Sobre A-Mar Você - Degustação

By NoraVoux

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Apenas mais uma história de amor. More

Sinopse e Apresentação
Personagens
Capítulo 1 - Lamar
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Aviso de Retirada

Capítulo 6

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By NoraVoux

Olá meus amores, chegaaaaay 💃

Juntei dois capítulos para vocês não morrerem do coração e vir puxar meu pé a noite, então, me amém muito 🥰

Finalmente o tão esperado jantar chegou, mas antes um conselho: nunca julguem um livro pela capa porque ele pode te surpreender 😉❤️

Apreciem sem moderação 😏

✒️✍️

O jantar
O nervosismo que Tiago sentia ao tocar a campainha da pequena casa de verão, agora de Marissa, podia quase ser tocado. Na verdade, ele acreditava que o dito cujo havia se materializado e estava ali, ao seu lado, rindo da sua cara, enquanto logo depois de tocar a campainha, batia na porta feito um idiota, com a mão trêmula.

— Vamos lá, Tiago, não é a primeira vez que você vai a um encontro. — Remexeu o corpo, como um lutador se preparando para entrar no ringue.

— Não é um encontro, garoto, é só um jantar! — Marissa o corrigiu depois de abrir a porta.

Queixo caído seria puro eufemismo para exemplificar a expressão na face de Tiago ao vê-la. O vestido preto, de caimento perfeito sobre o corpo curvilíneo, permitia, enquanto seus olhos subiam vagarosamente dos pés, calçados por saltos de tamanho médio também pretos, até parar nos longos cabelos prateados que formavam um contraste mais que perfeito.

O rosto estava coberto por pouquíssima maquiagem, o que dava destaque apenas ao batom rosado que cobria os lábios e que ele podia jurar que o implorava por um beijo.

— Droga! Acho que peguei pesado no preto. — Desculpou-se falsamente, já que essa era mesmo sua intenção. — Tentei te ligar o dia todo, para saber aonde iríamos, mas você não atendeu o telefone — jogou. — Se me disser aonde vamos e me der mais alguns minutos, posso trocar de roupa...

— Você está perfeita! — A sinceridade na voz do rapaz, parado na porta de Marissa com um imenso buquê de rosas amarelas, era explícita, ele claramente gostava do que via, o que demonstrava que ela falhou miseravelmente.

— O quê? Parece que estou indo para um velório! — exclamou enquanto entrava novamente em casa. Na tentativa de ganhar tempo e pensar em algo que a faria cancelar esse jantar, não percebeu que Tiago a acompanhava. — Te liguei o dia todo. — Colocou a bolsa de mão, outra coisa que parecia uma bolsa, mas que Tiago via como um canudo gigante com uma alça, e a bolsa da máquina fotográfica, sobre o sofá. — Até peço desculpas por isso, mas você não atendeu.

— Esqueci ele em casa quando fui trabalhar com meu pai — mentiu.

— Então, mulher demora muito para se arrumar, como você sabe, o que acha de marcarmos para outro dia? — propôs.

— Você não vai fugir. — A voz rouca, bem próxima ao seu ouvido, a arrepiou. — Fizemos uma aposta — a lembrou. — Fique tranquila, que não sou nenhum garoto na puberdade, que não consegue se controlar diante de uma mulher gostosa. — Fez questão de frisar. — Não vou fazer nada com você além de jantar, bater um bom papo, te conhecer melhor. Não precisa ter medo de mim, Marissa!

— Não é de você que eu tenho medo garoto, mas de mim — confessou num sussurro, recostando a cabeça sobre seu peito largo.

A grande mão masculina, de dedos longos e grossos, rodearam a cintura esguia, pousando levemente sobre a barriga lisa, que tremeu com o toque. Tiago inspirou o aroma adocicado dos cabelos sedosos de Marissa, aproveitando sua guarda baixa, e respondeu:

— Bem — ela conseguiu sentir o sorriso em sua voz —, só posso falar por mim quando digo que consigo me controlar.

— Isso foi um desafio? — Marissa girou rapidamente em seu abraço e questionou com o olhar estreito.

— Apenas a verdade. Afinal, só posso ser responsabilizado por minhas ações, concorda? — provocou.

— Tem razão. Vamos fazer isso então!

— Ótimo! — exclamou com um enorme sorriso.

— Acho que essas flores são para mim — disse enquanto ele apenas a olhava, ainda sorrindo.

— Ah, sim, aqui estão!

— Elas são lindas. — Inspirou o perfume de uma das rosas. — Muito obrigada.

— Não por isso. Vamos?

Os dois saíram de dentro da casa de Marissa, e enquanto ela tentava trancar a porta, os dois acabaram caindo na risada diante da dificuldade que ela tinha. Enfim, quando o portal sagrado, como Tiago apelidou, conseguiu ser trancado, os dois se viraram e se depararam com algo estranho, mas já esperado.

Todos os vizinhos, que antes estavam dentro de suas casas, agora se encontravam do lado de fora. Alguns arrumaram alguma coisa para fazer, enquanto outros apenas espiavam pelas janelas, na intenção de observar a interação entre o jovem faz-tudo e a nova moradora.

— Merda! Estão todos olhando para nós — Marissa sussurrou, ainda parada em sua varanda.

— Que olhem! Você deve algo a eles? Porque eu não.

— Amanhã serei o assunto da cidade! — Iniciaram o caminho até ao jipe estacionado.

— Você já é o assunto da cidade. Moradora nova, lembra?

— É, mas agora vou ficar conhecida como a coroa que gosta de jovens e sarados, surfistas gostosões — murmurou, sentando-se no banco do carona.

Compreendendo o desconforto de sua acompanhante, Tiago pensou em algo para deixá-la mais confortável, uma vez que pareceu ser um assunto de grande importância para ela.

— Não se preocupe, dona Marissa — disse, enquanto dava a volta pela frente do carro —, não é incômodo nenhum, e acredite, minha mãe fez questão.

Rapidamente, os vizinhos começaram a dispersar, e quando Tiago entrou no carro, a rua encontrava-se deserta novamente.

— Mentir que estamos indo à casa da sua mãe não vai ajudar a tirar meu nome da roda de fofoqueiros.

— Eu disse isso?

— Induziu-os a pensar assim, o que é praticamente a mesma coisa.

— Eu estava falando das flores, Marissa. — Fez-se de desentendido. — Foi minha mãe quem aconselhou.

— E ela sabia que era comigo que você ia jantar?

— Ela nunca pergunta. Se ela não perguntou, por que eu diria? — Fez-se de inocente.

— Você é muito bom com argumentos.

— Vantagens da profissão. A gente aprende alguns truques ao longo do trabalho. — Sorriu enquanto arrancava com o jipe.

— Hum, então um faz-tudo tem que ter bons argumentos? — brincou.

— Quanto a faz-tudo, eu não sei, mas para um advogado, um bom argumento pode ser uma causa ganha — comentou. — Sou o primeiro lugar na OAB, nenhuma causa perdida desde que comecei a advogar...

— Tiago, me desculpe — pediu sinceramente. — Acho que adquiri o mau hábito de te julgar. — Baixou a cabeça, envergonhada. — Sinto muito, de verdade.

A saída da cidade apareceu, e enquanto esperava que o fluxo de carro diminuísse, para pegarem a autoestrada e seguirem em direção à cidade vizinha, Tiago puxou o freio de mão do carro.

— Ei, não fique assim! — Ele tomou o queixo feminino entre o polegar e o indicador. — Eu já percebi que você está acostumada com uma vida diferente. — Ele aproximou sua face da dela, sentindo o exato momento em que sua respiração acelerou, e completou: — Mas pode acreditar quando digo que estou gostando muito de te surpreender.

E isso incluiu a troca de última hora de restaurante.

(***)

Um enorme e luminoso letreiro, com a palavra PROBLEMA, escrita em letras maiúsculas e piscando incessantemente na mente de Marissa, a alertavam do tamanho do enrosco em que ela estava se metendo quando um incontrolável tremor perpassou por seu corpo, ao sentir apenas as pontas dos dedos do rapaz ao seu lado em seu queixo.

Ficar sem sexo tanto tempo estava mexendo com sua libido mais do que o normal.

A idade a trouxe a questão de não ser adepta da falsa modesta, tinha plena consciência de que era uma mulher bonita e atraente, como ele mesmo havia pontuado na noite anterior, mas a fascinação que o jovem demonstrava claramente sentir por ela, de certo modo, a desconcertava.

Tiago era um rapaz lindo, isso era impossível de negar, porque bastava ter olhos para ter essa certeza. Alto, forte, ombros largos que a abraçaram com tanta vontade, que fez com que se sentisse a mais delicada das mulheres. Em contrapartida, seus beijos famintos e sua ereção se esfregando em sua pelve, agregado ao gemido que escapou de sua garganta enquanto se beijavam, não deixava espaço nenhum para dúvidas: ele a desejava, e não era pouco.

E ela não seria tão hipócrita ao ponto de negar, pelo menos para si mesma, que o desejava com a mesma proporção. Nunca, em seus quarenta e nove anos, havia sentido algo tão intenso quanto o que estava sentindo por aquele jovem que era mais novo que sua filha.

Isso sim era algo que a incomodava ao extremo.

Tanto pelo que as pessoas iriam pensar, quanto pelo fato de não poder usá-lo apenas para satisfazer seus desejos sexuais, como já acontecera outras vezes, afinal de contas, era uma mulher livre, mas não podia magoá-lo, e se cedesse a esses desejos, era exatamente isso que iria acontecer.

Existiam momentos em nossas vidas em que a única opção que tínhamos era ser forte, e com sua vasta experiência, essa não seria a primeira vez em que Marissa abnegaria de algo em prol do bem do próximo.

Mas, por que, justo agora?

Era a pergunta que rondava sua cabeça quando Tiago a chamou, retirando-a dos recônditos mais profundos de seus pensamentos e trazendo-a de volta a sua mais nova dura e difícil realidade: resistir àquele espécime de homem desenhado pelos deuses.

Enquanto observava a testa vincada, o que demonstrava o quanto estava pensativa, da mulher ao seu lado, completamente alheia à sua ação, era impossível não se sentir sortudo simplesmente por estar ali, com ela. Marissa era uma mulher linda, atraente e extremamente sensual, e o mais incrível era ver que tudo aquilo não era forçado, era dela mesmo.

Sua face era como uma tela de cinema, não no sentido do tamanho, mas na nitidez em demonstrar seus sentimentos e pensamentos. Quer dizer, como dizia sua mãe quando algo não o deixava satisfeito: era logo perceptível, uma vez que ele não sabia disfarçar sua cara de desgosto.

Estava claro que naquele exato momento, ela pensava que não deveria estar ali, que se sentia atraída, mas que o fato de ele ser muito mais novo do que ela a incomodava; era quase como se ele pudesse ouvir seus pensamentos em alto e bom som.

Entretanto, havia algo mais. Algo que ela demonstrou, mas ele não conseguiu identificar. Porém, se existia algum obstáculo, além dos já conhecidos, entre os dois, que ele teria que dar um jeito de o transpor. E, em se tratando de Tiago, isso não era suposição, mas um fato.

— Ei, Terra para Marte? — a chamou.

— Desculpe, estava longe. O que você disse?

— Perguntei o que você prefere: comida chique italiana ou a moqueca de siri do seu Bartô?

— A moqueca vem com pirão? — A pergunta de Marissa foi feita com uma expressão que Tiago não conseguiu identificar se era de ansiedade ou nojo.

— Olha, faz muito tempo que não venho aqui, mas acredito que sim.

— Então vamos de moqueca, com toda certeza! — exclamou, com um enorme sorriso. — Espero que os siris sejam grandes, porque apesar de ser magra, eu como muito bem!

— Com esse corpo? Duvido muito — começou a falar ao sair do carro e seguir em direção à porta do passageiro, na intenção de abrir a porta para ela, mas chegou tarde, porque ela mesmo o fez sozinha.

— Isso se chama metabolismo acelerado, meu jovem. Sempre comi muito, mas nunca engordei.

— O sonho de toda mulher. — Riu, dando passagem a ela.

— Realmente — concordou. — Eu até cheguei a tomar uns remédios para engordar por um tempo, mas desisti — confessou, o deixando espantado, porque conhecia mulheres que matariam para ter um corpo daqueles. — Até porque não fazia efeito mesmo.

A voz da mulher falhou ao sentir um arrepio quando a mão masculina pousou sobre suas costas, durante o caminho que fizeram em direção ao rústico restaurante. Ele percebeu, mas continuou, como se ambos fizessem isso há anos.

A mão não estava baixa, nem alta demais, mas no lugar certo para causar sensações das quais ela esperava conseguir fugir durante o tempo em que estivessem juntos.

— Boa noite! Sejam bem-vindos ao Bistrolomeu, o seu bistrô especialista em frutos do mar! — os saudou a recepcionista. — Mesa para dois ou esperam mais alguém? — questionou, mais curiosa do que solícita.

— Boa noite! — Tiago devolveu o cumprimento de maneira fria, ignorando educadamente os olhares de apreciação da mulher em sua direção, por estar mais preocupado com os olhares direcionados à sua acompanhante, e respondeu: — Mesa para dois, por favor.

Enquanto olhavam o cardápio, Marissa escondeu o sorriso por trás da pasta, onde se encontravam descritas todas as iguarias do lugar e seus valores, diante da carranca de Tiago, que olhava para todos os lados, incomodado com os olhares que o casal recebia.

— Detesto ter que dizer isso, mas — fez uma longa pausa, atraindo sua atenção — eu te avisei. — A frase foi completada com uma risada nada contida.

— Me avisou o quê? Que todos os marmanjos do restaurante esqueceriam de suas próprias acompanhantes e ficariam olhando para a minha? — Aumentou a voz, para que todos pudessem ouvir.

— Não! — respondeu Marissa, com o rosto vermelho. — Estão olhando porque você está jantando com uma mulher bem mais velha que você! — sussurrou a afirmação.

— Sério que você acha mesmo isso?

— Sim, porque é exatamente isso que está acontecendo.

— Não, não é — afirmou categoricamente.

— Como você tem tanta certeza?

— Da mesma forma que você. — Ergueu a sobrancelha, em sinal de desafio.

— No meu caso, é bem óbvio!

— Prefiro crer nas provas concretas, por exemplo: a cara de insatisfação das mulheres para com seus acompanhantes. — Marissa observou discretamente e percebeu que ele estava certo. A maioria das mulheres estava de cara feia e dizendo algo a seus acompanhantes, que nitidamente tentavam se explicar.

— Meu Deus, você tem razão! — concordou, com os olhos arregalados em espanto.

— Mas é porque sou nova na cidade, quer dizer, todas são lindas e jovens.

— Essa coisa de idade te incomoda mesmo, não é? — observou. — A vida é um ciclo, Marissa, um dia todos nós vamos envelhecer, alguns não tão bem quanto você, é claro — brincou e ela sorriu. — Mas é a lei da vida. Por falar nisso, que idade é essa que te incomoda tanto?

— Sua mãe não te ensinou que é falta de educação perguntar a idade de uma mulher? — interrogou com um sorriso maroto.

— Sim, e quando ela souber, vai querer me matar, mas é injusto, porque você sabe a minha idade. Vocês lutam tanto por direitos iguais, mas quando se trata do contrário...

— Meu Deus, Tiago! Você é um advogado nato. — Riu com gosto, e ele a acompanhou.

— Obrigado, muito obrigado. — Ajeitou a jaqueta no corpo, como se fosse um terno.

— Quarenta e nove anos.

— O que tem?

— Minha idade. Não era isso que você queria saber? Então, eu tenho quarenta e nove anos.

Marissa se sentiu vitoriosa ao ver os olhos de Tiago se arregalarem e ele ficar alguns segundos sem reação.

Finalmente caiu na real, não é, garoto?!

— Olha, Marissa, vou te dar um conselho de amigo... — Tiago inclinou o corpo em direção ao centro da mesa e esperou que ela fizesse o mesmo. — Se você pretende começar a mentir a idade, sugiro que faça isso para menos, não para mais — disse, com uma seriedade que a faz rir gostosamente.

— Você já pode chamar o garçom — Marissa falou em meio às risadas, enquanto procurava algo em sua bolsa de mão. — Vou querer a moqueca, com pirão e arroz branco e uma água com gás.

— Nem uma taça de vinho? Pode beber tranquila, que eu sou o motorista da rodada. — Piscou.

— Você pode ficar tranquilo, eu não bebo mais — respondeu enquanto passava sua carteira de motorista sobre a mesa, em sua direção. — É só fazer as contas, bebê — provocou.

— Ah, se é assim... — Ele fez sinal para o garçom e fez o pedido do jantar, acrescentando algo inusitado. — Você poderia me trazer uma caneta e um pedaço de papel, por favor.

— Sim, senhor, agora mesmo.

Tiago devolveu a habilitação de Marissa e agradeceu quando o garçom o entregou um bloco de papel e uma caneta.

— Você anota, por favor, enquanto eu procuro aqui. — Passou as coisas para o lado de Marissa na mesa, enquanto apanhava o celular.

— Anotar? Anotar o quê?

— A marca do formol que você usa! — Foi impossível para Marissa segurar a gargalhada, que chamou a atenção de todos no restaurante. — É a única explicação. Nem aqui, nem na China, quer dizer, na China é possível, mas você não é chinesa, você tem quarenta e nove anos!

— Você viu meu documento. — O devolveu as coisas enquanto secava as lágrimas que escorriam pelos olhos, de tanto que riu. — Vai ver eu seja uma vampira conservada — repetiu sua brincadeira.

— Se for, é a mais linda de todas elas.

O clima leve e descontraído deu lugar a um sentimento mais denso. Tiago deixou claro, olhando diretamente para os lábios de Marissa, que a beijaria se estivesse mais perto, e tinha a plena certeza de que ela não o recusaria se fosse possível. Pelo menos não no início.

Ele sentia sua resistência, era visível que ela faria de tudo para que o que estava acontecendo entre eles não prosseguisse, mas se existia uma coisa que o Direito o havia ensinado, foi a não desistir de primeira. Sempre havia uma forma de recorrer, e ele usaria todos os recursos que tivesse, não só para ir para a cama com ela, mas — a mente fez uma longa pausa — porque algo o dizia que aquilo era muito maior do que só sexo.

(***)

Então temos uma percepção melhor do que imaginávamos do nosso menino surfista
😏

O que seria esse algo muito maior do que sexo?

Tô curiosa para saber a resposta de vocês 🥰

Enfim por hoje é só, nos vemos no próximo capítulo ❤️

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