My Right Choice

By bettinha_

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Camilla Lopez é uma Jovem espanhola de 19 anos que vive uma vida monótona na cidade de Barcelona. Dona de uma... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
ESPECIAL DIA DAS CRIANÇAS
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 + Especial Natal.
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capitulo 48
Capítulo 49
ESPECIAL SAN VALENTIN
Capítulo 50
Capitulo 51
Capitulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capitulo 56
Capitulo 57
Capitulo 58
Capitulo 59
Capitulo 60

Capítulo 23

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By bettinha_

🌹
Demorei alguns dias pra escrever esse capítulo porque ele é bem longo, tem bastante informações e muita coisa que ajuda no desenvolvimento futuro da história.

Então por favor, leiam com calma e no tempo de vocês, não pulem nada. Bateu aquela preguiça de ler, aquele cansaço, fecha o capítulo, da uma pausa e volta mais tarde, mas não deixe de ler ele por completo.

Por favor, interajam nos comentários, isso além de ajudar a fazer a fic chegar em mais pessoas, também deixa o capítulo mais descontraido. Além de que em certa forma me mostra que estão gostando e que devo continuar.

Então, não sejam leitores fantasmas, não tenham vergonha e comentem aquilo que vem na mente. Claro que sempre respeitando o próximo e não abusando disso para espalhar ódio por aí.

Eram esses os avisinhos finais.

Peço perdão pelos erros, aos poucos tenho revisado todos os capítulos e tenho corrigido todos que vejo. Se ver algum espalhado, comentem me avisando que eu corrijo quando ver a mensagem de aviso.

Beijinhos e boa leitura 😘
🌹

Acordar cedo nunca foi meu forte, e sempre foi algo que particularmente odeio fazer todos os dias.

Mas fazer o que? Tenho que trabalhar, mesmo que seja pura diversão jogar bola todos os dias, continua sendo trabalho.

Levantar cedo é um saco, quando você não tem uma boa motivação assim que abre seus olhos. A minha é seguinte:

Pietra e Camilla.

As duas garotas são a primeira coisa que meus olhos conseguem captar após se abrirem, e logo quem sem abre é meu sorriso.

Minha filha, sim minha filha, e minha quase namorada dormiam tranquilamente ao meu lado enquanto ainda podiam aproveitar do curto tempo de descanso que tinham.

Ainda não consegui ingerir totalmente o fato de que agora sou pai. É um misto de sensações incríveis e que eu quero sentir para sempre. Pretendo e tentarei ser o melhor pai para Pietra, e tenho certeza que vou conseguir, com esforço e dedicação.

Sorri besta e todo anestesiado, ainda pelo sono, enquanto observo minhas duas garotas dormir. Eram tão lindas que eu passaria o dia inteiro aqui. Mas infelizmente é algo impossível.

Não tenho treino agora na parte da manhã, o que me deixa livre para dormir o quanto eu quiser. Mas observar minhas meninas dormir, era melhor do que realmente dormir.

Juro que me partiu o coração ver que teria que acorda-las. Camilla precisava trabalhar e Pietra tinha natação, como toda quinta feira. Na antiga escola era na quarta, mas nessa nova, mudou para quinta.

Me levanto com cuidado e ainda criando coragem para acorda-las apenas sigo para meu banheiro. Lavo o rosto e escovo meus dentes após fazer minhas necessidades. Eu até tomaria um banho como de costume, mas melhor deixar pra tomar mais tarde. Não estou sujo, tomei banho a noite antes de dormir, então consideravelmente estou limpinho ainda.

Vou até meu armário e troco de roupa, coloco uma mais casual. Calça de moletom e a primeira camisa que vi. Pra quem ia ficar em casa, não era nada mal. Provavelmente eu ficaria jogado no sofá assistindo a algum jogo ou filme.

Abro as cortinas do quarto assim que volto para o local. Em seguida ando até o lado que Camilla estava deitada e apenas me sento ao seu lado.

Porra, tão linda dormindo que fico com dó de acorda-la.

-Camila... - a chamo, não muito alto para não assustar ela. -ei, vamos acordar? Hermosa, chega de preguiça, ta na hora de levantar. - sorrio a vendo resmungar e apenas lhe deixo um beijo na bochecha. -vamos tomar café, futura esposa? -vou a beijando pelo rosto enquanto tento a acordar, mas estava difícil.

-porque você é fofo até me acordando? - ela murmurra abrindo seus lindos olhos. -que horas são?

-quase sete. - sorrio vendo sua carinha de sono. -vai levantando, vou acordar Pietra, ta bom? - peço a puxando pelo pulso, lhe dando o primeiro impulso de despertar.

-ainda to com sono. - ela reclama levantando da cama e andando em direção ao banheiro, praticamente se arrastando até lá. Não pude deixar de rir.

Me sentei mais para trás da cama e observei minha pequena dormindo. Ela parecia tão serena que por um momento pensei em apenas a deixar dormir e não a levar para a escola.

Mas ainda não tenho o direito de decidir isso por ela. Posso ser o pai agora, mas quem continha mandando em Pietra e em mim, era Camilla.

Comecei fazer um carinho no braço dela e sorrio ao vê-la apenas se mexer na cama enquanto se virava de bruço.

-ei.. Pequena? Fadinha, vamos acordar dorminhoca? - a chamo baixinho e sorrio ao ver que ela abriu os olhos, lambeu os lábios e apenas voltou dormir. -nada de dormir, você tem escolinha hoje, vamos levantar e colocar esse corpinho pequeno e fofinho pra funcionar, ou se não você não vai ter disposição pra nadar hoje.

Acho que fiquei uns 10 a 15 minutos ali, apenas tentando acorda-la. Camilla estava demorando no banheiro, mas deve ter dormido enquanto escovava os dentes. Se ela não aparecer, eu irei verificar.

Sorri mais ainda quando vi Pietra sentar na cama, novamente como no dia anterior, seus cabelos estavam pra cima. Seu sorriso sonolento no rosto me fazia ter quase 70 tipos de surtos diferentes.

-bom dia, minha fadinha? - digo sorrindo e abaixando a barra da blusa dela que havia subido no buchinho. -dormiu bem meu amor?

-bom dia, Papi -ela diz e engatinha até onde eu estava e sobe no meu colo. -você é meu papá agora ne?

-sou tudo que você quiser coisa mais linda desse mundo. - aperto suas bochechas e beijo sua festinha enquanto sorrio todo besta. -e você, é a fadinha do papai?

-sou a zogadola do papá. -ela diz me corrigindo e me fazendo rir. Eu preferia fadinha, mas eu não ia contrariar minha filha.

-ok, desculpe, a jogadora do papai então. - sorri a lotando de beijos. -vamos levantar? Precisa se arrumar pra escolinha.

-hoje tem aula na piscina né? -ela apenas se levanta e começa pular na cama assim que eu concordo. -EEEEEBAAAAAA

-vamos se lavar pequena? -Camilla surge no quarto ja com outra roupa e seu cabelo preso. Tão linda.

Pietra vai com Camilla para o banheiro e eu aviso que as esperarei na cozinha, onde minha família já deve estar tomando café.

Entrei na cozinha e encontrei apenas minha mãe, a mesma já tomava seu café enquanto assistia aqueles vídeos do Facebook aleatórios.

Beijei sua cabeça e fui direto pegar um pote para picar frutas para Pietra, eu sabia que tinha esquecido de algo, era o prato e talheres da minha neném.

Cortei alguns morangos, uvas, maçãs e bananas no pote e tentei colocar arrumadinho. Também já fiz o leite dela e deixei pronto, assim ela só chegaria e comeria.

Servi meu café e deixei torradas no prato de Camilla, eu sabia que ela gostava. Me sentei ao lado de minha mãe e comecei comer em silêncio, para não atrapalhar sua concentração nos vídeos.

-bom dia. -Camilla diz assim que entra com Pietra nos braços. Ela se senta e então sorri ao ver que eu deixei tudo preparado para ela.

-bom dia, garotas. - minha mãe sorri e toma um gole de seu Chá. -dormiram bem?

-muito, a cama de gavi é muito fofinha. - Camilla diz sorrindo e se servindo café na xícara.

-ela fala isso mas dormiu no meu braço a noite quase inteira. - comento rindo.

-dormiram juntos é? - minha mãe pede com a sobrancelha arqueada. Olhei para Camilla segurando o riso e então esperei que Camilla respondesse.

-ah, sim, espero não ter problema. - ela diz toda tímida, o que me fez querer rir mais ainda.

-nenhum querida, fico até feliz que Pablo esteja com alguém finalmente, ele nunca havia trago nenhuma menina aqui, até achamos que ele ia ficar pra titio, mas não, não tem problema, até fico feliz. -ela sorri antes de levar a xícara a boca. -e você filho?

-eu? Eu o que? - olho para ela de relance, mas volto minha atenção para o celular.

-que hora é seu treino? - ela questiona.

-após o almoço, foi mudado o horário hoje. - digo.

-ah sim, então vai ficar em casa agora de manhã? - novamente ela pergunta.

-Ham.. Não sei, na verdade tava pensando em ir com Camilla e Pietra para a escolinha, ela tem natação hoje. - comento olhando para Camilla. -se der né.

-acho que não tem problema, pode ir se quiser e não for te atrapalhar. - a mesma sorri respondendo.

Olho para Pietra que apenas comia suas frutas enquanto dançava alguma música que provavelmente ela imaginava na cabeça dela.

Minha filha era tão linda.

-vocês se importam de me deixar no salão? Marquei de fazer as unhas e seu pai nem pensar em acordar tão cedo. - minha mãe ri.

-claro mãe, não tem problema algum. - sorri acabando com o resto de café com leite que tinha na minha xícara.

Terminamos de tomar café e então pegamos as coisas para irmos. Ouvi Camilla avisando Alicia que iria para a aula de natação e que chegaria mais tarde. Claro quem não estava a espiando, foi sem querer.

Peguei Pietra em meu colo e a coloquei em sua cadeirinha, logo logo minha filha vai estar apenas com o banquinho que crianças usam com o cinto normal. Ela crescia a cada dia, e de certa forma isso me assustava.

Entrei para dirigir e vi minha mãe entrar no banco de trás junto a Pietra. Camilla também não demorou entrar no carro. Coloquei o endereço do salão no GPS e quando todos estavam prontos e com o cinto de segurança, eu dei partida no carro.

Pietra estava com meu celular enquanto ria de algum desenho engraçado, minha mãe observava a cidade pela janela e Camilla apenas rodava seu celular quieta na dela.

Coloquei minha mão em sua coxa e sorri mínimo quando ela me olhou assustada, mas não tirou de lá, então levei isso como uma aprovação. Fiz carinho com o dedão e só tirava a mão do local para trocar a marcha do carro.

Não demorei estacionar em frente ao salão que minha mãe ficaria. A mesma sorri e beija minha bochecha, a bochecha de Camilla e a de Pietra.

Antes dela descer, Pietra acaba me chamando, o que fez minha mãe travar completamente antes de sair do carro. Merda eu esqueci de comentar sobre o fato de que agora sou pai.

-papá, tem alguém te ligando. - ela então mostra o celular. Como eu estava virado de lado, foi fácil olhar e ver que era Pedri.

-papai? -minha mãe me olha confusa. Meu olhar intercalava entre Camilla e minha mãe. O que eu falo? Eu explico agora?.

-é uma longa história, te conto mais tarde? - peço e minha mãe não parece muito convencida. Certeza que ela está pensando que eu menti todo esse tempo. -ta, eu não sou o pai de sangue dela mãe, mas ela me considera pai dela, por isso me chama assim.

Camilla mordia o lábio nervosa e Pietra apenas voltou assistir no celular ao ver que a chamada caiu.

-você ainda vai me explicar melhor tudo isso. - ela diz apontando o dedo. -se cuidem, beijos. - e então ela bate a porta e sai.

Brava ela não estava, eu a conheço. Talvez curiosa ou encucada.

-acho que ela não gostou da ideia de ser avó. - Camilla diz me olhando e eu suspiro.

-ela só está confusa, você vai ver, quando eu explicar ela vai amar a ideia. -sorrio mínimo. Eu ia beijá-la, mas como estamos em um lugar bem movimentado, melhor não.

Voltei a dirigir, só que agora a caminho da escola de Pietra.

Não posso negar que estou ansioso e de certa forma feliz.

Não demoramos chegar, logo liberaram nossa entrada. Obviamente Camilla foi me guiando enquanto eu apenas carregava Pietra nos braços. A garotinha falava no quanto estava com saudade dos tios Ale e Ali, logo prometi que se a mamãe deixasse ela poderia ir no treino comigo e ver ele.

Claro que Camilla deixou, desde que eu a levasse na loja antes das 6. Como não sou louco de contestar ela, concordei na hora.

Andamos um pouco até chegarmos em uma área especialmente para aulas de notações. Deduzi isso por ver as 3 piscinas e algumas professoras de maiôs. Não que eu tenha

-filha, vem com a mamãe , vamos trocar de roupa. -Camilla diz pegando nossa pequena de meus braços. -já voltamos.

-vou esperar aqui, ta? - digo apontando para um banco.

Me sento lá e puxo o celular. Eu nem havia contado aida pros meninos que agora sou um rapaz sério e com uma grande responsabilidade. Mandei uma mensagem no grupo e não demorei obter respostas.

Com um sorriso no rosto eu tiro os olhos do celular ao sentir uma presença ao meu lado. Quando olhei, eram minhas garotas.

Na hora levantei, tudo ao meu redor sumiu e eu só conseguia focar em uma coisa: Camilla de maiô.

Eu nunca havia visto mais que suas pernas antes, já que ela sempre estava vestida com roupas mais largas e compridas. Mas hoje, porra, hoje eu to vendo todas as curvas que ela tem, a marcação perfeita de seus seios fartos, suas coxas que tinham o tamanho ideial pra tirar todo o juízo que tinha na minha cabeça.

Eu me vi completamente apaixonado em cada canto e espaço daquela anatomia humana.

-tem algo errado? - ela pede visivelmente desconfortável por ter meu olhar sobre ela, percebendo isso, sorri grande e subi meu olhar para encontrar com o seu. -ficou ruim?

-você... Você está perfeita! - sopro um sorrio e me aproximo das duas. -vocês estão, as duas.

Pisco algumas vezes ainda meio perdido no seu corpo.

-achei esse maiô meio feio, mas era o único que achei no meu tamanho. - ela sorri evidentemente tímida.

-você fica linda de todas as formas, e eu juro que se não estivéssemos em uma escola... -deixo no ar e a vejo arregalar os olhos e me dar um tampinha em repreensão.

-para, seu sem vergonha. - ela ri olhando ao redor, provavelmente verificando se ninguém estava por perto para ouvir. -você não tem jeito, né?

-e tem como ter? - peço rindo. -você está uma tremenda gostosa, com todo respeito, ta difícil controlar meu corpo, imagina minha língua.

-gavi! - ela quase grita, o que me faz rir. -para com isso, estamos em uma escola.

-o que é uma pena. - murmurro para mim mesmo e a vejo me dar outro tapa. Pietra até briga com ela dizendo para não bater no papai dela. -parei, parei, vai me da a sacola que eu cuido. - aponto para a mochila.

-e vê se para de falar essas coisas na frente da nossa filha. -ela diz brava e após me entregar a sacola ela se vira andando em direção a onde já haviam algumas mães e pais com seus filhos.

Nossa filha.

Ela disse nossa filha.

Juro por Deus que eu poderia entrar em colapso só de ouvir ela se referir assim.

Mas era um fato, não era?

Pietra era tão dela quanto minha, sendo assim.

Ela era nossa filha.

Sorri totalmente besta após ouvir o que acabei de ouvir e então me sento novamente. Desbloqueio o celular com a senha e vejo as mensagens assustadas dos meninos.

Droga, esqueci totalmente deles.

-mas também, como lembrar tendo uma visão daquelas bem na minha frente. - falo sozinho, parecendo um louco. Digito uma resposta rápida em uma breve explicação e apenas aguardo a resposta deles.


Primeiro fato, odeio meu segundo nome, tanto que não uso quando me apresento. Segundo fato, odeio ser chamado de Martín e odeio que escrevam sem o acento, porque a pronuncia muda.

Rachei o bico do desespero deles, foi uma reação muito boa, e ao contrário do que eu esperava, eles me apoiaram.

Não que eu esperasse totalmente o contrario, só achei que talvez eles vissem isso como loucura e tentassem me impedir de alguma forma. Mas ainda bem que não.

Larguei o celular antes de ver se algum deles me respondeu. Eu tinha uma prioridade maior agora.

Ver minha filha nadando.

É louco pensar que agora sou pai, que tem uma bebe que me vê como figura paterna, que provavelmente eu vou ter que cuidar como um pai cuida. Não que eu já não fizesse isso antes. Mas agora é diferente.

Eu a amava, na mesma intensidade, mas era um amor diferente. Como se eu a amasse ainda mais do que antes. É estranho querer explicar, mas era bom sentir isso.

Vi de longe onde todos estavam em um círculo. Eu ouvia a professora falando o que cada uma tinha que fazer e sorri quando meus olhos captaram a figura de Camilla e Pietra fazendo o exercício juntas.

...

Estávamos em um restaurante. Nos encontramos com Alicia e Alejandro. Minha filha estava morrendo de saudade dos tios e pediu para vê-los.

Estávamos sentados na mesa enquanto eu e Camilla contávamos como foi na natação. Pietra estava com Balde na parte kids do restaurante enquanto brincava.

Alguns paparazzis estavam na porta, mas o garçom assegurou a todos que os vídeos não permitiam que quem estava na fora, visse nada aqui dentro. Não que isso fosse mandar os paparazzis embora, afinal, eles sabiam que eu e Alejandro estávamos ali e provavelmente esperariam a gente sair também.

Camilla ficou meio receosa, mas eu a tranquilizei e disse que não deixaria ninguém fazer nada com ela ou Pietra.

Nossa filha e o tio dela voltam a mesa quando vêem os pratos chegando. E então dessa vez, a pequena comeu junto com o tio, toda feliz. Almoçamos juntos como uma verdadeira família unida.

Infelizmente fiquei sabendo que não daria de levar Pietra para o treino, ou seja ela teria que ficar com Camilla na loja, mas eu insisti pedindo para que Camilla deixasse nossa pequena ficar com minha mãe em casa.

Assim Camilla trabalharia tranquilamente, e a nossa pequena teria a tarde toda para passar com a "Vovó". E apesar de ser pai dela, eu ainda peço permissão de tudo para Camilla, afinal ela que manda até mesmo em mim.

-não vai dar trabalho filha, se comporta, tudo bem? - Camilla diz para a filha que esta no meu colo, antes de irmos embora do restaurante. -obedece a mãe do Gavi e nada de ficar correndo e bagunçando.

-ta bom, mamá, eu sei disso. - ela diz parecendo já estar cansada do mesmo assunto. O que me fez rir. -eu sou uma garotinha bonita, esqueceu?

-não esqueci, só gosto de lembrar. - ela sorri beijando a bochecha da filha. -mamãe te ama, ta?

-também te amo. - pietra beija a bochecha de Camilla e então a mais velha se afasta.

-qualquer coisa, deixa meu número com sua mãe. - ela se dirige a mim. -ta bom?

-pode deixar, minha mãe vai cuidar muito bem da nossa filha. - pisco para ela. Queria muito beija-la agora. -nos vemos mais tarde?

-nos vemos mais tarde, bom treino. -ela sorri acenando com a mão e então se distância.

Abraço pietra e vou até onde Alejandro me esperava. Camilla ia com Alicia, e Alejandro comigo.

Foi difícil passar despercebido, os paparazzis me seguiram até o carro e só pararam de me infernzar quando Alejandro os xingou ameaçando de ligar para a polícia.

Será que eles não perceberam que eu estava com uma criança que a invasão de privacidade era terrivelmente insuportável. Muita sem noção, senti vontade de xingar todos.

Coloco pietra na cadeirinha dela e verifico duas vezes se prendi todos os cintos. Entro rapidamente no carro e antes mesmo de conseguir colocar o meu cinto eu já dou partida.

Se tem uma coisa que eu odeio, é que tentem invadir meu espaço quando claramente eu peço para não fazerem.

Eu atendo meus fãs e os trato com muito carinho quando paro com o carro. Mas paparazzis nunca foram meu forte e nunca seriam. Acho que nunca parei e nunca pararia para conversar com nenhum que não fosse de algum evento específico.

-filha, vê se ninguém mandou mensagem pro papai. -olho pelo retrovisor para pietra, que como sempre, jogava em meu celular.

-é estranho te ver chamando ela assim. - Alejandro comenta.

-não, ninguém. - a pequena responde.

-é estranho pra mim também, mas já to acostumando até. - digo totalmente concentrado na pista, que estava muito movimentada devido ao horário.

Pelo restaurante ser próximo a minha casa, não foi tão demorado assim o caminho até ela. Pietra começou cantar uma musiquinha no caminho e quando vi ela simplesmente dormiu.

Pedi para Alejandro me esperar e indiquei que nem desligaria o carro.

Peguei pietra nos meus braços e então entrei para dentro de casa rapidamente, avistei minha mãe no sofá e pedi para que ela me seguisse até o quarto.

-não vou conseguir levar ela no treino, pode ficar se olho nela agora de tarde? - falo baixo para não acordar a pequena e então a solto no meio da minha cama.

-posso sim filho, mas vamos poder conversar sobre? - minha mãe me olha sorrindo pequeno. Eu sabia que ela estava curiosa.

-eu to atrasado pro treino, pode ser a noite? Sem falta. - peço colocando meus travesseiros ao redor da cama. Nunca aconteceu dela cair, afinal minha cama é enorme, mas por precaução eu sempre protejo os arredores.

-tudo bem, de noite então. - ela sorri e beija minha testa assim que eu termino de espalhar os travesseiros. - então eu sou Vovó?

-é, é sim. -sorri e a abracei. -realizei seu sonho, mãezinha.

-e eu pensando que ia ficar para titio. - ela sorri, um pouco emocionada eu diria. -mas fico feliz, muito feliz.

-eu também mãe. - beijei sua bochecha. -mas preciso ir, qualquer coisa me liga ta? Vou mandar o número de Camilla no seu whatsapp também, mas acho que ela não vai dar trabalho.

-eu sei cuidar de uma bebe, Pablo. - minha mãe revira os olhos. -vai tranquilo, por aqui vou me divertir muito com minha netinha.

-eu sei disso, obrigada. -beijei novamente a bochecha de minha mãe e então me afastei. Cheguei perto da cama novamente e beijei a cabeça de pietra que dormia calmamente enquanto roncava baixo. -eu volto logo, se comporta minha fadinha, papai te ama. - digo baixo e dou mais um cheirinho nela antes de pegar minha mochila e sair, praticamente correndo, de casa.

-demorou em. -Alejandro diz assim que eu entro no carro. -já tava quase indo atrás.

-minha mãe, sabe como é. - coloco o cinto e saio com o carro.

O caminho ao CT não era longe, e por estarmos leve mente atrasados eu dei uma pisada no acelerador.

Assim que chegamos vi de longe o pessoal gravando e esperando que eu parasse. Indiquei com o dedo que depois os atenderia e então entrei com tudo para dentro do CT.

Alejandro e eu conversavamos sobre a possível chegada de novos jogadores, um deles brasileiro, dizem que o cara é bom. Alejandro diz que o cara joga muito, mas eu nunca vi e tiraria minhas próprias conclusões mais tarde quando tivesse tempo de dar uma pesquisada.

Barça não ta numa situação tão boa de dinheiro, e com a reforma do camp Nou Fica ainda mais complicado. Mas novos reforços estão vindo justamente para nos ajudar a sair disso. E acredito que se ganharmos a champions esse ano, vai dar uma boa aliviada.

Eu sei quem não é fácil. Mas temporada passada ganhamos LaLiga e Super Copa, ficamos vices na Copa del Rey, só na Champions que fomos mal pra cacete, mas esse ano íamos melhor, tenho certeza.

Darei tudo de mim para ganharmos. Era meu sonho ganhar uma champions com o Barcelona, e sei que somos capazes disso. Mas até a situação do time anda complicada.

Alguns jogadores novos ainda não se entrosaram 100% com o time, tem uns que já de dão bem desde o primeiro jogo, como o João felix. Mas tem outros que tem apresentado dificuldades em encaixar de vez.

Isso por um lado tem nos custado pontos na LaLiga, e também na Champions, e com uma grande parecela de titulares lesionados, a dificuldade só aumenta. Não estamos numa posição na tabela que nos Alegre, sabemos que somos maiores que isso e que conseguimos voltar a ativa e recuperar os pontos perdidos.

Mas aqui é trabalho em equipe, se um falha, todos acabam tropeçando também.

Falando sobre isso com Alejandro, entramos no CT. De início estranhamos, ninguém estava completamente vestido. Bom, vestidos estavam, mas não estavam com chuteiras e nem tênis.

-atrasaram também?. - peço rindo e entrando ao lado de Alejandro.

-tem coletiva de imprensa hoje, não viu o grupo? - Lewandowski responde. -todos vamos partipar, parte das perguntas vão para a Prime vídeo.

-acabei ficando sem ver, que merda. - murmurro indo até o Banco. -Já tem ordem? Quem vai começar? -peço tirando meus tênis e em seguida minha calça.

Me trocar na frente deles virou costume.

-ordem de número, ter stegen é o primeiro e assim vai. - Pedri me responde, ele se senta ao meu lado enquanto eu me troco.

-que merda, porque não sou o 30 nessas horas? - preguejo bufando. Eu odiava entrevista.

Normalmente ou falavam de acontecimentos passados, ou me pediam as mesmas legendas sobre como eu levava o futebol tendo apenas 19 anos, como eu aguentava a pressão e bla bla bla, ou então faziam mais perguntas sobre minha vida pessoal do que realmente profissional.

Era um porre dar entrevista, mas não tinha escolha.

-se prepara, ta previsto pras perguntas serem bem aleatórias, não só sobre futebol. - pedri me avisa, o que me faz revirar os olhos.

Visto meu uniforme de treino e então fico caminhando pelo vestiário enquanto converso com o pessoal. As entrevistas estavam durando em média 15 minutos cada, e eu sentia minha mão suar em nervoso ao ver que Araújo já estava lá a algum tempo e que não demoraria para me chamarem.

Como a 5 não está definida realmente para alguém, putaria e me chamariam. Os novos que ainda não tem número fixo seriam os últimos. Sortudos, queria ser eles nesmomento.

-E a filha? - ferran pede chegando perto de mim. Na hora me assusto com a altura de sua voz e então lhe dou uma cotovelada. -ai, que foi?.

-fala baixo, praga! - digo entre dentes. -ela ta dormindo em casa.

-não ia trazê-la? -ferran pede colocando um punhado de amendoim na boca.

-eu ia, mas Alejandro disse que hoje ia ser puxado e resolvi não trazer. - digo roubando um amendoim.

Enquanto ferran mastigava eu vi Araújo entrando pela porta. Ele sorri para mim e anda em minha direção.

-sua vez. - ele bate em meu ombro com a mão e então sai andando. -pessoal, quem terminou já é pra ir na academia. - ele avisa e é a última coisa que escuto antes de subir as escadas.

Vejo de longe na beira do campo a equipe me esperando. Senti meu coração acelerar pelo nervosimos.

Cumprimento a todos com um sorriso e um boa tarde e então me sento na cadeira. Eles me passaram como seria tudo e avisam que começariam gravar. Tentei ao máximo não focar na câmera e sim no cara ao meu lado que me faria as perguntas.

Ele faz sua intro e me apresenta, não que seja tão necessário me apresentar, mas ele inicia o vídeo e então se vira para mim sorrindo como quem me encheria de perguntas chatas.

-bom gavi, como é pra você ter apenas 19 anos e estar em um dos maiores clubes do mundo? Como você se sente jogando com o Barcelona e se destacando com ele? - ele pede sorrindo e então vira levemente o microfone para mim.

Sabia que as perguntas seriam assim. Sempre são.

-bom, pra mim é um sonho jogar no maior clube do mundo. - digo convicto. Para mim o Barcelona era sim o maior. -e estar defendendo essa camisa é um grande orgulho. - digo simples.

Acho que não precisava eu falar mais sobre isso, as pessoas já estavam cansados de me ouvir respondendo a isso.

-a gente vê que você vem se destacando muito, e que dentre isso, você tem jogado em diferentes posições dentro de campo, então gavi, em qual posição você tem se destacando mais? Qual você prefere? - ele pede sorrindo.

Ele sorri tão forçado que as bochechas devem doer.

-é.. Bom, onde me colocarem eu jogarei e darei meu máximo, sempre sigo o que o mister diz e busco ajudar o time como posso, mas não posso negar, meio campo sempre vai ser meu forte. - acabo deixando um sorriso mínimo escapar.

-vemos muito também como você se doa dentro de campo, o quanto você da tudo de si sem nem se preocupar com lesões ou algum ferimento grave, temos um vídeo aqui. - ele pega um tablet e então me mostra um vídeo onde eu vou de cabeça numa bola. Esse dia foi louco. -o que você tem a dizer? O que se passa na sua cabeça em um momento como esse?

-quando estou dentro de campo e com o corpo quente acabo nem pensando, a gente tem que fazer tudo rápido e da forma que vier na cabeça na hora, não costumo pensar bem e na hora só faço, mas depois quando vejo novamente a cena sinto um gelo na barriga e penso, uh, poderia ter me ferrado. - comento.

- e sua mãe? Como ela fica vendo esses tipos de situações? - ele pede.

-ah, minha mãe já nem vê meus Jogos, na verdade ela se assusta muito e prefere não assistir, sempre antes dos Jogos ela me diz, se cuida, não se mete em nenhuma briga, não se machuque, não sei o que. - Digo mudando o tom de voz na hora das falas de minha mãe. Solto uma risada ao lembrar dos esporros que ela normalmente me dá.

-imagino que pra ela é difícil ver o filho dando a vida dentro de campo, no lugar dela eu estaria louco. -ele ri descontraindo. -Mas gavi, entrando em um assunto mais pessoal, se não te incomoda claro, podemos saber quem é a garota com quem você foi visto nesses ultimos dias?

Me incomoda, muito. Mas fazer o que né?

-uma amiga. - sorrio mínimo tentando ser o mais curto possível.

-algumas pessoas estavam dizendo que ela era sua parente,outras sobre um possível relacionamento e até mesmo paternidade da pequena bebe que sempre esta com vocês , e o coração do nosso querido jogador como anda? Pode nos responder isso? - ele pede um tanto quanto receoso.

Respiro fundo não sabendo como responder. Afinal eu e Camilla não temos nada sério, e não quero a expor como apenas uma ficante ou mãe da minha filha. Ela é mais que isso, mas não estava em discussão falar sobre isso para a mídia ainda.

-Camilla é mãe da pequena Pietra, sou muito próximo a ambas e gosto muito delas, somos amigos muito próximos e ela também é bem próxima a minha família, e já que tocamos no assunto, já quero pedir a todos meus fãs e pessoas que me acompanham que a deixem viver normalmente e que quando eu estiver com ela, não fiquem em cima ou nos perseguindo e tirando fotos. - digo seriamente. Era um bom momento para pedir isso. -eu sou figura pública, elas não, e como sempre estamos com a sua filha, acaba sendo chato e até mesmo perigoso.

-se nota que são próximos, e agora, esta mais que esclarecido que então a Camilla é apenas amiga de gavi. - ele sorri para a camera.

Apenas não né, mas como ele não sabe.

-sim, peço respeito quanto a isso. -sorrio minino.

-e seu coração gavi? Anda como? Conta para nos. - ele sorri tentando arrancar alguma coisa de mim.

Coitado, se dependesse de mim nem meu nome ele saberia.

-esta em paz, acho que no momento certo em que eu me envolver com alguém e me sentir pronto, virei a mídia anunciar, antes disso, todo e qualquer boato, é mentira. - esfreguei uma mão na outra um pouco nervoso. -podemos voltar para as perguntas sobre o futebol? Prefiro assim. -peço cauteloso.

-claro claro, a próxima é, você pretende renovar com o Barcelona? Se sim, gostaria de ficar até quando com o clube? -ele sorri sem graça.

-renovei até 2026 , mas gostaria muito de ter mais tempo no clube, e só o futuro nos dirá quanto tempo. -eu batia a perna nervoso no chão, acho que percebendo isso, o entrevistador resolve acabar com as perguntas.

-bom, eram essas as perguntas, obrigada gavi por dedicar uma parte do seu tempo para falar conosco e bom treino! - ele sorri apertando minha mão.

-até mais. - sorri.

Dei graças a Deus quando me levantei e marchei em direção a academia.

Eu já disse que odeio entrevista?.

Encontro Alejandro já treinando, como sei meu treino de cabeça, apenas fui até o lado dele e comecei também.

Tem uma coisa que estou a algum tempinho querendo falar com Alejandro, mas não tenho oportunidade. E como hoje estamos "sozinhos", seria o momento perfeito.

-cara, posso falar com você mais tarde? -viro a cabeça o encarando. -é algo bem sério.

-assim você me assusta, fala agora. - ele me encara sério.

-depois, não pode ser agora, temos que estar sozinhos. - digo fazendo força para erguer o peso.

Eu sabia que estava sendo gravado para o youtube do Barcelona, então tentava disfarçar ao máximo.

-sobre o que? - ele pede.

-depois, depois. - digo calmo soltando o peso e descansando um pouco meu músculo.

-você sabe que sou curioso, não vale, tem haver com Camilla? - concordo o encarando, seguro um riso por ver sua cara curiosa.

Estou tem uns dias com isso na cabeça, não sei bem como irei fazer nem quando, preciso de ajuda e principalmente apoio. Fico nervoso só de pensar.

Estou decidido em colocar na mesa tudo que eu tenho em mente, e junto de pessoas confiáveis, ver o que é e o que não é bom.

Basicamente na minha cabeça é fácil, mas trazendo pra realidade se gorda difícil pra cacete. Primeiro porque nunca fiz isso antes, segundo porque não faço ideia de por onde começar, terceiro que tenho um medo do caralho de tudo dar errado.

Porque eu sou azarado demais, sempre que planejo fazer as coisas, no fim algo da errado. Mas dessa vez, tinha que dar certo.

Nada, exatamente nada podia dar errado.

O universo tinha que conspirar ao meu favor, pelo menos dessa vez.

Voltei a fazer meu exercício e dessa vez quem se aproximou foi ter stegen. O loirão alto do time, a famosa barreira.

Eu era muito amigo de todos, claro que tinha mais afinidade com alguns em específico, mas como a maioria ainda está esperando para dar a entrevista, tem poucas pessoas ali.

-pequeno gavi. - o goleiro sorri e da um soquinho no meu ombro. -pesado? - ele pergunta se referindo ao peso. Vejo que ele está se segurando para não rir das minhas caras.

-um pouco, mas eu dou conta. - me acho rindo. Claramente na zoeira. -seu filho melhorou? Ouvi você comentar semana passada que ele estava com virose.

-ainda bem que sim, foi só um susto. - ele sorri. -antes de ser pai, vê se prepara o coração, porque doença é normal e da em todo mundo, mas quando é no nossos filhos, é de quebrar tudo por dentro.

-ah, sei como é. - digo totalmente sem perceber. Só fui reparar quando ele franziu a testa. -ahm...

-como? Virou pai é? - ele pede rindo, acho que esta zoando. Eu espero que esteja.

Esqueci que nem todos sabem que agora sim sou pai. Mas como não tenho permissão de Camilla para sair contando para todos, apenas aceito que vou ter que negar por enquanto.

-não, mas imagino como seja, isso que eu quis dizer. - levanto as sobrancelhas, talvez um pouco assustado e receoso. Espero que ele não perceba nada. -deve ser horrível.

Eu sei que é, até porque já passei por isso.

Sei que eu não era pai de Pietra ainda quando eu paguei seu quarto e tratamento no hospital, sei que ela não me considerava assim ainda.

Mas toda a angústia, o medo, o nervosismo e o misto de sentimentos ruins que passaram pelo meu corpo me faz entender como Ter stegen quis dizer.

Afinal, eu já amava Pietra como minha filha naquele dia, mesmo ela ainda não sendo.

Eu me senti desesperado quando ouvi da voz de Camilla seus nomes para a recepcionista, meu coração parou e só voltou a bater porque eu sabia que elas precisavam de mim.

Não sei como, mas eu sabia.

E eu estava la, acredito que foi o destino que me enviou naquele momento para aquele hospital. Até porque se eu não estivesse, eu não sei o que poderia ter acontecido.

E o pior é que talvez eu nem saberia ao certo, levando em conta que Camilla estava possessa comigo e queria me matar.

-entendi, mas um Conselho, seja pai de menina, é mais tranquilo. - o goleiro sorri começando a treinar. Soltei uma risada com seu Conselho.

Ah se ele soubesse.

E a parte do tranquilo também me fez rir, até porque Pietra pode ser calma as vezes, mas quando se invoca, vira um furacão de duas pernas.

-pode deixar, vou pedir para a cegonha me trazer uma menina no futuro. - falo zoando e rindo. Teve uma época que eu acreditava na cegonha, eu jurava que tinha vindo dela, mas quando cresci descobri que não era exatamente assim.

Foi traumatizante descobrir como eu fui gerado. Fiquei meses pensando no fato de eu ter saído de dentro do.. Bom.. Do coiso do meu pai.

Hoje em dia levo mais de boa, até porque também já tive relações sexuais e compreendo tudo melhor. Mas era estranho quando eu tinha 12 anos e ficava pensando por horas e imaginando se um dia eu também soltaria os meus filhos por lá.

E bom, levando em consideração que eu já tive algumas relações sexuais, eu na liberei sim alguns filhos por aí, claro que não dentro do utero das mulheres com quem me envolvi, graças a Deus.

Mas se for pra pensar bem sobre como tudo é feito, tudo vai soar estranho. Até o fato de beijar. Trocar salivas parece ser algo nojento, mas acaba sendo bom quando se prática num beijo, por isso digo que se pensar demais, se torna estranho.

-não imagino você sendo pai, você parece tão criança ainda. - Ele comenta rindo. Eu sentia cada vez mais vontade de contar de uma vez que eu era pai já pra ele parar de falar dessa forma.

-só tenho cara de criança. - comento segurando o riso e ele me encara assustado. -que foi?

-todo mundo aqui acha que você é virgem. - ele comenta assustado. -gavi?

O encaro na hora.

Então eu sou o virgem do grupo para eles? Porque.

-oxi, porque? Tenho 19 anos, idade suficiente para não ser mais. - pergunto totalmente chocado com o que acabei de descobrir.

-seila, você tem cara, todos aqui já comentamos sobre esse possível fato, já que você é um dos nossos bebês. - ele me encara surpreso. -o nenem não é neném.

-desde quando sou o assunto do pessoal? - questiono confuso. Não me incomodo, até porque todos temos intimidade suficiente para falarmos sobre isso.

-perdeu com quantos anos? - o goleiro me encara. Acho que ele ainda estava assustado com o fato de eu não ser mais o neném da equipe. -meu Deus, quem será nosso neném agora?

-perdi com 15, e tem o Yamal, o Guiu, eu nem sou mais tão jovem pra ser o neném. - comento rindo. -e você, perdeu com quantos?

-14. -ele me olha sorrindo de lado.

-caralho, 14? - sopro surpreso e sorrio. -que doidera.

Quem vê a gente de fora não imagina que conversamos até sobre isso uns com os outros. Pode parecer estranho se um dia isso vazar, o público pode achar um absurdo. Mas para nos ali dentro, era super tranquilo e normal.

Ficamos um bom tempo ali discutindo sobre quem achávamos que era virgem e se não era com quantos anos perdeu. O tempo passou bem rápido enquanto conversavamos.

Treinei no campo também hoje e parece que todos estavam prestes a advinhar que eu era pai. Porque ligeiramente só sabiam falar sobre filhos e de como eu deveria me preparar para o futuro e uma possível paternidade.

Lewandowski ressaltou que odiou trocar fraldas e que suas filhas sempre o sujavam. Ter stegen me alertou sobre as doenças e raphinha me disse que não dormia bem tinha duas noites.

Eu estava começando a me assustar, mas não deixei que percebessem porque se não, tenho certeza que iam me encher de perguntas sobre.

Eu vía de longe os três Patetas dos meus amigos que sabiam rindo da minha cara. Por um momento desconfiei que eles tivessem contado algo, mas não seriam loucos e eu sabia que não fariam isso. Então deve ser só coincidência.

Treinamos normalmente e nos divertimos muito a parte. Todo treino era divertido, apesar de ser nosso ambiente de trabalho, sempre tentamos deixar divertido, leve e solto.

O treino passou rápido, e quando eu vi já estávamos indo para casa.

Bem, não exatamente.

Eu estava levando Alejandro até a loja, já que estamos saindo antes das meninas e como ele depende da Alicia para ir, estou o levando lá.

Aproveito a deixa e vejo minha garota. Estou com saudade do beijo dela, hoje não consegui beijá-la em nenhum momento, e os lábios dela fazem uma falta danada.

No meio do caminho contei tudo que eu planejava, Balde amou minhas ideias e ficou de me ajudar com tudo. Ele prometeu também conversar com Alicia sobre tudo e com a ajuda dela íamos colocar tudo em ação.

Eu me sentia nervoso só de pensar.

Estaciono o carro no estacionamento da loja de Camilla e então juntos descemos do carro. Entro na loja e encontro as duas garotas concentradas enquanto dobravam algumas roupas.

Levando em conta as horas, imagino que estejam arrumando tudo para fechar a loja. Graças ao trânsito conseguimos demorar mais de 40 minutos para chegar aqui.

Alicia assim que nota nossa presença vem numa corridinha e se joga nos braços de Alejandro. Olho para Camilla na esperança que ela fizesse isso também, só que comigo, mas ela apenas continua concentrada dobrando tudo.

Estranho e caminho até ela, a abraço por trás e beijo sua bochecha. Ela me olha e sorri pequeno, seu semblante cansado entrega o quão exausta ela estava.

-tudo bem?. - questiono preocupado. -parece abatida.

-estou morta, atendi mais de 50 pessoas hoje. - ela murmurra e eu apenas a puxo para um abraço confortante. -meus pés estão latejando, maldito dia que eu vim de salto.

-eu imagino, falta muito pra acabar? - peço me referindo as roupas. Sinto quando ela aproveitou meu agarre e soltou o peso sob meu corpo. -posso ajudar se quiser.

-dobrei a última peça, só preciso de um banho e dormir um pouco. - ela diz sorrindo pequeno e se solta de mim. -pode me dar uma carona? Meu carro ficou em casa.

-eu te levo sem problemas, mas sabe que se quiser dormir lá em casa de novo não tem problema né? Eu faço uma massagem no seu pé e deixo você relaxada, você pode tomar um banho de banheira também.

-ideia tentadora, mas hoje não, dormi ontem lá já e não quero tornar costume. -ela sorri e eu faço um biquinho não satisfeito. -mas obrigada.

-e eu na sua casa, posso? -peço totalmente na cara dura. Ela ri e concorda com a cabeça. -ótimo, vamos fazer o seguinte, te deixo em casa agora e você toma um banho, descansa um pouco e mais tarde vou lá pra sua casa, em quanto isso, eu cuido de Pietra na minha.

-gavi, ela já passou a tarde lá, não quero dar trabalho. -ela nega na hora com a cabeça.

-que nada, você sabe que cuidar da nossa filha não é um problema muito menos incomodo. - seguro o rosto dela e a olho nos olhos. -e ai quando eu chegar, eu levo o jantar e faço uma massagem em você antes de dormirmos.

-porque eu não consigo dizer não pra você? - ela pede sorrindo fraco enquanto analisa todo meu rosto.

-porque eu sou muito lindo e fofo. -sorrio me aproximando e então beijo ela.

Que saudade que eu estava de sentir os lábios macios dela.

Não demoramos nos separar, porque um certo casal resolveu interromper.

-vão se comer em casa, por favor. - Alicia diz fazendo careta. -eu sei que juntei vocês, mas não quero ver vocês se engolir não.

-chata, vai beijar seu namorado. - aponto com a cabeça para Balde.

-vou, mas depois que fecharmos a loja. - ela diz se levantando e anda até onde eu estava com Camilla. -depois você é todinha dele, até lá vamos fechar tudo.

Para ser mais rápido, eu e Balde vamos fechando as janelas e trancando os banheiros. As duas fecham o caixa e por fim, fechamos a loja.

Me despeço do casal que não demoram ir embora e então abro a porta para Camilla entrar.

Ando muito romântico, é até estranho.

-obrigada. - Camilla agradece sorrindo.

Antes de fechar a porta me abaixo ao lado dela e puxo seus pés para frente. Retiro seu salto com cuidado e então os jogo no banco de trás. Abro a porta traseira e tiro de lá meu chinelo plataforma da Nike e coloco nos pés dela.

-melhorou? - peço sorrindo. Fecho a porta dela e dou a volta entrando no meu lugar de motorista.

-muito, obrigada. - ela sorri tímida. Tão linda.

Como costume, coloco o cinto, ligo o carro e começo a dirigir.

-dei uma entrevista hoje, provavelmente não demora sair na mídia. - conto tentando puxar assunto. Pouso minha mão direita em sua coxa e a esquerda mantenho no volante.

-sério? Como foi? - ela me olha surpresa.

-ah, bem chata, me pediram sobre meu futebol e bom.. Quetionaram sobre você. - a olho rapidamente. Seu semblante fecha e a vejo engolir em seco. -mas relaxa, não falei nada comprometedor.

-e o que disse exatamente? - ela pede, um tanto quanto receosa.

-que você é uma amiga próxima, pedi para que te respeitassem e respeitassem seu espaço, principalmente quando estamos juntos. - a respondo, ela suspira aliviada. -eu não sabia como responder, porque bem, você é muito mais que apenas uma amiga, mas não quis nos expor e nem expor nossa filha.

-fez bem, obrigada por isso. - ela sorri e sua mão pousa sob a minha que esta em sua coxa. Ela entrelaça nossos dedos me fazendo sorrir feito bobo, ela faz um carinho com seu dedão e eu retribuo da mesma forma.

-só vamos assumir algo, quando realmente nos dois decidirmos o que somos e oficializarmos. -digo e ela concorda. -fora isso, para evitar burburrinhos, vamos continuar assim, inclusive, eu e meu pessoal fizemos uma nota esclarecendo os últimos acontecimentos e comentários do twitter, postaremos no meu instagram a noite.

-posso ver? - ela pede e eu sorrio lhe entregando meu celular. Digo a senha, pois confio nela e ela apenas me encara surpresa antes de destravar o celular.

-ta no meu whatsapp, vai no nome assessoria que esta ali. - digo me concentrando na estrada. -só não recomendo que entre no grupo folletis, os meninos tem costume de mandar foto na academia e eu sou ciumento, não quero que os Veja sem camisa.

Ela ri concordando. Vejo que ela está quieta por estar lendo, não consigo prestar atenção em sua reação, mas sinto quando ela ergue minha mão beijando ela.

-obrigada por isso. - a olho e vejo que ela sorria. -é importante demais para mim, cada detalhe.

-não precisa agradecer, você sabe que por vocês eu faço de tudo - sorrio puxando sua mão que ainda estava grudada na minha e a beijo também.

Nosso caminho de volta foi tranquilo, deixei Camilla em casa e então fui para a minha. Minha mãe mandou foto de Pietra brincando com nosso cachorro, disse já ter dado banho e comida. Contou que a pequena se comportou bem e que não deu trabalho algum.

Assim que cheguei em casa, encontrei pietra assistindo barbie com Aurora e Javi, meu cunhado. Sorri grande e fui diretamente até a pequena, a peguei no colo rapidamente e abracei enquanto a lotava de beijos na bochecha.

-oi neném, meu Deus eu fiquei com muita saudade. - sorrio a apertando mais no abraço.

-papá, sabia que eu e a abuela jogamos bola? Foi muiiito legal, e eu também brinquei com o spike, ele não correu atrás de mim dessa vez. - minha filha conta animada. Presto atenção em todas suas palavras e sorrio feliz com cada uma.

-sério? Parece que você se divertiu muito então? E até botou sua avó para jogar bola. -sorri feliz. Logo a soltei novamente no sofá para que ela pudesse assistir. -agora o papai vai tomar banho, e depois vamos ir lá pra casa da sua mãe.

Encaro Aurora e beijo sua testa, dou um toque com Javi e então senti os olhares queimando em mim.

As vezes eu esqueço que sou pai e eles não sabem bem da história.

Minha mãe surge na sala com meu pai e só pelos olhares sei que vão me fazer um interrogatório.

Respirei fundo me preparando e então me sentei pegando minha filha no colo novamente.

...

-então sua família reagiu bem? - Camilla pede enquanto eu massageio seus pés.

-sim, ficaram confusos quando expliquei, mas ficaram felizes no final. Aurora por ser tia e minha mãe e meu pai por serem avós, acho que por um lado tranquilos por saber que não sou pai de sangue, mas muito felizes por eu ter me tornado pai de coração. - conto enquanto aperto levemente seus dedos.

Pietra estava concentrada brincando na sala enquanto eu massageava e contava sobre minha conversa com meus pais para Camilla.

No geral eles amaram e queriam que Camilla fosse oficialmente da família logo. Por sorte meus pais são os melhores do mundo e sempre me apoiam em tudo.

-eu vi que postou a nota, como reagiram? - pergunta cautelosa.

-nem vi, não entrei mais no celular depois disso. - dou de ombros. Solto seus pés e então me deito ao lado dela no sofá. Ficamos meio apertados, mas gosto assim, pois estamos grudadinhos.

Beijo seu pescoço e fecho os olhos enquanto a envolvo pela cintura em um abraço. Eu estava cansado também, mas nada melhor que ficar ali sentindo o cheirinho dela.

Já havíamos jantado e agora só estávamos esperando Pietra dormir para que pudéssemos ir também. Mas nossa filha parecia estar com as energias bem carregadas.

O que nos restava por fim era ficar ali agarradinhos vendo o filme que passava na TV enquanto nossa filha gastava suas energias brincando. Eu rezava mentalmente para ela pedir seu leite logo e dormir, afinal, eu queria muito ir deitar com a mãe dela trocar algumas carícias antes de dormir.

Senti quando Camilla se virou em minha direção e apenas se encaixou no meu abraço. Ela fecha os olhos e me abraça mais forte, quando vi, ela estava dormindo.

Mais cansada que eu, só ela.

Desligo a TV e fico fazendo carinho em Camilla que dormia serenamente. Meus olhos ficam fixos em Pietra que se divertia com seus brinquedos.

Minha filha era tão linda que chegava doer meu coração de tanto a admirar.

Eu a amava mais que tudo nesse mundo e era sempre observando ela que eu me pegava pensando no tamanho do meu amor.

Como um ser tão pequeno pode me fazer sentir as melhores sensações? Não sei também.

Só sei que minha filha me fazia sentir tudo isso e mais um pouco.

Depois de muito tempo vi que ela estava piscando de sono quando ela quase caiu com os olhos se fechando. Ri de seu sustinho ao sentir que caíria e a vi se aproximando de onde eu estava com a mãe dela enquanto coçava os olhinhos.

-Papá, quero leite e dormir. -ela fala manhosa.

-papai só vai levar a mamãe na cama e vem fazer seu leite ta bom? Vai indo no seu quarto e me espera lá. -ela concorda e começa andar enquanto arrastava o cobertor pelo chão.

Com um pouco de dificuldade, por conta da posição que estou, consigo pegar Camilla nos braços. Me levanto e a levo até o quarto.

Acho que ela está tão cansada que nem se quer acordou. Apenas resmingou algo e voltou dormir. A cobri e liguei o ar do quarto, deixando o ambiente geladinho. Beijei sua testa e saí do quarto com calma para ir fazer o leite de Pietra.

Como eu já estava familiarizado com o local, não foi difícil achar tudo. E graças ao microondas, em menos de um minuto já estava quente.

Fiz o que Camilla me ensinou e medi a temperatura no pulso, estava perfeitamente na temperatura correta. Orgulhoso do meu sucesso andei em passos calmos, arrastando a pantufa no chão, até o quarto se Pietra.

Chegando lá não contive o riso. Minha filha estava dormindo escorada em seu berço. De pé. Tadinha, estava com tanto sono que cochilou ali mesmo.

Acho que ta na hora dela ganhar uma cama onde consiga subir sozinha. Conversarei com Camilla sobre isso amanhã mesmo.

Solto seu leite na mesinha e a pego no colo com cuidado para não acorda-la, mas é em vão. Ela acorda no susto e eu a acalmo na hora.

Deito ela no berço e fico segurando a mamadeira na boca dela para que ela mamasse enquanto dormia. Com a outra não fiquei fazendo carinho no cabelo dela e apenas admirando seu lindo e angelical rosto.

Assim que ela para de chupar o líquido da mamadeira eu a tiro de sua boca e com o dedo limpo o canto da boca dela. Pego o cobertor do chão e a cubro com cuidado.

Beijo sua testa e apago a luz do quarto e ligo apenas o abajur. E antes de sair do quarto, sussurro para mim mesmo as seguintes palavras:

-boa noite filha, te amo muito.

E então fecho a porta e ando até o quarto onde Camilla dormia. Me deito com ela e a abraço escondendo meu rosto em seus cabelos pretos compridos. Não demoro dormir, consigo facilmente quando estou com ela e sentindo o doce cheiro que ela tem.

Eu a amava tanto, que não me vía dormindo com outra pessoa e me afogando em outro cabelo durante a noite.

Era Camilla.

Sempre ia ser ela.

NOTA DO GAVI NO INSTAGRAM

TWITTER.









🌹
• esse capítulo bateu 9 MIL palavras, da pra acreditar? É o maior que eu já escrevi em toda minha vida.

•gavi está aprontando, o que será que vem aí? Chutes?

•eu ia por a conversa dele com a família sobre a Pietra e tal, mas ia bater 10k de palavras e eu achei melhor não, pra não ficar tanta coisa assim. Mas imaginem da forma que quiserem, ok?

•quero MUITOS cometários e votos, afinal demorei dias pra terminar e dei tudo de mim pra conseguir postar hoje ainda. (Era pra sair só domingo o cap) então por favor, valorizem muito e comentem bastante.

•gostam de capitulos longos assim ou querem que eu diminua um pouco?, farei Conforme terei respostas, tudo o que for melhor pra vocês é melhor pra mim.

•sei que não estou mais fazendo tanta interação de Balde e Alicia, mas é porque agora o foco é no Gavi e Camilla. Mas sempre vai ter aparições do outro casal também.

Perdão pelos erros, um cap de 9 mil palavras leva tempo para ser corrigido, me avisem se virem algum erro que comprometa algum contexto que eu corrijo na hora.

Beijos e até o próximo!

🌹

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