A Proposta Do Chefe

By ScarlettQuinn5

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Capa feita pela design gráfica: @ATBacks • Classificação • +18 - contém cenas explícitas e eróticas, palavras... More

Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35

Capítulo 32

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By ScarlettQuinn5

Naquele momento havia perdido a fome,meus olhos marejaram e não consegui tirar os olhos daquela cena. Ele parecia ter gostado, ele parecia estar bem a vontade com aquela loira sem graça na minha frente. Stacy chegou carregando uma sacola de livros em abundância com um sorriso no rosto que murchou assim que vou a mesma coisa que eu e Dante. Ela parecia um búfalo defendendo seu filhote de um bando de leoas. Ela entregou sua sacola a Dante e foi até a mesa do casalzinho feliz que pareceu desentendido sobre sua presença. A vi apontar o dedo furiosamente em seu rosto e falar umas barbaridades para ele, seu olhar azul me encontrou e Dante se apressou.

Ele segurou minhas mãos e disse que me levaria para casa, depois olhou feio para Liam. Ele havia superado tão rápido o que acontecera, nem sequer havia me procurado. Bom, eu havia pedido, também considerava uma boa ideia ele não vir, enquanto meu coração doente batesse por ele. Escondi meu rosto na blusa preta dos Rolling Stones de Dante, que me abraçou compreensivo, Stacy gritava com Liam vários absurdos que até mesmo o papa sairia correndo. Dante gritou para que ela viesse e dei uma última e rápida olhada para homem que eu estava completamente e perdidamente apaixonada. Ele me olhava furioso em minha direção, de repente ele havia sumido do meu campo de visão.

Será que nem um pedido de desculpas eu merecia? Uma voz gritava desesperadamente meu nome, reconheci na hora. Dante pediu a Stacy para me tirar dali e foi o que ela fez, mas não conseguia evitar olhar para aqueles dois homens tão próximos a se matarem. Eles discutiam fervorosamente na praça de alimentação, começara a tumultuar uma roda de pessoas curiosas incitando a briga. Pedi a Stacy para chamar os seguranças.

— Por mim, que Dante arrebente aquela carinha bonita! — cuspiu as palavras com raiva.

— Stacy! — repreendi.

Ela parou abruptamente e segurou minhas mãos para garantir que eu não fosse me colocar entre eles.

— Você está grávida de um crápula que nem ao menos teve a decência de defende-la quando foi acusada daqueles contratos. — explicou, dirigindo-me um sorriso cético. — Liam, não teve a audácia de vir procurá-la, e você ainda carrega o filho dele no ventre. Então não, não sou a favor da violência mas também não vou deixar mais ele fazê-la mal, errei uma vez, para nunca mais.

Olhei bem fundo dos seus olhos quando a escutei. Por mais que eu quisesse, sabia que ela estava com a razão. Ela nunca o perdoaria, de repente ouvi uivos e estampidos abafados que me fizeram olhar para trás em um pulo, meus cabelos voaram enquanto via Dante desferir socos repetidos na cara de Liam, que estavam perdendo feio. Mas logo, resolveu reagir. Havia uma aglomeração significativa no shopping, muitas pessoas torciam vibrantemente para Dante que estava levando a melhor. A menina loira ao seu lado tentou empurra-lo e Stacy ordenou que eu ficasse onde eu estava e foi em direção a mulher furiosa, que também trocavam farpas e tapas uma contra a outra.

Meus olhos se enchiam de lágrimas, não precisava desse espetáculo, apenas ir embora. Eu não sabia o que fazer, levei a mão ao pé da barriga com uma leve ondinha querendo institivamente proteger meu bebê que estava lindamente seguro dentro de mim. Eu estava arrasada por ver uma cena dessa. Parecia que estava presa a algum filme Hollywoodiano. Gritei várias vezes que parassem, mas tão concentrados na briga, me ignoraram. Eu estava desesperada a essa altura.

Olhei para o rosto de Liam, ele estava com vários hematomas, seu supercílio sangrava e ele estava levando a pior de Dante. Seu olhar rapidamente dirigiu-se para mim quando ele esqueceu de se defender e Dante acabou nocauteando Liam, que desabou pesadamente no chão desacordado no chão. Meu coração caiu junto com ele, já não seguravam as lágrimas que banhavam meu rosto quando Dante veio até a mim, preocupado. Seu semblante expressavam uma raiva e havia misturado-se com uma sombra assustadora, seus olhos perderam seu brilho de ar brincalhãoz mas ele ainda parecia o Dante. Stacy acabou com a aquela loira e correu para nós. Os seguranças chegaram muito tempo depois para ajudar Liam enquanto nós afastávamos da cena comprometedora.

🌹

De repente, me senti tão sozinha que Stacy decidiu colocar algum filme para nós assistir. Desde o episódio de mais cedo ao shopping, meu coração estava partido em milhões de pedaços. Eu me embalava na escuridão da noite abraçada a Dante e a Stacy, mas sentia entorpecida e culpada ao que acontecera. Eles não tocaram no assunto em nenhum momento, percebi que Stacy colocava uma compressa de gelo nas costas de sua mão que acabou inchada. Stacy parecia perigosa quando ameaçada e isso me assustou, mas também agradeci por sua destreza. Pergunto-me se eu teria coragem de ter levantado sozinha e ter forças para ignorar sua presença que ainda me afetada, significativamente. Isso era óbvio.

Passava um filme de ação que malmente assistia perdida em meus pensamentos pecaminosos e meus sentimentos bagunçados e aguçados. Era difícil esquecer aquele seu olhar, ele parou de se defender para olhar para mim, como se quisesse isso, como se achasse que merecia levar uma bela surra. Dante, no entanto, parecia um verdadeiro lutador de MMA. Qualquer dia desses, iria sugeri isso. Stacy começou a cantar uma melodia que era desconhecida aos nossos ouvidos.

— Enquanto nós formos uma da outra, nada vai nos impedir de conquistar o mundo, essa vai ser a nossa luta...— cantarolou e nós olhamos para ela curiosos.

Ela tinha uma bela voz, mas precisava ser precisa em suas irmãs ou iria pagar um mico do tamanho do king Kong. Dante e eu, sorrimos para ela que parecia um pimentão vermelho e logo começou a rir.

— Havia criado essa canção no oitavo ano, ela passou por grandes modificações mas ainda não está perfeita como soou na minha cabeça. — confessou.

— Stacy...

— Eu vou melhora-la.

— Você é uma pessoa incrível. — exclamou Dante a Stacy, que corou ainda mais.

— O...obrigada, mocinho. — gaguejou ela.

— Pelo menos, uma coisa boa de casca dura. — brincou dando uma piscadela.

Comecei a rir quando ela o fuzilou com o olhar, pelo menos uma coisa boa, pelo menos duas coisas boas nesse caos que se tornou minha vida.

🌹

Sob a visão de Liam.

Acordei com um barulho irritante de um bip rítmico senti meu corpo dolorido em demasiado. Eu acabei levando uma surra significativa. Quando percebi que Morgan estava lá acompanhada daquele moleque, feliz e tranquila, pedi para Louise que me ajudasse a provocar ciúmes nela, eu deveria ter ficado feliz por sua reação. Mas não fiquei, tudo que vi foi um olhar magoado que carregava uma grande culpa, como se esperasse que eu fizesse alguma coisa para reverter isso. Mas parte de mim, queria respeitar seu pedido.

"— Por favor, nunca mais me procure!"

Eu deveria ser um gentleman nessa parte, ela deveria estar feliz ao lado daquele moleque. Mas como poderia culpa-lo? Qualquer homem em sã consciência, teria o prazer de se apaixonar pela Morgan, posso ter sido um filho da puta por ter desconfiado de uma única pessoa, aquela que eu deveria ter confiado, mas eu fui um cretino arrogante, um babaca de merda. Ela era incrível, linda e comprometida com suas coisas. Como eu sabia que ela não desejava me ver, enviei sua recisão pelo correio para evitar que ela fosse lá, e tornasse a situação mais difícil para nós dois. Só queria que ela decidisse ficar comigo não só por causa de um contrato. Eu sou um verdadeiro canalha.

Enquanto eu voltava a atenção para minha amiga da faculdade, que não estava entendendo muito a razão de eu estar fazendo isso, mas agradeço por ter entrado no jogo. Ela poderia ter me recusado. Stacy nos abordou com maestria, defendendo a amiga. Mas essa professora era escandalosa demais.
Quis abrir o jogo para ela, contar que havia descoberto tudo e que eu não merecia perdão, mas ansiava saber sobre a criança que ela carregava, que era meu filho ou minha filha. Mas me segurei. Ela me olhou com uma fúria mortal.

— Eu não sei o que você pensa que é, para machuca-la outra vez desta forma. — sibilou.

— Eu não sabia que vocês estavam por aqui, até onde me consta, o shopping é público e não há apenas essa praça de alimentação. — expliquei calmamente.

— Liam, estou indo para casa, nos falamos por telefone, tudo bem? — disse Louise, não querendo se intrometer nesse assunto a fundo, mas pedi que ela ficasse.

Se fosse esperta teria insistido e ido.

— Você é um grande filho da puta! — vociferou enquanto cutucava meu peito com seu indicador, seu gesto estava doendo, mas merecia. — Depois de tudo que você fez, ela ficou com você, você a expôs em uma manchete de jornal primeira página e adivinha? Ela ficou com você, ela o ajudou e não dois por causa de um contrato! — disse ela firmemente e buscou por manter o fôlego.

Vi quando o moleque a levantou e possessivamente colocou sua mão por seu ombro, ela me olhava pesarosamente e eu estava completamente bêbado de ciúme. Queria mudar isso.

— Você nunca mais vai se aproximar dela! — prometeu com fúria em sua voz. — Não vamos permitir, Dante a respeita e a trata como princesa. Ironia, não é mesmo?

Ouvi a voz profunda e imponente do meu adversário, mas claramente ele estava na vantagem aqui.

— Vamos Stacy! — gritou ele perto da saída,mas audível para que meu olhar encontrasse com os seus, nos encaramos silenciosamente até eu me levantar. Louise tentou me impedir, mas ignorei tudo. Ele tiraria suas garras de cima da Morgan e seria agora, não controlei a raiva e não pensando nas consequências que isso viria. Não era mais um advogado, não precisava mais enfrentar a fúria de um promotor obcecado por vingança e nem olhar mais na cara de Sean Huntersberg. Dei passos rápidos enquanto chamei-a por sue nome.

— Morgan! — gritei, seus olhar magoado voltou-se para mim, mas o rapaz ao seu lado cobriu a distância entre nós enquanto Stacy abraçava sua amiga como uma mãe protetora.

Ela me olhava apavavorada e o encarei como um homem faz. Uma conversa escorregadia silenciosa foi trocada. Começamos a desferir socos e chutes um contra o outro, mas devo admitir que eu estava levando a pior. Morgan deveria estar envergonhada por ter se deitado com um homem que perdia uma simples briga, meu filho sentiria vergonha quando ele dissesse que havia surrado seu pai em escala mundial. Eu tentei me defender, criando ideias mirabolantes sobre os golpes que via em filmes de ação de Bruce Willis, mas não estava dando certo. Ele me desferiu um soco circular e acabou abrindo meu supercílio, uma fina linha de sangue escorria pelo meu rosto.

De repente, ouvi a voz desesperada de Louise pedindo que a gente parasse e ela segurou desesperadamente o braço de Dante. Stacy foi lá e a derrubou logo de primeira depois dos tapas trocados. Olhei preocupado na direção de Morgan que estava apavorada e chorando aos montes, pedindo que a gente pare. Sim, deveríamos. Deixei de me defender com uma enorme vontade de abraca-la e conforta-la em meus braços e implorar por seu perdão e dizer o quanto estava sentido pela minha incapacidade de enxergar o quanto eu estava errado. Eu deveria ter confiado nela, eu devia ver que era uma armação. Não julgaria se agora ela me odiasse, por isso resolvi não ceder ao ímpeto de ir atrás dela e resolver essas coisas. Deixei ela resolver por si só, queria que ela tomasse a iniciativa dessa vez.

Quando menos esperei, um soco foi dado em meu rosto com tanta força que vi meu mundo escurecer violentamente. Pelo menos, teria um tempo de paz.

Acordei com Louise sentada na poltrona perto da ampla janela que mostrava um jardim incrível lá fora. Estava entorpecida por tudo que acontecera e não acredito que tive a coragem de envolve-la nisso. Eu era um grande filho da puta, aquilo dilacerada meu pobre coração, aquele que Morgan havia trazido de volta. Não havia conseguido salvar Zara de si mesma, me senti culpado também.

Gemi por conta da dor e vi Louise correr em minha direção, havia um hematoma feio em seu olho, Stacy havia machucado minha amiga.

— Desculpe Louise, envolvi-a em um problema que não era seu. — murmurei, sentindo uma dor lancinante por todo meu corpo.

Ela sorriu debilmente e respirou fundo.

— Tudo bem, Liam, afinal o que é levar uns tapas? — brincou ela e começamos a rir.

Embora meu riso pareceu mais como uma careta de dor.

— Eu não sei o que fiz para ser assim...— resmungo de novo.

Louise parece alheia a meus sentimentos e segurou levemente a minha mão ao aperta-la leigeiramente.

— Liam, o que houve entre você e aquela moça? E a verdade por favor, aquela moça parecia ter certeza do que estava falando. — pediu Louise com um pouco de tristeza na voz.

Olhei para o teto esbranquiçado do teto do hospital com uma luz incandescente, me senti nostálgico ao lembrar de todos os momentos intensos que tive com ela. Como havia sido estúpido e arrogante com ela no início, como havia pedido sua ajuda para uma guerra que não era minha, mas acabou sendo, sobre nossos incríveis momentos quando eu, finalmente pude ser eu, minha crise de ciúme sobre Dante na Times Square e lágrimas surgiram em meus olhos atormentados. Louise alisou as costas da minha mão com seu polegar, esperando ouvir a verdade sobre o que havia acontecido.

Apesar de ter aparentado ser uma pessoa desprezível, o que eu escondia dentro de mim era uma insegurança fora do normal, havia criado uma auto-defesa sobre o o abandono, tinha medo de amar e não ser amado de volta, na época o amor dos meus pais foi tão escasso como minha fodida vida em preto e branco. Eu me via sempre perdido nas minhas inseguranças que não enxerguei o que estava logo a minha frente. Morgan, foi a parte mais calorosa que já tive. Me inspirou a enfrentar meu pai, me posicionar sobre o que pensava de sua opressão, me entregou de mão beijada o amor que tanto precisei durante toda uma vida e desperdicei.

Contei tudo nos mínimos detalhes para Louise que no final havia derramado algumas lágrimas, mas mesmo assim conseguiu formar um sorriso débil e alisou ligeiramente meu rosto com seu indicador.

— Liam, em toda minha vida nunca conheci alguém tão medroso como você. — ela riu e a acompanhei.

— Eu estraguei tudo e tenho que pagar o preço, não a culpo por se envolver com outro. — comento.

Ela assentiu negativamente.

— Não faça isso, voce só não conseguiu enxergar que nem todo mundo era igual a seu pai. Você o via em tudo e passou a ter medo disso, não queria ser igual a ele. Morgan, pareceu querer mostrar a você que deveria ter sido mais firme, ela o ajudou a perceber isso e acabou o amando. — explicou ela, que parou um pouco em busca de ar e prosseguiu. — Você deixou seu medo te guiar, você deixou sua insegurança falar mais alto e quando ela precisou que confiasse nela, você a desapontou.

— Eu sou um covarde! — sibilei com as lágrimas surgindo de novo.

— Não seja duro consigo mesmo, agora levante a cabeça e procure aprender com seus erros. — aconselhou ela com um sorriso brilhante nos lábios. — Ela não parece ser do tipo que desiste fácil, ela tem mais certeza do que ela quer do que você.

Comecei a rir sem emitir som.

— O que eu fiz não tem perdão, Lou. — digo.

— Errado de novo. — seu sorriso trazia-me uma espécie de tranquilidade. — Ela não quer que você fique se lamentando, ela precisa ver, você precisa mostrar que está arrependido através de atitudes e não deixar um pensamento infantil falar por você.

— Como é?

— Você é infantil, Liam, percebi isso quando pediu para que eu fingisse ser sua namorada. Aprender e consertar, dê um tempo agora, mas não se intimide se seu lado homem surgir. — disse ela ao sorrir de novo. — Ele pode ser assustador no início, mas é gratificante. O amadurecimento é gratificante. Liberte-se.

— Ela disse que nunca iria me perdoar, Lou. — choraminguei.

— Você tentou?

— Não.

— Então como sabe?

Fiquei calado por um momento e sorri sem emoção.

— Ela já está com outro! — ralhei.

— Não importa, mostra que você quer fazer parte da vida do filho dela, independente de quem estiver no caminho. — afirmou. — O médico disse que amanhã você já poderá ir para casa, levou três pontos mas vai sobreviver, boa sorte Liam.

— Para você também, Lou.

Fiquei horas pensando em suas palavras e sabia que ela estava certa. Agora era hora de ir atrás do prejuízo, pelo menos ela me ouviria sobre meu filho. Moleque nenhum o assumiria em meu lugar.

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