eden's garden ∆ supernatural

By swturnno

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•❝a voz do comando, uma habilidade há muito perdida e cobiçada até pelos arcanjos do céu. | é de consenso g... More

elenco,
𝑨𝑻𝑶 𝒁𝑬𝑹𝑶 † ❝𝗻𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗽𝗮𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼 𝗲𝗺𝗽𝗼𝗲𝗶𝗿𝗮𝗱𝗼❞
o primeiro momento,
chegando em termos,
suspeita na mente de um ser angelical,
chegada na terra natal,
o encontro de um autor e suas criações,
o oráculo disse,
quando a bebida (literalmente) ajuda,
winchester perdido,
lobo em pele de cordeiro,
alice não me escreva aquela carta de amor,
quantos anos tem, quantos gostaria de ter,
buraco negro supermassivo,
encontro de dois extremos,
preparatório prepotente,
indo colina abaixo,
𝑨𝑻𝑶 𝑼𝑴 † ❝𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗲 𝗱𝗼𝗿 𝗲 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿❞
o silêncio dos inocentes,
se ele for embora,

o elemento do controle,

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By swturnno

Muito mais poderoso do que
simples palavras.

"Lamento, o número que você ligou não está disponível no momento. Deixe seu recado após o Bip."

— Oi, Charles, sei que não vai responder, mas preciso que saiba que os tais dos Whinchester estão aqui, em São Paulo. Sei que vai dizer que é zoeira minha, mas não é. Deixei eles em um hotel. Acho que estão atrás da minha caça.

Um momento de silêncio se passou. A pessoa apertou o telefone na mão com força, cheia de raiva.

— Merda, merda! Mais enxeridos atrás da porra da minha caça! Tenho que pará-los. Essa merda é minha! Essa cidade é minha! — Mais uma pausa. — Só queria que estivesse informado. Enfim, volta logo, ok?

Desligou a chamada e jogou o telefone na cama, encarando o quadro cheio de fotos e folhetos de jornal.

— Essa caçada é minha. Minha!

— Pera aí, tá dizendo que temos que entrar nessa festa?

Sam encarava o irmão como se ele tivesse sete cabeças.

— Você me ouviu. — Dean se sentou na cama, com os cotovelos apoiados nos joelhos. — Já falamos com várias testemunhas. A festa abre hoje. Temos que ir antes que aconteça de novo.

— Dean, como vamos entrar? — Sam questionou. — Nem temos o ingresso!

— Não, mas eu conheço alguem que pode nos arranjar. — Dean olhou para Sam, arqueando as sobrancelhas. Sam pareceu entender, juntando as sobrancelhas.

— Eu não vou ligar pro Eden. — Se opôs rápido. — Ele me dá medo.

— Tá com medo de um garotinho?

— Dean, tudo que Eden diz, a gente faz. É automático. — Sam pareceu aflito por um momento. — Ele manda, nós obedecemos.

— Qual é, Sammy. — Dean sorriu, desacreditado. — De novo essa história?

— Eu tô falando, Dean. É como se ele tivesse um poder que eu nunca vi antes. Não é como o Andrew Gallagher em Oklahoma, é diferente, mais bruto. — Sam pegou o diário do falecido pai, folheando-o até achar uma página sobre paranormais. — Aqui fala de mediunidade, visões, telecinese, telepatia, controle de animais, mas nada sobre, sei lá, a voz do comando.

— A voz do comando? — Dean questionou, quase que fazendo graça. — Qual é, Sammy. Isso não existe. Essas pessoas foram extintas em mil e oitocentos.

— E se existir, Dean? — Sam arqueou as sobrancelhas. — E se estiverem renascendo? Eden pode ser uma dessas pessoas.

— Ou você pode ser só um bobão com medo de um garoto de dezesseis anos. — Dean, cético, replicou. — Liga logo pro garoto.

Sam suspirou e jogou o diário de lado, pegando o telefone do bolso e procurando o contato de Eden, adicionado há três dias. Chamou-o e colocou o telefone na orelha, esperando os toques passarem. Um arrepio se instaurou em seu corpo ao ter a ligação atendida.

Alô? Quem ousa me incomodar? — A voz de Eden, em uma língua que Sam identificou como português, atendeu brevemente.

— Uhm, oi, Eden, é o Sam.

Sammy-boy! — Eden provavelmente estava sorrindo do outro lado da linha. Sam ouviu o som de uma pancada do outro lado da linha, mas antes que pudesse questionar, Eden continuou: — A que devo a satisfação? — Questionou, desta vez em inglês.

— Uhm, você pode me fazer um favor?

— Querem mesmo ir nessa boate? — Eden questionou, encostado no capô do seu carro. Arqueou as sobrancelhas, tirando os cabelos brancos da testa. — Dez pessoas morreram lá.

— O que posso dizer, somos bem curiosos com a cultura. — Dean sorriu ladino, recebendo um olhar frio de Eden. Seu sorriso se desmanchou na hora. — Que... que foi?

— Morte não é minha cultura. Na verdade, é mais a de vocês. — Alfinetou, buscando algo no bolso. Levantou três ingressos em papel. — Olhem, se querem mesmo ir nessa boate mesmo com as mortes recentes, podem ir, não é meu problema. Mas vão estar comigo. Não quero vocês fazendo nenhuma gracinha.

— Você já tinha três ingressos dando sopa assim? — Sam sorriu desacreditado, franzindo o cenho. Eden começava a ser cada vez mais estranho.

O menino deu de ombros. — Alguns amigos e eu compramos na semana passada, mas eles desistiram devido á morte dos caras.

— Entendi. — Dean fez biquinho, concordando.

— Ah, mais uma coisa, caras.

Sam e Dean encararam Eden em antecipação, esperando mais uma regra tosca.

— Desmaiem.

Simples assim, com uma palavra, ambos foram nocauteados, caindo no chão com tudo. Eden suspirou, enfiando as mãos nos bolsos da jaqueta techwear.

— Colocar eles no carro vai dar um trabalhão... — Resmungou.

— Sammy, acorda.

Sam acordou em um pulo, arregalando os olhos e tentando se levantar, apenas para descobrir que, além de amarrado, estava acorrentado á uma cadeira de ferro. Ao seu lado, Dean se encontrava na mesma situação.

— O que? O que aconteceu? — Sam questionou em disparada. — Onde estamos?

— Na casa do Eden. Ele nos nocauteou. — Dean comentou, irritado. — Sobre a voz do comando, você tava certo. É ele. Ele manda e nós obedecemos.

— Eu sabia. — Sam mordeu o lábio inferior, olhando ao redor. A sala era bem iluminada e grande, tinha um sofá em forma de L no canto, um notebook na mesa de centro, as paredes eram vermelhas e o chão era de piso cerâmico. — Como vamos sair daqui?

— Eu não sei. Aquele merdinha tirou tudo que a gente podia usar. E ele amarra bem, eu odeio admitir, mas amarra. — Dean engoliu em seco.

— Você viu ele? — Sam questionou.

— Ah, meu deus, calem a boca.

Dean e Sam calaram a boca em um instante, obrigados a obedecer as ordens. Pela porta da frente, Eden entrou com sacolas nas mãos, deixando-as no chão aos seus pés. Em suas costas estava uma mochila cheia, e ele estava vestido para uma festa.

— Vocês falam de mais, nossa.

— Eden, deixa a gente ir. — Sam pediu, arqueando as sobrancelhas. — Nós não vamos machucar você, se é o que você tá pensando.

Eden se aproximou com as mãos nos bolsos, rindo. — Cara, sou eu que não vou machucar vocês.

— Solta a gente pra nós termos uma conversa civilizada, Eden. — Dean arqueou as sobrancelhas. — Se é que esse é mesmo o seu nome.

— Nós já estamos conversando perfeitamente com vocês amarrados. — Eden colocou o pé na cadeira entre as pernas de Sam, seu coturno Demonia pesado brilhando sob a luz da lâmpada. — Escutem, meninos, eu não queria ter que fazer isso - amarrar vocês é bem antiquado.

— Eu que o diga. — Dean rolou os olhos.

— Mas, entretanto, todavia — Ele sorri ladino. — Essa caça é minha. Eu tô na cola desses demônios faz meses, e eu não vou deixar que dois gringos enxeridos tomem a minha caça.

— Qual é, podemos trabalhar juntos. — Sam fez seu olhar de cachorro abandonado, na esperança de que Eden cedesse. O menino pareceu ponderar.

— Ah, não. Eu odeio caçar com outras pessoas. — Clicou a língua no céu da boca. Do bolso, pegou os três ingressos e colocou dois encima da mesa de centro, mostrando o último em mãos. — Sei que são bons e que vão se soltar eventualmente, então vou deixar isso aqui. Se não vão caçar, então que aproveitem um pouco a festa, certo?

— Vai mesmo nos deixar presos aqui? — Dean rolou os olhos. — Oh, moleque irritante.

— Olha, vou, vou sim. — Eden sorriu. — Tem feijoada na geladeira e a chave das correntes está junto com os ingressos. Boa sorte, rapazes.

— Pera aí. — Sam sorriu sem jeito, desacreditado com a audácia do menino albino. — Boa sorte pra você também, eu acho.

— Sorte? — Eden riu. — Eu não preciso de sorte. Todos os meus movimentos são friamente calculados, e eu sou ótimo em matemática.

Catou a bolsa sobre o sofá e saiu da casa, trancando a porta logo após. Os Winchester se entreolharam.

— Poderia ser pior. — Disseram juntos.

Enquanto a música alta tocava no local, as luzes piscavam, coloridas, indo pra lá e pra cá. Eden tomava um copo de combo - energético e vodka acompanhado de gelo, um clássico - enquanto observava as pessoas dançando e curtindo a festa. Droga, Eden daria de tudo pra estar curtindo também, mas o trabalho a chamava.

— Ei, gatinha, tudo bem?

Suspirou antes de se virar, vendo um jovem moreno de cabelos cacheados e curtos, que usava óculos e tinha um cigarro entre os dedos indicador e médio da mão direita. Ótimo, um nerd, pensou.

— Eu sou homem.

— Ah, qual é, tem desculpa melhor não? — O jovem rolou os olhos, bufando. — Me dá uma chance, você nem me deixou falar.

— Eu sou homem, cara. — Repetiu mais uma vez, a voz alta, sobressaindo-se sobre a música, um funk aleatório que ele não se dava ao trabalho de se lembrar do nome. O jovem pareceu irritado e agarrou o braço esquerdo de Eden, o qual ele segurava o copo.

— Escuta aqui, porra. — O moreno rangeu os dentes. — Nós vamos agora lá pros fundos e vamos conversar bem direitinho.

— Você acha que manda em alguma coisa? Pois bem, se vire e saia andando sobre as mãos e os pés, imitando um cachorro, e não chegue mais perto de mim.

O jovem pareceu entrar em transe e se virou, se abaixando e saindo andando nas mãos e nos pés, latindo para pessoas aleatórias da festa. Eden riu e bebeu mais um gole de seu combo, rolando os olhos.

— Otário. — Murmurou, olhando por cima do ombro para um trio não muito afastado - dois homens e uma mulher, tinham os olhos completamente negros e conversavam entre si, baixinho, ocasionalmente olhando ao redor. Eden lentamente se virou para a parede, pensando em o quão idiotas eles eram. Não poderiam ser mais discretos (com ironia, obviamente).

Assistiu-os se separarem; a mulher foi em direção á uma das salas VIP no camarim atrás do cubículo do DJ e os outros dois homens foram um para cada lado. Eden viu isso como a hora de agir. Pegou de dentro do casaco a arma e atirou três vezes para cima. As pessoas da festa gritaram e o som abaixou. Em pânico, todos começaram a correr até a saída.

Foram apenas 7 minutos até que a boate estivesse vazia. Eden encarou os 3 demônios, sorrindo.

— Senhores e senhorita. — Cumprimentou, seu sorriso cínico não sumindo em hora alguma. O homem mais alto rangeu os dentes.

— Caçador. Ótimo. — Disse, sarcástico.

— Quero que saibam que eu não sou bonzinho como os outros. — Eden levantou a pistola, mostrando-a aos demônios. — Um tiro pra cada, e estaremos em paz.

— Eden Taylor. — A mulher chamou, se aproximando. — Você é famoso no inferno. Todos querem um pedaço de você, Demônio do Controle.

— Estou lisonjeado! — Eden forçou uma risada tímida. A mulher bufou e fez um movimento com a destra, a arma de Eden escapando de sua mão e voando para longe. — Oh?

— Vamos ver se nos aguenta sem sua arma.

Eden lhe lançou um sorriso.

— Quem disse que eu preciso de uma arma?

— Vocês dois, peguem ele. — A mulher cruzou os braços.

Os dois homens saíram correndo na direção de Eden. O primeiro homem, mais alto, tentou dar um gancho de esquerda no rosto do garoto, depois outro de direita, e mais um, todos devidamente desviados. Eden agarrou seu braço e o torceu com facilidade, e, em um movimento súbito, o quebrou, o som alto dos ossos se partindo ecoando junto de um grunhido alto do homem. Eden trouxe seu rosto para perto de si, sorrindo.

— Querem ver um truque? — Questionou, alto, seus olhos frios encarando os olhos negros do demônio. — Volte para o inferno.

O homem abriu a boca e uma grande fumaça preta deixou seu corpo acompanhada de um grito se mesclando com a música que ainda tocava. Os dois demônios e Eden assistiram a fumaça atravessar o chão e sumir completamente. O garoto largou o corpo desacordado no chão e colocou as mãos na cintura enquanto assistia os dois demônios secarem suas facas.

— Ah, qual é! — Bateu o pé no chão, como uma criança. A mulher arremessou a faca na direção do garoto, atingindo sua jaqueta e o prendendo contra o balcão. Eden tentou se soltar sem rasgar a jaqueta, agarrando o cabo da faca e tentando soltá-la. — Vocês são um pé no saco!

— Fico lisonjeada! — A mulher resmunga, se aproximando junto com o parceiro. O homem acerta um soco no estômago de Eden e outro em seu rosto. Eden pareceu tonto, colocando as mãos no balcão atrás de si para se apoiar. — Você ladra e não morde. Igual qualquer outro caçador por aí. Não entendo o que vêem de especial em você.

— O que vêem de especial em mim? — Eden sorriu, recuperando o fôlego. — É que eu sou difícil de pegar.

Se livrou da jaqueta e pulou, agarrando o pescoço do demônio com as pernas e jogando seu peso para o lado. Ambos caíram no chão, e Eden não perdeu tempo antes de arrancar um soco potente no rosto do homem.

— Quebre seu próprio pescoço e volte para o inferno. — Ordenou, e o homem não tardou antes de agarrar o próprio queixo e quebrar o próprio pescoço, uma fumaça negra deixando sua boca e entrando no chão, deixando um rastro de queimação no piso. O albino se levantou e tirou a poeira das roupas, olhando a mulher com avidez. — Agora somos só eu e você, gracinha.

— Eu vou arrancar a pele dos seus ossos, gracinha. — A mulher retrucou.

Eden gargalhou e levantou a mão, fazendo sinal para que ela parasse.

— O que foi? — A mulher sorriu, seus olhos negros encarando-o com maldade. — Com medo?

— Eu raramente uso isso, mas... Use sua telecinesia. Exploda sua cabeça.

Estalou os dedos, e a cabeça da mulher simplesmente explodiu. Eden deu um pulo para trás, com cara de nojo ao ver o corpo cair no chão e o sangue escorrer como uma catarata.

— Ai, merda! Que nojo!

Passou as costas da destra pelo nariz, limpando um filete de sangue que escorria da narina esquerda. Fungou, e enfiou as mãos nos bolsos.

— Eden!

Eden deu um pulo diante da voz de Dean. Os irmãos se aproximavam correndo, armas nas mãos, em guarda, mas pararam ao ver a cena diante deles.

— Merda, o que aconteceu? — Sam questionou, assustado com a cena. O sangue da mulher estava por todo lugar, um homem estava jogado no chão com o braço retorcido em uma posição assustadora e bizarra e o outro estava com o rosto totalmente virado para as costas.

— Que chacina é essa? — Dean resmungou.

Eden deu de ombros. — É meu trabalho. — Saiu mais como uma pergunta.

— Vamos, garoto, temos muito o que conversar.

hhihihihijij

como sempre, comentem qualquer coisa! uma review, análise, qualquer coisa já me alegra bastante

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