eden's garden ∆ supernatural

By swturnno

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•❝a voz do comando, uma habilidade há muito perdida e cobiçada até pelos arcanjos do céu. | é de consenso g... More

elenco,
𝑨𝑻𝑶 𝒁𝑬𝑹𝑶 † ❝𝗻𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗽𝗮𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼 𝗲𝗺𝗽𝗼𝗲𝗶𝗿𝗮𝗱𝗼❞
o elemento do controle,
chegando em termos,
suspeita na mente de um ser angelical,
chegada na terra natal,
o encontro de um autor e suas criações,
o oráculo disse,
quando a bebida (literalmente) ajuda,
winchester perdido,
lobo em pele de cordeiro,
alice não me escreva aquela carta de amor,
quantos anos tem, quantos gostaria de ter,
buraco negro supermassivo,
encontro de dois extremos,
preparatório prepotente,
indo colina abaixo,
𝑨𝑻𝑶 𝑼𝑴 † ❝𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗲 𝗱𝗼𝗿 𝗲 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿❞
o silêncio dos inocentes,
se ele for embora,

o primeiro momento,

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By swturnno

Choque de cultura.


"Dez pessoas encontradas mortas a tiros na cabeça em uma festa em São Paulo, Brasil. As câmeras do lugar não atestaram nenhum autor do crime. A arma do crime fora encontrada contendo as digitais de todas as vítimas, entretanto, a possibilidade de ser um suicídio em grupo fora descartada, visto o ângulo dos tiros e a quantidade destes, que só poderiam ser feitos por alguém de fora. O caso chocara o país, visto que todas as vítimas eram pessoas de suma importância na política, e não há explicação lógica da parte da polícia sobre o caso."

— Isso é no mínimo esquisito. — Dean atestou, dirigindo seu amado Chevy Impala 1967. Seus olhos claros presos na estrada. — Mas é muito longe. No Brasil, cara.

— Bom, não sabemos se no Brasil existem caçadores também. — Sam deu de ombros. — Além disso, isso tem cara de demônio, ou então paranormal.

— Mas o que um demônio ou um paranormal iriam querer com políticos? — Dean questionou, apertando o volante nas mãos.

— Isso é o que vamos descobrir, certo?

Dean observou o irmão com olhos descontentes. — Você tá querendo que eu entre num avião e vá para um país onde eu não vou entender nada do que dizem?

— Bom, sim. Precisamos nos distrair um pouco. — Sammy deu de ombros, um sorriso ladino nos lábios. — Vamos, cara. Vai ser como uma viagem normal.

— Exceto que é um maldito caso. — Dean suspirou. — Eu não vou entrar em avião nenhum.

— Não acredito que me fez fazer isso.

Sam deu de ombros, observando o mapa em mãos, traduzido á sua língua. Uma menina loira passou por ele, sorrindo em sua direção de modo flertante, e ele não deu a mínima, se virando para o irmão. Estavam fora do aeroporto, procurando por um hotel bom e barato nas redondezas.

— Relaxa, cara. — Sua voz era sarcástica. — Você tá inteiro, não tá?

— Cara, eu gritei como uma menininha na primeira turbulência. — Dean bateu o pé. — Não tô inteiro. Eu deixei minha dignidade naquele avião!

— Deixa de onda, Dean.

Começaram a andar, olhando tudo ao redor. As ruas eram cheias e movimentadas, as pessoas eram muito diferentes das dos Estados Unidos. Sam achava que eram mais abertas e comunicativas; via-as pedindo desculpas se esbarrassem umas nas outras, rindo juntas, e até andando em grupinhos. Ele se virou para o irmão mais velho, jogando para ele o mapa da cidade.

— Fica aqui, não flerta com ninguém. — Exigiu, e Dean rolou os olhos.

— Como se alguém fosse me entender, né. — Disse sob a própria respiração. — Onde você vai?

— Tentar achar alguém que fale inglês. — Sam se afastou, abordando várias pessoas que não poderiam lhe ajudar. Estava quase desistindo quando tentou mais uma vez; se aproximou de uma pessoa de costas para ele. Quieto, cutucou-a, e a pessoa se virou para ele, fumando um cigarro.

Por um segundo, Sam ficou extasiado. A pessoa tinha cabelos aos ombros completamente brancos e pele mais branca ainda, sardas cinzentas no rosto, olhos cor de mel e repuxados. 'O Brasil tem mesmo uma variedade incrível de pessoas', ele pensou.

— E então? — A pessoa questionou em português, sua voz numa linha tênue entre masculina e feminina.

— Huh? — Sam saiu de seu torpor.

— O que foi? — Novamente, em português. Deu uma tragada no cigarro que tinha entre o indicador e o médio da destra, e cruzou os braços. — Tá perdido?

— Você fala inglês? — Sam questionou em um português completamente quebrado. Era uma das únicas coisas que ele aprendera durante a viagem no avião.

A pessoa albina, que Sam não conseguia distinguir o gênero, rolou os olhos.

— Claro. — Respondeu meio contra gosto. — O que você quer saber?

— Uhm, ótimo. — Sam sentiu uma onda de alívio passar por todo o corpo. — Eu gostaria de saber qual o hotel mais próximo, por favor.

A pessoa se inclinou para enxergar Dean tentando ler o mapa, logo atrás do homem alto. Franziu o cenho.

— Você e seu namorado estão de férias, é?

— Meu irmão. — Sam corrigiu, constrangido. — É, mais ou menos.

— Hm, tem um hotel perto da Liberdade. — A pessoa albina respondeu. — Mas você não sabe onde é, certo?

— Certo, uhm...

— Eden. — Respondeu, tragando o cigarro. — Sou o Eden.

Nome estranho, Sam pensou.

— Certo, Eden. — Sam notou a diferença de altura entre ambos, e o quão novo Eden parecia. — Você tem quantos anos?

— O suficiente pra fumar, se é o que te preocupa. — Eden advertiu. — Você vai querer que eu te leve até o hotel ou não?

— Não precisa nos levar. — Sam sorriu. — Vai atrapalhar você-

— Eu tô no meu horário de almoço, então não vai atrapalhar, não. — Eden arqueou uma das sobrancelhas. — Você vai me deixar te levar.

Sam sentiu um aperto esquisito no peito, sua respiração se interrompeu por um segundo e ele respondeu de imediato:

— Sim. — E tapou a boca, de olhos arregalados. Não sabia por qual motivo havia concordado, já que não queria atrapalhar o garoto - ou garota. — Na verdade-

— Não mude de ideia.

Novamente, Sam se sentiu impulsionado a simplesmente concordar. Balançou a cabeça em concordância, indo contra suas vontades.

— Ótimo. — Eden conectou seus braços, forçando-o a andar até Dean.

— Você disse pra não flertar com ninguém e já achou uma guria? — Dean cruzou os braços, bravo com o irmão. — Não é justo.

— Dean, esse é o Eden. Eu acho- acho que não é uma menina. — Sam respondeu, apontando para Eden, ao seu lado. — Ele vai levar a gente até um hotel perto da- uhm-

— Feira da Liberdade. — Eden atestou, sorrindo ladino. Tragou mais do cigarro, jogando a bituca longe. Estendeu a mão para Dean. — Prazer, Dean. Vou ser o seu guia por hoje.

— Certo, Eden. — Dean apertou a mão do albino. — Nome estranho.

— Todo mundo fala isso. Não é de batismo. — Eden deu de ombros, tirando do bolso da calça cargo preta uma chave e a rodando no dedo indicador. — Vamos para o meu carro.

— Você dirige? — Sam franziu o cenho. — De novo, quantos anos você tem?

— Menos de vinte, isso eu garanto.

Sam e Dean se entreolharam, duvidosos. Eden não parecia ter mais de 16 anos.

— Então — Eden arqueou as sobrancelhas. — Vamos. — Saiu mais como um comando do que como uma sugestão. Os Winchester franziram o cenho ao notar que, mesmo sem querer, seguiram-no até um Up de cor azul metálica. Colocaram as malas no porta malas e entraram no carro; Sam no banco do passageiro e Dean nos bancos de trás. Eden colocou as mãos no volante e respirou fundo.

— O que você tá fazendo? — Foi Dean quem questionou. O albino abriu os olhos e ligou o som.

— Meditando. — Eden recolheu os ombros, bocejando. — Você sabe, pra eu não explodir de raiva, bater o carro e matar vocês dois, pobres gringos.

— Pra não o que? — Sam arqueou as sobrancelhas, meio em pânico. — Acho que-

Sam fora interrompido por um som estrondoso ecoando dentro do carro, uma música confusa, com uma voz melódica e largada, masculina; e que ele nunca ouvira antes. Eden deu de ombros, dando partida no carro.

— Não consigo te ouvir! — Exclamou, rindo. — Meus manos Gorillaz cantam muito alto!

Dean sorriu, segurando uma risada. Estava começando a gostar de Eden.

Eden realizou um drift perfeito e os pneus cantaram do lado de fora enquanto Sam e Dean eram jogados contra as janelas do lado direito do carro. Ela desligou a música e tirou a chave da ignição, arrastando as unhas pelo volante com capa de couro sintético. O som causou agonia em Sam.

— Chegamos. — Disse, por fim, se virando para os irmãos. Dean olhou para o lado de fora; estavam em um estacionamento, e do outro lado da rua tinha um hotel de pelo menos 10 andares, pintado de cor bege, com sacadas e grandes janelas. Ele pressionou os lábios em uma linha reta, balançando a cabeça em concordância.

— Esse hotel tá melhor do que qualquer outro que já ficamos, Sammy. — Bateu no ombro do irmão.

— Eu tenho bom gosto. — Eden advertiu, passando uma das mãos pelos cabelos brancos. — E aí, vão descer ou não?

— Claro, mas antes... — Sam pegou o celular do bolso. — A gente poderia pegar seu número? Foi difícil achar alguém que sabe inglês por aqui, sabe.

Eden estalou a língua na boca e pegou um marcador do porta garrafas entre os bancos. Puxou o braço de Sammy de forma forçada, afastando a manga da camiseta de flanela vermelha e preta que ele usava. Tirou a tampa do marcador e rapidamente escreveu no braço de Sam.

****-****
Eden Taylor

— Eden Taylor? — Dean, que estava se esgueirando entre os bancos para curiar, arqueou uma das sobrancelhas. — Pensei que fosse brasileiro, Eden.

— Meus pais eram gringos. — Eden balançou a cabeça. — Imigrantes, sabem?

— Imigrantes? — Sam arqueia as sobrancelhas. — Por isso fala inglês tão bem?

— Ah, não. Não, não, não. — Eden sorri amarelo. — Isso eu aprendi com outra pessoa. Agora, dêem o fora do meu carro, que tenho que voltar ao trabalho.

Sam e Dean automaticamente abriram as portas e saíram do carro aconchegante e com cheiro de baunilha, pegando suas mochilas no porta malas já aberto. Sam se abaixou para olhar Eden pela janela, vendo-o colocando óculos escuros em formato de coração no rosto e mascando um chiclete que ele nem sabia de onde o asiático havia tirado.

— Obrigado pela carona, Eden. — Sam agradeceu, educado. — Eu ligo se precisarmos de ajuda.

— Liguem mesmo. — Estourou uma bola de chiclete, sorrindo e dando partida no carro. — Até mais, gringos enxeridos.

— Enxeridos? — Dean franziu o cenho. Eden não respondeu, pisando no acelerador e saindo do estacionamento, se afastando pela estrada. Os Winchester assistiram o carro se afastar aos poucos, e se entreolharam. — Menininho atrevido, não é?

— Eu não reclamo. Ele trouxe a gente aqui sem reclamar uma única vez. — Sam deu de ombros, começando a andar na direção do hotel.

— Aí, aí, Sam. — Dean cutucou o irmão mais novo, sorrindo. — Fala aí, você não tá convencido de que Eden é menino, né?

— O que?

— Ele tem uma bundinha que... — Dean fez gestos com as mãos, sinalizando uma bunda. — sabe.

— Fala sério, Dean. — Sam franziu o cenho, incrédulo. — Se Eden diz que é menino, então Eden é um menino. Acabou. — E saiu andando.

Dean encarou as costas do irmão, surpreso. — Falou, protetor de trans...

HWJWISISKWJKSJSK PRIMEIRO CAPÍTULO UHULL

eu to animado pra começar essa nova fase da minha escrita, não vou mentir não

e o meu vício por tweets falsos sempre volta..

como sempre, POR FAVOR COMENTEM ALGO, eu amo seus comentários e amo mais ainda qualquer review ou feedback

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