Sobre A-Mar Você - Degustação

Par NoraVoux

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Apenas mais uma história de amor. Plus

Sinopse e Apresentação
Personagens
Capítulo 1 - Lamar
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Aviso de Retirada

Capítulo 7

100 44 27
Par NoraVoux


Olá meus amores! ❤️

Olha eu não queria reclamar não, maaaas, quando comecei a postar o livro foi mais de 90 notificações numa pancada só. Agora do aparece umas seis, dez, no máximo dezessete 😭

Pow gente, eu poderia estar roubando, matando ou me prostituindo, mas tô aqui pedindo só uns votinhos e comentários pra deixar a titia Nora feliz 🤩🤩🤩🤩

Tô nem fazendo meus feitiços mais 😕

Então se você quer me ajudar a aparecer e a quem sabe ter e oportunidade de tornar esse livro físico, votem, comentem bastante e convidem as amigas que gostam de ler para ler junto 😉

Quebrem esse galho aí 🙏🏽

Tá bom, já fiz meu drama, agora vamos ao capítulo ❤️

Apreciem sem moderação 😏

✒️✍️

Um passeio na praia

— Minha querida Marissa, quase não acreditei quando Márcio me disse que você estava aqui! — Bartolomeu, seu Bartô para os íntimos, exclamou, verdadeiramente emocionado enquanto caminhava em direção à mesa que Marissa e Tiago ocupavam. — Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você viria.

Marissa sorriu abertamente e se aconchegou nos braços abertos do velho amigo. Os dois se conheceram ainda na adolescência, ali mesmo, em Lamar. Se conheceram na praia, ao mesmo tempo em que conheceu o pai de sua filha, um primo distante de Bartô, que estava ali para estudar as rochas vulcânicas do lugar.

— Mas me diga, como você está? Porque você parece ótima para mim...

— Eu estou ótima, Bartô, só decidi me aposentar e viver um pouco mais a vida, aproveitar os dias, sem preocupação com trabalho, contratos, viagens. — O olhar incisivo da velha amiga foi compreendido de imediato.

— Claro que sim! Mas você sabe que essa sua magreza me preocupa, come igual a um leão e não engorda nadica de nada! — resmungou. — Vou caprichar no seu prato e quero vê-lo limpo, estamos entendidos?

— Como se isso fosse alguma dificuldade para mim. — Os dois riram e se lembraram que não se encontravam sozinhos. — Então é ao menino de ouro de Lamar a quem devo agradecer por trazê-la aqui?

— Ah, você já conhece o Tiago? — interrogou, sem graça.

— Cidade pequena, querida. Mas não é só por isso, esse rapaz já me salvou muitas vezes, quer dizer, salvou meu estabelecimento — revelou. — Como vai, filho?

— Bem, seu Bartô, e o senhor? — Tiago se levantou e apertou a mão do homem, que o puxou para um abraço.

— Velho — Bartô respondeu, fazendo tanto Tiago quanto Marissa sorrirem —, Bartô, filho, só Bartô.

— Tudo bem, Bartô.

O barulho de algo pegando fogo na cozinha chamou a atenção do chefe, que temia que o fogo se espalhasse pelo lugar se não voltasse ao seu posto.

— Eu preciso ir, antes que ateiem fogo ao bistrô. Venha aqui durante o dia, para conversarmos com mais calma.

— Virei, pode deixar!

— Até mais, foi um prazer revê-los! — se despediu, correndo para a cozinha.

— Então você não só conhece, como também é amiga do seu Bartô?

Marissa apenas deu de ombros, tomando um gole de sua água com gás.

— Por que tenho a impressão de que você me esconde algo? — questionou, a encarando diretamente nos olhos.

— Sou um livro aberto, Tiago, só pergunte o que quer saber e eu te direi.

— Simples assim?

— Simples assim.

— Ok, então...

Logo a comida foi servida e Tiago foi impedido de iniciar seu interrogatório quando percebeu que Bartô não brincou quando disse que ia caprichar na quantidade. A porção era de quatro siris para cada um, mas ele mandou oito, e dos grandes, assim como o dobro de pirão. A única coisa que se manteve a quantidade, foi o arroz.

— Nossa! Será que daremos conta disso tudo? — questionou, espantado.

— Vamos começar e aí veremos. — Um sorriso matreiro tomou conta dos lábios de Marissa.

— Então, vamos lá — concordou, aguardando ela se servir para fazer o mesmo.

Os dois comeram, conversaram, riram e se divertiram enquanto devoravam a refeição. Tudo à volta foi esquecido e algumas pessoas admiraram a interação do casal, que nem perceberam que existiam mais pessoas ao redor.

— Olá, Tiago, que legal de sua parte trazer a forasteira para conhecer o restaurante do seu Bartô, mas quem deveria fazer essa cortesia era eu ou minha mãe. — A bela jovem se dirigiu diretamente a Tiago, claramente ignorando a presença de Marissa.

Já dizia o ditado: quem vive de passado é museu, porém, ao ver Amanda à sua frente, Tiago lembrou o quanto ele pensava diferente disso. Amanda era linda, corpo curvilíneo, quadris largos, seios fartos, arredondados e empinados; tudo isso agregado aos seus olhos azuis, cabelos loiros e filha do prefeito, a tornavam o melhor partido da cidade, porém, não era esse último atributo que o atraía.

Os dois já tinham ficado várias vezes, e apesar de ele deixar bem claro que um envolvimento mais sério entre os dois, ou dele com outra pessoa, não era o que ele queria no momento, ela insistia que ambos deveriam namorar.

— Oi, Amanda! E não, isso não é um jantar de cortesia. Nós estamos apenas jantando!

— O que ele quer dizer, querida, é que não ele não está sendo obrigado a estar aqui, para ser bem sincera, eu que estou — Marissa disse, séria, fazendo Tiago arregalar os olhos.

— O-obrigada? Co-como assim?

— Sente-se conosco que vou te explicar. — Indicou a cadeira. — E, a propósito, meu nome é Marissa, e não forasteira — corrigiu a jovem com um sorriso polido. — E você, como se chama? — interrogou depois que a jovem se sentou no lugar vago na lateral da mesa.

— Ah, eu sou Amanda, a filha do prefeito — respondeu com orgulho.

Tiago conseguia compreender o fato de que Marissa não queria se envolver com ele, no fundo, até admirava tamanha força de vontade de resistir ao desejo que sentia, porque ele mesmo não conseguia e nem fazia a menor questão de disfarçar. Agora, convidar uma mulher que deixou claramente explícito seu sentimento de posse sobre ele, para se sentar com eles? Era golpe baixo demais!

— Que sobrenome diferente, Amanda filha do prefeito — repetiu, testando a sonoridade da frase, fazendo Tiago rir enquanto tentava engolir, com dificuldade, a água de sua taça.

— O quê? Não! Meu nome é Amanda Pedrosa, e eu sou a filha de Armando Pedrosa, prefeito de Lamar.

— Ah, entendi! Muito prazer, Amanda Pedrosa. — Ela ofereceu a mão para a jovem. — Eu sou Marissa De La Mancha!

— Prazer. — Amanda aceitou a mão estendida da mulher num estado meio catatônico, até que depois do cumprimento pareceu voltar a si e se aproximou de Marissa. — Você disse que está aqui obrigada, isso quer dizer que precisa de ajuda?

A reação da jovem pegou Marissa completamente desprevenida. De todas que ela esperava, a preocupação genuína no olhar de Amanda, que no início demonstrou completo desinteresse em sua presença, a fez ver que, apesar de se sentir dona do homem que jantava com ela, estava disposta a ajudá-la, se estivesse em apuros.

Um largo sorriso orgulhoso tomou a face de Marissa e ela decidiu continuar na mesma linha de ação, porém, de uma forma menos agressiva.

— Se existe uma coisa de que preciso, meu bem, é de ajuda, já que comprei a casa dos Wilson.

— Meu Deus! — Amanda exclamou, verdadeiramente espantada. — Aquela casa, apesar de estar bonita por fora, está completamente detonada por dentro! Acho que o senhor Wilson aplicou um golpe em você.

— Eu percebi isso hoje, quando minha torneira da cozinha quebrou e eu precisei da ajuda do seu Tadeu, que não estava bem e mandou seu prestativo filho em seu lugar. — Sorriu amigável.

— Então isso é um jantar de negócios, vocês estão resolvendo os consertos que devem ser feitos na casa, entendi!

Tiago sorriu diante da astúcia de Marissa em usar o mesmo truque que ele usou mais cedo, contudo, não interferiu.

— Olha, não quero me intrometer, mas já me intrometendo, eu acho que a senhora deveria desfazer esse negócio — Amanda aconselhou com um sério ar "fofoqueiral". — Aquela casa não tem jeito, só derrubando e levantando outra no lugar.

— Ela cursa engenharia. — Tiago sentiu necessidade de explicar.

— Os alicerces precisam ser refeitos, começar do zero, entende? E não dá para fazer isso com a casa de pé, até porque ela não se manteria sem os alicerces — Amanda explicou, deixando Marissa encantada com a nova mulher que ela via. — Mas isso depende da senhora, no caso, de qual valor dispõe e de quanto tempo pretende ficar.

— Não vou ficar muito tempo — respondeu e observou o momento em que o corpo de Tiago pareceu murchar na cadeira —, mas fiquei preocupada com a possibilidade da casa cair sobre a minha cabeça, enquanto durmo — brincou.

A brincadeira não foi vista com bons olhos por Tiago, que sentiu um frio na espinha só de imaginar algo assim acontecendo.

— Esse moço aqui, não é apenas um faz-tudo, mas um advogado de primeira, e pode te ajudar com isso rapidamente — indicou a jovem, segurando a mão de Tiago por cima da mesa, que a puxou delicadamente, fingindo coçar a cabeça.

— Por enquanto, vou conversar eu mesma com o senhor Wilson e tentar resolver de forma amigável, mas muito obrigada pelos conselhos, Amanda — agradeceu, sincera. — Depois que conseguir outro lugar para morar, faço questão de convidá-la para tomar um chá, o que acha?

— Vou adorar! Agora preciso ir, meus amigos chegaram. Foi um prazer, Marissa. Até logo, Tiago.

Alguns minutos de silêncio se passaram, até que Tiago se manifestou.

— Isso foi estranho só para mim? — questionou, com o cenho franzido.

— No início até que sim, mas confesso que gostei dela. Gostei mesmo dela.

(***)

Depois de um jantar regado a melhor moqueca de siri que Marissa já comeu, nada melhor do que uma boa caminhada na praia para fazer a digestão, por isso, depois de tirarem os sapatos e ela pegar sua câmera no carro, os dois decidiram caminhar pela praia.

O céu estava lindo, cheio de estrelas, com uma enorme lua cheia e nenhuma nuvem, o cenário perfeito para dois apaixonados, o que não era o caso, ainda mais quando era exatamente disso que ela estava fugindo. Mas a beleza daquele cenário falou mais alto e a fotógrafa, admiradora de belas paisagens que habitava dentro de si, não conseguiu resistir ao convite.

Fazia muito tempo que não comia algo tão agradável às suas papilas gustativas quanto hoje — exatos quinze anos —, mas o pensamento de que levou o jovem à falência não saía de sua cabeça.

— É sério, Tiago, deixa eu te pagar pela metade do jantar!

— Nada disso! Já deixei bem claro lá no restaurante, que quem convida dá o banquete.

— Sim, deixou, mas o Bartô é caro porque é o melhor. — Marissa parou de caminhar por um momento. — Você percebeu o quanto foi antiquado?

— O quê? Por quê?

— Quem convida dá o banquete. — Fez uma imitação engraçada da voz dele. — Falou feito um velho de oitenta anos! — zombou.

— Eu sou um cavalheiro, pensei que as mulheres gostassem de cavalheiros.

— Isso é arcaico! — Ela caiu na risada. — E quanto àquele papo de direitos iguais?

— Não está em pauta nesse momento — respondeu, sério, assumindo a postura de advogado novamente, fazendo-a rir.

— Ok, mas da próxima vez, eu pago — disse, logo se arrependendo.

— Fico feliz!

— Eu disse que tinha sido caro! — Ela retirou a câmera da frente do rosto e o encarou, com os cabelos tomando conta de sua face graças a uma brisa fresca que passou.

— Fiquei feliz em saber que haverá uma próxima vez — Tiago respondeu enquanto se aproximava e tirava uma mecha de cabelos do rosto de Marissa.

Ela acompanhou seus dedos com os olhos e ele viu o exato momento em que ela engoliu o nó que se formou em sua garganta. Ele a tinha, era só baixar os lábios e tocar os dela que seria correspondido. Podia sentir a energia que perpassava entre eles, contudo, como homem de palavra que era, se recordou da promessa que fez: aquele jantar seria apenas um jantar.

Haveria tempo para fazerem amor sob as ondas da praia, não sabia como, mas essa certeza pulsava dentro dele no mesmo ritmo das batidas de seu coração, que se encontrava acelerado nesse momento. 

(***)
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🙏🏽
Nos vemos no próximo capítulo
❤️😘

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