𝘼𝙥𝙤𝙨𝙩𝙖 𝙁𝙖𝙩𝙖𝙡

By GeOlebar

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Joshua Beauchamp e dono e CEO do Diamond Royale, o cassino mais cobiçado de Las Vegas. Josh movimenta a mídia... More

AVISOS
SINOPSE
PRÓLOGO
1°CAPÍTULO
2°CAPÍTULO
3°CAPÍTULO
4°CAPÍTULO
5°CAPÍTULO
6°CAPÍTULO
7° CAÍTULO
8°CAPÍTULO
9°CAPÍTULO
10°CAPÍTULO
11°CAPÍTULO
12°CAPÍTULO
13CAPÍTULO
14°CAPÍTULO
15°CAPÍTULO
16°CAPÍTULO
18°CAPÍTULO
19°CAPÍTULO
20°CAPÍTULO
21°CAPÍTULO
22°CAPÍTULO
23°CAPÍTULO
24°CAPÍTULO
25°CAPÍTULO
26°CAPÍTULO
27°CAPÍTULO
28°CAPÍTULO
29°CAPÍTULO
30°CAPÍTULO
31°CAPÍTULO
32°CAPÍTULO

17° CAPÍTULO

465 62 1
By GeOlebar

A surpresa é uma das formas mais puras do amor...

ANY GABRIELLY

Ao sair do banho peguei meu celular, e vi uma mensagem no mínimo estranha de Josh.

Qual o seu prato favorito?

Pensei que iríamos comer algo em sua suíte, mas pelo jeito não.
Gosto de tudo, só que mais ainda de ser surpreendida

Sorri com a minha resposta, e rapidamente recebi outra mensagem.

Você não irá se arrepender

Não sabia o que me aguardava, mas gostava de surpresas.

O restaurante que fomos era um dos mais exclusivos de Las Vegas, e fiquei encantada com o cardápio.

Após me arrumar, saí do prédio onde morava. Olhei para o céu durante algum tempo e percebi muita neblina. De fato não era uma boa noite para sair.

— Gabrielly! — ouvi alguém me chamando, e ao me virar notei um homem mais velho recostado no carro. Ao atrair minha atenção ele veio até mim, parando há alguns metros de distância.

— Meu nome é Ralph e trabalho para o Sr.Beauchamp. A partir de hoje serei o seu motorista.

Já vi algumas vezes Alexander entrando no carro em questão, uma limusine preta que ficava bem em frente ao Daimond Royale.

— Se você quiser confirmar a minha identidade...

— Não precisa — o interrompi, sorrindo. — Já vi Joshua entrando na limusine algumas vezes.

Sem nenhuma palavra a mais entrei no carro e instantaneamente fiquei chocada com tudo o que vi. Dentro da limusine havia um pequeno frigobar e quando o abri notei que tinha vinhos caríssimos. Ainda sem saber no que reparar primeiro observei tudo à minha volta, e senti que estava vivendo em um conto de fadas, logo eu...

Poucos minutos depois cheguei ao cassino, e fui guiada até o último andar, o famoso "andar proibido". Pouco se sabia sobre esse andar, somente que era onde Joshua morava.

Fui acompanhada pelo seu motorista e avistei uma grande porta à minha frente. Mal toquei a maçaneta e ela se abriu... Joshua surgiu sem camisa, como um príncipe em seu castelo.

— Gosta do que vê? — perguntou, com um sorriso debochado. Evitei responder, contudo, meus olhos acabaram por me entregar.

E, notando isso, ele segurou uma de minhas mãos, guiando-me até o grande apartamento...

— Isso é...

Até tentei formular uma frase, mas estava completamente surpresa e chocada.

— Que tal irmos às apresentações...? Essa suíte tem 800m². Tudo o que preciso tem aqui dentro: sala de jogos, cinema particular, inúmeros quartos, entre outras coisas que irá descobrir em breve.

Enquanto andava, desbravava o local, e não havia como negar que a suíte era fabulosa. Tinha uma enorme sala de jantar, sala de televisão, sala de estar...

Observei também os inúmeros móveis importados ao meu redor, os quartos com a roupa de cama de seda pura, de quebra notei uma piscina na varanda? De onde veio esse lugar?

— Mas... como tem uma piscina aqui dentro? — Fui até a borda, analisando o tamanho dela.

— Nunca viu uma suíte com piscina? — ele perguntou, bem pertinho do meu ouvido e me arrepiei.

— Só em filmes, e achei que era montagem. — Afastei-me. — Estou chocada.

— Pois é melhor ir se acostumando. É aqui que vai morar.

Ainda sem entender fiquei olhando para ele. Ele veio até mim e aproximou meu rosto do seu. Fiquei só observando seu cenho, perguntando-me o que ele planejava comigo aqui.

— Aceita? — Ele mostrou o que segurava em sua mão direita, e meus olhos quase saltaram para fora.

— Espera... isso é maconha?! — questionei perplexa.

— Sim, e da boa. Mas... como identificou tão rápido? — Estreitou os olhos, deixando-me sem graça.  — Não precisa me responder. Sei como é guardar segredos.

— Eu não quero — respondi baixinho. — O que deseja comigo, Joshua?

— Você é muito apressada, baby. Falaremos de negócio após comermos. 

— E para onde vamos? — questionei, seguindo-o.

— Lugar algum. — Ainda não entendi a sua frase, mas continuei o meu caminho, indo para a cozinha. — Sente-se, Gabrielly.

Isso nem de longe foi um pedido, e sim uma ordem. Sentei-me em uma das cadeiras da enorme mesa oval, sentindo como se tudo à minha volta fosse novo, e realmente era. É como se eu estivesse em outra vida.

— Você pediu comida? — perguntei, enquanto ele perambulava pela cozinha, com alguns ingredientes na mão.

— Não, eu preparei a nossa comida.

Isso sim foi um choque. Jamais passou pela minha cabeça que Joshua soubesse cozinhar.

— Gostei bastante quando disse que queria ser surpreendida, e por isso preparei um dos meus pratos favoritos.

Ainda estava atônita, mas reparava no homem à minha frente, ainda sem acreditar no conjunto da obra. É claro que o seu corpo não ajudou em nada à minha concentração, bem como as inúmeras tatuagens, que por sinal me deixavam inquieta. Tinha uma fraqueza por homens tatuados, e observar suas costas marcadas me deu vontade de agarrá-lo por trás e...

— Pensando em me agarrar, Gabrielly? — interrompeu meus devaneios, acertando em cheio.

— Oi?!

Por um momento fiquei vermelha. Será que falei alto? Ou pensei alto?

— Você estava me olhando como se eu fosse um prato de comida

. — É impressão sua.

— Entendo. — Soltou uma risadinha sabendo que eu menti sobre minhas últimas palavras. — Me dê 5 minutos e irá descobrir o que preparei para nós dois.

Joshua não se importou comigo ali e acendeu o seu cigarro. Enquanto preparava a comida ele cantarolava, parecendo feliz.

— Voi-la!

Após mais algum tempo ele colocou uma torta de fritos na mesa, e só de olhar fiquei com água na boca.

— Tem certeza de que foi você mesmo quem preparou tudo?

Joshua fechou os olhos, em seguida colocou a mão no coração, fingindo estar sentido.

— Você não acredita em mim?!

Sorri, e em seguida mirei seus olhos tentando entender se ele estava falando a verdade. Joshua ajeitou mais algumas coisas na cozinha e em seguida me serviu.

Isso era surreal, até mesmo para mim. Que dia um homem sarado e tatuado iria me servir um jantar em uma suíte de luxo?!

Parecia um sonho, só que de maneira alguma desejava acordar. Após mais algum tempo levei a comida à boca, e... meu Deus do céu!

— Coloquei cebola, alho, pimenta, molho de tomate, carne moída, feijão enlatado, pimenta de cheiro e  orégano e queijo. É uma receita não tão convencional, mas além de não dar trabalho fica pronta em pouco tempo.

Como se tudo não pudesse melhorar, a comida estava perfeita e fechei meus olhos, saboreando cada pedacinho dela.

— E então, seu futuro marido leva jeito na cozinha?

— Se quiser podemos marcar nosso casamento para amanhã. Você cozinha pra mim e eu tomo conta da casa, que tal?

— Tenho uma ideia melhor, eu cozinho e tomo conta de você. Que tal? — rebateu.

Ele me olhou de forma maliciosa, e engoli em seco. Ainda era extremamente complicado encará-lo, o que me fez pensar que ele não tinha realmente ideia de quem eu era. No fundo era uma garota pobre, e não tinha nada a ver com esse homem.

— Desde quando você cozinha?— Mudei de assunto, desviando o olhar. Joshua não respondeu de imediato, somente bufou contrariado.

Ele parecia relembrar algo, e se fosse chutar não era nada agradável.

— Desde que minha mãe disse que não levo jeito para a cozinha. Na realidade... ela disse que eu continuaria obeso pelo resto da vida se cozinhasse pra mim mesmo. Pode não parecer, mas já passei dos 130kg, e meus pais gostavam bastante de jogar na minha cara que não fazia nada além de comer, que eu era um inútil, entre outras coisas.

Fiquei extremamente abalada ao ouvir isso de forma tão direta. Além disso, não havia expressão de tristeza em sua voz, parecia que ele havia se acostumado, e nem ligava mais.

— Eu sinto muito... — falei, baixinho.

— Quase ninguém tem a vida que deseja, mas em alguns momentos ficamos satisfeitos com algo que fazemos com nossas próprias mãos. Já tem alguns anos que minha terapia é passar um bom tempo na cozinha, só que nunca tive companhia. Até agora.

Ele me lançou um olhar diferente, como se por um segundo sua barreira ruísse bem à minha frente. Queria dizer algo, mas quase não consegui articular palavras, e ele parecia entender que estava um pouco confusa.

— Está tudo bem, baby. Não fique triste por algo que já passou. — Ele parou de comer, encarando-me. — É normal se sentir limitados às vezes, mas sempre podemos usar o nosso talento para criar algo bom.

— Preciso encontrar o meu.

— Não. Você só precisa aperfeiçoar um dos vários talentos que têm.

Tentei assimilar a profundidade do seu gesto. Conversando com ele estava aprendendo muito mais do que desejava saber, e conseguia entender o motivo que que ele era assim, tão complexo.

Josh era poderoso e prático. Porém ele também era um cara imperfeito, tão imperfeito que me fazia querer desvendá-lo um pouco mais.

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Josh tem um dote culináriao meio peculiar.

Muita coisa vai rolar essa noite👀

O que estão achando da história?

Não esqueçam de deixar seu comentário e sua curtida.

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