Oii, oii gentee!
Passando pra avisar que eu publiquei mais uma fanfic e que ela já está disponível no meu perfil!!
Tsukuyomi Infinito, é sobre Madara e Akemi Uchiha. Passem lá para dar uma olhadinha, eu agradeço muito!
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A manhã seguinte se passou tranquila e estava na hora de ir para Konoha encontrar Madara e ir junto com ele para a reunião com as cobras, digo, senhores feudais. Me arrumei e outra vez, cheirosa, linda e gostosa pensando no que Madara acharia. Pareço uma adolescente apaixonada.
Fiz um portal e saí na porta da casa de Madara. Bati 3 vezes e logo ouvi passos apressados em direção a porta e Madara a abriu. Me olhou dos pés a cabeça e sorriu, me deu um beijo na bochecha e me convidou pra entrar.
Ele estava lindo, um calça social escura, camiseta social também escura, e uma gravata da mesma cor da camiseta.
Madara: Estou terminando de me ajeitar. Você está linda, como sempre - sorrindo de canto.
Sn: Obrigada, você também está. O que falta pra ficar pronto?
Madara: Os sapatos. Vou lá colocar, já volto. Fique a vontade.
Sn: Ta bom - me sentei no sofá e peguei um livro que havia na mesinha de centro. Falava sobre controle de emoções e coisas assim. Estilo auto ajuda.
Minutos depois Madara desceu, além dos sapatos ele ajeitou o cabelo, passou perfume e colocou um relógio prata, que deu um baita charme na roupa dele.
Sn: Nossa! Que cheiroso! - ele sorriu largo e me fez sorrir também. Parece que ele queria esse comentário
Madara: Vamos - e outra vez estendeu a mão pra mim. Peguei e ele entrelaçou o meu braço no dele.
Ao longo da tarde, caminhamos até o local da reunião, conversávamos calmamente e aproveitávamos a companhia um do outro. Sentir ele ali, tão tranquilo e claramente, contente, ao meu lado. Fazia meu coração se aquecer. Seus toques eram delicados, seu jeito de falar era ameno e até mesmo seus olhos, mesmo que ainda houvesse a mesma intensidade de sempre, me olhavam com carinho.
As pessoas nos olhavam, algumas estranhavam a nossa aproximação e outros sorriam pra gente, sorriamos de volta e cumprimentávamos essas pessoas. Madara claramente se tornou um líder amado pelo seu povo, já não é mais o tirano que um dia liderou.
Continuamos juntos até a entrada da sala de reuniões, quando chegamos, uma mulher, uma senhora feudal nos recebeu e nos indicou nossas cadeiras. O local tinha bastante entrada de luz, diversas janelas que davam para a rua e era amplo. Os 3 feudais sentaram diante da gente.
Madara e eu assumimos o rosto sério dos líderes que somos.
Aika, Mino e Nanu.
Aika: Bom, antes de tudo, uma boa tarde a todos os presentes nesta reunião.
Todos responderam em uníssono.
Mino: O objetivo desta reunião, é um possível acordo. Que creio eu, haverá benefícios dos dois lados. Apesar de ser um assunto delicado e que devemos tomar cuidado na maneira de negociar - uma calmaria falsa saia de sua voz.
Madara e eu nos olhamos, sabíamos o que viria.
Ele depositou sua mão na minha coxa, pois eu estava com a perna direita cruzada por cima da esquerda. Com o polegar ele fez um leve carinho. Coloquei minha mão por cima da dele, sentindo o conforto que pequeno carinho me trazia.
Nanu: Vocês dois, apesar de não serem um casal, possuem uma filha, que claramente, será a Kunoichi mais forte que já vimos. E eu, tenho um filho que herdará todas as minhas terras e posses. E agora vamos direto ao ponto.
Madara: Quer que eu prometa minha filha de 5 anos ao seu filho? - interrompendo Nanu com uma voz carregada de indignação.
Madara apertou minha coxa, claramente com raiva. Eu apertei a mão dele e fiz um carinho nela dando a entender que temos tudo sobre controle.
Aika: Exato. Uniremos uma menina forte com um menino de posses. - Olhei para eles com deboche.
Sn: E por que acha que aceitaríamos essa barbaridade?
Nanu: Se não aceitarem, seu clã será expulso de Konoha e o seu, Madara, perdera o líder. - Eu gargalhei e Madara me acompanhou. Rimos com deboche, arrogância e superioridade.
Mino: O que há de tão engraçado? Acha que somos palhaços? - com irritação na voz
Madara: Vocês devem achar que NÓS somos palhaços - assumindo outra vez a expressão séria.
Sn: E desde quando vocês tem tal poder? Para expulsar meu clã e destituir Madara do cargo? Se esse tipo de chantagem estúpida funciona com outros clãs, parabéns, não passam de idiotas. Mas com a gente não vai funcionar.
Madara: Não vamos prometer nossa filha e ponto final.
Mino: Deveriam pensar com mais cautela. Ou algumas informações podem vazar - com o olhar debochado.
Sn: É, podem mesmo - e invoquei uma das pastas que continham os podres deles.
Empurrei a pasta até ele e me recostei na cadeira outra vez, depositando minha mão por cima da de Madara de maneira calma. A cara que Mino fez ao ver o que continha lá, foi a melhor. Madara e eu tínhamos um olhar triunfante e debochado ao mesmo tempo.
Madara: Espero que saibam, se entrar nosso caminho, não há quem te ajude. - com sua voz grossa que me arrepia.
Nanu: Acham o que? Que podem chegar aqui e chantagear a gente? - se alterando.
Sn: Eu fosse você ficava bem quietinho. Ou informações sobre a Nayure vão vazar. - com um sorriso de canto e o mesmo olhar debochado.
Nanu: Está ficando louca? Do que está falando?
Madara: Ela está falando da mulher que você engravidou fora do seu casamento. Da mesma que não quis abortar o filho e de repente, desapareceu. - com o mesmo olhar ameaçador que o meu.
Sn: Sabemos que você mandou mata-la e que seu corpo está enterrado na floresta. Imaginem só, o povo descobre que um dos feudais mais influentes fez algo assim. O absurdo que seria.
Aika: É melhor calarem a boca e aceitar o trato, acham que estão falando com quem?
Sn: No momento estou falando com a mulher que engravidou do próprio cunhado. - olhando diretamente pra ela e vi seu rosto ficar pálido.
Aika: E que provas você tem disso? Acha que pode ficar acusando assim sem fundamentos?
Madara: E quem disse que não temos fundamentos?
Invoquei a pasta dela, nela havia um teste DNA que comprovava que o filho era do próprio cunhado. Empurrei o teste até ela.
Sn: Ainda acha que não temos fundamentos?
Aika: Sua vadia! Onde arranjou isso? São documentos oficiais de Konoha - alterada.
Madara: Pra começo de conversa, abaixe o tom para falar conosco. Pra final de conversa, deveria ser mais inteligente na hora de tentar chantagear as pessoas, deveria saber que pessoas como nós, dificilmente podem ser manipuladas.
Mino: Dificilmente? Ah Madara, Suro não disse isso. - Madara apertou mais minha coxa. Tem algo que eu não sei nesse meio.
Madara: Suro está morto. Ou quer trazê-lo de volta a vida para que veja você morrer? - a voz dele mudou, havia raiva nela. - Acariciei sua mão com meu polegar.
Mino: Está morto, mas é a prova de que você é facilmente manipulado e de que você bateu na sua ex companheira - me olhando. - Como assim? Ninguém sabia disso. Ninguém além de Tobirama... As empregadas... Será que contaram pra alguém? Merda, fudeu.
Aika: Parece que o jogo virou, não é?
Sn: Virou por que? Madara nunca encostou um dedo em mim pra me machucar. Não sei quem contou uma mentira dessas, mas é bom que tenha provas. - com a voz confiante para que eles acreditem.
Madara acariciou minha coxa. Estava fazendo aquilo, porque, sei que se souberem de algo ele perderá o posto de líder que lutou tantos anos para conquistar. Não é que eu tenha perdoado, é que deve ficar só entre nós e pronto. Se mais alguém disser algo, direi que é mentira.
Mino: Vai esconder agressão, Sn?
Sn: Não estou escondendo nada. Pois nunca houve agressão dentro daquela casa. O único motivo pelo qual nos separamos foi o de que nossas vidas eram corridas e não tínhamos tempo um para o outro, o Vale estava em construção. Pedi para terminarmos nosso relacionamento para que eu pudesse focar em só uma coisa, o Vale. E ai, por esse motivo eu fui embora. Mais nada.
Nanu: E a filha? Por que escondeu a menina?
Sn: Eu não escondi. Nem sabia da gravidez quando fui para o vale. O que acontece, é que depois que fui, não pude mais voltar até então. Houve problemas com portais entre dimensões e eu não consegui mais sair de lá. Isso aconteceu, pois, eu destruí uma dimensão inteira com somente um selo de mãos, isso alterou todas as estruturas dimensionais causando problemas nos portais. Depois de alguns meses descobri a gravidez e não consegui avisa-lo.
Aika: Então como Atena vinha? - a pergunta saiu mais desesperada do que ela queria.
Sn: Ela tem um colar com chakra que a permite forçar a abertura de portais. Tipo aquele que Tobirama tem. Porém, somente ela poderia passar por ele, pois o fluxo de chakra daquele colar é único. Só o chakra da pessoa que está no pingente pode passar pelo portal - uma mentira atrás da outra, mas preciso mentir para que acreditem. - E aí? Mais alguma pergunta?
Todos calados e Madara e eu com arrogância olhávamos para eles. Percebi que acreditaram na nossa mentira.
Madara: Ótimo. Vamos embora. - ele disse segurando minha mão e levantando. Me levantei também.
Madara: Que fiquem claro, vocês são nojentos. E vocês Mino e Nanu, daqui só sairão presos. - com um sinal de Madara, ANBU's e membros da força policial de Konoha, ao qual Izuna era chefe, invadiram o local e deram voz de prisão para eles.
No dia anterior, quando mostrei a Madara os absurdos que encontrei, ele sugeriu que mostrássemos a Izuna. Ele fez e procuraram pelas provas. Nanu estava sendo preso por assassinato e Mino, por fazer experimentos com crianças e mulheres. Haviam provas e local do crime. Os dois foram presos. Aika se retirou chorando. Madara se aproximou dos dois que já estavam algemados.
Madara: Mexam com minha família outra vez, e ao invés de prende-los, eu mesmo os mato. - com raiva na voz.
Ele voltou até mim e pegou na minha mão, corei com tal atitude. Izuna se aproximou.
Izuna: Obrigado por ajudarem. No fim das contas, aquele cretino queria que Lizia casasse com o filho dele para que Mino fizesse experimentos em Lizia.
Madara: O QUE? - alterado, ainda não sabíamos disso.
Izuna: É isso mesmo, escreveram num pergaminho que ela seria protagonista de um experimento que envolvesse o chakra dela.
Sn: Cretino. - meu peito doía.
Madara: Me diga que vai dar pena de morte pra eles - com olhar ameaçador para Izuna.
Izuna: Relaxa. Serão mortos após o julgamento. Preciso ir, tenho os relatórios a fazer. Até mais.
Sn: Até, Izuna.
Madara apenas acenou com a cabeça e depois que Izuna saiu, ele me guiou até a rua e fomos de volta para a casa dele. Madara estava puto, andava a passos rápidos e seu sharingan estava ativo.
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