INSACIÁVEL • jjk + pjm

By babyboonn

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[EM ANDAMENTO] Park Jimin é um jovem atordoado pela ninfomania, que se apaixona por Jeon Jungkook, um renomad... More

Avisos, Playlist e Cast.
Epígrafe
Meu corpo é o templo do prazer... E da culpa - I
Sobre totem, vícios e um xeque-mate - II
A arte de perder - III
Treze pássaros azuis - IV
O peão do Rei - VI
Old money - VII
Meu pardal azul - VIII

A carne busca mais carne - V

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By babyboonn

💋

#SafadezaCronica

Oiê, pessoal! Como estão?

Esse capítulo é muito particular, é quente e envolvente, estão prontos para tanta emoção?

Não esqueçam de comentar bastante, de votar e de ler as notas finais! Tá bom?

No meu Instagram irei postar uma fanart de "Insaciável" e mais coisas ao decorrer dos capítulos, corram lá para ver: AutoraMarcela e Marrceela!

Boa leitura!

💋

Dediquei cada átimo de minha tarde e noite à imaginar Jeon comigo, bem em tal situação. Eu clamava por uma resposta e, enquanto não a recebia, continuei com meu rosto grudado ao seu e deslizava devagar. Uma luta entre o desejo e a emoção.

— Eu quero você com uma força que jamais fui capaz de imaginar — sussurrou, roçando nossos lábios, tão suavemente que arrepiei. — E estou completamente errado.

Minha faceta estava vermelha de excitação e os labros do beijo anterior. Jungkook não se encontrava diferente, até sua respiração chamava-me.

Apesar da resposta incerta, não me detive; entre carinhos tênues, quase beijos, puxões suaves nos cabelos, perdi qualquer sopro de força; o beijei outra vez, necessitei pedir acesso com a língua e o provei novamente.

Eu procurei um ósculo semelhante ao anterior, mas não achei, agora nos envolvemos melhor, intensamente superior. Havia um fervor inimitável, movíamos como selvagens.

Minha boca chupava a dele; Jeon mordia-me, fazia meu corpo menear, resvalava as mãos por minha cintura, descendo até apertar com robustez a minha bunda. Toques e toques.

Charles Bukowski estava errado... A carne só quer o que ela quer e é mais carne.

Admito que pensei em Yoongi, sua imagem irrefutável veio à minha mente, a possibilidade dele descobrir, o medo de minha mãe acordar... porém, tudo isso esvaiu-se. Eu queria Jeon e agora tinha-o. Bastava.

Jeon explorava, sensualmente, o meu corpo, tateava-me por completo. Seu apalpar era quente e poderoso, me fazia sentir um cara sortudo. Em suas mãos eu era um objeto de porcelana, o qual ele poderia cuidar ou quebrar.

Nosso beijo chegou ao fim, morosamente, trocando selares embebecidos, faces inseparáveis, carícias contínuas e venéreas.

Ele segurou-me devotamente, inclinando minha estrutura física para o sofá, deitou-me lento e suave. Um sonho. Jeon me olhava com apetência, eu depreendia isso, era tanto desejo.

Senti minhas bochechas ganhando mais cor, desta vez foi uma timidez sem-vergonha. Minha feição demonstrava o quão esfacelado me encontrava. A libido possuía minha mente, minhas ações, minhas lascívias secretas e também as óbvias.

Mirando-me, ele cofiou a minha coxa, a ponta de seus dígitos eram geladas, causou-me um choque térmico e meus pelinhos ruivos eriçaram-se. O toque subiu até o meu membro, evidentemente marcado na cueca cor-de-rosa. Jeon apertou-o com uma delicadeza exótica. Senti sua palma sujando-se com meu pré-gozo, e eu estava ensopado.

O sorriso, quase ínfimo, surgia nos lábios finos do homem de um milhão de dólares, isto roubou tudo de mim. Eu poderia dizer, pacificamente, sem qualquer sombra de dúvidas, que nunca estive em um pico de excitação tão deliberado.

Jungkook segurou meu pênis pela base, massageando-o serenamente, iniciando uma marturbação acerca do tecido liso.

Apertei os olhos e curvei meu corpo para trás, foi impossível inibir o gemido que escapou, auditivo e manhoso. O silêncio não seria mais algo existente entre nós, apesar de eu tentar manter os ganidos baixos. Estávamos em um apartamento pequeno, com paredes franzinas que não guardavam segredos.

Enxergava Jeon como um ébrio à minha fronte, em sua consciência sucedia unicamente à minha imagem. Eu, eu, eu, nada além de mim. Era minha percepção favorita.

Submergido, ele segurou a barra da camiseta branca e ergueu-a, deixando meu peitoral à mostra; pude sentir um certo frio atingindo-me, não fisicamente, mas sim interno. A sensação de ser visto por ele era exorbitantemente boa.

Exibir-me para Jeon era um prazer, não sentia nenhuma vergonha do meu corpo, ainda que eu não fosse perfeito.

Diante de mim, existia um sublime Deus Grego, absolutamente delicioso. Em nenhum momento Jeon pareceu procurar defeitos em minha corpulência, embora tudo estivesse visível aos olhos. Talvez esta seja a benesse de estar com um homem de verdade, que via primeiro todas as minhas qualidades para, quiçá, um dia, perceber meus defeitos.

O caralho dele encontrava-se tão enrijecido que a samba-canção ganhou um volume incontestável, nitidamente marcado, parecia grande.

Jeon inclinou-se, ficando por cima de mim, com uma mão apoiada no sofá, ao lado da minha cabeça. Beijou meu rosto com uma adoração surpreendente e foi indo ao meu pescoço, selares grudados e úmidos, inefáveis. Ultrapassou a camisa, chegando ao meu torso, alcançando um dos meus mamilos e deslizou a língua, para em seguida chupar.

Meu bico róseo tornou-se eriçado; gemi desesperado, devido a uma sensação que nunca provei. Enfiei minha canhota entre as mechas castanha, incentivando-o a me dar mais daquilo. Nunca imaginei que tal área pudesse ser tão suscetível quando excitado.

Sua destra frígida dedilhou minha costela e minha cintura, muito sutilmente; causando-me um ouriçar tiritante nos pelinhos, dava para ver as bolinhas marcadas em minha derme cheia de sinais pequenos e marrons.

Agora seus lábios, foram descendo cada vez mais. Selou-me santamente no peitoral, caminhou por minha barriga, em uma linha reta, até o umbigo. Restou-me somente premer os olhos e arfar contido, ansioso.

Apertei o acolchoado do sofá, porque eu necessitava descontar o tesão; a gana passava pelas veias.

Ao chegar em minha virilha, seus luzeiros negros volveram-se para mim, olhando-me tão ferozmente, de baixo para cima, como quem devora uma presa.

Fraco, gemi mélico. O seu fitar grosseiro me fez emitir um som de prazer. Ali não era qualquer criatura, era ele... era Jeon.

— Me chupa... — supliquei em pose, inteiramente, submissa. — Por favor.

Ele não me deu ouvidos, ignorou a minha pressa e impulso. No entanto, eu tinha para mim que Jeon era o tipo de cara que gostava de ouvir esse tipo de devassidão durante as preliminares e o sexo propriamente dito. Era imponente, e quanto mais submissão era oferecida, mais domado eu seria.

Sorrateiro, ele beijou entre minhas coxas, suave e sereno, depois acima do monte de vênus, estava me provocando, brincando com o limite de minha opulência. Eu já me encontrava rendido, necessitava de tal toque, o prazer de gozar era uma primordialidade hedionda.

Jungkook susteve no elástico de minha box cor-de-rosa e puxou-a lentamente, um fio de pré-porra fincou-se entre meu membro ereto e o tecido; desvelou por minhas pernas, em quase carícia, e jogou para longe. Revelei o quão encharcado achava-me, não era uma instigação, fora a verdade.

O sorriso decorrentemente curto em seu rosto revelou uma exultação em ver minha situação. Havia um entusiasmo que brilhava através de seus olhos, era claro.

Meu corpo era um templo do prazer e Jeon rezaria por ele e pecaria em nome dele.

Sua palma longa, com veias salientes, segurou-me e apertou, se movendo demoradamente. Parecia que amava meu corpo, mas era somente sobre foder.

Deslizou a ponta de seu nariz pela parte interna de minha perna, até ralhar os dentes na carne da coxa e mordê-la sutilmente, de emergente gemi manhoso.

Entre toques tão sutis, quando menos esperei, sua boca quente afogou-se no meu pau. Ele me engoliu de uma só vez, era habilidoso. Imediatamente cobri meus lábios, gemendo fino e abafado, curvei minha estrutura e tremi, drasticamente tremi.

Meus mirones fecharam-se em lascívia, os lábios subiam e desciam, e eu ainda sentia o meu expelir de pré-gozo, pura excitação. Sentia a garganta apertando-me, a profundidade.

Sua mão percorreu meu abdômen, arranhando as unhas ali, me marcando; era mágico, meus luzeiros rolavam em puro deleite.

Joguei mais a cabeça para trás, mordendo meus próprios dedos, reprimindo o ganido, todavia, eu arfava desesperado. Minha face tinha uma coloração vermelha, eu senti o queimor, estava muito quente.

Em minha sensibilidade, com tão pouco e tanto, me senti à beira do orgasmo. Costumava gozar um pouco mais rápido que o convencional, porém, agora, semelhava que explodir em desejo era inevitável.

Seu chupar durou algum tempo; provei o verdadeiro delírio, ofegando alto e gemendo baixo. Me segurei firme para não derreter sobre sua cavidade bucal, me sentia abrasado.

Todavia, sem aviso prévio, ele cessou, como se soubesse verdadeiramente que meu ápice batia à porta.

— Não faça isto, não me prive de ouvir os seus gemidos, Jimin — proferiu, em tom libertino.

Sua voz causava-me uma espécie de loucura não premeditada, fazia com que eu desejasse arder no fogo do Inferno e navegar nas águas cristalinas do Paraíso.

Em pressa, talvez desespero prematuro da idade, simplesmente virei-me sobre o sofá, ficando de barriga para baixo agora. Empinei-me traiçoeiramente, carecendo e desesperando; balancei a bunda, muito provocativo. Não deixei de fixá-lo por cima dos ombros.

— Enfia o seu pau em mim... — Uma clemência demasiada e incitadora.

Senti um finito afastamento dele, dando mais espaço para mim; Fiquei de quatro, abrindo bem as pernas e erguendo as nádegas.

Me permiti estar drasticamente exposto para Jeon, minha entrada imaculada e rósea estava devotada para ele, totalmente dele. Eu apenas gostaria de senti-lo dentro, uma vontade incontrolável de provar da sensação.

Observei seu rosto austero, aparentava irascível, seu semblante franzido; de repente, ele deslizou a língua pela parte interna da bochecha, um sinal claro de braveza, à medida que seus mirones negros fitavam-me com cobiça.

Jeon acariciou uma das minhas bandas, sua mão pesava e era bruta. Apertou-me com gana, para em seguida dispôr um tapa violento; o som estalado pareceu ecoar por todo o apartamento, junto ao meu gemer sôfrego de regalo.

Deslizou os gatázio pelas minhas covinhas de vênus, passando nas costas lisas, arrepiando minha nuca, até alcançar meus fios ruivos e, sem dó, puxou pela raíz, até erguer meu corpo, batendo-o contra seu abdômen definido.

Franzi o cenho em dor, devido ao puxão, ao mesmo tempo em que emiti um sonido cheio de prazer e sofrimento, com uma feição desesperadamente derretida, meu pau chegou a latejar.

— Aprenda — sussurrou em meu ouvido, mordendo o lóbulo de minha orelha. — Aqui quem manda sou eu, Jimin. Irei socar o meu caralho em você, mas quando eu decidir. Entendeu?

Admito, francamente e fracamente, que gozei mentalmente naquele instante, tanto que minhas pernas tremeram em demasia.

— Entendi, Jeon... — respondi arfado, dulcificado.

Sem muita gentileza, apesar da religiosidade ao tocar-me, Jungkook empurrou-me, deixando minha estrutura de quatro outra vez. Sem pensar, empertiguei-me; eu gostava desta nova sensação de exposição e dominação, de sentir que deixava-o louco por mim.

— Você é virgem?

Seu questionar veio em conjunto dos dígitos, que rodearam minha entrada, acariciando, sem nenhuma penetração, meramente instigante.

Não obstante, inebriado, domado e puído pela libido, percebi o titubear em seu timbre; naquele momento eu soube que minha resposta iria definir nossa continuidade.

Se Jeon não se importasse com o fato de eu ser ou não virgem, ele teria metido aqueles dedos dentro de mim, sem hesitar, contudo, não o fez.

— Não sou — sussurrei, engolindo a seco.

Bem, eu não era virgem, conhecia o sexo, já havia ficado com várias garotas do colégio e curso, apesar disto, nunca da forma que Jeon inquiriu, nunca com um homem.

Não menti para ele, mas entreguei uma verdade muito fracionária.

Um silêncio burburinhou, típico de quem criou dúvidas sobre a veracidade de uma resposta, igual à quem está pensando, mas, apesar disto, Jeon continuava me tocando; havia uma vontade maior que fazia sombra sobre qualquer verdade escondida.

Uma sensação tão boa invadia-me que senti um mover de borboletas na barriga, um formigamento e o coração acelerou. Comecei a me tornar mais ansioso do que antes, até que certa força sumiu do meu interior.

Jungkook afastou a destra, encostando seu pau duro em minha bunda, deslizando-o ali, de modo roçante. Caminhou seus dedos aos meus lábios, dedilhou meu inferior lentamente e eu suspirei em tesão.

— Chupe, vá — ordenou-me, mantendo seus dedos em minha frente.

Umedeci meus lábios, encarando-o por cima do ombro como um pernicioso, ao mesmo tempo que assenti. Abri a boca e passei minha língua áspera em seus dedos indicador e médio, molhando-os lento e ansioso, depois chupei a ponta e comecei a lamber todo como se fosse seu pau.

Dava para ouvir na respiração de Jeon o quanto isso o excitava, e eu não ficava longe disso; chupar seus dedos me trouxe uma espécie de fixação bucal deliciosa.

Em outro segundo, com sua palma livre, Jeon agarrou meu quadril, fazendo-me rebolar em seu caralho encharcado, e malditamente coberto pela samba-canção; seus dedos iam fundo em minha garganta, me fazendo gemer abafado e ameaçar tossir.

Olhei-o com sofrimento, sentindo minha garganta apertar e minha boca produzir o dobro de saliva.

A expressão séria no rosto dele exibia uma espécie revolta de sadismo, um olhar sombrio de libido exorbitante. Sua gana gigantesca o traía, pude entender que Jeon era um homem perverso na cama, e eu não poderia amar mais aquilo, porque eu queria ser seu brinquedo.

Meu rosto ficou vermelho quando ameacei engasgar, ele puxou os dedos e eu tossi, quase com vergonha da minha humanidade e vulnerabilidade.

— Pelo visto você não está pronto para chupar meu pau. — Sussurrado, safado e selvagem.

Por alguns segundos minha voz não escapou dos meus lábios, a tosse tirou-me a concentração e sua voz minha sanidade.

— Você pode me colocar para chupar seu pau, eu aprendo rápido. — Uma voz falha e uma inexperiência clara.

Diante do afinco e desaforo, não recebi nenhum som em resposta, mas sim um tapa violento no traseiro, que ecoou, ameaçando o precioso silêncio. Dei um impulso para frente, gemendo afagado, e pude sentir minha pele queimando, certamente estava vermelha.

Em seguida, Jeon puxou a nádega atingida, segurando-a firme, enquanto seus dedos molhados com minha própria saliva voltaram para minha entrada, umedecendo e ameaçando entrar.

A minha reação foi contrair o meu corpo como se estivesse fugindo, porém fôra um mero reflexo do medo contra a excitação de querer mais.

Ajustei as costas, erguendo mais a bunda, e implorei para que ele colocasse os dedos em mim, como se eu olhasse para ele e dissesse: Me deixe provar, por favor. Eu tinha medo, mas tinha tesão.

Lentamente, Jeon fôra afundando seus dois dedos, o molhado auxiliava, mas não como lubrificante. Senti minha entrada apertando, enquanto enterrei meu rosto no estofado, gemendo sôfrego de prazer.

Nunca tinha me excitado naquela zona, tanto que parecia exígua, e os dedos dele iam entrando e me alargando devagar, e eu gemia baixo; a sensação invasiva era indefinível, mas meu pau latejava com força.

E quando o senti com todo o comprimento enfiado, estremeci. Eu não conseguia ver o rosto dele, e isso me fazia querer ver, mas tudo o que restava era minha imaginação libertina.

Sem sentir pena de mim, passou a mover seus dedos, entrando e saindo, lento e rude. Eu revirei os olhos em excitação, nunca havia sentido nada semelhante.

— Apertado para um caralho — disse raivoso, sempre baixo e rouco. — Deste jeito você não irá aguentar metade do meu cacete.

No êxtase, rebolei contra seus dedos, querendo mostrar meu tesão e minha falsa experiência; seus dígitos lambuzados me ajudava no movimento quente.

— Não me provoque, ou eu acabo com você, Jeon... — sussurrei a ameaça, porém gemendo. — Sou insaciável, você vai ter que me foder até eu perder as forças, e talvez isso não seja o suficiente.

Eu nunca consegui manter minha língua na boca, parte de mim era vulgar, obstinada e sensível. Provocações me deixam cego, e percebi que faziam isso com Jeon também.

Jeon empurrou fundo e eu soltei um pequeno grito, surpreso e delicioso; depois não houve pausa. Ele meteu, meteu, meteu, sem parar, parecia me punir pelas minhas palavras, e seus dedos me atingiam traiçoeiramente. Eu perdi o rumo, apenas gemi abafado e sem parar, sempre contra o acolchoado, inibindo o som. Logo iria gozar, eu precisava.

— Eu sei que você está morrendo de vontade de gozar — disse provocativamente. — E você pode, venha para mim, hum... Está sensível, quente e trêmulo.

Jungkook acariciou minha cintura — suas mãos eram o paraíso — influenciando-me a mover a bunda contra seus dedos, à medida que o ir e vir não cessava; eu fechei os olhos com força, e ansiava. Ele tinha razão, eu queria gozar, estava sensível, quente, e eu... podia?

— Você deixa mesmo? — perguntei em total submissão, queria que ele me governasse; naquele momento, eu pertencia a ele.

Olhei para ele pelos ombros, meu rosto vermelho, meus lábios mordidos entre os dentes, era difícil me concentrar.

Mais uma vez, sua linguagem era em ações e não em palavras, tudo o que permaneceu foram dedos longos me fodendo inteiro, com força, me alargando, e um rosto austero me encarando com deleite e desejo.

Inevitavelmente, meu pênis pulsou, mordi a bainha da camisa que ainda estava no meu corpo, e minhas pernas começaram a tremer. Minha entrada ardeu desde a primeira penetração e, masoquisticamente, eu gostava disso.

Apertei meus olhos desesperadamente, sentindo meus pêlos se arrepiarem; no mesmo momento, fui perdendo a pose e minha lombar ondeou, dando espasmos para baixo, e meus dedos dos pés se curvaram e ficaram tensos.

Meu gemido fôra mudando de tom, de comum para manhoso, de manhoso para agudo, de agudo para ofegante, de ofegante para o silêncio.

Foi como se meu corpo tivesse dado às mãos a um anjo, que abriu as portas do paraíso; eu premi o tecido do sofá, fechando as pernas e cobrindo o rosto.

Meu pau começou a expelir porra, sem parar, e Jeon continuava se movendo e me fodendo para prolongar meu prazer. Acabei me dobrando de fraqueza, deslizando no sofá até quase ficar de bruços e o sentindo sair.

Gozar era a melhor coisa da minha vida, até onde eu me entendia como ser humano, mas depois disso... Talvez Jeon se tornasse a melhor coisa da minha vida; era meu corpo que dizia isso, e tremia por inteiro.

Mesmo depois de tirar os dedos, ele continuou acariciando minha bunda, puxando minhas nádegas para ver como ele tinha me fodido, para ver a vermelhidão e seu trabalho bem-feito.

Jungkook abaixou-se, inclinou seu corpo sobre o meu, beijando minha bunda, mordendo minha carne e depois subiu pelas minhas covinhas de Vênus, minhas costas lisas, minha nuca, até chegar ao canto da minha bochecha e orelha. Era quente e me fazia ferver.

— Você não está cansado, está? — Rouco e sacana. Nunca imaginei que ele pudesse ser assim. — Que fraquinho... Assim faz parecer que nunca fodeu com um homem de verdade.

Movi as coxas, esfregando o meu pénis contra elas, e senti o esperma espalhar-se pela minha pele e a minha respiração tornou-se demasiado difícil. Era muita excitação.

— Não sou fraco... — sussurrei fraquíssimo. — Eu quero mais de você...

Entre minhas palavras, senti um vazio interior, o anseio da dor inicial, do prazer contínuo e escalado subsequente. E esse sentimento de desejo profundo não durou muito, porque fui saciado: Jeon afundou os dedos outra vez, eu estava sensível, tanto que gemi em um miado deleitoso.

— Vá, empine-se de novo, quero chupar você todo. Minha boca sentirá o sabor de cada parte sua.

Jeon depositou um selar em minha bochecha corada, afastou seu corpo quente do meu.

Reuni forças em meu tesão, queria foder o máximo que pudéssemos, e se os dedos dele eram tão impetuosos, seu pau seria extraordinário.

Voltei para a posição, não por completo, mas minha bunda estava levantada e aberta, totalmente para ele.

Jeon observou seus dedos dentro de mim, afundando mais e mais; pude ver e sentir o quão excitado ele estava e, de repente, ele sorriu para mim. Um sorriso sacana e traiçoeiro, que me afervorou duas vezes mais.

— Gosta de me ver fodido? — questionei, sorrindo exíguo e balançando a bunda. — Sinto que estou tão quente agora...

— Você é muito atrevido — ditou entre os dentes. — E não está nem perto de estar fodido o suficiente.

Talvez Jungkook também tenha pensado que eu nunca pudesse ser assim, mas sou; era assim antes com as meninas com quem trepava, e agora sou assim para ele.

Mordi o lábio, exibindo para ele uma feição ordinária e abrasada, contudo, a resposta de Jeon foi um vigoroso tapa estalado em minha bunda, fazendo-me gemer e a carne farta sacudir para ele, tornando-se vermelha, e eu sentia o formigamento intenso. Era delicioso e imoderado.

Jungkook acariciou a área ardida, parecendo brincar de conhecer o meu corpo, dando-me tempo para pensar se eu realmente queria continuar. Logo lembrei que Yoongi costumava parar após gozar, e talvez ele estivesse acostumado, talvez aceitasse; por isso estava me tocando superficialmente agora. E eu queria muito mais de sua deliciosa ultraviolência.

Seu toque cálido e atencioso estimulava uma segurança dentro de mim, e admito que, embora estivesse muito excitado, eu ainda ficava nervoso com a ideia de tê-lo dentro de mim.

Seus dedos saíram, e Jungkook curvou-se, beijando a parte interna das minhas coxas, dedilhando e suas unhas arranhando suavemente, me dando arrepios torpes. Ele se moveu com devoção em direção às minhas nádegas, passando seus seladas úmidos e íntimos.

Fechei os olhos, apreciando seu toque agora suave e paciente; era delicioso, excitante e domava todo o meu corpo. Gemi baixinho, o som quase inexistente, meu pau ficando duro novamente; minha fome por Jeon não saciava, mas aumentava.

Aos poucos senti Jeon perto da minha entrada, sua língua atrevida e beata deslizou, rodeando e eu me retraí em desespero.

— Jungkook... — sussurrei inerte.

Ele continuou a circular o músculo quente, lambendo-me sem pudor, meus pontos sensíveis brilhando de excitação. Sua boca era abrasadora e perversa.

Empinei-me mais e, sem vergonha, rebolei contra seu rosto, sentindo sua língua deslizar ainda mais, completamente molhada; meu corpo estremeceu. Seu toque fazia minha alma voar.

Suas garras ferozes seguraram minha bunda, separando-a com uma brutalidade certa, e ele não parava de me provar, mergulhando, intenso e frenético para me dar o máximo prazer.

Meus mamilos estavam eriçados, o estofamento com tanta força que minhas pontas dos dedos estavam ficando branqueadas, meu rosto afundou e arfei alto.

Ele agarrou meu membro por baixo, ainda sujo de gozo, e começou a me masturbar e a me lamber, sem parar. Era muito, era tudo, era sagrado e safado.

A pele fina do meu pau subia e descia em sua mão densa, seu polegar circulava a cabeça inchada e sua língua tremia sobre todos os meus nervos sensíveis. Meus pés levantaram ligeiramente e uma das minhas pernas tremeu em um movimento involuntário de tensão e excitação.

Desesperado, inclinei mais meu corpo, levando o braço para trás e apertando os fios de Jungkook, um pouco sem-jeito, mas fazendo com que ele me chupasse mais. Minha bochecha ralhava no sofá, eu sentia todo o meu corpo aceso, tudo em mim funcionava em função de tudo nele.

— Ahn... — gemi alto, revirando os olhos, praticamente esquecendo onde estava, mas fui prudente em sussurrar: — Isso é muito, Jungkook...

Ele parou de me devorar, mordendo minha nádega avermelhada, usando uma força que me fez ofegar sôfrego.

— É muito? — Seu tom prepotente era retórico. — Pensei que você fosse mais resistente.

Jeon agarrou minha mão, que antes segurava seu cabelo, dobrando meu braço para trás e apoiando-o em minhas costas, totalmente dominante. Com a canhota livre, ele desferiu outro tapa violento, e eu grunhi e retraí.

— Você me faz querer gozar muito rápido... — admiti, mesmo à custa do meu orgulho.

Eu era um garoto de dezenove anos virgem de bunda, com hipersexualidade, experimentando novos estímulos intensos, que faziam meu corpo explodir. E estava sendo tocado pelo homem com quem tive centenas de fantasias eróticas, o homem para quem me toquei o dia inteiro. Gozar rápido era inevitável.

— Você quer gozar agora, hum? — ele me perguntou baixinho, rouco como sempre, sua calma me inflamava. — Essa sua bunda apertada aguentará muito mais, farei você chegar ao limite.

Talvez meu limite fossem mais duas palavras dele, pois tudo dentro de mim estava desesperado por tanto desejo, por Jungkook.

Meus ouvidos adoravam ouvi-lo sendo obsceno, era divino. Mordi meu lábio inferior, sorrindo pequeno e sem-vergonha, e a disposição de Jeon me causou mais tentação.

— Eu sou sensível... — soprei, apenas para ver o meu efeito sobre ele.

Apesar do timbre manhoso, empurrei minha bunda até senti-la roçar em seu pau duro e rebolei sorrateiro e provocante.

Mostrando seu delicioso domínio sobre mim, Jungkook apertou meu pulso e empurrou ainda mais, depois simulou uma estocada e esfregou seu quadril contra minha bunda, fazendo-me arfar como um desesperado. Eu o queria loucamente.

Ainda segurando-me, ele abaixou o calção e permitiu que seu cacete saltasse, então grunhiu em alívio. Eu mal conseguia vê-lo por cima do ombro, mas pude ter um vislumbre de seu pau sujo de pré-gozo, e o sonido dele se masturbando e espalhando.

— Você está tentando ver o meu caralho?

Jeon deslizou seu membro rígido entre a minha bunda, deixando-o escorregar superficialmente em minha entrada. Senti meu corpo congelar de medo e depois começar a queimar de excitação.

— Sim... quero saber se é grande... — Ousadia deliberada, escapando entre suspiros.

— Irei deixar você sentir se é grande o suficiente.

Ele empurrou meu antebraço ainda mais para cima, era dolorido; passou o braço esquerdo em volta do meu corpo e ergueu-me, sua mão alcançando meu pescoço, deixando-me de joelhos no sofá.

Seu pau permaneceu entre minhas nádegas, esfregando-se úmido e quente. Fiquei tão excitado que pontadas atingiam meu baixo-ventre, era alarmante, e o desejo de gozar começou a tornar-se uma necessidade da satiríase.

Jeon soltou meu pulso, à medida que abaixei a mão doída e, ainda por trás, busquei tocar seu pênis. Mesmo sem ver, eu pude sentir, estava quente e tinha veias salientes, era grosso e parecia grande o suficiente. Estremeci imaginando ele entrando em mim.

Apertando o meu pescoço, Jungkook beijou minha nuca lisa, meus ombros, cheio de paciência, ele parecia querer me relaxar, como se sentisse meu sobressalto, e eu apenas fechei os olhos e suspirei em deleite.

Comecei a imaginar quê, o fato de Jungkook insistir em nos manter em posições opostas, significava uma relutância em aceitar e acreditar no ato que estava cometendo, na traição e na imoralidade em que estávamos presos. No entanto, naquele ponto, nada mais importava o suficiente para nos fazer parar, era um pecado inevitável.

— Isso é o suficiente para você? — ele perguntou em tom presunçoso, igual a quem sabe que possui um pau gostoso o suficiente para ser como é.

— Coloca dentro... — Minha voz quase falhou.

Jeon inclinou meu rosto, buscando meus lábios, e me beijou faminto, ainda mais doce do que da primeira vez. Sua língua brincava com a minha e agora elas não eram mais desconhecidas.

Entre o beijo, senti sua pélvis se afastar e ele pincelou seu pênis por minha entrada, que contraía ansiosa. Em certa hesitação, ele encaixou e pressionou, deixando seu pau deslizar para fora, fazendo-me tremer, ele gostava de brincar comigo e gostava das reações; mais uma vez, ele pressionou e seu cacete escorregou para cima.

Continuar beijando-o estava sendo quase impossível, minha concentração fugia por absoluto. Perdia-me, perdia-me nele e com ele, mas eu jamais abandonaria os seus lábios mélicos.

Desta vez, ele usou o impulso da sua mão: a pressão evidente contra minha bunda, seu pau encharcado, tudo ao mesmo tempo, ardendo em luxúria.

Ao sentir minha entrada se alargar e a cabeça invadir impiedosamente, gemi alto, tão sôfrego que quase chorei, e deleitei-me; expus em sons a mistura de toda a minha lascívia. Apertei seu antebraço de veias salientes, cravando minhas unhas em sua pele.

Minha face se tornou vermelha, tive que quebrar nosso ósculo de vez, gemendo quente, sentindo o suor na testa surgir, tremelicando, deixando mais dele entrar, e eu queria tudo e estava enlouquecendo de verdade.

— Baixinho... — ele sussurrou rouco em meu ouvido, referindo-se ao tom de meu gemido, arrepiando-me.

Caso eu conseguisse raciocinar que dois mais dois são quatro, talvez entendesse a ordem dele, mas eu estava completamente vulnerável e extasiado, sentindo-o finalmente dentro. Era além do que em minhas fantasias mais pervertidas.

Jeon segurou meus quadris com firmeza, permanecendo estático por um momento, beijando-me com uma devoção autêntica, relaxando-me para ele, para me devorar inteiro.

Aos poucos ele entrou mais e mais, o pau molhado deslizando até a metade; minha entrada o esmagando com gana, enquanto eu franzia o cenho e o segurava e arranhava, gemendo arfante. Meus lábios eram castigados pelos meus dentes que pressionavam e evitavam meus gemidos mais altos.

— Porra... — ele resmungou gemido e me fez derreter.

Apesar do ardor que percorria minha bunda — agora não mais virgem — o que mudava tudo era o cuidado de Jeon.

Ele soltou meu pescoço somente para buscar meu membro rígido e molhado, masturbando-me.

Eu estava excitado como nunca antes, de alguma forma aquela dor me causava ainda mais tesão, uma nova descoberta, uma vez que nunca fui tão masoquista quanto estava sendo para Jeon.Talvez fosse o deleite completo da fantasia.

Depois de um tempo, começamos a nos mover, lentamente, sem meter mais, apenas o que estava dentro, entrando e saindo.

Meus gemidos queriam escapar auditivos, até meus suspiros eram intensos. Mantive meus lábios fechados, mordendo os dedos de Jeon, que queriam tapar meus sonidos; meus olhos fechados, em total volúpia.

Ahn... Deixa eu me abaixar, assim não faço tanto barulho... — pedi, com a garganta seca e sem qualquer raciocínio real.

Imediatamente Jeon soltou seus apertos e tirou os dedos de minha boca, eu me inclinei, levantando minha bunda e enterrando meu rosto no estofado, gemendo contra ele, abafando o som.

Deixei Jeon com a visão completa do meu corpo quente, de minha bunda vermelha por sua violência, e de seu pau dentro de mim, me fodendo devagar.

Ele acariciou minhas nádegas marcadas; eu sei que seus olhos me contemplavam e me comiam, Jeon nunca me olhou sem uma contemplação divina e insana. Transcendia.

— Seu corpo é lindo, Jimin... — ele soprou para mim, tocando-me ardente e manso.

Sorri entre gemidos suaves, mordendo o lábio em êxtase.

O elogio me levou a uma nova euforia, uma onda de sensações que iam além do meu corpo físico, mas penetrou no íntimo do ego, e me fez querer foder ainda mais. Seus olhos me desejavam, sua carne me desejava, sua mente me desejava, tudo nele clamava por mim, por ninguém mais, apenas por mim.

Rebolei com seu membro dentro de mim, sentindo-o sair e entrar; eu pude sentir a tensão e a vontade dele de colocar tudo dentro e me foder sem parar, forte e fundo, mas existia controle e paciência. Revirei meus olhos em deleite, e seu suspiro grave e desesperado foi suficiente para me manter em movimento.

Rebolar nele era gostoso, minha excitação superou a dor inicial, e eu estava agora mais relaxado; quanto mais rebolava, mais o pau entrava.

Seu cacete me invadia grosso, úmido e caloroso, e meu movimento fez Jeon ficar inerte, insano, arfante, raivoso, contendo-se, e eu adorei isso.

Jungkook, lutando contra o seu próprio controle, mas, ainda assim, senti as mãos ferozes daquele homem de um milhão de dólares segurarem meus quadris de cada lado, entregando-se ao desejo e a mim; passando a entrar e sair, me fodendo de verdade, mesmo que propositalmente lento.

Cedi inteiro, minha fragilidade sendo substituída pelo prazer, e meu rabo se acostumou a ser comido.

Era uma sensação diferente, mais intensa, uma pressão dentro de mim, uma queimação e um pequeno e delicioso choque ao mesmo tempo.

Não sabia como definir, ainda não sei, porque o que se sente com a própria alma e com a própria vulnerabilidade nunca pode ser descrito em palavras, jamais poderá. Sentir é apenas sentir, e nada, nunca, poderá chegar ao alcance da sensação ou sentimento.

Jungkook acariciou-me, como um pedido para relaxar mais, contudo, eu permaneci tenso. Meu corpo estava um pouco rígido pela inexperiência que ele não sabia que eu tinha, e não dava para simplesmente soltar aquelas travas da virgindade.

Naquele seu apertar de quadril, Jeon se atreveu a empurrar até o fim, lento e sacana, esticando-me e afundando, até seus quadris baterem em minha bunda. Eu choraminguei, agarrando o sofá, xingando baixinho.

— Está tudo bem? — ele indagou, seu timbre era quase sempre o mesmo, e isso arruinava minha sanidade. — Não está aguentando?

Desta vez, pareceu ser uma preocupação mais séria, mesmo assim, isso pisou sobre meu ego frágil.

— Não é isso... — Eu gemi com cada palavra, sentindo-o se mover em provocação, apenas para me ver falhando, arfando, controlando. — Ahn... só é grande... E eu sou meio... sei lá... "apertado".

Jeon emitiu uma risadinha grave e minúscula, como quem sente o ego inflado, e eu gostei disso. Quanto melhor ele se sentia, melhor ele se sentiria por mim, e melhor me faria sentir.

— Com calma você vai se acostumar.

Acostumar-me com isso? Acostumar-me ao agora ou você continuará me fodendo sempre que puder? Posso me acostumar com isso, Jeon. A tudo.

Apesar de reunir um pensamento completamente deleitoso e imoral, meu raciocínio logo desapareceu, porque ele saiu quase inteiro e voltou bem devagar, até o fim. Perverso.

Meus olhos rolaram de prazer, minha boca entreabriu, emiti um gemido manhoso e longo, franzi as sobrancelhas e derreti.

Cada vez que sentia sua pélvis batendo contra minha bunda, eu tremia por completo; estava sendo muito, estímulos demais. Era como se minha satiríase, pela primeira vez na vida toda, estivesse sendo saciada de verdade.

Jeon começou a se mover de forma constante, sem pressa, mas com vigor, um ir e vir gostoso e úmido. Eu estava gostando e ele também, sua respiração ofegante não mascarava isso.

Em cada estocada lenta, eu mordia meus lábios vermelhos, gemendo baixo, sentindo-me ardente.

Olhei por cima do ombro, encarando parcialmente a figura de Jeon: forte, grande, suado, quente, gostoso, seus olhos fixos na minha bunda, observando como me fodia. Até que ele buscou meu rosto, seus olhos perjuros me devorando.

Não posso afirmar quais sensações ocorrem dentro de Jungkook, mas ele pareceu atingir o auge da euforia quando viu meu rosto, rosto que implorava por ele, tanto que sua primeira reação foi meter com mais força.

Gemi um pouco mais alto, exibindo uma feição somente para ele, cheia de deleite, minhas faces rubras e febris.

Depois disso, não houve mais intervalos ou lentidão, restou um homem extasiado.

A meu ver, ao aceitar que era eu o rosto dono do corpo ardente, acionei um botão na cabeça de Jeon, e eu soube, naquele exato momento, enquanto ele me fodia forte, que nunca mais Jungkook iria clamar por outra pessoa, senão a mim.

A luxúria que percorria sua feição escorria pelo suor, o hedonismo de me comer revelava um homem sem luz, mas que agora recebia uma vela nas mãos brutas, e nunca a deixaria apagar.

Meus olhos brilhantes, minha expressão de prazer, meu corpo imaculado e sensual, minha pele lisa, tudo isso transmitia algo subjetivo e secreto para Jeon, uma sensação inabalável, como se eu pudesse fazer dele jovem outra vez, um homem vivo. Tornei-me sua máquina do tempo, e ao meu lado a vida seria selvagem e jovem, e assim era gostoso viver.

Meus fios caíam em meus cílios, e apertei os olhos, não consegui mais manter a concentração, mas deixei meu rosto para ele, o suor na testa e vermelhidão, um conjunto de excitação que o fazia querer mais de mim, e eu queria tudo dele.

Com um novo vigor, percebendo o quão rendido eu estava naquele momento, Jeon agarrou meus quadris com mais força, seu aperto marcando a carne com brutalidade, e ele arremeteu fundo, empurrando para dentro e para fora com força. Tudo o que ecoou foram os sons das nossas peles e meus gemidos engolidos e desesperados de tesão.

Um choque percorreu minha espinha do início ao fim, não conhecia aquela espécie de apetite absurdo por alguém, eu estava muito excitado e insano, sentia-me bem, e ele metia fundo e bruto; eu me derretia como um depravado.

Sua palma ríspida soltou meu quadril, ganhando impulso e batendo em minha bunda, violento o suficiente para deixar sua marca perfeita, e gemi exposto e domado.

O ritmo ficou mais contínuo, ele me fodia como queria, e seu pré-gozo deixava tudo mais encharcado, e eu ouvia os sons úmidos e sentia o calor.

Voltei a afundar meu rosto, eu queria gemer livremente, esse era nosso maior problema ali. Senti uma carícia percorrer minhas costas, um passar de dedos, que subiu à beira de minha nuca e, depois do carinho airoso, segurou-me pelos fios com robustez.

— Posso continuar assim, hum? — perguntou-me, referindo-se ao ritmo mais feroz.

— Sim... você pode... — A rendição em minhas palavras era humilhante.

Apenas me foda como quiser e eu direi: sim, senhor.

Jungkook puxou meus cabelos, fazendo-me arquear as costas, melhorando a maneira que metia, o ritmo mais primitivo agora, as estocadas verdadeiramente insaciáveis.

Meu interior entorpecendo, meu pênis pulsando em libido, e cada vez que todo o seu cacete estava fundo em mim, a minha cabeça perdia o rumo e o controle.

Os suspiros e gemidos sutis de Jeon eram deliciosos, e cada vez que eu o apertava ainda mais, ele não conseguia conter.

Minha estrutura era traiçoeira, a satiríase brincava comigo, e a vontade de gozar era intensa. Queria aguentar mais, contudo, ao fazer isso, eu entraria em uma zona de limites fisiológicos e proibidos para o meu próprio corpo físico.

Eu franzi o cenho, premendo meus lábios, gemendo dominado, à medida que o estofado ficava com uma marca de amassado pela força imposta em meu agarrar.

As mãos sagradas do meu homem seguraram meu cabelo com fervor, e ele me atingiu com mais um tapa estalado, minha bunda tremeu, o músculo sôfrego; ele acertou mais outro e mais outro e outro. A pele ficou ardente e eu enlouqueci. O ritmo era surreal, profundo, rápido, cru, bruto. Muito.

Todas as vezes que uma pressão de frenesi alcançava meu abdômen inferior e minha entrada se alargava com o cacete grosso, meu corpo confessava que não poderiam mais suportar. Eu precisava gozar.

Jeon me acertava com tanta precisão, em meus lugares secretos, que fez minhas pernas bambearem; perdi parte da minha força, e agora eu era incapaz até mesmo de gemer para ele.

Percebendo todos os avisos frenéticos do meu corpo, Jungkook começou a ir e vir de forma mais constante e menos rude... acertando e acertando, sendo cruel e perfeito. Eu não pude aguentar, não pude me conter, se meu corpo implorava, eu daria.

Houve um momento intenso em que seu pau entrou com força e permaneceu dentro; Jeon me fez rebolar, totalmente cheio. Meus gemidos foram minúsculos e fracos, e sua pele quente contra a minha era tudo o que eu precisava para contrair e gozar.

Gemi seu nome algumas vezes, gemi baixinho e com a voz rouca, e Jeon pareceu provocado e inflamado. Isso era um tesão absurdo.

Senti minha cabeça zonza, como se estivesse ficando sem oxigênio, minha visão turva, apertei as pálpebras, meus mamilos eriçados contra o estofado, meu corpo encolheu, me senti estranho, me senti diferente, era um orgasmo muito mais violento.

Premi os dedos dos pés, o mundo pareceu silenciar, meus gemidos cessaram, minha boca entreaberta contra o tecido áspero e meus fios nas mãos dele; minhas coxas tremiam e eu estava em um estado sobre-humano. Foi como conhecer a Deus. Isso era conhecer Deus.

Meu pau latejava e expulsava meu gozo sem parar, fluindo com deleite quase infindável, e ele estava dentro de mim. Eu me senti tênue como nunca antes.

Jungkook gemeu rouco e baixinho, satisfeito com minha satisfação. Ele se moveu algumas vezes, demorado e cálido, fazendo-me sentir centímetro por centímetro no ápice da sensibilidade.

Aos poucos, afrouxou o aperto em meu cabelo, até que me soltou e minha cabeça caiu para frente, sem força.

Fiquei entre o silêncio e os suspiros, sentindo-o dentro. Não me cansei de sentir, estava no momento presente com tudo de mim, era mágico e novo.

Os dedos de Jeon acariciaram devagar minhas costas, cheias de pequenos sinais marrons, e minha bunda, como se pedisse desculpas por meter com tanta força.

Continuei deixando ele me foder, ainda duro como uma rocha, e eu não queria parar, não sem fazer ele gozar. Minha mente queria mais, meu corpo queria mais, tudo em mim estava pronto para mais de tudo dele.

Apesar de toda essa intensidade, senti seu membro rígido saindo de mim, depois um certo afastamento.

— Está bem? — inquiriu enrouquecido, quase preocupado com meu silêncio.

Abri meus olhos, enxergando embaçado devido à força que exerci ao apertar. Tentando ganhar forças, olhei para ele por cima do ombro, observando seu olhar fascinado sobre mim.

— Você não quer continuar? — Um susto acompanhava minha pergunta, uma confusão. — Não gostou?

Sua feição exibiu surpresa, ele ainda pareceu inebriado de excitação, seu pau estava duro e molhado, como se ele não tivesse me fodido.

Seu afastamento me trouxe dúvidas, talvez ele estivesse arrependido, talvez não tenha gostado, talvez gozar agora tenha sido um erro. Eu não conseguia presumir seus pensamentos, muito menos adivinhar, pois o que se passava em sua mente era secreto para quem não fazia parte dela.

— Eu gozei feio? — Franzi o lábio, formando um beiço de receio.

Adiantei-me e, usando uma força que nem possuía, me reposicionei, virando-me no sofá, como se minha porra espalhada não importasse. Fiquei de frente para Jeon.

Na verdade, eu primeiro encarei seu caralho, e isso me trouxe um sobressalto, fez-me tremer. Quente, grande, bom.

— Não é isso. — Foi curto e breve, sem dar espaço para meu drama. — Parei para que você descansasse, Jimin.

Céus, não fale meu nome. Derreti.

Meu rosto estava quase ingênuo de choque, e fui mais uma vez forçado a me lembrar de Yoongi, e de como o relacionamento deles funcionava. Jeon estava acostumado e disposto a nunca gozar. Era um brinquedo sexual e sensual.

— Eu não quero parar... — Minha voz se transformou em um sussurro roufenho. — Me fode de novo, quero que você goze dentro de mim.

Meu rosto gritava excitação e delírio, rubro e excessivo; mordi o inferior, para provocar, deslizando minha mão até seu pênis, segurando-o e masturbando-o lentamente.

Eu quis chupá-lo, mas minha competência e confiança são limitadas, e previ minha falta de habilidade dissipando o clima. Não queria que ele escapasse de mim ou que lembrasse do nosso pecado e se arrependesse.

— Não quero ultrapassar seus limites, não de uma forma negativa.

Incerto sobre como masturbá-lo naquela posição, balancei a cabeça negando, deixei de lado seu receio e os limites. Estiquei-me, e deslizei pelo braço de Jeon, puxando-o para cima. Ele gradualmente se dispôs sobre mim, seu corpo forte tocou o meu, quase deitados.

— Não está ultrapassado... — Respirei. — Eu quero mais, você pode me dar mais?

Sem esperar uma resposta racional, eu quis retornar à irracionalidade ardente e selei seus lábios aos meus. Primeiro um beijo pequeno e talvez um beijo maior.

Seu fervor era radiante para mim, éramos uma combinação perfeita, o encaixe exato. Nossos corpos suados sempre prontos para mais.

Jungkook me beijou de volta, quase devoto; escorrendo seu corpo por cima do meu, cálido e embebido. Éramos inadequados.

Abri minhas pernas, deixando-o caber em mim, e o enlacei com um aperto obsceno: Não o deixaria sair.

Em vez disso, Jeon pareceu insano para ficar, seus beijos eram bons, experientes e sensuais, e eu pude desfrutar de novas sensações naquela posição mais íntima. O cheiro do seu perfume, o gosto da sua boca, o toque do seu peitoral contra o meu, seu rosto selvático e cheio de apetite.

Agarrei sua nuca, ondulando-me para induzir uma fricção entre nós. Meu peito subia e descia, minha mente estava em estado de frenesi, misturada com a eutimia desleal que vinha dele.

Sua língua morna deslizou pelos meus lábios, em seguida ele mordeu meu inferior e puxou suavemente, e eu dissolvi inteiro. Fraco.

Jeon ralhou seus dentes pelo meu pescoço, beijou as linhas vermelhas que se formaram. Ardeu e meus pêlos ficaram eriçados pela sensação.

Ele chupou minha derme com desejo, marcando-me como se pudesse me tornar seu, como se não devesse nada a ninguém.

A verdade era que Jungkook esqueceu do mundo logo atrás de nós, meu calor o cegou, e todas as consequências eram nenhuma, só existia eu, eu, eu. Eu.

Aos poucos, ele se afastou de mim, erguendo o dorso. Notei sua respiração desregulada, seu corpo forte e atraente, seus cabelos castanhos grudados na testa e suas sobrancelhas franzidas de raiva e luxúria.

Ele acariciou meu membro ereto, agarrando e masturbando devagar, espalhando meu gozo. Continuei com as retinas sobre ele, mas gemi baixinho.

Agora estávamos de frente um para o outro, Jeon fixava meu rosto em sua mente e ele soube quem era o causador de toda sua lascívia, de onde emergia àquela sensação de domínio.

Mordi o lábio novamente, olhando para ele com olhos redondos, brilhantes e cheios de tesão: Um toque de juventude, então mostre o que você tem e o que ele não tem, algo inalcançável para Jungkook, a única coisa inalcançável para Jungkook.

O dinheiro não compra, nem o poder, nem os desejos, nem o tempo devolve, mas ele encontraria isso em mim todas às vezes que encarasse meus olhos, e eu o faria possuir.

Sua mão apertava meu pênis, como se estivesse me punindo, como se estivesse lendo minha mente perversa, e eu estava incrivelmente duro; o que trouxe uma visível sensação à Jeon.

A satisfação da minha excitação, a consciência da minha fraqueza por ele, o orgulho de me fazer gozar duas vezes e eu ainda querer mais. Uma onda de serotonina em seu ego.

Sem muita gentileza, agarrou a parte inferior da minha coxa, empurrando-a contra mim, deixando-me exposto para ele. Pincelou seu cacete em minha entrada, umedecendo-a com seu mel.

Borboletas errôneas percorreram meu estômago, era uma sensação nova cada vez que pensava em tê-lo dentro de mim, uma espécie de ansiedade e medo que mais tarde se transformava em desejo e necessidade por mais.

Fascinado pela imoralidade em que estávamos naquele momento, ele apoiou a cabeça do pau e empurrou para dentro. Entrou devagar, estreito, senti minha bunda alargando novamente e gemi.

Ainda que acostumado, houve uma breve surpresa inicial, e meu gemido sôfrego mostrou isso. Tanto que Jeon estendeu seu braço em minha direção e cobriu minha boca com sua palma grande, e o contato me excitou tanto que minha entrada permitiu que ele empurrasse mais fundo.

Seus quadris se moveram, entrando por completo, e houve força, mas meus gemidos estavam apenas atrás de seus dedos. Um desespero de prazer.

Ele começou a me foder como se continuássemos de onde paramos, forte e fundo, deixando-me sem fôlego com suspiros e grunhidos abafados.

Percebendo minha vermelhidão, tirou a mão, fazendo com que minha respiração se tornasse audível e irregular.

Jeon agarrou minha outra perna, pressionando ambas contra mim e empurrando, mas suas estocadas não foram gentis. Saindo inteiramente e entrando inteiramente.

Isso acaba comigo, por favor. Pensei assim o dia inteiro.

Revirei meus olhos em deleite sentindo-os marejar de excitação, questionei-me se seria possível chorar por estar excitado demais e estimulado demais.

Meu homem era bom em foder, tinha um corpo sensual, uma voz rouca, um toque quente, um pau grande... Agora eu consegui entender o porquê Yoongi gozava rápido, mas nunca vou entender como ele simplesmente parava. Meu tesão era ilimitado, e eu gostaria de trepar até não ter mais forças.

Entreabri meus lumes, a visão era o paraíso: Jeon me fodendo, sua mandíbula marcada, seus olhos estavam em mim e me tragam, seu cenho franzido, escondendo o prazer na face.

Não tenho ideia de como computar seus detalhes mais sórdidos.

O sentimento de pertencer a ele me dominou, e pereceu que o relógio da vida havia parado um segundo no tempo, o teatro havia aberto as cortinas e éramos um espetáculo sem platéia.

Nossos ecos eram uma música noturna, nossos corpos feitos de papel de seda e tinta lavável por suor, nossos movimentos eram uma dança fervorosa que ninguém mais conseguiria imitar. Eu e ele, nada mais, perdidos um no outro, em nós.

A vida me trouxe para um momento, um minuto de eterna vulnerabilidade que emergiu dos meus olhos que rolavam em satisfação. O mundo parou somente para nós dois, porque em mais nenhum lugar do universo ocorreu um encaixe tão sagrado, tão caloroso ou imoderado.

Jeon se inclinou sobre mim, beijou-me com sua devoção e experiência, mordeu meus lábios e puxou minha carne entre os dentes, deslizando sua língua na minha, tragando meus gemidos engolidos em uma respiração agonizante de prazer.

Não era mero sexo, mas legítimo êxtase.

Apoiei-me em seu pescoço suado, trazendo-o para mais perto, como a correnteza do mar que te puxa e te leva para longe sem você sequer perceber, e quando você percebe está no meio do mar aberto, à beira de se afogar.

Afogar-se era seu gozo mais intenso dentro de mim, o prazer fluindo através de seus poros e queimando seu rosto, e ele ia fundo o suficiente no oceano que sou.

Aos poucos fui soltando-me, ao contrário da primeira vez; agora meu corpo tinha ganhado experiência, estava mais suscetível a ele, mais maleável às suas mãos, sem tensão ou medo, apenas o êxtase, apenas prazer.

Seu pênis vigoroso entrava duramente em mim, suas estocadas tinham o ritmo certo, feitas para mim; eu o engoli muito melhor, e me senti bem, muito bem.

Minhas unhas arranharam seu trapézio, Jungkook arfou sob meu toque áspero, interrompendo nosso ósculo, e eu achei a expressão em seu rosto devastadora; ele estava vermelho, intenso, cedendo ao prazer, e eu fiquei encantado.

Embriagado entre seus braços fortes, de repente, ele agarrou e abraçou meu corpo, ergueu-me e não saiu, sua penetração continuou. Gemi baixinho com o desvio de posição.

Jeon sentou no sofá, deixando-me em seu colo, com seu pau afundado na minha bunda, e meus olhos estavam lacrimejantes, todos os meus instintos estavam me controlaram, então rebolei devagar.

As palmas rudes deslizaram por minhas coxas, quentes e austeras, subiram até minha cintura, desceram pelas minhas costas e alcançaram minhas nádegas, apertando com violência, ditando o movimento.

Subi e desci, balançando no ritmo dele, — eu o obedeceria para sempre — me movia em desespero, querendo mais do prazer, querendo mais do seu rosto vermelho e mais daquela expressão de quem está chegando ao clímax.

— Rebole direito, Jimin.

Uma ordem primitiva, talvez destinada a esconder de mim sua fragilidade; meu corpo quase paralisou, seu tom atiçou-me e fez-me tremer. Eu daria tudo a ele, daria mais do que tenho se fosse possível, mesmo que não restasse nada de mim naquele ápice.

Apoiei meus cotovelos em seus ombros, minhas mãos agarram seus cabelos e o apertei, fazendo com que a cabeça de Jeon caísse para trás, e ele gemeu contido.

— Se você me quer por cima, terá que me deixar fazer do meu jeito. — Minha voz escapou com um poder até então desconhecido, mas delicioso.

Um sorriso cresceu no rosto de Jungkook, quase maldoso, e ele mexeu os quadris, empurrando com força antes de dar um tapa na minha bunda marcada. Meu pau pulsou em deleite completo.

— Se você quiser o comando, então sente direito. — Sua presunção era desmedida.

Bufei raivoso, eu odiava ser provocado, odiava ser subestimado, odiava ser menos do que era, porque eu era tudo. Meus movimentos mudaram, tornaram-se firmes, com força e vigor, e descontei minha raiva em seus cabelos castanhos e em seu pau latejante.

Minha boca correu para seu pescoço, e eu mordi, enterrando meu rosto nele, beijando-o e chupando sua pele. Não houve relutância, Jungkook estava inerte, estava louco de tesão, mais do que imaginou sentir.

Movi minha bochecha quente ao longo de sua bochecha, até chegar em sua orelha, mordendo seu lóbulo, então gemi manhoso.

— Eu vou fazer você gozar tão gostoso... — sussurrei, sentindo seus arrepios e seu toque mais forte na minha carne. — Tão gostoso que nunca mais vai me querer longe.

Por um segundo, questionei que tipo de coisa eu estava falando... Que espécie de intimidade e dominação eram essas? Mas ele gostou e eu senti isso no fundo da minha bunda.

Eu sentava nele com tanta energia e excitação que minha entrada e meu pau começaram a alertá-lo de que eu precisava gozar novamente. Dessa vez, não aceitaria vir sozinho, senti seu pênis pulsando, grosso e louco para jorrar, era uma vibração; ele descontava sua gana e raiva em minha carne, e eu em seus cabelos.

Jungkook trincou a mandíbula, engolindo em seco, e eu simplesmente quiquei com mais violência, ouvindo nossos corpos colidirem. Torci para que minha mãe tivesse tomado seu remédio para dormir, porque agora éramos selvagens e barulhentos, sem medo de sermos pegos.

Meu corpo estava pesado contra o dele e ondulando, minha pele tocava a sua pele ardentemente, estávamos suados e vermelhos, e eu me movia como um homem experiente. Tudo isso porque me senti confortável com quem estava e pude ser eu mesmo, sem vergonha da insaciedade.

Eu quis ser mais ousado, quis falar sacanagens no ouvido dele, mas nenhuma palavra escapava de mim, unicamente gemidos. Estávamos imersos no sexo mais carnal, fodendo como necessitados, famintos, como se não houvesse outra forma de saciar essa sede.

Senti Jungkook segurar minha bunda, me impulsionando para baixo, empurrando e ficando dentro, e eu esfreguei-me, como se pudesse levá-lo ainda mais fundo. Isso me fez choramingar sôfrego e deleitoso, quase me escapou um gemido alto, e eu mesmo me assustei com a sensação nova.

Em seguida, Jeon grunhiu em meu ouvido, seu rosto suado, rubro e febriu declinou, as veias de seu pescoço se esticando e logo senti seu pau latejando e gozando dentro de mim, me preenchendo de porra.

Imerso nessa sensação, sobrou-me um prazer tão profundo que soltei seus fios e perdi a força, mas voltei a me mover lento, e meu corpo fragilizado gozou. Tremi desesperadamente.

Meu pênis sujou todo o abdômen do meu homem de um milhão de dólares, e seu esperma serviu como lubrificante, enquanto ele continuava me fodendo.

Meus espasmos começaram e eu o abracei para disfarçar essa vulnerabilidade, e eu precisei erguer a bunda e tirar seu caralho de dentro, e minha entrada cuspiu seu gozo, piscando em frenesi.

Era uma sensação gostosa chegar ao orgasmo somente com a penetração, era diferente de tudo o que provei antes. Eu não sabia exatamente que era possível ou que era tão fácil; talvez Jeon tenha tornado isso mais fácil e possível.

Os músculos das minhas coxas se contraíram e eu deitei a cabeça no ombro de Jungkook, incapaz de controlar a mim mesmo ou a minha respiração, estava extasiado.

A respiração ofegante de Jeon era perceptível, senti seu corpo subir e descer, me balançando de leve, e suas mãos me seguraram como se quisessem me avisar que ele não queria distância.

Após alguns segundos, elevei meu rosto, esfregando nossas bochechas, sentindo sua pele menos macia que a minha, e movi meus lábios sobre os meus, e Jeon quis sorrir, mas evitou.

— Puta que pariu... — soprou, em um deleite profundo, em um alívio.

Eu somente emiti uma risada curta e exausta.

Jungkook acariciou minhas costas, raspando as pontas das unhas, tentando recompensar meu corpo destruído por sua brutalidade, e me envolveu com esse carinho charmoso, cativante e tentador.

Selei sua bochecha, contudo, Jeon quis meus lábios; beijou-me brando e com devoção. Deslizando seu nariz pelo meu, abrindo espaço para sua língua atrevida e segurou minha nuca.

Detidamente aprofundamos o ósculo exaurido, imergindo as línguas, mordendo os lábios, delirando com os sabores mais doces, e Jungkook me beijava como se nosso fôlego fosse eterno, e eu senti seu apreço.

Todos os sorrisos dispersos que Jeon evitava continuamente, eu senti intensamente em meu íntimo. Devolvi-o com com meus selos mais liquefeitos e devotados, úmidos e nectários.

Estar com Jeon foi uma redescoberta do meu próprio corpo, dos meus desejos sombrios e secretos, dos meus limites, da minha sexualidade.

Estar preso em seus braços, em seus beijos e em seu calor me fizeram entender o que é ser violeta. Quando Clarice Lispector citou a introspecção subjetiva e profunda de uma criatura que esconde timidamente seu quase-não-perfume, mais que se revela para quem a busca, estava certa. Violeta diz levezas que não se podem expressar.

Não era suposto que vivêssemos essas sensações pelo resto de nossas vidas ínfimas, haveria um "adeus", mas isso não importava, porque àquela altura tudo era apenas uma questão de sentir,de tocar ou não tocar.

Terminei nosso beijo com um simples selo, contudo, ficamos com as testa unidas e respirações ofegantes. Minha boca formigava, e eu pude sentir a vermelhidão dos lábios inchados.

Ficaríamos assim pelo resto de nossas vidas, entretanto, fomos despertados do nosso pecado pelo som sutil da porta se abrindo acima.

Engoli em seco, respirando pesadamente devido ao susto que cresceu em meu peito, e encarei Jungkook como se ele pudesse nos salvar daquela situação, mas éramos criaturas indiferentes àquilo, então permanecemos estáticos. Se minha mãe nos encontrasse, estaríamos fodidos, e não apenas literalmente.

— Acho que sua mãe está indo ao banheiro. — A voz aveludada de Jeon sussurrou como se fosse cômico ou divertido.

— Está achando engraçado? Estou amolecido de pânico... — refutei, quase engasgando no ciciado. — E se ela descer?

Jeon parecia enfeitiçado o suficiente para estar cego e inerte a quaisquer consequências, e sua reação mais simples foi balançar os ombros como se dissesse: "E daí?"...E minha expressão silenciosa dizia: "E daí? E daí que eu vou socar seu rosto lindo!".

— Fique calmo, ela não vai descer. — Ele tentou me atenuar. — Margaret é uma anfitriã muito gentil, ela nunca faria nada que atrapalhasse minha estadia.

— Isso é uma ideia que está na sua cabeça e não pode ser garantida. — Houve deboche em meu tom, quis provocar moralmente. — Eu deveria ir para o meu quarto.

Oh, apenas me peça para ficar, Jeon.

— De pernas bambas?

Seu questionamento ousado me fez corar ainda mais, e até me fez sentir febril; Jungkook conhecia o poder que possuía no mundo. O homem silencioso e austero que eu sempre conheci agora parecia estar além de sua pele social.

Jungkook fitou-me, quase profundamente, analisando-me como um verdadeiro especialista, procurando por algo que eu não sabia o que poderia ser.

O medo e nervosismo estampavam minha feição pôs-sexo, mas Jeon parecia estar preenchido por uma calma intrínseca, e me perguntei se me foder e gozar tivesse o deixado tão eufórico que ser pego seria um passe de liberdade; como se ele não conseguisse enxergar o grande enorme problema à uma escadaria de distância.

Sim, mesmo um homem genial e experiente, pensa com a cabeça de baixo. Inclusive eu.

Em meio ao silêncio mais profanador, algo ainda ardia dentro de mim, talvez fosse a minha incapacidade de reconhecer os limites do meu corpo, os limites dos meus pecados, os limites da minha modalidade, ou os limites do Jeon.

Meus cílios pestanejaram simplórios, meu rosto fervoroso disse algo, e Jungkook me leu: Não há mentiras em meu fogo, sou feito para ele. Quase imperceptivelmente, notei negação e um pouco de ganância nele.

Cada vez mais, mais e mais, queríamos mais.

Apesar da intimidade sexual, não houve outra intimidade entre nós, e isso passou a constranger ao toque das peles desconhecidas outra vez.

— Vamos subir para o meu quarto? — mussitei uma proposta, aproximando nossos corpos. — Podemos continuar lá...

Apesar de sentir uma inconstância nas feições de Jungkook, também senti uma espécie de anseio, como se ele não quisesse que aquela madrugada inusitada acabasse, como se não quisesse me soltar ao mundo, como se não quisesse ser quem era a longos minutos atrás.

Meu coração retornou ao frenesi, imaginei que Jeon pudesse sentir a pulsação apenas no toque dos nossos peitorais, e seu silêncio consumiu todo meu ar.

Por alguma razão, mesmo quando ouvi a porta da minha mãe se fechar e a fechadura ranger, não me senti nem calmo, nem seguro, muito menos contente.

Apenas me responda, Jeon. Supra minhas expectativas.

— Não. — Suave como uma fera. — Acho melhor não subirmos.

Uma negação clara de intimidade: um quarto é muito, um quarto é para amantes, e nós não somos isso, somos um deslize ao dia treze.

— Não quero parar... — confessei, quase me humilhando por um pau.

Apertando as sobrancelhas, Jungkook aquiesceu mínimo e lentamente, como se estivesse gostando do constrangimento em seu rosto. Ele me leu muito bem, eu disse a ele sem palavras o quanto queria mais, e com palavras.

Senti suas mãos percorrendo minhas costas lisas, fiquei arrepiado, então ele me abraçou e segurou com força, me senti leve em seus braços. Abracei seu corpo e ele se levantou, deslizando pelo silêncio.

Jungkook apoiou minhas costas contra a parede, enquanto minhas pernas o envolviam e ele me olhava com veneração e fome, como um animal insaciável. Nos entreolhamos, ébrios pelo calor que emanamos.

Jeon soou implacável, sem culpa ou mesmo remorso no rosto. Havia realmente algo de errado em trair seu marido? Ainda havia amor entre eles? Tudo o que parecia haver apenas distância emocional, sexual, habitual e física.

Procurei sua boca igual um egoísta, pensando na minha própria satisfação; eu o queria e as consequências eram todas, mas, em última análise, sem importância.

Unimos nossos lábios, um ósculo despreocupado, com línguas escorregadias e sacanas, lábios vacilantes e fôlego reduzido. Nunca beijei alguém como beijei Jungkook.

Durante a maior parte da minha vida, meu sexo possuía outros propósitos, tratava-se de gozar e gostar; de não tocar e ser tocado, de não ser liquefeito, de não me sentir em rendição total, não de êxtase. Sexo com ele era êxtase, e seu êxtase era meu sexo.

— Isso é bom... — rumorei, sentindo-o escorrer pelo meu pescoço.

— É... — Embriagado de mim.

Engolindo em seco, perante sua própria confissão, Jeon se afastou, apenas o suficiente para ver meu rosto, e agora houve culpa. Culpou-se, não pelo sexo, mas por se sentir melhor comigo do que com seu marido.

Jeon enfim percebeu que sexo não era apenas um ato animal, exigia presença, entrega, fervor, excitação, exigia duas pessoas determinadas a dar prazer uma à outra, algo que Min Yoongi não conhecia mais, e não saberia reconhecer novamente.

Pressionei nossos lábios, puxando-o de volta para mim, sentindo-o voltar como se nunca tivesse pensado em outro alguém.

Soltei minhas pernas de seus quadris e voltei ao chão e suas mãos me libertaram como se estivessem prontas para esquecer-me.

Permiti que Jeon contemplasse meu corpo, sempre próximo, minha silhueta feita sob medida às suas mãos, e deixei que ele me acariciasse do quadril até a cintura. Ele nunca esqueceria.

Meus fios estavam uma bagunça, eu estava uma bagunça, e sabia que todo o meu corpo e todas as minhas expressões faciais estavam quentes e gritando por Jungkook.

Com uma gana e prazer, que eu sempre aprovarei, ele apertou minha bunda farta, pressionando nossos corpos. Ele encostou nossos quadris e esfregou, agarrou meu pescoço com a mão livre, dizendo sem dizer: meu.

— Você está se exibindo, Jimin? — ele perguntou em um cício, inclinando meu pescoço para olhá-lo de cima.

Senti o fogo se alastrar por dentro de mim, e ele mexeu tanto comigo que meu pênis latejava em anseio.

— Para você.

Uma exclusividade irrealista, mas ele gostou de pensar que era verdade. Acredite na mentira até que ela se torne verdade.

De repente, Jeon me puxou e virou-me, agarrando meu quadril débil com uma brutalidade medida. Sem mais respostas ousadas, ele me conduziu até as portas de vidro da varanda, que estavam cobertas por cortinas escuras de tule.

Jeon puxou parte da cortina para trás, empurrando meu corpo contra o vidro, seus dedos foram até meus fios e os agarrou com gana, pressionando meu rosto contra a superfície fria.

Uma espécie de desespero tomou conta de mim, pude analisar o mundo lá fora, a madrugada nos abandonando, o céu clareando aos poucos. Não havia ninguém ao redor, ninguém que pudesse ver, mas uma adrenalina insana me invadiu, me deixando louco.

Jeon tinha um corpo quente, uma mente perversa e um pau extremamente duro bem atrás de mim. Era bom.

Empinei-me, clamando por seu pau, ele agarrou minha carne com braveza, então encostou o cacete e esfregou-se molhado, encaixou e enfiou lentamente, e eu gemi, embaçando o vidro. Eu dissolvi.

Rolei meus luzeiros, sentindo minha bochecha esquentar e minha bunda apertar ainda mais, e seu movimento surgiu sem esperar, indo e vindo, profundo e delicioso.

A respiração de Jeon estava irregular, e ele ofegava com mais força quando eu o apertava. Era inconsequente e libertino.

Não tínhamos mais tempo para desperdiçar, então seus movimentos aumentaram de intensidade, e ele me fodia sem cautela e com agilidade. Meus gemidos foram engolidos, mordi o lábio e engasguei com lágrimas nos olhos porque não conseguia gemer de verdade, mas de vez em quando meus sons escapavam.

O amanhecer costumava ser gelado, mas o calor inerente aos nossos corpos era insensato. Era extremoso, o suor na minha testa, seu quadril quente em cada estocada, meu cabelo em suas mãos, meu rosto rubro no vidro, seu arfar em meu ouvido, suas mordidas e beijos entre meu gemer.

Quanto mais excitado Jeon ficava, mais atraente ele era para mim, eu sentia o quão indiferente ele estava ao mundo, especialmente pela exposição que estávamos. Houve exsudação, ganância, luxúria, liberdade e um foder revolto. E eu queria isso, exatamente isso.

Premi meus olhos, e me deixei guiar apenas pelos movimentos dele, como se todo o meu corpo e ritmo pertencessem a Jeon. O prazer me levava para longe e me puxava para perto, uma mistura de controvérsias fervorosas, entre estalos de peles alvoroçadas. Era delicioso.

O meu peito pressionava contra a janela, meu pau liberou pré-gozo, e eu não tinha mais ideia de quão excitado ainda ficaria. Havia sido uma noite agitada para uma primeira vez secreta: eu tremi, chorei, apertei, gemi, gozei, e ainda estava molhado por causa dele.

No momento seguinte, senti uma pontada percorrer minha estrutura, uma denúncia, outra onda de prazer domaria-me, mas contive isso com uma propriedade inadequada.

Imerso, senti meu rosto ser segurado pela mão firme de Jungkook.

— Veja. — Uma ordem. — É uma linda maneira de começar o dia — ele preferiu arrastado e devasso, ainda me fodendo, parecia que sabia o quão fraca minha mente era. — Bom dia, Jimin.

Fui desfeito por sua voz profunda e de gelar o sangue, por sua audácia imoral e por seu sexo selvagem. Acabado.

Turvo, observei a suave névoa matinal, a iluminação finita ganhando espaço, e minha mente raciocinando com nada além dos sentidos do meu corpo. Recebi seus beijos em meu pescoço, estocadas constantes e sussurros. Eu iria gozar.

Pessoas comuns costumam admirar o nascer monótono e espetaculoso do sol, mas naquela manhã foi o sol que admirou o amanhecer da minha foda intensa com meu homem de um milhão de dólares. Estávamos fodendo como loucos.

Meus pés estavam apoiados na ponta; minha bunda apertou o pau dele com tanta força que ouvi um grunhido escapar, e recebi um tapa ardido como punição.

Eu estava perto, alcançando o paraíso dos pervertidos, como se Deus segurasse minha mão e me conduzisse pela porta divina e a luz do sol agora me atingisse com seu brilho e refletisse meu corpo em seu esplendor. Oh, sim, isso.

Iria gozar, iria mesmo, se não fosse pela inclinação sutil dos meus olhos, então eu pude ver meu vizinho, usando um roupão azul-marinho, segurando o jornal da manhã e uma xícara de café. Em seu rosto, uma expressão de susto absurdo.

Minhas pupilas se contraíram em assombro, meu coração disparou e o desespero percorreu meu corpo, mas Jeon não parou de me foder. Mesmo que não fosse mais nosso segredo, mesmo com um público aterrorizado, ele metia tão fundo e tocava meu ponto sensível que revirei os olhos como um sedento e inerte inconsequente.

O vizinho largou o jornal no chão e correu para dentro de casa, fechando as cortinas. Chocado, espantado, boquiaberto.

Jeon soltou uma risada imoral, era pervertido e obsceno; eu adoraria amaldiçoá-lo se seu pau não fosse tão gostoso.

A adrenalina correndo em minhas veias era incomparável, Jeon parecia satisfeito com a exposição, e eu me senti ainda mais excitado com isso.

— Ahn... Bom dia, Jeon... — Minha voz soava como um fio, em delay total.

Naquele momento minha estatura falhou, minhas pernas bambearam mais; ele me segurou forte, senti minha entrada se contrair brutalmente e meu pau cuspiu porra por toda a janela.

Jeon enterrou seu rosto suado na curva do meu pescoço, inalando meu cheiro afável, seu braço envolveu meu corpo e continuou me fodendo.

Minha sensibilidade atingiu o pico, ele surrava e eu sentia um ardor satisfatório e masoquista. E meu gemer cresceu, como se pudessem, mas contive.

Admito que, sexo com um homem tão insaciável quanto eu, não era fácil, envolvia intensidade real, mas nada melhor do que encontrar alguém que consiga estar na mesma sintonia que você, no mesmo pecado.

Não sei se por pressa ou a excitação extrema da adrenalina de sermos pegos novamente, mas senti o corpo de Jeon em espasmos e seu pau vibrar dentro de mim. Ele estava prestes a gozar, e nem ele acreditou nisso.

— Mais, mais... — gemi rouco, quase sem voz. — Me devore.

Insaciável, ele mexeu mais os quadris, gemendo roucamente em meu ouvido, empurrando fundo e firme, fazendo seu pau me levar ao êxtase com sua espessura não tão gentil.

No instante seguinte, ele gozou. Intenso e quente; gozando dentro de mim, ofegante de prazer e alívio.

Minhas forças se esgotaram, meus sonidos eram miados, meu corpo estava fraco; Jeon gradualmente parou, e quando escapou, minha entrada cuspiu sua porra.

— Puta merda... — Respirei sem fôlego, passando a mão pelo vidro. — Caralho...

Ficamos parados por alguns segundos, tentando respirar. Senti meu corpo queimando, e o calor de Jeon era inegável.

Eu nunca tinha feito tanto sexo de uma única vez, houvealgo animalesco em mim.

Lentamente, senti Jeon me inclinar para ele, minhas pernas estavam fracas, mas me senti seguro. Apenas nos beijamos.

— Você me deixou louco — ele confessou, beijando meu rosto vermelho. — Não consigo pensar em mais nada além de você. Por um longo tempo não pensarei em mais nada além de você.

Encarei seus olhos escuros, tão puros, olhos perjuros, completamente profundos e misteriosos, e me senti satisfeito com suas palavras, me senti completo.

— Em segredo, você sempre poderá pensar em mim. — Minha voz foi cortada. — Apenas em mim.

O silêncio das suas palavras não era nada comparado com o estrondo dos seus olhos, não éramos amantes, mas sua feição parecia mudada, havia alguma alegria agora. Algo vivo.

— Você é...

Interrompi.

— Devemos limpar a bagunça... e tomar banho.

Seja incomum, solte-o antes de ser solto.

Pense em mim agora, Jeon. Pense sempre em mim, mas não me defina, faça-me sua definição. Eu sou muito, eu sou tudo. Eu sou o que você precisa.

Não houve perguntas ou incertezas, fizemos exatamente o que eu disse. Sem relutância, sem mais, foi como se preparar para dizer "adeus".

Tudo passou como um sopro, eu estava deitado no sofá, de bruços, encarando a escada, contando o som de seus passos, esperando Jungkook aparecer, não para mim, mas para o mundo lá fora.

Quando o vi descendo os degraus, seu rosto pareceu novo, mais sério, menos íntimo, porém havia um vislumbre no brilho dos seus olhos sombrios.

Jeon deixou seu olhar flutuar sobre meus pés avoados, depois por minhas coxas cobertas, minha pele marcada e minhas costas nuas, depois minha bunda e as covinhas lá em cima; por último, meu rosto febril, e eu sorri.

Por alguns segundos eu o vi engasgando, o pomo-de-adão mexido, quase desconcertado. Observar-me agora era um devaneio imprudente, mera fantasia leviana; eu seria seu sonho e seu pesadelo.

— Parece que você viu o Bicho-papão — comentei, fazendo uma careta e me inclinando.

A figura de um homem-feito, vestido com um terno caro, o mesmo da noite anterior, com uma pose rígida e um silêncio gélido, era realmente Jeon. Sisudo e silente. Ele era assim, e era assim que eu gostava dele.

— Bem, acho que vi algo pior. — Um toque de humor, sugestivo e indecoroso.

Perante nossa falta de intimidade, mas preenchido por um charme único, Jungkook caminhou em minha direção, sorrindo pequeno, mínimo, ladino. Ele apoiou sua mão pesada em minha cintura, e beijou o canto da minha boca.

Jeon não beijou minha boca, somente o canto. Embora algo nele chamasse por mim, houve relutância e nossos lábios, que tão bem se encaixavam, despediram-se apenas com cortesia.

— Feliz aniversário, Jimin — ele ciciou em meu ouvido, beijando meu rosto.

— Obrigado... — A voz praticamente não saiu, fiquei nervoso.

Ele se distanciou, mas antes apertou minha bunda e deixou um tapa estalado, depois deu um sorriso largo e lascivo; foi lindo e foi como se todo o meu corpo tremesse de um frenesi não-sexual.

Eu sorri de volta.

Era estranho não ter as palavras certas para trocar, "tchau" era vago e "até logo" um compromisso. Haveria um "até logo" para nós dois? Eu sei que não deveria ter.

Singelo e perdido em mim mesmo, observei o homem de um milhão de dólares sair pela porta, pisando brando, dando-me adeus, e ele não era meu.

Mas eu estava saciado.

[...]

Sabe quando caímos em um sono tão profundo que perdemos a noção do tempo e da realidade? Quando não há som, não há essência, nada existe, nada além do relaxamento pleno. Quando você vira o travesseiro e tem um orgasmo do sono ao sentir o toque gélido. Sabe mesmo? Eu estava assim, quase morto.

Quando acordei, era tarde da noite, todo o meu corpo sussurrava um nome em dores virgens, em sinais que deveriam ficar bem escondidos e em preocupações diversas: Traição, segredos, mentiras, vizinho, perder o aniversário da minha própria mãe, perder o meu próprio aniversário.

Assombrado, resolvi descer apressadamente, procurando o resto da festa, entretanto, fui surpreendido ao ver Min Yoongi no sofá com minha mãe, ambos bebendo vinho.

— Me desculpe por ter dormido tanto, mãe... — Cocei a nuca, temendo uma reclamação.

Meu rosto inchado, minha voz rouca e minha desorientação denunciavam o sono.

— Não tem problema, filho. — Margaret sorriu docemente para mim. — O almoço acabou sendo perdido, Jeon desmarcou conosco, provavelmente pela situação... mas ele nos informou que você havia passado a noite finalizando um projeto para seu curso de inglês, que pediu auxílio. Fiquei orgulhosa de saber que você estava pedindo ajuda, é importante saber pedir ajuda.

Meus ombros relaxaram e fiquei sem palavras com a balela de Jeon. Minha mãe era inocente o suficiente e Min Yoongi era seguro demais. A mentira perfeita para as pessoas ideais.

— Ah... — emiti. — É verdade, tive dificuldades... Enfim, depois diga que agradeci.

Mordi meu lábio inferior, totalmente inquieto em mentir para ela, meu corpo não me deixava enganar e denunciava isso através da inquietação. No entanto, Margaret nunca duvidaria de mim, pelo menos não nesta memória, não neste dia.

— Boa noite, Jimin! Eu estou aqui, percebeu? — Yoongi falou, bebericando a taça e acenando.

Meu coração afundou, olhar para o rosto dele era como encarar o meu pecado; minhas mãos adormeceram e eu apertei até sentir as meias-luas das unhas marcando minha pele.

O que eu deveria dizer? Seu marido é delicioso, tio Yoon. Parabéns, boa escolha. Podemos compartilhar?

— Desculpa, desculpa... boa noite, tio Yoon. — Gesticulei, evitando contato visual. — Eu ainda estou louco de sono.

Fui até o sofá e senti como se meu corpo tivesse sido atropelado por um trator, então tirei uma almofada de lá e sentei na poltrona oposta.

— Você parece cansado. — Yoongi me investigou. — Deveria ter dormido cedo, afinal, é seu aniversário, garoto. Não aproveitou o dia. — Ele fez uma careta, mas pareceu bem. — Sabia que o sono irregular é prejudicial à saúde? Você não será jovem para sempre, cuide-se direito.

Balancei a cabeça como um idiota bambo.

— Farei isso, essa madrugada eu estava atarefado demais, mas as próximas semanas serão de uma rotina saudável — enfatizei.

— Bem, Jeon é um bom professor, então fez bem em tomar o tempo dele — Yoongi comentou. — Embora ele seja bastante rigoroso.

E como é.

— É verdade, mas deu tudo certo. — Eu só queria parar de falar sobre mim, Jungkook e uma aula inexistente. — Aprendi um poema de Charles Bukowski. Foi legal.

Yoongi me olhou quase desconfiado, como se achasse estranha minha preocupação em dar tanta satisfação. No entanto, ele apenas sorriu e assentiu, bebendo seu vinho. Eu estava paranóico.

— Falando em Jungkook, ele deixou presentes para nós dois — anunciou minha mãe, e eu franzi o cenho.

— Pois é, eu também fiquei surpreso. — Yoongi revirou os olhos. — Ele decidiu ser bajulador de vocês.

Margareth levantou-se rapidamente e correu animada até chegar ao balcão da cozinha, logo embaixo. Ela trouxe dois buquês pequenos e delicados: botões de rosa e margaridas.

Minha mãe me entregou o meu buquê e um presente: Margaridas para mim... tinham algum perfume, ao mesmo tempo que suave, nenhum; era juventude, inocência e sensibilidade. Eu. Vinha também com um presente embrulhado em papel de presente enfeitado amarelo.

— Jeon foi generoso, sabe que o acolhemos e escolheu nos agradar, então agradeça mais tarde. — Minha mãe ordenou. — Ele foi um homem educado, mesmo depois de ontem, então não fique bravo com ele por nossa causa, Yoon.

A expressão da minha mãe mostrava constrangimento por receber alguma coisa, por ser presenteada com alguma coisa cara. Ela era orgulhosa, e reconhecia que não poderia retribuir aquilo, não com dinheiro.

— É, uhum, Jungkook é sempre generoso. — Yoongi parecia ainda mais irritado com seu marido, então encarou-me: — Abra, vá, estou curioso.

— Você nunca o perdoará desse jeito. — Margaret repreendeu, quase maternamente.

Yoongi apenas riu irônico e seco, braveza era braveza.

Abri a embalagem amarela e retangular, era exatamente o que eu havia imaginado: o livro prometido no início da nossa conversa, "Poemas da Última Noite da Terra". Eu sorri como um tolo.

— Parece que ele acertou — Margaret disse animada, feliz por eu receber algo que ela provavelmente não teria me dado facilmente. — Ele acertou?

Ela então se virou para Min Yoongi, com um sorriso largo e bobo, ele pareceu feliz em vê-la feliz, e isso o fez perdoar Jeon. Eu pude ver.

Às vezes, eu pensava que o amor verdadeiro era aquela amizade, achava que minha mãe era o ponto mais sério da vida de Yoongi, aquela que ele mais amava, e compartilhar esse amor comigo era complicado.

— Estou um pouco envergonhado de receber um presente — confessei, bastava de mentiras. — Mas eu gostei muito, embora ele não precisasse se preocupar.

— Jungkook é assim, Jimin — Yoongi disparou. — Se você o fez feliz, ele também te fará feliz. Pelo visto, você deve ter distraído a cabeça dele. Ele é tão previsível.

Pisquei algumas vezes, mordendo o lábio inferior e até sentindo minhas axilas suarem de inquietação, era como se ele pudesse me expor a qualquer momento. Nenhuma palavra foi dita, eu apenas balancei a cabeça.

Volvi meus olhos para o presente, incerto entre estar feliz e estar nervoso, então percebi um mísero bilhete em papel amarelado, dobrado bem entre às margaridas. Peguei e abri, letras pequenas, mas escritas com certa força, em letras de forma, sem nenhum erro ortográfico, era delicado e não era.

"A carne cobre os ossos e a carne busca muito mais do que mera carne.

De fato, não há qualquer chance: estamos todos presos a um destino singular. Ninguém nunca encontra o par ideal.

As lixeiras da cidade se completam, os ferros-velhos, os hospícios, as sepulturas, mas nada mais se completa." — Buk. Feliz aniversário, Jimin. Obrigado."

— O que há no bilhete? — Minha mãe perguntou.

Ela quis lê-lo, quase como se ainda fosse responsável por saber o que eu estava fazendo e recebendo, mas tinha confiança em não ultrapassar limites. Margaret apenas passou o olho.

Yoongi pareceu mais distraído agora, ele não se interessou em ler, talvez porque confiasse na minha mãe para ler e reagir. Isso me trouxe alívio.

Imerso na viciante dopamina e na adrenalina da mentira, afundei na felicidade interior, derretido como manteiga.

Do pior aniversário surgiu uma surpresa, e da pior data da minha história veio uma boa lembrança. Talvez aquilo nunca se repetisse, mas não há nada de errado nisso. Provei algo mais doce que mel e me pertenceu de fora para dentro.

Já não era mais meu, mas fôra meu.

////////////////////////////////////////

Oiê — de novo — ainda estou me acostumando com notas iniciais e finais! hehe

O que acharam? Deixem suas opiniões sinceras, por favor. 💋

Imagino esse capítulo com algumas músicas:

💋 Be My Daddy e Million Dollar Man - Lana Del Rey

💋 House of Cards - BTS

💋 Him & I - Halsey

Esse capítulo é quente de verdade, sabemos que teremos muita tensão em INS, mas momentos como esse, de hot, não acontecerão muitas vezes, — teremos apenas dois hots para ser exata —  mas nas vezes que ocorrer serão extremamente intensos! Gostaram? hehe

I LOV U e:

JA ME VU! 💋

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