O Vilão

بواسطة FeyreArcheron15

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Amélia Archeron sempre foi o orgulho dos seus pais. Filha dos grão-senhores da corte noturna, portando um pod... المزيد

Avisos!
Cast!
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Leiam por favor!
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Aviso!!!
Capítulo 41
Respondam por favor!!!
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Link do vídeo do tik tok!
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Aparência do Horus!!!
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Instagram!!!
Capítulo 66
Horus e Reina!!!
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 75
Leiam por favor!
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Aviso!
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Próxima fic!!!
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94

Capítulo 74

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بواسطة FeyreArcheron15

Autora on:

"Capítulo 55: Elain caminhou, se aproximando de Amélia, ainda com os olhos arregalados.

- Tia... está tudo bem? - questionou, ficando de pé.

- Amélia, eu...- Elain não terminou, a fêmea engoliu em seco.

- Elain, o que houve? - Feyre se aproximou, hesitante.

- Eu tive uma visão, sobre você - Elain diz, encarando Amélia.

- Uma visão? - Nestha questionou, se aproximando - O que viu?

Elain não deixou de encarar Amélia.
- Eu vi Aleksander e você, eu vi uma criatura com chifres, eu vi sangue e...eu vi uma flecha - Elain ergueu as mãos trêmulas, as quais Amélia segurou.

- Uma flecha? - Amren questionou, os olhos cravados em Elain.

- Eu vi uma flecha sendo atirada, eu vi você - Elain negou com a cabeça - Eu senti...eu senti...

Amélia franziu o cenho.
- O que sentiu?

Todos viram quando Elain encarou Amélia profundamente, apertando as mãos da fêmea.

E seu sussurro foi o suficiente para que a tensão se espalhasse pelo ar.

- Morte.

Feyre arfou, os olhos arregalados.

Amélia soltou as mãos de Elain, negando com a cabeça.

- Do que está falando?

- Eu vi...eu a vi, Amélia - Elain murmurava.

Amélia estava congelada.

- Elain - Nestha chamou.

Elain não parecia sã.

Ela parecia fora de si.

- Eu vi...- ela murmurou.

- Está fora de si, melhor se acalmar e depois falamos disso - Cassandra tenta acalmar a fêmea.

Mas Elain avança, segurando os ombros de Amélia e assustando a fêmea.

- Eu vi...morte, morte, morte, morte...- ela repetia sem parar."

"Capítulo 61: Como podemos recuperar o poder de Aleksander? - Kieran questionou.

- A única forma dele recuperar a própria magia é matando a parceira - respondeu.

Kieran suspirou.

- Não há nenhum outro jeito? - Cassandra tentou.

- O Grande Elohim terá que perder aquilo que mais ama ou desistir daquilo que mais quer - ele diz.

- Merda - ela xinga.

O Belel continua.

- O corpo dela não aguentará para sempre - A voz soou baixa e ele estava congelado, como se visse algo - a única forma seria ela controlar a magia, mas o corpo é frágil demais para isso.

- Quanto tempo ainda temos? - Kieran pergunta.

- Eu não sei, não posso ver através da magia do criador, ninguém pode - Ele responde.

- Há uma forma de fazer com que Amélia suporte a magia? - Questiona.

- Não, enquanto o criador não voltar a ser imortal, ele não poderá ajudá-la a ser imortal como antes - diz baixo.

- Isso é tudo? Não tem nenhuma forma? - Cassandra disse frustrada, o Belel assentiu, mas travou.

- Pelo caldeirão - ele murmurou - as coisas são piores do que imaginei.

- O que foi? - Cassandra questiona.

O Belel nega.
- O que vai acontecer é algo... terrível - ele sussurra.

O silêncio reina, a tensão era palpável e ninguém falou nada por um tempo.

O Belel encarou ambos.
- Vocês não podem deixá-lo sozinho, não importa o que aconteça, não importa o que ele faça, não o deixem sozinho - murmurou.

Cassandra franziu o cenho.
- Por que?

O Belel olhou para baixo, como se falasse consigo mesmo.

- Alguém com tanto poder sozinho no mundo é algo... terrível.

O coração de Cassandra gelou, ela e Kieran se encararam por um segundo, enquanto transmitiam o que sentiam pelo olhar.

Kieran estava receoso e Cassandra sentia medo, medo das palavras do Belel.

- Ah menina... você ainda não sabe o que é dor - ele murmura para Cassandra, se ele tivesse rosto, ela poderia jurar que ele sentia pena por ela.

Ela o encarou confusa, mas antes de questionar a criatura, ele se adiantou.

- Você principalmente não pode deixa-lo sozinho, mesmo que sua dor a impeça de ver, mesmo que esteja se afundando no luto, não se isole e não o deixe fazer isso - ele murmurou.

Cassandra deu um passo para trás, mas o corpo de Kieran a impediu, ele segurou sua cintura, mas os olhos estavam no Belel.

A criatura também o encarava e quando as palavras dele fizeram sentido para Kieran, o macho arregalou os olhos.

Ele entreabriu os lábios e negou com a cabeça, como se não acreditasse.

O Belel assentiu e Kieran engoliu em seco."


Autora on:

Antes dos grão-senhores tirarem Aleksander da prisão:

Nestha caminhou pelos corredores escuros da cidade escavada, sentindo arrepios correrem por seu corpo.

Logo eles levariam Aleksander, tirariam ele da prisão e Nestha precisava agir antes que os grão-senhores fossem atrás de Aleksander.

A cela de Horus estava escura, assim como todas as outras, mas ela conseguiu distinguir a imagem dele segurando a mão de Reina.

O macho encarava Nestha com receio, seu corpo levemente em frente ao de Reina, para tentar proteger a fêmea mesmo que estivessem em celas separadas.

Nestha não tinha tempo, então disse o mais resumidamente possível.

- Não temos tempo, estou ajudando Amélia, logo os grão-senhores levarão Aleksander para o acampamento, precisamos chegar lá antes que eles façam isso - ela explicou.

Horus franziu o cenho para ela.
- Está nos ajudando? Por quê?

- Porque isso foi um erro desde o início,  agora vamos - ela olhou os arredores, temendo que Azriel chegasse.

- Estou sem magia, não consigo abrir - ele respondeu.

Nestha moveu a mão,  seu poder destruindo as fechaduras daquelas celas, Horus se moveu, saindo de sua cela e indo em direção a Reina, que também estava saindo.

Ele passou os braços ao redor dela, suspirando ao sentir a fêmea e por ela estar em segurança.

Nestha observou, um pequeno sorriso em seus lábios ao ver o quanto ambos se amavam, pareciam realmente aliviados.

Reina se agarrou a ele, sorrindo para o macho quando se afastaram.

- Vamos sair daqui - ela fala, deixando um selinho nos lábios dele, que também sorriu.

Horus se aproximou de Nestha,  para perguntar onde Aleksander estava.

- Na prisão - foi o que ela respondeu.

Horua suspirou.
- Acho que Amélia consegue libertar ele, só preciso deixar Reina em segurança - Nestha assentiu para ele.

Horus se virou para Reina ao ouvir um arquejo baixinho.

Ele parou, arregalando os olhos ao ver a cena.

Azriel estava atrás de Reina, os olhos avelãs miravam a fêmea e sua lâmina...

Reveladora da verdade...

A expressão dele foi tomada pelo puro terror, encarando a ponta da adaga despontando do peito dela.

Ele a apunhalou...

Azriel ergueu o rosto, pura frieza em seus olhos.

- Isso é pela minha mãe - foi o que ele disse baixinho, antes de puxar a adaga, ouvindo um gorgolejo que partiu da fêmea, sangue inundando sua boca e caindo por seu queixo.

- NÃO! - O grito de Horus foi estridente, ele correu, atravessando os poucos metros que os separavam, mas Azriel atravessou.

Nestha estava estática no lugar, os olhos arregalados.

Azriel não deveria estar ali, ele deveria estar com o Círculo íntimo.

Logo os grão-senhores iriam atrás de Aleksander.

O corpo de Reina despencou, mas Horus a segurou a tempo, impedindo que a fêmea caísse no chão.

Reina arquejou, em busca de ar.

E Horus...

Lágrimas já banhavam seu rosto quando ele a deitou delicadamente no chão,  apoiando a cabeça dela em seu colo, embalando a fêmea e negando repetidamente com a cabeça.

- Não...não...- ele murmurou, puro desespero em seu tom de voz.

- Horus...- ela tossiu mais sangue.

- Você não vai morrer - ele garantiu, negando com a cabeça - Precisamos chegar até Aleksander.

Ele encarou seu peito, o sangue já encharcava as roupas da fêmea, mas um líquido negro se misturava ao sangue dela.

Ele franziu o cenho, negando com a cabeça.

Sua mente estava uma bagunça,  mas ele apenas continuava negando com a cabeça.

Nestha percebeu o que tinha na adaga de Azriel, o pó azul que foi misturado ao ferro da adaga que mataria Aleksander.

Mas porquê usar em Reina?

- Por favor...- Horus implorava baixinho.

Lágrimas desceram pelo rosto dela.

- Obrigado...por gostar de mim - Ela sussurrou.

- Eu amo você - ele sussurrou de volta.

Reina sorriu, mas seu sorriso sumiu a medida que seus olhos perdiam o brilho,  a medida que seu peito lentamente parava de subir e descer.

E quando ela fechou os olhos, quando a vida se esvaiu de seu corpo e quando Horus sentiu que não tinha mais volta...

Ele não se importou com mais nada, com mais ninguém.

Ele abraçou seu corpo e chorou.

Nestha fechou os olhos,  ouvindo os soluços dolorosos dele.

Sabendo que tipo de dor era aquela, a dor de perder quem ama.

Ouvir o choro de Horus, abraçado ao corpo de Reina como se não houvesse mais nada ali que importasse, era extremamente doloroso.

Longos minutos se passaram, mas Nestha o deixou sofrer pela morte dela, o deixou chorar.

- Ele poderá trazer ela de volta - Nestha fala baixinho.

Aquilo parece dar esperanças a Horus,  porque ele assente, respirando fundo e pegando a fêmea no colo.

Horus parecia devastado, mas se manteve firme e se aproximou.

- Ele vai, eu sei que vai - Horus fala, confiança em cada palavra.

Ele imploraria se fosse necessário, para que Aleksander trouxesse ela de volta.

- Você quer...enterrar ela? - Nestha questionou.

Horus se manteve em silêncio,  encarando Reina,  sua expressão serena.

Ele franziu o cenho.

Mas pressionou os lábios e assentiu.

- Eu preciso fazer isso...eu...- as palavras sumiram conforme mais lágrimas escorriam por seu rosto.

- Ela vai voltar - Nestha garantiu.

Ele assentiu.

- Sei onde podemos fazer isso...- ela diz baixinho.

- Me leve até lá, preciso deixá-la segura até que possa trazer ela de volta - foi o que ele falou.

Nestha tocou seu ombro e atravessaram.

                              {...}

Amélia sorriu em meio as lágrimas,  vendo a flecha na mão de Cassandra, que também sorria.

Rhysand franziu o cenho para a filha, vendo a fêmea sorrindo.

- Por que está sorrindo? nunca mais verá ele - ele diz.

- É aí que se engana - Cassandra responde, sorrindo e erguendo a mão.

Os grão-senhores arregalam os olhos.

- O que você fez...? - Foi o murmúrio de Tamlin.

Todos ali estavam estáticos, em choque.

Aleksander estava livre...

Ele logo estaria fora daquele caixão de aço.

Levaria horas, talvez um ou dois dias para se curar, mas ele estaria livre mais cedo ou mais tarde.

E ninguém ali poderia ir atrás dele, por que o feitiço que usaram garantiu que esquecessem a localização de Aleksander assim que ele fosse atravessado.

O choque causou distração.

Amélia sorriu, mas um zumbido tão baixo que mal foi ouvido soou.

Os illyrianos a soltaram e a fêmea fez menção de andar, mas seu corpo deu um solavanco para trás e ela franziu o cenho, sentindo a pressão em seu peito.

Os grão-senhores olharam ao redor, alarmados, um escudo cresceu ao redor deles, para proteção.

Rhysand e Feyre arregalaram os olhos, um tipo diferente terror tomou a expressão de ambos quando encararam a filha.

Cassandra estava parada no lugar, encarando fixamente Amélia, o rosto tomado pelo desespero.

Amélia baixou os olhos, sentindo algo quente descer por seu peito.

E então viu.

Uma flecha cravada em seu peito.

Tão perto do coração...

Ela cambaleia para a frente, mas Rhysand pega seu corpo antes que a fêmea caía no chão, gritos e ordens são dadas, para que procurem quem fez aquilo, o acampamento inteiro entra em estado de alerta, mas a fêmea não entendia o que gritavam.

Amélia arqueja, sentindo a dor finalmente começar a crescer conforme Rhysand a deita no chão,  desesperado e encarando aquela flecha cravada no peito dela.

- Não, Amélia não...- ele murmura,  a voz contida.

Feyre se ajoelha ao lado dela, Cassandra está lá um segundo depois.

Lágrimas enchem os olhos de Amélia, que encara seus pais.

- Me perdoem...eu...- ela respira fundo, em busca de ar, mas aquilo só intensifica a dor em seu peito.

Ela trinca os dentes.

- Não fale, vamos levar você até Madja...- Feyre diz, tentando conter o desespero.

Ambos se continham, porque se o desespero dominasse eles, se não se controlassem, o risco de perder ela era grande.

- Rhys...- A voz de Helion saiu baixa.

- Vamos levar você - Ele passa os braços ao redor dela, erguendo a fêmea nos braços.

- Se não tirarmos a flecha até Madja chegar, ela pode sobreviver - Os olhos de Feyre estavam cheios de lágrimas.

- Feyre...- Morrigan se aproximou, dor em seus olhos, mas sua voz estava conformada.

Como se soubesse o que iria acontecer.

Mas Rhys não deixaria.

- Az! - Feyre chama, assentindo para o Mestre-espião que atravessa na mesma hora.

Oa illyrianos se afastam, encarando a cena com a mesma expressão séria que encararam a prisão de Aleksander.

- Não atingiu o coração...então ainda tem um jeito - Rhys falou.

- Só precisamos manter a calma...- Feyre fala, ambos caminhando pelo acampamento, em direção a casa de Rhysand.

Amélia fechou os olhos, ela sentia sono, como se dormir aliviasse a dor em seu peito.

Feyre abriu a porta do chalé,  Rhysand entrou com Amélia.

Não atravessou, não com o risco de Amélia morrer na travessia.

Ele entrou no primeiro quarto que viu, deitando Amélia na cama com cuidado e sentando ao lado dela.

A fêmea o encarou, Rhysand tinha o rosto molhado.

Apesar da postura firme, ela viu o desespero que tomou seus olhos ao encarar a flecha no peito dela.

Ele segurou a mão da fêmea,  Amélia notou como a dele tremia levemente.

- Madja vai curar você - ele murmurou.

- Pai...- ela sussurrou.

Amren entrou no quarto,  seguida por Madja, Azriel, Morrigan e Cassian.

- Salve ela...- Foi o que Feyre pediu.

- Farei o possível, grã-senhora - Madja respondeu.

Rhysand se aproximou, o grão-senhor parecia beirar ao desespero.

- Madja, eu...não sei como isso aconteceu...ela não vai morrer, vai? - a esperança na voz dele fez Madja franzir o cenho.

- Preciso que todos saiam - ela diz baixinho, encarando Amélia com um brilho diferente no olhar.

Amélia respira baixinho.
- Eu só queria salvar ele...- é o murmúrio da fêmea.

Rhysand se abaixa ao lado dela, tocando o rosto da fêmea.

Ele trinca os dentes ao ver a pele dela empalidecer.

Madja se senta na cama, apoiando sua mala em frente ao seu corpo.

- Madja...- Rhys chama desesperado, vendo que Amélia começava a arquejar em busca de ar.

- Saiam, agora - é a ordem dela.

- Rhys...- Cassian chama.

Rhys nega com a cabeça.
- Não, preciso ficar.

Madja iniciou os procedimentos para arrancar a flecha.

- Estarão me atrapalhando - ela avisa, ainda concentrada em analisar a flecha.

- Rhys...- Feyre chora, ao ouvir a fêmea, Rhysand se ergue, seguindo até ela e abraçando a fêmea.

- Madja irá salvar ela - ele fala baixinho, como se falasse consigo mesmo.

- Preciso tirar a roupa dela - com isso, Feyre segura a mão de Rhysand, levando-o para fora do quarto, os outros seguindo ambos.

E Madja, se concentrou em tentar salvar Amélia, mesmo sabendo que aquela tarefa seria mais difícil do que parecia.

                              {...}

Madja não sabe quanto tempo se passou enquanto ela limpava ao redor do ferimento, após dar um analgésico para Amélia, para que a fêmea não sentisse dor.

Mas em determinado momento, quando encarou o ferimento, quando viu a gravidade do ferimento, ela duvidou que fosse conseguir.

Madja chamou Feyre, para que a grã-senhora a ajudasse e quando entrou, quando viu a situação da filha, ela sentiu seu coração se partir em milhares de pedaços.

Ambas trabalharam em usar magia para amenizar a gravidade do ferimento.

- Vou arrancar, precisa ser rápida - Madja avisa.

Feyre assente, as mãos brilhando.

Elas conseguiriam, salvariam Amélia.

Se fosse uma flecha qualquer, a chance da grã-feérica sair viva era grande.

Mas não com o ferro da adaga do criador.

Por isso, quando Madja puxou a flecha, quando Feyre usou magia, o ferimento não se fechou.

- Não está curando! - Feyre grita, o desespero sendo grande demais para controlar.

A respiração de Amélia falhou e a fêmea começou a arquejar em busca de ar, os olhos fixos no teto.

Ela sentia frio, muito frio.

Também sentia sono, uma imensa vontade de fechar os olhos, ela o fez, o grito de Feyre para que ficasse acordada a fez encarar a grã-senhora.

Mas sua visão estava turva.

Ela não sentia mais dor, Amélia sentiu seu corpo dormente.

Houve uma comoção no quarto, várias vozes se misturavam e ela sentiu algo pesado em seu tórax,  como um cobertor.

Rhysand estava gritando, desesperado para se aproximar, mas Cassian e Azriel o seguravam enquanto Feyre continuava a ajudar Madja.

As mãos da grã-senhora tremiam e Amélia fechou os olhos.

Imagens apareceram em sua mente.

Era ela com sua família,  estava voando com Rhys e Feyre pelo céu de velaris, como faziam antes, os três rindo das brincadeiras do seu pai.

Pareciam felizes.

A imagem mudou, agora Amélia sorria em um jantar com sua família, na casa do vento ouvindo as histórias de Cassian.

O cenário a levou para o quarto de Cassandra, elas estavam deitadas na cama e comiam biscoitos, deviam ter cerca de 10 anos, mas brincavam de se pintar e comiam, sorrindo felizes.

E então, como um sonho, ela abriu os olhos.

E sorriu.

Aleksander estava em sua frente.

Ele sorria para a fêmea enquanto dançavam.

Amor encheu o coração dela, ao ver seu parceiro bem, sorrindo para ela.

- Eu amo você, amor - foi o que ele sussurrou, antes de colar seus lábios em um beijo apaixonado.

E então Aleksander beijou sua testa.

Foi a última lembrança dela.

O seu parceiro a abraçando enquanto dançavam juntos,  em um dos poucos momentos em paz que tinham.

- NÃO! - O grito de Cassandra preencheu o ambiente, a fêmea chorava compulsivamente,  sendo abraçada por Mor, que também chorava.

O rosto de Cassian estava molhado e Azriel tinha os olhos marejados.

Até Amren parecia sentir algo.

Rhysand caiu de joelhos na chão,  encarando o corpo dela.

E Feyre,  chorava, as mãos brilhando, ainda tentando salvar a filha.

Mas não conseguiram.

O tempo pareceu parar, todos viram o exato momento em que a respiração dela falhou.

Viram quando Amélia arfou baixinho, seu peito subindo com uma respiração profunda.

E então descendo lentamente.

Seu peito não subiu de novo, ela não arfou e seu corpo não se moveu novamente.

Porque seu coração tinha parado.

E Amélia estava morta.

A percepção disso fez Feyre cair de joelhos ao lado dela, chorando compulsivamente.

Cassandra e Mor caíram ao lado dela e abraçaram Feyre, que soluçava.

Enquanto Cassian e Azriel,  estáticos.

Rhysand se ergueu, se aproximando da cama, os olhos fixos na filha.

Lágrimas desciam por seu rosto, mas ele se aproximou de Feyre,  vendo Cassandra e Mor se afastarem,  ambas chorando.

Madja baixou a cabeça.
- Ela se foi...

Rhysand caiu ao lado de Feyre, abraçando a parceira que se agarrou a ele, chorando compulsivamente.

Os soluços do grão-senhor e grã-senhora foram os sons ouvidos depois disso.

Morta.

Sua filha estava morta.

O peito dela brilhou, a magia de Aleksander finalmente livre.

- Não...- Amren sussurrou baixinho.

O peito dela apagou.

                                 {...}

Seus pulmões queimavam em busca de ar e Aleksander se debatia em seu caixão de ferro.

No fundo do mar.

Ele estava no fundo do mar, em um lugar impossível de se achar.

A agonia já tinha tomado seu corpo, ele estava desesperado para sair dali.

Mas estava ali há horas, sentindo uma agonia sem fim, sentindo a água inundar seu corpo.

Em determinado momento, ele sentiu uma dormência, seus pulmões já não queimavam e ele não se movia.

Estava escuro, demais.

Aleksander não estava morto, mas ele não conseguia se mover.

O macho fechou os olhos.

Enlouqueceria se passasse mais tempo ali.

Mas não conseguia sair.

Uma imagem inundou sua mente.

Amélia.

Ela sorria para ele, estavam na cama, após ela tentar tocar suas asas, Aleksander e ela travavam uma batalha na qual ele a venceu.

O macho tinha um sorriso no rosto quando a encarou, Amélia gargalhava.

Aleksander sentiu o amor inundar seu corpo.

Ele a amava, demais.

Mais do que já amou qualquer coisa.

Ele abriu os olhos, um brilho vinha em sua direção, abrindo espaço em meio a escuridão do oceano.

Aleksander gritou quando a luz entrou em seu peito, uma pressão enorme em seus ossos.

O macho se debateu, as correntes se partiram como manteiga, seu punho atingiu o caixão e ele sentiu quando o atravessou.

Aleksander tocou o aço,  uma mínima pressão de sua mão foi o suficiente para o aço se abrir, o suficiente para que ele saísse.

O macho atravessou sem pensar muito.

Ele caiu areia, sentia a água abaixo de si, rasa demais para afogar ele.

O macho tossiu desesperadamente, vomitando água no chão.

Ele se ergueu sobre seus braços,  sentindo o ar entrar em seus pulmões de novo.

Ele se sentou, recuperando oxigênio, seu corpo pesava e ele sentia vontade de fechar os olhos.

Mas franziu o cenho e ergueu a mão, se perguntando como saiu do caixão.

Antes de raciocinar, ele sentiu seu corpo pesar e sua consciência se esvair.

E Aleksander desmaiou.
























































* No começo do cap, coloquei dois momentos em que avisei o que aconteceria.

As palavras do Belel e a visão de Elain.

Mudei algumas coisas na continuação da fic, espero que não se importem.

Cassandra não vai culpar Amélia pela morte de Kieran, pq convenhamos,  Amélia não merece isso, coitada.

Sim...

Ela morreu.

Agora sabem porque o Belel estava temendo o que aconteceria.

Azriel matou Reina...o que Horus fará.?

Eai...?

Quando o Alek descobrir que Amélia morreu...

Espero que gostem.

Bjs.







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