O Vilão

Par FeyreArcheron15

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Amélia Archeron sempre foi o orgulho dos seus pais. Filha dos grão-senhores da corte noturna, portando um pod... Plus

Avisos!
Cast!
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Leiam por favor!
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Aviso!!!
Capítulo 41
Respondam por favor!!!
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Link do vídeo do tik tok!
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Aparência do Horus!!!
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Instagram!!!
Capítulo 66
Horus e Reina!!!
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Leiam por favor!
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Aviso!
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Próxima fic!!!
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94

Capítulo 6

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Par FeyreArcheron15

Autora on:

O despertar:

O vazio...

Aleksander odiava essa sensação, a sensação de não ser capaz de sentir nada.

Nada além do ódio.

Ele odiava estar preso e incapacitado.

Mesmo que agora, bastasse apenas um mínimo vacilo para que se libertasse.

Quando o caldeirão quebrou, Aleksander teve e oportunidade de ser livre.

Infelizmente ele ainda não poderia se libertar sozinho, precisaria de alguém para isso.

Ele estava fraco.

Tantos milênios sentindo seus poderes senso sugados, tanto tempo sentindo-o sendo usado por outros.

Ele estava esgotado e precisaria de tempo para recuperar suas forças.

Ele não tinha noção do tempo.

Por isso não sabia que enquanto recuperava suas forças, anos e mais anos se passavam.

Então, quando finalmente recuperou suas forças ele forçou as amarras que o prendiam, não foi tão difícil quebrar as amarras, mesmo que a maior parte dos seus poderes estivessem presos em artefatos.

Ele precisaria sair dali, por isso forçou sua saída, usando seus poderes para destruir aquela prisão que o prendia.

Ele nunca mais seria preso novamente, não naquele lugar.

Quando abriu os olhos, Aleksander estava dentro do artefato, mas dessa vez quando olhou para cima ele enxergou o teto de uma sala.

Ele sorriu minimamente, se erguendo, estava dentro do caldeirão, mas quando ele se levantou, viu que estava em uma sala escura.

Aleksander saiu de dentro do artefato e flexionou os ombros.

Ele sentiu uma leve brisa fria passar por ele, mesmo que na sala não houvesse sequer uma janela.

Ele olhou para si mesmo.

Estava sem roupa, totalmente despido.

Com um estalar de dedos seu couro de batalha cobriu o corpo dele, protegendo-o do frio.

Ele franziu o cenho, olhando ao redor.

Não sabia onde estava, mas sabia que de alguma forma sairia dali.

Com um movimento de sua mão o caldeirão se partiu em pedaços, sua atenção foi puxada para a porta quando ouviu o barulho de passos.

Ele sentiu todos os feitiços que o trancavam ali e sorriu, quebrando-os com um pouco de dificuldade já que estava mais fraco.

Ele sabia que um feérico guardava a porta, então fechando os olhos ele se conectou aquela mente tão frágil e desprotegida.

Aleksander o induziu, sussurrando em sua mente, o convencendo que algo estava errado e que ele deveria entrar na sala para resolver.

Levou minutos, mas logo a porta se abriu e o feérico entrou.

Ele tinha pele clara, cabelos castanhos e olhos escuros, também tinha uma feição desconfiada.

Quando viu Aleksander ele desembainhou sua espada mas com um movimento da mão do outro a espada foi parar longe e a porta foi selada.

O feérico tinha os olhos arregalados e quando fez menção de correr Aleksander ergueu a mão, paralisando seus movimentos e obrigando-o a caminhar até estar frente a frente com ele.

O feérico tentou falar, mas o outro sorriu cruelmente.
- Não se dê o esforço, você não vai conseguir.

Ele viu a dúvida nos olhos do feérico, o que Aleksander queria?

- Eu só preciso de informações, não se preocupe, não vai doer nada - Ele disse e segurou a cabeça do feérico, fechando os olhos.

Foi preciso mais esforço do que Aleksander estava acostumado, já que seus poderes estavam em parte presos, mas ele conseguiu acessar as informações que precisava.

Em meros segundos, Aleksander conseguiu saber o que tinha acontecido nos milênios em que ficou preso, ele conseguiu informações sobre todos os grão-senhores.

Sobre o exército da corte noturna e a localização de partes importantes da mesma.

Mas, o que ele estava procurando de verdade era outra coisa.

E ele logo encontrou a informação que precisava.

O nome dela era Amélia.

Amélia Archeron.

Ela era filha dos grão-senhores da corte noturna.

Tinha 40 anos e era mestiça, ¾ grã-feérica e ¼ illyriana.

Também sabia que mesmo com todos os poderes que herdou dos pais, Amélia ainda não tinha total controle de todos, mas ela era muito poderosa.

Aleksander teve informações sobre o Círculo íntimo de Rhysand e Feyre.

Quando acabou de vasculhar a mente do feérico, ele o soltou.

O feérico arfou e alívio passou por seus olhos.

Ele abriu a boca para falar.

Mas Aleksander sorriu e moveu a mão.

O pescoço do feérico foi virado bruscamente para o lado e o som dos ossos se partindo foi ouvido.

O corpo sem vida dele caiu no chão com um baque surdo e Aleksander sorriu, esperando.

                          {...}

Atualmente:

- Não ameace a nossa corte - A voz de Rhysand estava raivosa.

Aleksander sorriu.
- Grão-senhor da corte noturna, eu sei que estão com os tesouros, estou pedindo a vocês, vocês tem duas escolhas.

- Que seriam? - Amren pergunta.

Todos estavam prostrados na sala, separados de Aleksander por vários metros.

- Ou me dão os artefatos por livre e espontânea vontade, ou vejam o inferno cair sobre vocês e sua amada corte - Aleksander diz.

- Já chega, não vamos permitir tal ameaça, somos grão-senhores, então vai se render agora ou enfrentará nossa ira - Beron rosna.

Amélia trincou a mandíbula ao ver um sorrisinho debochado nos lábios de Aleksander.

- Eu pago pra ver - Foi o que ele disse.

Foi rápido, todos os grão-senhores atacaram com seus poderes.

Mas Aleksander ergueu a mão e a magia dos grão-senhores bateu contra uma parede invisível, se dissipando.

Ele sorriu ao ver a surpresa que brilhava nos olhos dos grão-senhores.

- Vocês não são páreo para mim - Aleksander diz.

Amélia move os olhos, vendo a sombra que se move atrás de Aleksander.

Seus olhos se arregalam quando vê Azriel.

Ele se move por entre suas sombras e ataca, sendo quase invisível aos olhos feéricos.

Aleksander se move como uma cobra, virando seu corpo e impedindo o golpe de Azriel.

- Encantador de sombras, tentou mesmo me atacar pelas costas? - Ele pergunta com sarcasmo, estalando a língua.

Uma mão de Aleksander segurava o pulso do mestre-espião, impedindo o golpe, a outra estava segurando firmemente o pescoço de Azriel que rosnou, mesmo sem ar.

Aleksander o joga para trás com força e Amélia ouve um rosnado de Rhysand quando Azriel bate contra a parede do outro lado da sala, caindo no chão, semiconsciente.

Aleksander se vira, os olhos fitam Amélia por um segundo e ele franze o cenho ao vê-la com os olhos arregalados, mas ele volta a sua atenção para os grão-senhores.

- Vou dar-lhes alguns dias para se decidirem, se eu voltar e não ver um acordo, vou transformar a vida de vocês em um inferno - Ele diz.

Os grão-senhores fazem menção de atacar.

Mas Aleksander move a mão, apenas isso.

Um mover de mãos é o suficiente para jogar todos para trás, fazendo-os se chocarem contra a parede, que racha com a força do impacto.

Aleksander se volta para Amélia, ainda paralisada.

Ele põe uma mão na base do seu pescoço, a outra acima do coração dela, no espaço entre seu seio esquerdo e o ombro.

Amélia sente algo queimar sua pele, como se o toque dele tivesse esquentado.

- Vamos nos ver novamente, espero que sua corte não complique as coisas - Ele diz e Amélia sente o controle do próprio corpo novamente.

- Nunca mais ameace minha corte e minha família - Ela avisa.

Aleksander sorri.
- Tão ameaçadora, por isso gosto de você.

Ele diz e dá um passo para trás, escuridão o engolindo.

Aleksander se foi.

Deixando os grão-senhores ainda desnorteados e Amélia ainda surpresa com a facilidade que ele teve para deter todos de uma só vez.

                         {...}

Amélia on:

- Pela mãe, eu não sabia que ele seria tão poderoso - Cassian reclama, se jogando no sofá da sala.

Todos estávamos na casa do vento, exceto os outros grão-senhores, que foram para suas cortes.

Antes de partirem, eles marcaram outra reunião para daqui a alguns dias.

Eu estava de pé, no canto da sala, meu cenho franzido e a mão em cima do local onde senti a queimação.

Eu ainda não acreditava no que tínhamos descoberto hoje.

Que o caldeirão na verdade era uma prisão e que o portador de todo aquele poder que eu conhecia, que todos conheciam, era um macho.

Nosso criador.

Nosso inimigo.

Que nos mataria sem pensar duas vezes.

Estremeci ao lembrar de suas ameaças.

Ele ameaçou me matar.

Ameaçou matar minha família.

Meu povo.

Ameaçou destruir minha corte.

Saio dos meus pensamentos quando sinto a presença do meu pai ao meu lado, eu estava alheia a conversa que minha família estava tendo.

Por isso só o notei se aproximando quando sua mão tocou meu ombro.

Fitei os olhos violetas, tão cansados que eu quase não podia distinguir o brilho que antes iluminavam suas iris.

- No que está pensando? - ele pergunta, ambos nos virando para olhar pela janela, vendo a cidade abaixo.

- No que aconteceu, ainda não consegui raciocinar que o caldeirão é um macho que quer nos matar - Fecho os olhos, inspirando profundamente.

- Ninguém esperava por isso, surpreendeu a todos - Ele suspira, olhando para mim com preocupação visível - Como você está?

Sorri levemente, olhando para ele e tentando ao máximo o tranquilizar.

Eu estava preocupada e com medo, pela minha família e pela minha cidade.

Mas eu não queria que ninguém visse isso, não queria mostrar o quanto eu estava assustada e o quanto era fraca por sequer conseguir lidar com isso.

- Estou bem, apenas preocupada com vocês - Afirmo, tentando lhe passar tranquilidade.

- Não se preocupe, faremos o possível para evitar uma guerra ou a morte de qualquer inocente.

- Eu sei que sim - Olhei de relance para minha família.

Mor, Amren e Cassian conversavam sobre algo banal com Feyre e Azriel, o último já estava melhor, após o ataque de Aleksander, minha mãe o ajudou com isso.

- Eu vou subir, preciso acordar cedo pela manhã - Minto.

Meu pai estreita os olhos, mas assente e deixa um beijo em minha testa.
- Direi a eles que você está cansada.

- Obrigado, pai.

Saio da sala, ainda tocando o local próximo ao meu ombro.

A queimação que senti no momento que a mão de Aleksander tocou minha pele não era normal.

Acho que eu sabia o que significava.

Mas precisava ver com meus próprios olhos.

                       {...}

Uma tatuagem.

A porcaria de uma tatuagem.

Quando eu senti a queimação em meu ombro, sabia que deveria ser algo, que Aleksander tinha feito alguma coisa.

Agora eu olhava para a tatuagem próxima ao meu ombro confusa e perplexa.

Não sabia porquê ele tinha feito essa tatuagem, porquê tinha me marcado com isso, mas sabia que ele tinha algum plano.

Eu só tinha medo do que aconteceria com o meu povo quando ele pusesse esse plano em prática.

A tatuagem era estranha e complexa.

Eu nunca tinha visto tal símbolo em toda a minha vida.  

O simbolo era basicamente um círculo pequeno no centro, com linhas que se ligavam ao círculo e umas às outras, com runas que eu sequer reconhecia no fim de cada linha.

Era estranho.

Eu já tinha tomado banho e trocado de roupa, estava usando um dos pijamas no estilo da corte noturna e me deitei na cama, na esperança de conseguir dormir o máximo que eu conseguir.

Talvez fosse o cansaço ou simplesmente minha força de vontade, mas eu não demoro a cair no sono.
































*Perdoem a demora, eu adoeci há alguns dias, ainda estou doente, então a criatividade tava lá embaixo, foi um ano pra eu terminar esses capítulos.

Espero que gostem.
Bjs.

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