei em muitas coisas que poderia dizer aqui e agora... Mas... Pensava sempre em uma coisa e que todos nós queremos desde que esse mundo virou esse mundo... Que é VIVER - Disse ela sorrindo para todos - Vamos viver e aproveitar a nossa vida... Todos nós perdemos algo nesse mundo... Amigos, família, um amor... Então iremos viver e aproveitar a nossa vida ao máximo por todas as pessoas que perdemos porque garanto que aonde essas pessoas estiverem iriam querer que a gente vivesse. - Ela erguia o braço e fechava o punho - Vamos viver por aqueles aqueles que amamos... Vamos... - Ela sorria - SOBREVIVER A QUALQUER CUSTO. 


FIM.

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