A Proposta Do Chefe

By ScarlettQuinn5

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Capa feita pela design gráfica: @ATBacks • Classificação • +18 - contém cenas explícitas e eróticas, palavras... More

Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35

Capítulo 26

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By ScarlettQuinn5

Zara e eu caminhavámos por um lugar mais reservado, porém caladas a maior parte do caminho. Ela parecia muito segura de si, seja qualquer coisa que ela estivesse armando eu estaria pronta para ela. Ela estava usando um vestido rosa bebê de apenas um ombro só, ele apertava em seu torso e se soltava ligeiramente da cintura para baixo até seus tornozelos, os cabelos loiros estavam curtos e bem penteado, e uma maquiagem que significa que passou a maior parte do dia no salão de beleza, usava brincos de esmeralda e um colar de diamante azul entalhado em seu pescoço. Continuei caminhando lentamente com ela ao meu lado até que ela quebrou o silêncio.

— Você nunca ficará com Liam, ele é meu! — exclamou ela calmamente com um sorriso confiante no rosto.

Sorri sem emoção em resposta a sua piada sem lógica alguma.

— Você sonha alto demais, srta. Hundger. — disse a ela que enrugou o nariz ligeiramente.

— Ao contrário do que pensa, quero esclarecer algo aqui, somos mulheres e adultas. — disse ela e parou virando-se para mim, sustentei seu olhar possessivo e venenoso. — Não seremos amigas, e devo alerta-la que assim que Alex conseguir o que quer irei me separar e voltar com o homem que sempre me amou, e não há nenhuma barata insolente que vá atrapalhar meus planos.

Meu sangue ferveu por dentro da minha pele criando uma trilha por todo meu interior se acendo como uma chama negra do inferno, subiu a minha garganta e forcei ele a descer.

— Liam, nunca voltará a ser seu, querida. — disse com um sorriso petulante. — Quer entrar na briga que não é sua.

— Coragem sua achar que Liam pode amar de novo, ele não pode, querida — disse ela com a voz sedosa fingindo empatia.

— Está enganada!

Ela gesticulou que nós mantivéssemos em movimento e a segui a contragosto. Não era bem do meu feitio lidar com pessoas como Zara, mas queria ao mesmo tempo, coletar informações que me ajudasse a descobrir algum erro desse promotor egocêntrico. Caminhamos até uma área bonita da proa com algumas cadeiras sofisticadas, com mesa de praia metalizadas presas ao chão e ela se deu o luxo de suspirar dramaticamente e sentar-se com altivez.

— Por favor, sente-se, querida. — pediu ela gesticulando ao banco a sua frente e o fiz, a encarando desconfiada.

Ambas sabíamos que não havia nada em comum entre nós e que não haveria chance de nos darmos bem. Improvável seria mesmo ela me tratar como uma dama quando suas presas escorrem veneno, brilhando em seus olhos traiçoeiros.

— A convidei para tomar um ar, pois quero esclarecer umas coisas, uma delas já foi dita então prosseguirei. — disse ela com um sorriso falso em seu rosto, não me intimidei com seu gesto e continuei a fitando com ousadia. — Liam, é o homem da minha vida,eu o terei de volta mais cedo ou mais tarde, e não vai ser uma barata insolente que impedirá de conquistar o que eu quero!

Sorri com puro desdém.

— Querida, esqueceu que você é casada? — perguntei sarcasticamente.

— Não por muito tempo, mas podemos fingir diante das aparências e tornar um passeio mas amigável, não é?

Nesse momento nos entreolhamos e consecutivamente balançamos a cabeça em negativa. Nunca deixaria ela por as mãos de novo em meu Liam. Ele soube o que era amor estando comigo, aprendeu a sorrir de novo graças a mim, aprendeu a se importar com alguém além de si mesmo e principalmente aprendeu a se perdoar e ao pai. Ela mal sabe o quanto ele havia mudado, que havia se tornado uma pessoa melhor, não deixaria ela destruir isso, não comigo estando por perto.

Zara é o tipo de mulher vulgar que só se importa com status, quando consegue algo que quer, vai embora sem dizer adeus. Ela não vai destruir esse Liam maravilhoso que está saindo de dentro dele mesmo. Olhar para esse ser humano desprezível me causava náuseas. Ela passou ligeiramente a mão pelo seu cabelo bem arrumado, colocando uma pequena mecha atrás de sua orelha e permaneci naquele contato visual mortal.

— Liam, minha querida, nunca fora capaz de me esquecer, como pode ver ele só a usa para fazer-me ciúmes. — sorriu presunçosamente e aquilo me deu raiva, muita raiva.

— Não preciso ficar aqui ouvindo sandices de uma louca psicótica. — brami entredentes.

Fiz menção de me levantar e ela foi o mesmo.

— Veremos então quem vai vencer esse jogo, srta. Montgomery, tenho ele na palma da minha mão. — replicou friamente.

— Ele nunca cairá nisso! — gritei.

Ela saiu rindo enquanto desdenhava da minha raiva. Esta mulher tem menos cérebro do que um hamster, juro, pensei. Sai em direção de volta ao restaurante em passos largos e rápidos, podia sentir o pingo de suor protejando-se a partir de minha têmpora e quando olhei para a varanda do restaurante que nós estávamos, os homens na mesa pareciam disputar algo apenas com o olhar, mas pareciam estar civilizados. Estava ofegante e precisava voltar logo para meu homem, queria contar o plano perverso de Zara. Quando tateei até a mesa, vi aquele olhos azuis me suplicando socorro e chamei o garçom a para pagarmos o jantar, foi quando Alex se adiantou, em uma simpatia forçada. Esse casal tava começando a me irritar.

Flashback on:

Fevereiro, 12 de 2017

Sob a visão de Alex:

Quem aquele juiz com cara de azedume pensa que ele estava falando? Eu sou um promotor renomado e com uma grande carreira que gastei cada gota de suor para construi-lo, cada centavo que gastei com o suor do meu trabalho para aquele velho e gordo me expulsar em plena audiência, fazendo-me passar vergonha diante de um júri cheio e crítico, mas isso não ia ficar assim, de jeito nenhum. Ainda por cima, às seis da manhã!

Entrei em meu carro e dirigi para minha casa, sentindo minha têmpora latejar de forma grotesca pelo estresse causado por aquele filho da puta. Eu vou me vingar, custe o que custar, eu faria ele pagar por tudo que fizera, faria ele ficar na miséria, faria me pedir perdão, a fúria em mim se arrastava como uma vulcão em erupção. Cheguei em meu apartamento na rua 88 com Broadway e subi correndo ao meu apartamento. Fechando a porta atrás de mim, vi Jenna Loockood preparando algo para comer e me olhou surpresa por ter chegado cedo em casa, normalmente só a via quando estava de folga e ainda assim, ela estava já indo para sua casa.

Ela veio saltitante em minha direção e procurei me centralizar para que ela não visse meu estado deplorável de um promotor envergonhado por ter sido expulso de uma grande audiência, o que acusei para início de conversa. Voltei-me para ela com um sorriso forçado e ela percebeu a minha ira, mas tenho certeza que insistiria.

— Sr. Hundger, queria pedir-lhe um favor. — pediu ela educadamente.

Segurei meu ódio que me consumia por dentro queimando cada nervo de meu corpo, tentei ser paciente com a mulher.

— Diga logo, caralho! — grunhi asperadamente.

Ela abriu os olhos assustada enquanto eu aguardava ela falar, ansioso para que aquela conversa terminasse logo.

— Hoje é formatura da minha filha, eu gostaria de sair mais cedo, se for possível. — pediu rapidamente e sorri para ela com desdém.

— Suma daqui! — disse grosseiramente.

Ela saiu correndo da minha vista e corri para meu Notebook, eu estava com sede de vingança e não queria deixar barato. Entrei no Google e pesquisei o nome daquele maldito, olhando sua ficha e sua impecável história até o tribunal, vi que ele tinha um filho que estudava direito em Harvard, sorri diante desta pista. Se eu atingir o filho, ele vai se recuperar rapidamente e me enfrentar como homem e não com um rapaz que afugenta como se estivesse espantando um rato.

Quando Jenna disse que a comida estava pronta não contive a curiosidade e me levantei para segurar sua mão delicadamente.

Sra. Loockood, fui grosseiro mais cedo, me perdoe. — pedi, fingindo estar calmo.

Ela sorriu docemente e deu tapinhas leves em meu ombro como uma boa mãe fazia e disse:

— Tudo bem, obrigado pela oportunidade.

— Sua filha estuda em qual universidade? — pergunto, tentando parecer interessado em seu problema pessoal.

— Harvard, senhor, ela conseguiu uma bolsa para estudar direito. — disse ela e saiu correndo para fora do meu apartamento.

A oportunidade perfeita, peguei minhas chaves e corri corredor adentro, conseguindo alcanca-lo no elevador, ofegante. Ela me olhou confusa e ficou parada.

— Hoje é um grande dia, posso dar uma carona se a senhora quiser, afinal trabalha tanto para manter minha casa em ordem! — tento parecer gentil, mas ela apenas assentiu e esperou chegarmos ao térreo.

Agora o verdadeiro show começa. Quando estacionei o carro a mais de 6 horas de viagem e uma conversa insuportavelmente sem interesse algum, descemos e a universidade estava lotada de formandos, eles sorriam e pulavam alegres, outros apenas estavam ali por estar, estava mais interessado em saber quem era o filho daquele gordo infeliz. Já eram 16:20 da tarde e vi Jenna acenar animadamente para uma garota de cabelos longos e loiros, com certeza de farmácia, havia um corpo delineado e um vestido bastante apertado que reluzia suas curvas, ela olhou furiosa para sua mãe e disse:

— O que está fazendo aqui? Eu disse para você não vim aqui! Quer matar-me de vergonha, sua idiota? — murmurou furiosa a garota.

Sorri ao me meter, ela me olhou com a sobrancelha arqueada e esperou que eu dissesse algo.

— Acalme-se jovem, ela havia comentado algo sobre sua formatura e decidi trazê-la para ver a filha, não há problema algum, afinal ela é sua mãe. — adverti a menina.

— E por que você faria isso? — perguntou, debochada.

— Pois não é justo uma mãe trabalhar na casa de um promotor para pagar sua faculdade e ela não poder vim ver a filha. — falei com a voz sombria o que fez a menina dar meia volta para suas amigas.

A tristeza no olhar de Jenna era tangível, abaixei-me e orientei onde ela deveria ir que obedeceu mesmo tristonha. Caminhei por aí para uma sondada rápida, se o filho estudasse por aqui mesmo estava por perto, havia apenas uma foto do garoto de olhos azuis, típico galã de filme de super-herói, talvez não fosse tão difícil reconhece-lo por aqui. Um rapaz trombou comigo pesadamente e reclamei alto. Ele se levantou e me fuzilou com o olhar, mas não era para me envolver com esses merdas de faculdade, eu só queria prejudicar aquele desgraçado. O garoto se ajeitou e ia embora quando o chamei:

— Ei, você conhece alguém chamado Liam Madison? — perguntei.

O garoto me olhou desconfiado e assentiu e continuei:

— Sabe por onde ele está?

— Deve estar chegando, o senhor tem parentesco com esse mané?

Pelo menos não sou eu o único que acha eles uns merda.

— Sou um velho amigo de família. Obrigado.

Deixei um maço de nota na mão do garoto pelo silêncio dele que abriu um largo sorriso e o dispensei. Enquanto caminha pelo enorme jardim de Harvard, vi a filha de Jenna aos beijos com um homem usando beca e mais ao longe vi dois rapazes observando em reprovação. Quando olhei para trás, reconheci aquele conversível chegar e descer aquele miserável e o galã super-herói, me adiantei e fui a secretaria e informei ser um promotor e gostaria de fazer uma palestra para os formandos. A diretora amou a ideia. Agora o show vai começar.

Depois da ladainha toda e daquela vafiazinha falar um testamento no oratório, percebi os olhares amorosos em direção a filha de Jenna, eu começaria daí a minha vingança contra aquele juiz de merda. Mais uma hora passou e eu estava impaciente, nem vi mais Jenna sentada na plateia. Fui direto ao ginásio e muitos alunos estavam chegando e perscrutei todo o local a procura da garota que entrou com uma amiga tagarelando sobre o garoto que ela havia beijado. Ela me olhou com desprezo e sorri em sua direção, corri até ela com a desculpa de me redimir pelo que havia dito. Ela sorriu e fingir estar tendo uma conversa formidável, quando percebi o filho do juiz entrar desesperado em sua procura com o cara que havia trombado em mim mais cedo ao seu lado. Percebi que ele havia olhado em nossa direção e pensei rápido em logo destruir aquele brilho no seu olhar: beijei a garota por quem ele suspirava de amores.

Flashback off.

— Não é preciso a cortesia, obrigado e uma boa noite, Sr. Hundger. — disse ríspida, forçando um sorriso latente no rosto.

Liam segurou minha mão e dirigiu-se ao caixa e pagou nossa conta. Olho para trás e vejo Zara se aproximar de Alex e dizer algo em seu ouvido que o fez sorrir de uma forma vibrante que arrepiou os pelos de minha nuca. Ao sairmos do restaurante, percebi ter sido um erro sair do nosso quarto, mas a raiva que sentia de Zara era tão visível que Freddy Kruegger sentiria o cheiro de longe e a cortaria ao meio em meus profundos pesadelos. Sorri ao imaginar como seria, Liam apenas me observava calado.

Quando nos dirigimos ao elevador, ele finalmente quebrou o silêncio entre nós:

— Aconteceu alguma coisa com a Zara? — perguntou, desconfiado.

Balancei a cabeça negativamente.

— Tem certeza?

— Como pôde se apaixonar por aquela vadia fútil e sem cérebro algum? — retaliei furiosa e ele franziu as sobrancelhas.

Ele apenas sorriu, só não entendi se foi por eu estar com raiva da petulância da garota ou se era por ciúmes, com certeza a primeira opção.

— O que houve, Morgan? O que foi que ela disse dessa vez? — perguntou ele,divertido.

— Depois!

Quando a porta se abriu, pude ver o interior luxuoso e bem iluminado do elevador e o puxei para dentro.

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