ESTRELAS NOTURNAS | 𝘼𝙡𝙚𝙘...

By sstefics

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Sophia Fray e sua irmã, Clary Fray. Comemoravam seu tão sonhando e esperado aniversário de 18 anos! As garota... More

▬ ★𝙲𝙰𝚂𝚃
𝟶𝟸 ▬ ★ 𝙲𝙸𝙳𝙰𝙳𝙴 𝙳𝙾𝚂 𝙾𝚂𝚂𝙾𝚂
𝟶𝟹 ▬ ★ 𝙲𝙰𝙲̧𝙰𝙳𝙰 𝙰𝙾𝚂 𝚅𝙰𝙼𝙿𝙸𝚁𝙾𝚂
𝟶𝟺 ▬ ★ 𝙷𝚘𝚝𝚎𝚕 𝙳𝚞𝙼𝚘𝚛𝚝
𝟶𝟻 ▬ ★ 𝙼𝚊𝚐𝚗𝚞𝚜 𝙱𝚊𝚗𝚎
𝟶𝟼 ▬ ★ 𝙲𝚊𝚞𝚜𝚊 𝚙𝚎𝚛𝚍𝚒𝚍𝚊
𝟶𝟽 ▬ ★ 𝚂𝚎𝚚𝚞𝚎𝚜𝚝𝚛𝚘
𝟶𝟾 ▬ ★ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚆𝚘𝚕𝚏
𝟶𝟿 ▬ ★ 𝙰𝚕𝚖𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚛𝚍𝚒𝚍𝚊𝚜
𝟷𝟶 ▬ ★ 𝙰 𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚍𝚎
𝟷𝟷 ▬ ★ 𝙽𝚒𝚌𝚔

𝟶𝟷 ▬ ★ 𝙼𝚄𝙽𝙳𝙾 𝙳𝙰𝚂 𝚂𝙾𝙼𝙱𝚁𝙰𝚂

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By sstefics

Era mais uma noite comum em Nova Iorque, as pessoas indo a procura de festa para se divertir, outros nem tanto satisfeitos porque tinham que proteger a cidade do mal que havia solto por aí. Mas algo a mais acontecia naquela noite sombria de Nova Iorque, o lado sombrio que ninguém conhecia, com exceção de alguns, os caçadores do sombras andava a solta por aí, protegendo os mundanos das coisas horríveis que demônios podiam fazer com eles.

Caminhávamos sobre o telhado observando nosso alvo, ele andava entre as pessoas, até que mudar de forma quando esbarrou numa moça que havia acabado de sair da boate.
Meu irmão vigiava o demônio parado em frente uma loja, conseguiu ver ele através das câmeras a sua frente quando ele passou atrás de si e mudou de forma. Nossa irmã adorava esse tipo de missão quando envolvia algum tipo de festa.

Passaram a andar atrás daquele demônio, cuidando cada passo que davam para não chamar sua atenção, mas aquela noite foi diferente, quando um dos caçadores de sombras esbarrou em uma mundana e ela conseguiu o ver.

— Consegue me ver? — Sua expressão era curiosa, ele não sabia como ela o conseguia ver, ainda mais depois de mais uma o encarar. Seu irmão apareceu atrás de si para o puxar para voltarem para a missão. Mas ficou hipnotizado com a cena que presenciava.

Seu irmão ficou mais curioso ainda em saber como aquilo era possível, já que ninguém poderia ter a visão se não fosse um submundano ou shadowhunters. E o mais velho já sentia que muita confusão viria por aí.

8 horas antes...

Ansiedade e nervosismo eram as coisas que mais passeavam pela mente das irmãs Fray, seus sonhos e conquistas era o que passava na mente delas, e isso tudo podia acontecer se fossem aceitas na faculdade de seus sonhos. O sonho de Clary era poder entrar na faculdade de artes, ela batalhou muito para conseguir entrar na faculdade, mas não era elas que decidiam quem entrava na faculdade.

Mas ela não teve nenhuma excitação em entrar nas portas da faculdade onde ia fazer a entrevista para poder conseguir uma vaga na melhor faculdade do Brooklyn, seus sonhos e de sua irmã eram os mesmos. A diferença que uma queria ficar em Nova Iorque e a outra ir para Paris estudar artes.

— Sou Clarissa Fray, esses aqui são alguns dos meus trabalhos... — A voz da garota ruiva saia de sua boca quase em uns sussurros, era claramente visível que ela estava nervosa com aquela entrevista.

Os recrutadores olhavam seus desenhos como se estivessem cansados de ver aquela mesma coisa toda hora, sabiam que os candidatos sempre traziam o clássico para garantir uma vaga fácil. O que chamou atenção deles não foi seus desenhos clássicos, mesmo Clarissa tendo um toque único em seus desenhos, seu maior medo era não ser o suficiente para eles.

— O que é isso? — Um dos recrutadores falava trazendo a pasta de desenhos de Clary, para mais perto podendo ver melhor os desenhos.

— São uns desenhos para um romance gráfico que eu, e minha irmã e um amigo estamos fazendo, está aí por engano.

— Nós não acreditamos em enganos. — Aquilo foi o suficiente para Clarissa gelar, seu medo a consumiu como se qualquer resposta fosse um golpe tão forte para si que ela seria arremessada para o outro lado daquela sala.

— Me fala quem são que vou matar eles! — Simon dizia irritado, medo de sua melhor amiga não ter passado na faculdade. — Vou mandar uma mensagem para o reitor reclamando deles.

— Não precisa matar ninguém, eu sei me defender sozinha. — Um sorriso enorme era visível em seus lábios, sua animação não se dava para enganar ninguém, ela entregou o envelope ao melhor amigo que a olhou com um tanto de surpresa.

Ele abriu aquele envelope numa felicidade, já sabia que sua melhor amiga tinha entrado, só queria ter a confirmação disso.

— Vocês estão comemorando sem a gente? — Clary se virou para poder a irmã mais nova, ela só pela cara já sabia qual era a resposta da faculdade. Correu para os braços da irmã a abraçando com força.

— Nunca íamos comemorar sem vocês, feliz em te ver, Nick, passou? — A irmã mais nova entregou o envelope para a irmã mais velha, ela ainda não tinha aberto o envelope para saber se entrou.

— Não tive coragem de abrir ela... — Nick, estava todo entusiasmado com o envelope que o arrancou das, mas de Clary e o abriu.

— Pelo jeito você vai ter concorrência na faculdade de artes do Brooklin, Clary. — Ele olhava debochado para sua melhor amiga mostrando o papel para a mesma, que sorrio dando pulinhos no mesmo lugar toda animada com sua aprovação.

— Eu sempre soube que você ia passar na faculdade. — As irmãs se abraçaram, mas não ficaram sozinhas por mim tempo, seus melhores amigos a abraçaram, num grande abraço coletivo em família.

Sonho das Fray, era passar na faculdade, ela lutava muito por isso todos os dias de suas vidas, mas talvez as coisas mudem com o tempo, ou com as horas.

— Dot, me mandou mensagem dizendo que queria falar com a gente. Encontramos vocês depois? — A Fray mais nova dizia de separando dos amigos e pegando suas coisas que havia deixado no chão, Clary deu um último abraço em seu melhor amigo antes das suas saírem da cafeteria.

As meninas andavam animadas pelas ruas, pulando, gritando de tanta felicidade, qualquer um ficava feliz olhando para elas duas. Quem ficaria muito mais feliz com essa novidade seria sua mãe, elas ansiavam para contar a novidade para a mais velha que as esperavas em casa.

— Oi, Dot! — Clary, dizia com um grande sorriso em seus lábios, que fazia qualquer um ali sorrir junto.

— Já previu nosso futuro hoje? — Sophia a olhava curiosa porque já tinha visto de longe as sacolas que Dorotéia escondia atrás do balcão.

— Olá, meninas! Bom... Ainda não sou muito boa com isso, mas consigo prever um presente de aniversário surpresa! — Dorothea dizia largando suas cartas de tarô e pegando as duas sacolas coloridas, entregando para as meninas que agradeciam ela ao mesmo tempo que pegaram os pacotes.

Dot resolveu dar um presente igual para as meninas, para não ocorrer de uma ficar com ciúmes da outra, o que era bem típico já que a única coisa que as meninas não tinham em comum eram as cores dos olhos. Sophia tinha os olhos mais acinzentados, tão claros que no sol era a coisa que mais chamava atenção.

Diferente de Clarissa, tinhas os olhos azuis, vibrantes como um mar cristalino, esse olhar que faz qualquer um se apaixonar. As meninas podiam ser quase idênticas, mas suas personalidades as diferenciavam.
Mas as vezes nem sempre a personalidade pode distinguir alguém, as atitudes, os acontecimentos, tudo pode mudar alguém, ou até mesmo separar aquilo que nunca se imaginava que podia ser separado.

Sua mãe corria para abraçar as meninas, já sabia que as duas tinham passado na faculdade, ela estava tão feliz com aquilo.

— Parabéns meninas, vocês merecem! — Ela dizia toda contente, e aproveitou o momento para pegar duas caixas que havia separado para as mesmas.

— Twitter do Simon? — Elas falaram quase ao mesmo tempo, já que Nick, só repostava as coisas e mesmo assim tinha bastante seguidores.

— Ele só tem 92 seguidores, precisa de retuite. — Sua mãe gostava muito de brincar em relação a isso, mandou as meninas se sentarem e entrou a caixa para as mesmas. — Se chama estela, relíquia de família.

As meninas se viam apaixonada pela tal estela, mas não sabiam muito bem o que era aquilo em suas mãos.

— Isso é o que? Um peso de papel? — A Fray mais nova dizia olhando com cuidado.

— Não sabia que os Fray tinham relíquia.

— Nós temos muitas coisas que vocês não imaginam... Meninas, eu queria conversar com vocês... — Ela ia dizer alguma coisa para elas, mas Clarissa não deixou que isso acontecesse, estava ansiosa para poder sair porque ia ver seu melhor amigo se apresentando pela primeira vez hoje, seria a melhor noite de sua vida.

— Clary, Simon mandou mensagem dizendo que está vindo, temos que ir mãe. — Sophia olhou para um segundo, e por um momento sentiu uma angústia vindo, sabia que sua mãe ficou magoada com toda aquela situação.

— Verdade, temos que ir mãe. — Clary, disse se levantando e logo dando de cara com Luke, que sorria para as duas garotas e deixou uma caixa de tintas em cima da mesa para as meninas.

— Feliz aniversário, meninas! Aqui seu presente. — Ele dizia todo sorridente entregando a caixa para a garota mais velha, mas não conseguiram conversar muito porque logo formam interrompidos por um Simon e Nick, que viam correndo em direção as meninas. O carinho que os dois sentiam pelas meninas não dava para explicar.

— Vocês estão prontas? Temos um show para apresentar hoje.

— Vai se apresentar, Simon? — Luke perguntou um pouco confuso, não sabia que o garoto ia fazer aquilo.

— Sim, vai ser pequeno, na cafeteria aqui da frente.

— Vamos indo já estamos atrasados, obrigado pela tinta de novo Luke. — Sophia sorria encantador, deixando um beijo na bochecha do mais velho e pulou nas costas do seu melhor amigo e Clary fez o mesmo.

— Café da manhã amanhã, eu e vocês! — A mãe das garotas gritava para elas, e a mais velha do respondeu com um “tá “, mas talvez nem tivesse escutado direito o que a mais velha tinha gritado para elas.

Algo preocupava os responsáveis das pequenas Fray, que as cuidavam vendo elas saírem animadas nas costas de seus melhores amigos sem ligar para quem estava escutando ou vendo eles.
Luke, era o que mais estava preocupado.

— Tem que contar para elas Jocelyn. — Ela passava a mão em seu rosto, suspirando sabendo que tinha deixado as meninas saírem sem conseguir contar para elas toda a verdade, a verdade que assombrava a mente de Jocelyn.

— Só... Deixa-as serem crianças por mais um dia... — Suas palavras quase saíram falhas de tanto arrependimento batia em seu peito, ela se perguntava se não tinha cometido um erro ao não contar para as meninas o que elas realmente são.

— Nossa mãe está superprotetora, você viu? — Clarissa dizia balançando os pés em cima da van, enquanto Maureen as olhavas confusa.

— Se lembra quando a rainha Alien estava protegendo seus ovos da Ripley?

— No caso nossa mãe seria Ripley ou a rainha Alien? — Olhamos para Simon confuso, e Jaden respondeu por ele, dizendo as duas. E todos não tinham entendido isso ainda, como isso pode dizer alguma coisa.

— A mãe de vocês só estão as protegendo. — Simon concluiu.

— Protegendo do que? Vivemos no estúdio de arte, não tem como isso ser mais sem graça. — Dizia Clary em negação, aquele assunto começou a deixar as meninas desconfortáveis, acusações vindas que só deixava mais dúvidas sobre hoje de manhã quando sua mãe queria dizê-las alguma coisa.

As meninas não tinham pai, ele morreu quando elas nasceram, só eram elas, Luke, os melhores amigos e a família de Simon, que sempre as abrigavas em comemorações importantes.
As coisas cada vez mais fica estranhas na vida das pequenas ruivas.

Sophia Fray

Nossa mãe estava muito estranha naquela manhã, podia sentir seu nervosismo por não conseguir conversar com a gente, mas porque ela agia como se algo ruim fosse acontecer? Não entendia muito bem.

Assistíamos há apresentação do Simon, em silencio, ele e Maureen, cantavam, mas quem mais cantava parecia que era o Simon. A música era calma, “Forever Young”, mas eles mudaram um pouco o estilo da música, cantavam de uma forma mais lenta, para dançar em casal.

O que chamou minha atenção foi a forma como a morena atrás do Simon, o olhava, não era carinho de amiga, era amor e talvez nem ele mesmo percebeu que ela gostava dele. Espero que Clary também tenha percebido.

Quando terminaram de cantar todos os aplaudiram, assobiando para os garotos e os chamando de lindo, óbvio que Clary, ela que tinha gritado isso, mas ignoramos esse fator. Ela tinha um carinho de irmão pelo seu melhor amigo, sempre o que queria proteger de tudo, como uma irmã mais velha sempre faz.

— Vocês mandaram muito bem hoje. — Falei enquanto via Simon, tirar sua camiseta e a trocar por outra dentro da van.

— Obrigada vocês por estarem aqui e serem nossas artistas. — Maureen, olhava para a gente com um sorriso enorme nos lábios.

— Obrigado mesmo, já contou para elas?

— Contou o que? — Nick perguntou confuso, mas parece que o menino tem uma tara por perceber as coisas antes de todos da roda. — Mudaram o nome da banda?

— Como você é sem graça cara, somos agora Rock Solid Panda! Ehh! — Simon dizia animado balançando a cabeça, Clary pegou um dos sprays de tinta e o sacudiu indo para a frente da van.

— Rock Solid Panda? Ótimo nome, estou inspirada! — Ela balançava aquela lata de spray em sua mão, e quando menos esperava estava com uma em minhas mãos para poder acompanhar minha irmã nessa pintura doida. Disse pro Simon, trazer o caixote com o resto das tintas.

O nome da banda tinha ficado lindo, chamava a atenção de todos que passava, mas algo era estranho. Um símbolo diferente.

— Clary, que símbolo é esse? — Aquela pergunta era um tanto curiosa. Acho que todos queriam saber o que era.

— Não sei, já tinha desenha uma parecida com essa outras vezes. — A ruiva pagava entregando a lata de tinta para a morena ao seu lado.

— Tem casos confirmados de pessoas que acordam falando francês, mas nunca tinha estudado a língua.

— Isso é uma língua? — Nick perguntava confuso olhando para Maureen, como quem dizia para a garoto explicar melhor.

Não é a primeira vez que algo assim acontece com a gente, sempre que desenhávamos era sempre quando nos juntávamos, e esses símbolos, não era a primeira vez que aparecia para gente. Parece que deveríamos ter ficado em casa e ter escutado o que nossa mãe queria falar com a gente.

Não sabíamos a confusão que aquele símbolo podia trazer para nós, as coisas estavam tão estranhas hoje.

— Sophia, por que sua irmã tá falando sozinha? — Simon apontava para minha irmã, mas ela não estava falando sozinha. Que estranho, quando me aproximei dela tudo ficou confuso, não entendia o porquê de ele ter dito aquilo sendo que também via o rapaz com ela falava.

— Você não olha por onde anda? — Sua indignação era visível, mesmo nossos amigos não os vendo...

— Clary, quem são eles? — Aponto para o loiro e o moreno a nossa frente, o moreno pareceu não ligar muito para o que a gente falava, ele puxava o loiro para se afastar da gente.

— Vocês têm a visão... — Ele dizia curioso, seu tom era baixo, ele se afastou da gente e entrou na boate e Clary, já foi logo atrás tirando sua jaqueta e entrando na boate, boa coisa não iria vir dali. Nos achavam loucas por estar vendo algo que não existia, mas precisávamos saber o que estava acontecendo e fomos atrás de resposta.

Tentei alcançar Clary, sua curiosidade era algo notável que podia acabar botando a gente numa enrascada, mas ela não ligava para isso, ela ficou seguindo aqueles rapazes com tatuagens estranhas no corpo. As pessoas dançando loucamente como se não houve amanhã, o cheiro forte de álcool entrando nas minhas narinas.

Clary agarrou o braço de um homem eu agarrei do outro lado, era visível que alguma coisa aconteceu porque os rapazes estranhos estavam vigiando uma moça. Quando surgiu uma espada da mão do garoto Clary se assustou e empurrou a moça, mas ela não era nem um pouco normal.

— Sai! — O loiro gritou emburrando Clary que deslizou até o sofá. Eles lutavam contra aquelas pessoas, mas não entendia nada por que matarem tanta gente sem algum motivo plausível. A arma do garoto vou jogada no sofá corri até ela é a peguei protegendo minha irmã.

Só não esperava que eu fosse matar alguém, o corpo do cara atravessou a estampada, e eu fiquei em choque, minha irmã estava mais assustada ainda. Um dos garotos pegou a espada de minhas mãos e começou a matar as outras pessoas que rinha ali. Dei uma última olhada nus dos garotos com um arco nas costas, ele me olhava confuso, deve querer saber o que fazíamos ali.

Peguei na mão de Clary e a arrastei para fora dali, tínhamos que ir para casa o mais rápido possível para contar para nossa mãe. Tremíamos de tanto medo, nem notei quando Jaden me chamou, só sei que quando entramos no carro me bateu um alívio, mas ao mesmo tempo uma sensação estranha, não acabou ainda.

Clary explicava para nossa mãe o que acabamos de ver na boate, era confuso. Uma mulher morena que saia tentáculos da sua boca, mas eram cheios de dentes e os garotos a matavam. Não podemos esquecer a menina de branco que os ajudo na naquela matança.

— Como eram as marcas dos garotos? — Como ela podia estar preocupada com isso nesse momento?

— Mãe... está nos ouvindo?

— Meninas... elas eram assim? — Ela dizia calma passando a tal relíquia em seu braço e mostrando a mesma tatuagem que tinha nos garotos, me levantei tão rápido que escondi a Clary atrás de mim para a proteger de nossa mãe.

— O que é isso mãe?

— Tudo que vocês viram hoje tem um significado e uma explicação, temia essa conversa desde que vocês nasceram. — Ela passava as mãos em meus braços tentando me acalmar. — A proteção está acabando, vocês têm 18 agora...

— Jocelyn, olha pelas janelas, eles te encontraram! — Dot apareceu na sala ofegante, alguém ligou para ela havia que alguém estava atrás de nossa mãe. Nossa mãe grito para ela se preparar, a mais velha procurava alguma coisa nas gavetas.

Ela envolveu um colar em meu pescoço, meu medo só aumentava, ela fez o mesmo em Clary, que estava frustrada com isso.

— Mãe, não é hora para mais presentes! — Ela se mexia em seus cabelos inquieta, tudo só ficava mais confuso a cada minuto.

— Confiem em vocês, não se separem nunca o único em que vocês podem confiar é o Luke, ele vai contar para vocês tudo! Ele vai escondê-las do ciclo. — Ela empurrou a gente para uma luz roxa, não tínhamos noção de onde íamos nos meter, e aquilo assustava, só saiam besteiras de sua boca. Só queria dizer que a amava, mas isso não deu tempo. Quando menos esperávamos já estávamos na delegacia onde Luke trabalhava, ficamos sem entender nada.

Clarissa Fray

Perdemos nossa mãe, Sophia ficou sentada no chão enquanto eu me levantava para falar com a capitã Vargas que olhava curiosa para saber o que fazíamos ali ainda mais tão tarde assim.

— Capitã Vargas! — Forcei meu melhor sorriso é a olhei como se nada tivesse acontecido, mas Sophia demonstrava outra coisa com aquele olhar de quem havia visto a morte.

— São duas da manhã, o que fazem aqui?

— Esperando o Luke, ele levaria a gente para casa. — Por pouco ela acreditou no que eu falei sobre o Luke, ela disse que ele estava ocupado num interrogatório, também perguntou a Sophia se ela estava bem, minha irmã nem a respondeu. Sabia que Luke ia demorar lá dentro, peguei o braço da minha irmã e a puxei para cima para poder se levantar.

Enrolei mais um pouco a mulher com quem falava e depois sorrio falsamente para ela e puxei minha irmã para sair dali, mas quando estávamos indo em direção a lanchonete para esperar Luke, algo inesperado aconteceu, e tudo que eu achava que era importante para mim, acabou.

O que mais me dou foi ver minha irmã chorar, ela nunca chorava com nada, foi aí que percebe que tinha que dar um jeito de me tornar adulta e proteger ela, mesmo tendo a mesma idade ainda sou minutos mais velha que ela. Passei meus braços ao redor de seu corpo, e a abracei com força, como se não houvesse amanhã.

— Mate as três se quiser, não ligo para nenhuma delas. Não significam nada para mim. — Luke se levantou e foi o suficiente para saímos correndo dali, queria nossa mãe, precisava do apoio dela. E foi isso que fizemos. Saímos correndo da delegacia e fomos em direção a nossa casa, chovia muito forte, mas o que era mais gelado que a chuva eram as lágrimas que caiam de nosso rosto.

O desespero batia forte na gente, que depois de uma longa corrida para casa, chamamos nossa mãe é nada. Ela não respondia de jeito nenhum, quando subimos para o segundo andar, reviramos a casa na intenção de encontrar alguém, e encontramos a dot, ela estava estranha.

A casa toda bagunçada, teve alguma luta aqui porque não era possível uma casa ficar tão bagunçada assim se quando saímos estava em perfeito estado. Peguei um dos enfeites da mamãe para poder nos defender, dot estava muito estranha.

— Eles levaram a Jocely.

— Quem levou ela? — Minha irmã se posicionou pela primeira vez, estava desesperada, não sabia nem o que achar de tudo isso.

— Shadowhunters inimigos, que procuravam pelo cálice mortal. — As palavras dela era calmas, nem parecia que ela ligava que nossa mãe tinha sumido, sua amiga mais legal e fiel.

— Do que você está falando? — Gritei para ela colocando toda a minha dor para fora.

— Pensa meninas, onde sua mãe pode ter deixado ela? Ela é dourada, parece uma taça.

— A gente não sabe de nada deve estar lá embaixo, sei lá! Isso não importa Dot, alguém sequestrou nossa mãe! — Dot quebrou o espaço que havia entre ela é minha irmã.

— Vocês sabem muito mais que imaginam Sophia e Clary Fray. — Ela atacou a gente, Dot abriu a boca e mostrou os mesmos tentáculos da moça que vimos mais cedo na boate, num ato de agilidade minha irmã pegou a relíquia e enfio na barriga de Dot, ou da pessoa que pensávamos que era a Dot, se tornou um mostro agora.

Ela se tornou um mostro horrível que tentava matar a gente, corríamos para não tentar matar a gente, mas não deu muito certo, minha irmã que estava atrás de mim foi atingida pelo mostro. Ele a feriu na barriga e machucou meu ombro logo depois, nos escoramos em um dos pilares apavoradas com o que víamos.

Tudo que um dia a gente pesou que fosse verdade, agora não passava de uma mentira. Quem somos nós? Onde está nossa mãe?
Não pensei por muito tempo até que vi uma espada ser enfiada no peito do mostro e ele sumir da nossa frente, era o garoto da boate, o loiro que esbarrou em mim.

— Será que não vai me agradecer por ter salvado sua vida? — Minhas palavras saiam num sussurro, não sabia mais o que estava falando, só senti meu corpo ficando mole e minha visão ficou turva, só senti meu corpo relaxando e não vi mais nada depois.

Sophia Fray

— Clary! — Chamei a mesma que me olhou, antes do mostro atacar o garoto loiro da boate veio e matou o bicho que fingia ser a Dot, ele falava com minha irmã, mas não conseguia escutar muita coisa...

Meu corpo estava todo mole, pensei que ia cair no chão quando sinto braços me agarrarem e me pegarem no colo, fiquei desacreditada de quem me pegou no colo.

— O que aconteceu? — O moreno me olhava confuso ainda, ele me dizia palavras estranhas que não conseguia entender muito bem.

— Um demônio atacou vocês, agora tem veneno dele nas suas veias. — Sua voz era tão calma, como uma canção de ninar. Ele não parecia preocupado com a gente, ele conversava com o outro garoto que estava com Clary em seus braços, mas não demorou muito e não escutei mais nada, tudo ficou escuro. Será que morri?

Jace Wayland

Aquelas garotas de mais cedo da boate chamaram minha atenção, elas conseguiam nos ver, tinham algo de especial que eu queria saber o que era. Depois que saímos da Pandemônio, segui as garotas, elas estavam muito aéreas, uma estava até em choque.

Quando chego na casa delas escutei gritos vindo do andar de cima, elas estavam sendo atacadas por um demônio revender, um metamorfo. Ajudei as garotas com o demônio, as duas tinham sido machucadas por ele, a da minha frente, Clary, não conseguia parar em pé direito, tanto que caiu e a peguei no colo.

Me virei para ver a outra menina e Alec, estava com ela em seus braços, eles conversavam, a garota deveria estar mais confusa ainda, quem era elas?

— Eu cuido de você. — Alec percebeu que eu tinha escutado e me olhou, mas provavelmente ele só falou por falar porque não senti nada através da nossa runa parabatai.

— O que faz aqui? — Perguntei ao meu irmão que vinha para perto de mim.

— Segui você, achei que ao precisar de ajuda, pelo visto precisou. Conhece elas?

— Não faço a menor ideia, vamos para o instituto ver o que fazemos com elas. — Quem podia ser aquelas duas garotas em nossos braços? Saímos andando dali, mas queria saber o que fez o Alec vir até aqui comigo, me seguir, não tem uma explicação porque não sinto nada.

Autora narrando

Os caçadores de sombra carregavam as garotas em seus braços em direção ao instituto, onde as meninas iam estar segurar e protegidas seja lá do que esteja atrás dela porque isso era desconhecido para eles, mas o que nenhum deles sabia era que se importavam com elas, só não tinham consciência disso.

O moreno observava a menina em seus braços tão frágil, mas ao mesmo tempo se sentia curioso porque queria saber mais dessa menina, a conhecer. Mas quem mais ficou curiosa com isso foi a irmã mais nova dos meninos, ela ficou tão curiosa quando eles entraram no instituto com duas garotas nos braços.

Eles as levaram para uma sala onde as deitaram no sofá e deixaram elas nas mãos de Izzy, que deu um jeito de tirar as roupas das garotas e colocar outras nelas, e também aproveitou que elas estavam vestidas e chamou os meninos, mas Alec não gostou muito do fato delas estarem dentro do instituto isso podia atrair muita encrenca para eles.

Izzy ria com o jeito que Jace ficava olhando para uma das garotas, ele estava parado atrás de uma das ruivas enquanto esperavam elas acordarem para saber o que aconteceu. A morena não sabia, mas estava sentada ao lado de Sophia que se mexia inquieta chamando pela sua mãe. Sophia acordou num pulo e bateu a cabeça contra a de Izzy.

— Au... — Ela disse sorrindo enquanto a observava. Sophia ainda meio desnorteada ficou procurando sua irmã quando a viu em sua frente se acalmou.

— Quem são vocês? O que querem da gente? — Sophia dizia, olhando ao redor da sala vendo os garotos olharem para sua irmã que rinha acabado de acordar. A mais velha sorrio e correu até sua irmã a abraçando.

— Quem são vocês? — Foi a vez de Clary falar olhando assustada para as pessoas ao redor.

— Sou Isabelle, meu irmão Jace você já conhece? — Ela tinha um sorriso charmoso em seus lábios, quando disse os nomes ela apontou para um de seus irmãos atrás de si que tinham os olhos fixos em Clary. — Você se tornou uma distração para meu irmão, e distrações podem ser perigosas em nosso trabalho.

— Não faço a menor ideia do que você está falando. — Clary dizia calma, todos ali podem perceber o modo como as irmãs se tratavam, a mesma acariciava os cabelos da garota ruiva deitada em seu peito, que tinha os olhos de Jace grudados em cada fala e movimento da mesma. — Quem é Jace?

— Vocês não sabem de muita coisa não é mesmo? — As garotas responderam com um balanço de cabeça dizendo não. Nessa hora foi a vez de Sophia falar, mesmo com o nervosismo ela disse.

— Só sabemos que uns malucos pegaram nossa mãe, e agora vocês sequestraram a gente. — Alec cruzava os braços revirando os olhos com cada palavra que as ruivas falaram.

— Essas mundanas não deveriam estar aqui. — Elas os olhavam com uma cara de quem perguntava onde era exatamente aqui?

— Elas não são mundanas, Alec. — O loiro disse olhando para seu parabatai que se mexia frustrado naquela sala. Era obvio que não gostava nem um pouco delas estarem ali. — A lâmina serafim se acendeu quando ela pegou para proteger a irmã. Olha só Isabelle, você pode...

O loiro se sentou ao lado das garotas no sofá, sabia o quão assustadas elas estão por conta de tudo que virão num dia só. Ele sorria amigável para Clary, que não correspondeu com seu sorriso.

— Sou Jace Wayland. Esse é o meu irmão o Alec. — Sophia que se escondia nos braços da irmã mais velha olhou de canto para o garoto moreno, Alec era seu nome, o idiota da boate. Era esse o novo apelido que a garota o deu.

— Somos... — Quando ia responder Jace as cortou.

— Clary e Sophia Fray, sabemos quem vocês são.

— Sou o único que acha isso estranho? — Alec disse.

— Você acha tudo estranho. Alec, dá um minuto para a gente. — Isso foi o suficiente para o mesmo sair dali batendo os pés bem forte no chão, ele sentia o que o parabatai sentia, por isso sua frustação, ele percebeu que o irmão gostou das meninas, mas sabia que só as queria levar para a cama e nada mais.

O incomodo era nítido, mas as garotas não rinham culpa disso. Caíram nesse mundo de paraquedas, Jace por outro lado gostava da presença delas, e nem ele entendia o porquê desse sentimento repentino, já estava ligando para outra pessoa além de si mesmo.

Sophia saio dos braços da irmã e ficou andando de um lado para o outro, sua cabeça ia explodir de tanta informação, feiticeiros, lobisomens, vampiros. Muita coisa para conseguir pensar, pessoas ruins atrás delas que as queriam mortas. Muita coisa para um dia só.

O desespero dela só fez ela tomar a única atitude que era sã, ligar para ele. Seus dedos apertavam os botões do celular com calma, a tela logo mostrou o rosto do melhor amigo, a mesma colocou o celular na orelha e começou a roer as unhas num sinal de desespero.

— Por favor, Nick... — A mesma parou de andar quando viu seu melhor amigo bem em sua frente, eles não eram só melhores amigos, eram irmãos de outra mãe, mas ainda assim se consideravam como irmãos. Ela soltou as lagrimas aliviada e correu para os braços do melhor amigo, mas não ficou chorando, não queria demonstrar fraqueza mesmo algumas já tendo caído.

— Simon! — As meninas se entre olharam animadas, Clary agarrada em seu melhor amigo o enchendo de perguntas, mas Sophia também queria saber o que eles faziam aqui.

— Seus amigos quassem foram mortos por um membro do ciclo, salvamos eles, mas não vamos salvar de novo. — Alec, dizia com frieza, seus braços cruzados, incomodado com toda essa sensação. Ele agora não gostava literalmente da ideia de ter mundanos dentro do instituto.

— Como acharam a gente? — Clary perguntou se afastando do melhor amigo e o olhando.

— Nick rastreou o celular de Sophia, depois que ela não ligou anteontem. Vocês sumiram por três dias.

— Seu amigo podia ter morrido por ter vindo atrás de vocês, Clary. — Jace concluiu entregando uma muda de roupa para cada uma. — Se troquem.

— Vão nos ajudar a encontrar nossa mãe? — Clary, o olhava e Jace a olhava de volta com carinho, como se a devesse alguma coisa.

— Vamos ajudar, também vamos proteger vocês. — Alec e Jace se entre olharam, o moreno sentia o carinho que o loiro começou a sentir pela mundana, mas aquilo não traria boa coisa a eles. E talvez essas duas meninas ainda vão causar bastante intriga por algo que elas nem têm culpa direito.

Primeiro capítulo postado para vocês! Espero que tenham gostado da leitura, não se esqueçam de votar e comentar sobre o que acharam do primeiro capítulo!

Esse capítulo foi até grandinho, eu não sei se vocês gostam deles grandes ou preferem menor e mais seguido! Digam pra mim nos comentários!

Mais uma vez, muito obrigado por lerem, e desculpem se estiver qualquer erro de ortografia!

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Julia, uma menina que mora na barra acostumada a sempre ter as coisas do bom e do melhor se apaixonada por Ret, dono do morro da rocinha que sempre...
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Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...